LIMITES DO PENSAMENTO HUMANO
Por Juan Moleterni
Por milênios, a humanidade acreditou que o pensamento é o recurso mais elevado dos seres humanos. Ele tem sido reverenciado como uma ferramenta de exploração, invenção e construção de significado.
No entanto, Kryon nos convida a olhar além dessa certeza e revela algo fundamental: o pensamento humano, como o conhecemos, tem um limite, uma borda invisível que não depende da genética ou da inteligência, mas da energia da consciência coletiva.
A mente humana funciona dentro de uma estrutura vibracional. Não pensamos livremente, como frequentemente acreditamos, mas sim dentro de uma cápsula energética determinada pela consciência disponível. Essa cápsula, como uma bolha, define os tipos de ideias que podem emergir, as conexões que somos capazes de fazer e as soluções que podemos conceber.
Isso não é um castigo divino ou uma limitação imposta de fora. É simplesmente um reflexo de onde a humanidade se encontra em sua evolução. Nessa perspectiva, o intelecto não é o ápice do ser humano, mas sim uma estação intermediária.
À medida que a consciência se eleva — individual e coletivamente —, essa cápsula se expande. O que antes parecia inconcebível começa a emergir com clareza. Ideias que antes eram invisíveis agora podem ser acessadas. É por isso que, com tanta frequência ao longo da história, descobertas semelhantes surgiram em lugares diferentes ao mesmo tempo: não é uma coincidência, é uma abertura.
Essa barreira mental começou a se dissolver. Kryon explica que a expansão espiritual está derretendo as barreiras do pensamento condicionado, permitindo o acesso a dimensões mais amplas do conhecimento. Lá, a inteligência não está mais separada da intuição; o pensamento não está mais divorciado do coração; e o conhecimento não é mais medido em termos de acumulação, mas de conexão interna.
Então, o que acontece quando reconhecemos os limites do nosso próprio pensamento? Não é um ato de fraqueza, mas uma porta de entrada para a maestria. Entender que a mente não é abrangente é o primeiro passo para nos abrirmos à sabedoria da alma, ao conhecimento multidimensional que não precisa de demonstração para ser verdadeiro.
O pensamento humano, como o conhecemos, já deu o que tinha que dar. Agora somos chamados a integrar uma forma de pensar mais fluida e intuitiva , mais conectada aos campos sutis de informação que sempre estiveram lá, esperando para serem sintonizados. O que pensávamos ser o teto… era apenas o piso do que podemos nos tornar.
A Consciência como Energia que Determina a Capacidade Intelectual
Uma das contribuições mais transformadoras que Kryon oferece à humanidade é a mudança de paradigma que ele propõe em relação à inteligência.
Tradicionalmente, associamos a capacidade intelectual a fatores como genética, ambiente educacional, memória ou lógica. No entanto, Kryon revela que a verdadeira base da inteligência não é o cérebro em si, mas o nível de consciência que o anima.
A consciência — entendida aqui não como o mero fato de estar acordado, mas como um campo vibratório e energético que sustenta a percepção da realidade (cognição) — é a matriz que define o quanto podemos compreender, conectar, criar e imaginar. Não se trata apenas de quanto uma pessoa sabe, mas sim de como ela percebe o mundo.
Segundo Kryon, a consciência não é um subproduto da atividade cerebral. Pelo contrário, é um campo vibracional que condiciona o cérebro, regula seus circuitos e determina o alcance de sua capacidade operacional. Quanto maior a frequência da consciência, mais abertos e multidimensionais se tornam nossos processos mentais.
A inteligência não apenas se expande, mas também se transforma em sabedoria viva. Isso explica por que duas pessoas com o mesmo nível de educação formal podem ter visões completamente diferentes da mesma realidade. Não é uma questão de lógica ou treinamento, mas de frequência.
A consciência é como a voltagem em um sistema elétrico: ela não apenas o faz funcionar, mas também determina quanta energia ele pode circular e com que intensidade ele pode brilhar.
Kryon enfatiza que essa consciência não é estática. É uma energia dinâmica que pode ser elevada por meio de práticas internas, estados de coerência, despertar espiritual e abertura do coração.
À medida que a consciência individual se eleva, também se eleva a capacidade de acessar campos superiores de informação, como intuição, inspiração criativa, percepção quântica ou conexão com planos superiores do ser.
Portanto, nesta Nova Era, não se trata de acumular conhecimento, mas de elevar a consciência que sustenta esse conhecimento. A sabedoria não reside mais em bibliotecas externas, mas na sintonia interna.
A evolução intelectual da humanidade não virá por meio de novas tecnologias, mas pelo despertar de um novo Campo de consciência coletiva. A inteligência da alma, diz Kryon, está começando a despertar. E com ela, uma maneira totalmente nova de pensar, sentir e criar.
Quando entendemos que a consciência é energia viva, descobrimos que o maior ato revolucionário é aprender a mudar a frequência em nosso próprio campo interno. A partir daí, o mundo deixa de ser um problema a ser resolvido e começa a se revelar como um campo de criação.
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