ABRAÇANDO A AVENTURA...
Por Ann Albers
01 de novembro de 2025
Olá a todos!
Estou de volta às aventuras!
Depois de um longo período cuidando dos meus joelhos e pés lesionados, decidi que era hora de voltar à vida de uma maneira totalmente nova. Então, há duas semanas, acordei cedo, dirigi para o norte e caminhei onze quilômetros.
Minha visão ainda não está perfeita. Meus músculos ainda não estão fortes. Meu alinhamento ainda não voltou ao normal... e eu não me importei! A vida estava se renovando dentro de mim, dizendo: "Você consegue. Chegou a hora. Vamos lá de novo." No fim de semana seguinte, fiz tudo de novo. Meu corpo ainda não estava totalmente confortável, mas meu espírito transbordava de alegria.
Cada vez que entro em uma trilha, mesmo uma que eu já tenha percorrido há vinte anos, é uma nova aventura. A natureza muda constantemente e sempre há algo novo para descobrir.
As cores do outono estão vibrantes em diferentes áreas. O riacho está mais profundo este ano devido aos restos de um furacão que despejou muita água sobre nós. Os esquilos estão ocupados guardando seus estoques de inverno, e meus amigos de longa data, os corvos, parecem felizes em ver a "senhora do caju", como tenho certeza que me chamam pelas costas.
"Caw. Caw. Caw", grasnam eles enquanto seu canto ecoa contra os penhascos de rocha vermelha. Eu grasno de volta no meu pobre dialeto de corvo e caio na gargalhada. Ouço "whoosh, whoosh, whoosh" enquanto suas asas batem, preparando-os para o pouso. Nos encontramos em um dos nossos lugares, e eu jogo as castanhas de caju cruas longe o suficiente para que se sintam seguras para se aproximar e perto o suficiente para que eu as admire.
Olhamos nos olhos, um do outro, por um momento de pura apreciação antes que elas carreguem seus bicos gigantes como esquilos alados e voem de volta para depositar a recompensa no ninho. "Whoosh. Whoosh. Whoosh, plop." Elas pousam nas rochas, pulam um pouco e se enchem novamente. Estou radiante.
No final da trilha, o cânion estreito faz uma curva, repleto de um riacho gelado que serpenteia além da curva. Encontro muitas pessoas lá. Estava conversando com uma senhora sobre anjos e metafísica, quando fui interrompida por uma brincadeira com um grupo de rapazes que debatiam sobre como ganhar peso!
Antes que eu percebesse, estávamos discutindo animadamente sobre burritos de café da manhã recheados com bacon, ovos, arroz, feijão, legumes e abacate. Comentei, em tom de brincadeira, que gostaria de poder baixar dois quilos e meio, e eles começaram a falar sem parar sobre a possibilidade de alguém contribuir para a causa deles.
Eles vão embora, e um casal encantador aparece em seguida. Estão curiosos para saber o que há além do fim da trilha. A tentação de mergulhar nas piscinas esmeraldas supera meu desejo preguiçoso de dormir em um tronco ensolarado, então me ofereço para ser a guia deles.
Entramos na água fria que chega até meus joelhos e, ao virar a esquina, nos deparamos com um dos meus lugares favoritos na Terra. Penhascos de arenito se elevam sobre as águas murmurantes do riacho. Uma brisa suave sopra pelo cânion.
Raios de sol aquecem as rochas e brilham na superfície da água como diamantes. Uma quietude envolvente é como um suave cobertor de energia sobre minha pele.
Caminhamos de volta até uma enorme "piscina refletora" cercada por paredões de rocha vermelha e retornamos triunfantes. Depois da caminhada, paro em um estabelecimento local para meu deleite anual: cidra de maçã fresca.
Essas são as aventuras que eu amo.
Às vezes, as aventuras não são tão divertidas. Hoje à noite, por exemplo, minha caixa de entrada foi repentinamente inundada com uma semana inteira de e-mails atrasados. Em vez de escrever este boletim informativo em um horário decente, ainda estou trabalhando nele às 5h30 da manhã. A noite não era o que eu havia planejado, mas ultimamente tenho percebido que, ao simplesmente abraçar a aventura, tudo fica bem.
