terça-feira, 21 de março de 2017

É UM LUGAR AGRADÁVEL PARA SE VISITAR…


É UM LUGAR AGRADÁVEL PARA SE VISITAR…
Por Maria Chambers
20/03/17

A maioria das pessoas espera até o fim de semana ou até que se aposentem, que é em absoluto no fim de sua expectativa de vida física… para simplesmente aproveitar a vida. E, mesmo assim, a maioria realmente não sabe como aproveitar a vida. Elas nunca o fizeram. Reconhecidamente, levou muito tempo para que eu me permitisse começar a aproveitar a vida, que não fosse apenas em determinados momentos.


Mas, sempre que saí de férias, quando visitei uma diferente cidadezinha, grande cidade, estado e mesmo um país, geralmente eu me divertia. Eu captava a novidade, as pessoas, as paisagens, e me lembro de saborear a experiência. Algumas pessoas gostam de cobrir tanto território quanto possível, enquanto conferem seu itinerário. Sua lista de coisas para fazer e ver.

Eu preferia sentar-me em um café, restaurante ou bar local … e simplesmente me misturar com os moradores dali. Tratava-se mais de saborear do que fazer uma lista de verificação e tirar fotos para o Facebook.

Mas, mesmo que gostasse dessas visitas, eu tinha que me perguntar acerca de cada um desses destinos, embora eles fossem lugares agradáveis para se visitar: “Eu realmente gostaria de viver ali?” E a resposta era normalmente: “Não. De fato, não.”

Após alguns dias, eu estava mais do que pronta para voltar para casa.

Esta existência, e ouso dizer, durante muitas existências, nos arraigamos de modo muito profundo em nossa visita a este Planeta, como era apropriado. Queríamos experimentá-lo aqui como um nativo… em outras palavras, queríamos ter uma experiência humana tão profunda quanto possível. E o fizemos.

Nós nos impregnamos de nossa identidade como Maria, Zezinho, ou quem quer que fôssemos chamados. Ficamos profundamente enredados em relacionamentos com a família, amigos, amantes, companheiros. Fomos aprisionados por empregos, carreiras, deveres e obrigações.

Essencialmente, esquecemos de que estávamos apenas visitando.

Mas, agora, à medida que despertamos, deixamos de lado nossas velhas histórias, nossas identidades, começamos a perceber a maneira que deveríamos sentir… que realmente não somos nativos daqui, mas que estamos de passagem. Queríamos nos experimentar neste ambiente, assumir diversos papéis, mas nunca pretendemos mudar para cá, fixando residência.

Agora, conforme nos familiarizamos mais com a nossa verdadeira natureza, largamos nossos sentimentos de obrigação e de dever, começamos a experimentar estar aqui como turistas, uma espécie de visitantes … não realmente como parte desses lugares, mas agora somos capazes de aproveitar a experiência de estar aqui.

Já não nos sentimos aprisionados aqui. Fixos aqui. Não nos identificamos tanto com os costumes locais. Por que deveríamos? Estamos apenas visitando. Podemos apreciar os modos dos residentes e nativos de cada localidade, podemos até participar neles, se nos parecer divertido… por que não?

QUANDO EM ROMA…

Quando em visita à Grécia, muitas vezes costumava participar daquelas danças folclóricas que os gregos promovem em festivais locais e em restaurantes. Isso fez a minha visita muito mais enriquecedora. Eu não era muito boa nisso, poderia sair da cadência mais do que permanecia. Mas era divertido.

E foi uma experiência tão sensorial para mim… assimilei todos os cheiros, visões e sons, tanto quanto pude, mesmo enquanto jantava ou passeava à noite. Tudo se tornou uma experiência brilhante, porque eu sabia que estaria partindo em alguns dias ou semanas. Portanto, eu não estava observando nada nem ninguém… era apenas uma experiência sensual, então, eu não evitei de participar.

Então, é interessante que agora temos a oportunidade, se nos permitirmos permanecer conectados à nossa alma, de estar em um feriado, espécie de férias. Podemos aproveitar as paisagens, mesmo que sejam algumas as árvores do lado de fora de nossa janela. Podemos saborear a comida local, mesmo que seja um hambúrguer com batatas fritas de que gostamos na simples loja da esquina. Ou um cone de sorvete. Podemos sentir a música em cada célula de nosso corpo, mesmo que a estejamos ouvindo em nosso iPhone.

E nem mesmo precisamos fazer nossas malas, pegar um avião ou pagar por isso. É absolutamente grátis. Não precisamos pagar por isso com culpa ou com um sentido equivocado de obrigação ou serviço ao planeta. Nada disso se aplica mais. Esse cartão de crédito será recusado porque era um cartão de débito, não era? E uma dinâmica: ‘Eu lhe devo e você me deve’.

E, assim como é trágico que a maioria das pessoas irá esperar até que estejam quase prontas para morrer, antes que se aposentar e começar a aproveitar a vida, também não precisamos esperar que os nossos corpos sejam recalibrados completamente ou por nossas fortunas financeiras antes de começarmos a verdadeiramente usufruir a vida, sete dias por semana.

E, curiosamente, à medida que praticamos aproveitar a vida com a nossa alma, a nossa realidade começa a refletir essa alegria de volta para nós.

Portanto, se estamos sentindo que não pertencemos mais a este lugar, porque avançamos na matriz, além dessa realidade 3D… esse é um lugar perfeito para se estar. Agora podemos realmente desfrutar deste planeta como foi intencionado.

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Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com www.adavai.wordpress.com
Grata Ivete!

LUZ!
STELA


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