sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

O ANTAGONISMO DA ANTIGA LIBERDADE


O ANTAGONISMO DA ANTIGA LIBERDADE
RAMINA EL SHADAI

Tempos de criação consciente!

Tempos de sairmos de padrões que fizeram de nós dominados por nossas próprias crenças. Tempos de estarmos atentos a tudo que nos desperta um incomodo! Se incomodou é porque precisa sair de nós.

Quando nossas condutas acostumadas com uma velha forma de pensar não se alinham ao novo contexto, aquilo dá um apertinho no peito. Uma nova situação que chegou, como uma oportunidade de tirar uma velha crença de você. Um incômodo que veio como um presente!

Manifestar vida com consciência, questionar fluxo, desejar o fluxo, observar cuidadosamente os detalhes da vida e então... o que fazer com tudo que se tem percebido em você?

Simplesmente, ter consciência do que está saindo e ter consciência do que está chegando. Do que está nascendo em você! São tantas oportunidades de nos libertarmos do que não tem mais a ver com o que estamos vivendo!

Então, se falamos de padrões que limitam, falamos de liberdade!

E viver em liberdade não é ter liberdade para viver em alguns momentos. E foi essa concepção de liberdade que nos condicionou a nos sentirmos poderosos em nossas rotinas.

Nos mantemos confortáveis em nossas velhas escolhas, que consideramos necessárias para nós, toleramos suas condições e circunstâncias, nos esgotamos e, de repente, merecemos férias! Nos sentimos livres! Normal! Aprendemos assim!

E o que eu tenho percebido, hoje?

Com novas condições de percebermos a vida, elevados em frequências, despertando o Amor que há em nós, começamos a experimentar amor, começamos a experimentar a liberdade de sermos!

É claro que a liberdade de sermos não está alinhada ao que nos falta, aos nossos medos, às polaridades e guerras que inventamos, não está relacionada ao que queremos impor.

A liberdade de ser é simplesmente a expressão do que está forte em nós, como presença, como confiança, como escolhas com consciência, como a união do que temos de humano ao sagrado que somos.

A liberdade é sublime! Porque o alcance de si mesmo, a partir do momento que não te prende a nada que não é você, te conecta ao que é a sua presença, ao que se assemelha.

A liberdade é sempre encontro de almas na experiência humana. Ela conecta e não repulsa. É muito mais uma manifestação do amor do que a necessidade de estar livre, entende?!

Porque quando vemos a liberdade como a libertação do que te esgota, ela acaba sendo uma solução e não um caminho! E mais! A liberdade como solução é um fortalecimento do que te prende!

Você se mantém onde está... e onde não quer estar... porque acredita que quando quiser, poderá voar! Isso não é ser livre! Isso é não estar limitado, naquele momento! Mas não é ser livre! O foco está na limitação temporária.

Para sairmos da limitação, como foco, precisamos abrir mão das nossas prisões internas. Do que consideramos que é necessário. O necessário nos segura...

Então, essa forma de desejar a liberdade é sim uma estratégia inconsciente de se manter onde está. Só por acreditar que pode sair.

Então, se você pode acreditar que pode sair... quando quiser... esse “quiser”, provavelmente, está condicionado a quando não te faltar o que esse lugar te fornece, te preenche... o medo de perder o que tem e que traz segurança te mantem onde está. Então, a sensação de liberdade é a fuga desse medo e não a conexão com o amor que te liberta desse medo.

A sua própria segurança, de quem você é, te desconecta dessas velhas necessidades. Da necessidade de estar onde está. Quando você começa a abrir mão dessa falsa segurança, vai abrindo mão de tudo que garante essa segurança também. A vontade de ser livre é naturalmente diluída de você. Não precisa mais dela!

Se não se sente mais preso, nem limitado, não precisa desejar a liberdade de estar onde quiser!

A liberdade de se expressar em verdade, que é a manifestação do que está dentro de você, sem limites, acontece em tanto amor, que todos os outros limites físicos perdem o sentido. O limite físico é só uma expressão dos limites que ainda se impõe. Então, como tudo temos cuidado, dentro de nós, a nossa concepção de liberdade também pede esse cuidado, dentro de nós.

Nos percebemos luz, amor, presença, nos enxergamos livres, naturalmente, com nossos desejos internos, e tudo se abre, para nós, de uma nova forma! Em novas possibilidades! Em novas experiências, em novos olhares. Tudo novo!

Porque você parou de se prender só porque um dia iria se soltar! É sofrido aguardar esse dia! Como se alguém fosse te entregar uma espécie de uma autorização: "Pronto! Pode ir!"

Não! Você, quem te entrega é você mesmo! Gigante! Em luz! Em puro amor! incondicional! E gosta do que pode ser! E simplesmente é! Deixa acontecer! Pronto! Tudo acontece junto com você porque vai sendo construído com o amor que manifesta e não mais com tanto medo de perder o que tem e o que poderia ter um dia!

O seu amor dilui todos esses medos. O seu amor dilui essas paredes pintadas de asas!

E, finalmente, você descobre que aqui ou lá, não sofrerá por voltar, porque a caminhada será sempre ida! O encontro com a sua alma não tem volta! E tudo que isso te proporciona não te retorna, também. Esse é só o começo.

Vamos viver sem os velhos limites!

Um intenso abraço!

EU SOU RAMINA EL SHADAI

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Grata Ramina!

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