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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

AMOR SEM CONDIÇÕES


AMOR SEM CONDIÇÕES 
Paul Ferrini


Você aprendeu sobre o amor incondicional com pessoas cujo amor por você estava comprometido pelas próprias culpas e medos que elas tinham. Essas pessoas foram os seus modelos. Você não precisa sentir vergonha disso. Só precisa estar ciente deste fato.

Desde os tempos de criança, você foi condicionado a se valorizar somente quando as pessoas o olhavam com aprovação. Você aprendeu que seu valor era estabelecido por um fator externo. Esse foi o principal erro, que acabou se perpetuando ao longo da sua vida.

A experiência dos seus pais não foi diferente da sua nem da experiência dos seus filhos. Todos vocês precisam se curar das mesmas feridas. Precisam ter consciência de todas as transgressões/violações para que possam dissipar as emoções ligadas a essas feridas. É assim que todos os seres feridos vão além da experiência do amor condicional e conhecem a experiência do amor sem condições.

No processo de cura, você aprende a dar a si mesmo o amor incondicional que nunca recebeu dos seus pais biológicos. Neste processo, você “nasce de novo” e recebe cuidados parternais não de pessoas que também representem autoridades, mas pela Fonte de Amor que existe dentro de você.

Quando aprende a dar amor à pessoa ferida que existe aí dentro, você deixa de acreditar que o seu valor próprio depende do modo como os outros reagem a você. Lentamente, você se condiciona a se dar valor pelo que você é, aqui e agora, sem condições. Ninguém mais pode fazer isso por você. As pessoas podem ajudá-lo e encorajá-lo, mas ninguém pode ensinar você a se amar. Essa é uma tarefa que compete a cada alma individualmente.

Toda alma passa pela experiência física da intenção de lidar com essas questões sobre seu próprio valor. Contudo, logo que se inicia essa estadia da alma aqui na Terra, estabelecem-se condições a respeito da capacidade natural que ela tem de amar e de incluir outras pessoas nesta experiência.

Superar essas condições é essencial. Se a alma deixa o mundo físico acreditando que é uma vítima de suas experiências aqui, ela será atraída de volta para desaprender esta crença. No entanto, se a alma desperta para a verdade de que seu valor não depende de nada nem de ninguém fora da sua própria mente ou experiência, ela irá se estabelecer na Fonte do Amor e acordar da ilusão do abuso.

Acordar da ilusão do abuso significa não aceitar a ilusão de que você não pode ser amado exatamente como é. Você demonstra amor ao dar amor incondicional a si mesmo. E ao dar amor incondicional a si mesmo, você atrai para a sua vida pessoas capazes de amá-lo sem condições.

A tentativa de encontrar amor fora de si mesmo vai sempre falhar, porque você nunca recebe de outra pessoa aquilo que ainda não deu a si mesmo. Quando não dá amor a si mesmo, você atrai para a sua vida pessoas que estão fazendo a mesma coisa.

A experiência de amor incondicional começa no seu próprio coração, não no coração dos outros. Não deixe que sua capacidade de se amar dependa da capacidade que outra pessoa tem de amar você. Não deposite a sua fé nas condições que cercam o amor nem na forma pela qual ele se apresenta. Pois tudo é inconstante e está sujeito às vicissitudes da vida diária.

O amor verdadeiro não muda. Ele existe independentemente da forma pela qual é expresso. A Fonte desse Amor eterno, onipresente e sem forma está dentro de você. É aí que você precisa depositar a sua fé, pois esse amor é mais certo do que qualquer outra coisa que você conhecerá. Depois que isso estiver bem firme no seu coração, você nunca mais precisará buscar a felicidade fora de si mesmo.

As pessoas entram e saem da sua vida. Algumas vão lhe tratar bem. Outras vão lhe tratar mal. Você aceitará o amor que lhe derem e encarará a falta de amor como o que ela é de fato: um grito de ajuda de alguém que está sofrendo.

Você vai encorajar os outros a encontrar a Fonte de Amor que existe dentro de cada pessoa, assim como você fez, sabendo que não pode resolver os problemas deles. A tragédia da vida das outras pessoas só pode ser considerada a partir da própria disposição que elas tenham de olhar para o próprio coração e para a própria mente.

Aquele que ama sem condições não coloca limites na própria liberdade nem na liberdade dos outros. Tampouco tenta reter o amor, pois tentar reter o amor é perdê-lo. O amor é um presente que se deve dar constantemente em toda situação em que ele é solicitado. E aquele que o dá sempre sabe quando e para quem este presente deve ser dado.

Não há nada complicado no ato de amar.
Só começa a complicar quando alguém começa a reter o amor.
E nesse caso, o que ele oferece deixa de ser amor.

A pessoa que se ama não tem medo de ficar sozinha. Pois, ao ficar sozinha, ela tem oportunidade para se aceitar e se amar ainda mais profundamente. Se seu ente querido a rejeita, ela se sente desvalorizada? Fica com pena de si mesmo e se afasta do mundo? Ou se isola até encontrar outra pessoa que a ame? Nada disso. Ela simplesmente continua vivendo e estendendo seu amor a cada passo de sua experiência.

