A MUDANÇA NA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA

A MUDANÇA NA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA
Por Juan Moliterni

Kryon descreve este período como um momento crucial na história da humanidade, um limiar onde a antiga energia — baseada no medo, na separação e na confusão — se dissolve para dar lugar a uma nova vibração de clareza, amor e cooperação.

Este processo, chamado de A Transição, não é exclusivo da Terra: ocorreu em muitos outros mundos habitados da galáxia, como um padrão universal de evolução da consciência. Ressalta-se que a vida na Terra se manifestou relativamente tarde em comparação com outros planetas e, portanto, a humanidade só agora está despertando para realidades que outras civilizações integraram há eras.

A Transição representa a maturação espiritual da espécie humana, sua transição de uma visão limitada — "em preto e branco" — para uma percepção expandida — "em cores" — onde o divino, o científico e o humano começam a se fundir.

Não se trata de um evento externo, mas de uma expansão interna da percepção e da compreensão, um salto na capacidade de sentir, pensar e criar a partir de níveis mais elevados de consciência.

Kryon adverte que essa transição pode gerar confusão ou resistência, visto que o novo exige o abandono das estruturas mentais e emocionais do passado.

Em essência, a Mudança de Consciência Planetária é a alquimia coletiva do despertar humano: a humanidade está aprendendo a se ver como parte viva do universo, conectada a Gaia, ao campo energético universal e a todas as formas de vida. É a transição da sobrevivência para a cocriação consciente, do medo para o domínio interior.

Essa mudança não exige esforço hercúleo, mas sim abertura e presença. O trabalho é interno, silencioso, mas seu impacto é cósmico.

Assistência Cósmica e Cápsulas do Tempo

Kryon revela que a humanidade não está passando por esse processo evolutivo sozinha. Existem forças benevolentes, inteligências luminosas e civilizações galácticas que já passaram por sua própria transformação de consciência e agora acompanham a Terra em seu despertar.

Não se trata de uma intervenção externa que viola o livre-arbítrio humano, mas sim de uma cooperação energética e amorosa, cuidadosamente orquestrada a partir de planos superiores.

Esses auxílios se expressam por meio de "cápsulas do tempo", dispositivos energéticos ou matrizes de informação que foram colocadas no planeta há eras, com a certeza de que um dia a humanidade alcançaria a vibração apropriada para ativá-las.

Não são máquinas ou artefatos físicos, mas sementes multidimensionais de luz que se abrem quando a consciência coletiva atinge uma determinada frequência. Ao fazer isso, liberam conhecimento, novas ideias, tecnologias e, acima de tudo, impulsos de amor, compaixão e sabedoria.

Esclarece-se que essas cápsulas não são promessas futuras, mas realidades ativas no presente. Elas já estão se abrindo, influenciando a ciência, a espiritualidade e o despertar interior de milhões de pessoas. São, em essência, portais de memória, concebidos para auxiliar na reconexão com a origem galáctica da humanidade.

A grade magnética do planeta, uma rede energética, está se ajustando para permitir um pensamento mais elevado. É como se o campo eletromagnético da Terra estivesse sendo sintonizado para sustentar uma nova sinfonia de consciência. Esse apoio não substitui a responsabilidade humana, mas sim a fortalece.

Cada ato de coerência, cada pensamento compassivo, funciona como um código de ativação para essas energias adormecidas. As cápsulas do tempo simbolizam o compromisso cósmico com a evolução humana. Representam o eco de civilizações que amam, recordam e aguardam o florescimento da Terra como um novo farol de luz na galáxia.

Domínio Interior e o Poder da Luz Pessoal

A essência dessas novas mensagens reside em uma verdade fundamental: a verdadeira transformação do planeta começa dentro de cada ser humano. Nenhuma organização, livro ou grupo pode substituir a alquimia silenciosa que ocorre quando uma pessoa acende a sua própria luz e a mantém acesa com constância, paz e compaixão.

Essa luz não é simbólica; é uma frequência real, uma vibração que se irradia no campo quântico que conecta tudo. Quando um ser humano alcança a calma em meio ao caos, ele está literalmente modulando a energia do seu entorno.

Cada gesto de serenidade, cada pensamento amoroso, cria ondas que se expandem pela grade de luz planetária, afetando positivamente os outros sem a necessidade de palavras ou ações visíveis.

Kryon insiste que a maestria não é imposta, mas sim incorporada. Não se trata de pregar, convencer ou liderar pelo ego, mas de ouvir, compreender e manter uma presença amorosa que inspira sem palavras.

A marca do verdadeiro mestre, diz ele, é a capacidade de ouvir, de irradiar compaixão silenciosa, de ser um farol que não busca seguidores, mas ilumina o caminho para que outros possam encontrar o seu próprio.

Na antiga energia, a mudança parecia exigir luta, esforço e estruturas. Na nova, a chave reside na simplicidade do Ser. A alma que se ancora em seu centro torna-se um nó de equilíbrio dentro da estrutura planetária, e sua própria existência contribui para a elevação da consciência coletiva.

Assim, espalhar a luz não significa fazer mais, mas SER mais: mais consciente, mais amoroso, mais presente. A ação surge naturalmente desse estado. A maestria interior não busca a perfeição, mas a coerência.

Ser luz não é brilhar sem sombra, mas abraçá-la com tanto amor que ela se dissolva em compreensão. Essa é a nova liderança espiritual: luminosa, serena e profundamente humana.

~ Juan

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