Ao trabalhar com clientes que estão passando por momentos difíceis, sinto muita compaixão. Muitas vezes me lembro de momentos da minha vida que pareceram tão sérios que eu não sabia se conseguiria superá-los.
Divórcio, términos de relacionamento, morte, traições, dívidas, perda de muito dinheiro, lesões... todas essas coisas que tornam a vida difícil às vezes também fazem parte da minha história. Mas são apenas parte da história. São capítulos e de cada um deles surgiu uma determinação maior de amar a mim mesma e aos outros, uma maior sensação de poder interior e um desejo maior de abraçar a vida de frente.
Esses desafios foram catalisadores para o meu crescimento — degraus para uma sabedoria maior. Como diz a música country de Frankie Ballard: "Como vou ficar velho e sábio se nunca for jovem e louco?".
Já fui louca. Estou adquirindo sabedoria: todos que perdi para a morte foram encontrados de maneiras mais belas. Todos que perdi na vida foram substituídos por almas mais bondosas. Cada centavo que perdi é esquecido quando olho ao redor e conto minhas bênçãos nesta grande aventura.
Então, enquanto a vida continua "vivendo", aqui estão algumas maneiras de lembrar e abraçá-la como a aventura que ela realmente é:
1. Diga a si mesmo: "Isto é uma aventura."
Há algo na palavra "aventura" que nos lembra que até mesmo as coisas difíceis podem ser revigorantes se as encararmos como um desafio a ser superado. Em uma aventura, nos tornamos engenhosos.
Encontramos maneiras de contornar os obstáculos. Descansamos quando precisamos e seguimos em frente quando podemos. As barreiras no caminho não são ataques ao nosso caráter nem mensagens para desistirmos, mas sim obstáculos que podem nos ajudar a encontrar nossa sabedoria, orientação e recursos.
2. Tenha compaixão por si mesmo.
Conheço pessoas que se aventuraram em grandes desafios físicos — longas caminhadas, mudanças para outros países, entre outros. Houve momentos de exaustão e desânimo, como acontece na vida. Houve períodos em que não sabiam se conseguiriam dar o próximo passo, assim como há momentos na vida em que parece que mal conseguimos seguir em frente.
É nesses momentos que mais precisamos ter compaixão por nós mesmos. Temos o direito de nos sentir humanos. Aliás, dói fingir o contrário. Há um valor imenso em nos amarmos nos momentos difíceis, em termos compaixão por nós mesmos quando enfrentamos obstáculos e em nos tratarmos com gentileza quando mais precisamos.
3. Após a reação inicial — faça uma pausa, reflita e então responda.
Todos nós temos reações programadas para os eventos da vida. Aprendemos como nos sentir e pensar em casos de dívidas, morte, divórcio e muito mais. Temos uma espécie de bibliotecário no cérebro que consulta cada evento da vida e encontra o "manual" de como reagir. Mas nós podemos escolher como responder.
Aqui está a minha fórmula para passar da reação à resposta:
1. Aceite a situação.
2. Observe a reação pré-programada. Reconheça-a.
3. Faça uma pausa. Reflita. Pergunte-se: "Como eu realmente me sinto?"
4. Sente-se. Respire. Receba. Pergunte-se: "E agora?"
Por exemplo:
1. Situação: Minha visão ainda não está perfeita.
2. Reação pré-programada: Preocupação. "E se nunca melhorar?"
3. Faça uma pausa e reflita. Como eu realmente me sinto? Ligeiramente irritada, mas totalmente despreocupada. Posso curar qualquer coisa.
4. Sente-se, respire, receba. E agora? Melhoro minha postura. Faço yoga. Sento-me ereta no computador. Faço exercícios para o pescoço.
Em minutos, estou livre da reação e de volta ao alinhamento, espiritual e físico!
Quando você vê a vida como uma aventura, os obstáculos não são ataques e os desafios não são desvios.
Ao nos entregarmos ao momento, encontramos um poder maior dentro de nós — um poder que tem as respostas, a energia e a sabedoria para nos ajudar a superar os momentos difíceis, para que possamos, mais uma vez, encontrar a alegria revigorante que vem de abraçar a aventura de frente.
Que sua semana seja repleta de aventuras agradáveis,
Com amor,
~ Ann
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STELA

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