Aquele que se ama incondicionalmente não ama mais ou menos, nem impõe restrições. Não procura alguém especial para amar. Simplesmente ama qualquer um que esteja à sua frente. Uma pessoa não é mais ou menos merecedora de amor do que outra. Esse é o tipo de amor que está nascendo em você agora, meu irmão e minha irmã. Esse é o tipo de amor que lhe ofereço e que lhe peço para estender aos outros.

É muito claro.

Não há como deixar de entender o que estou dizendo.
O amor só pode existir entre iguais.
O amor só pode existir entre seres que aprenderam a amar e a valorizar a si mesmos.
O amor não faz reféns.
O amor não barganha.
O amor não compactua com o medo.

Na verdade, quando o amor está presente, o medo, com todas as suas inúmeras condições, não pode entrar.

Eu incentivo você a ser honesto, meu irmão. O que você conhece por amor não é o tipo de amor que eu estou descrevendo. Esse tipo de amor que estou descrevendo provoca verdadeiro pavor em você!

Por quê? Porque a experiência do Amor Verdadeiro põe um fim na sua experiência do mundo condicional. Quando vive esse amor, você não se sente mais separado dos outros. Você perde todos os aspectos da sua identidade que o afasta dos outros. Você se abre para uma realidade maior que cria com os outros por meio da confiança mútua. Os julgamentos caem por terra e a aceitação impera.

“Não tenho medo disso”, você diz. Mas peço que considere essa possibilidade. Seja honesto consigo mesmo e comigo. Você TEM medo disso, porque esse amor acaba com o seu sonho e o único meio que o seu ego conhece para acabar com esse sonho é morrer. Por favor, reconheça o seu medo do amor, o seu medo da morte e o seu medo da aniquilação.

Eu já disse, “A menos que você morra e renasça, não entrará no “Reino dos Céus”. Quando disse isso, não estava falando de reencarnação. Eu estava falando da morte do ego, da morte de todas as crenças que os separam uns dos outros. Eu estava falando do fim do julgamento.

O que morre não é você. O que morre é tudo o que você pensou que era. Cada julgamento que já fez sobre si mesmo ou sobre qualquer outra pessoa. É isso o que morre. E o que renasce é cheio de luz e clareza. É o Cristo que tem vida eterna, em você e em mim.

Eu lhe digo, meu irmão e irmão, que sua ressurreição está nas suas mãos. E você está com medo dela! Não pode me enganar. Posso vê-lo ajoelhado, tremendo, olhando a cruz onde em breve vai pagar pelos seus pensamentos e atos pecaminosos. Não negue seus medos ou não poderei ajudá-lo.

O que morre na cruz não é você. Você não é o corpo. Você não é os seus pensamentos de medo. Tudo isso pode e vai morrer. Se não agora, mais tarde. Você não pode evitar a morte do ego. Não pode evitar a morte do corpo. Mas essas duas mortes não são necessariamente a mesma coisa. Não cometa o erro de acreditar que o seu ego morre quando seu corpo morre.

Seu ego morre quando não tem mais utilidade para você. Até então, ele não lhe será tirado. Você pode ficar com seu ego praticamente para sempre, mas não fará isso. Porque isso é o inferno, e você não vai querer viver no inferno para sempre. Virá o tempo em que a dor será insuportável. Virá o tempo em que você chamará por mim, “Jesus, por favor, me ajude! Quero me libertar!” Eu lhe asseguro que este dia chegará para todos os seres.

Até esse dia, tudo o que você pode fazer é enfrentar os seus medo. Reconheça cada um deles e os entregue a mim. “Jesus, tenho medo de morrer... Jesus tenho medo do seu amor... Jesus, tenho medo de que Deus me abandone.” Deixe que seus medos venham à tona e entregue-os a mim. Isso vai acelerar o seu despertar. Vai levá-lo diretamente para o âmago dos seus problemas, para o medo além de todos os seus medos. Descanse na certeza de que, quando você chegar a esse lugar, estarei ao seu lado.

Querido irmão ou irmã, só lhe peço pra confiar. Confie em mim e caminharemos juntos para fora desse vale das sombras. Não posso evitar que você enfrente seus medos, mas posso pegar na sua mão enquanto faz isso. Fique tranqüilo. O resultado da sua jornada está garantido. Onde estou agora você também vai estar. Aí então vai saber com toda a certeza que o Amor é tudo o que você é.

O Amor nunca nasceu nem morreu em você.
É impossível separá-lo de você.

O Amor é a sua única identidade.

http://stelalecocq.blogspot.com/2013/08/amor-sem-condicoes.html

LUZ!
STELA

sábado, 20 de julho de 2013

ABRA-SE PARA O DIVINO


ABRA-SE PARA O DIVINO
Paul Ferrini


Até que você entenda que todo mundo é bom, será muito difícil para você ver a bondade em si mesmo e nos outros. Você está acostumado a encontrar o bom e o ruim. “Isso é bom; isso é ruim.” É assim que você julga a si mesmo e ao seu irmão. Mas isso nunca lhe trará paz.

Seu irmão não é bom ou ruim, nem você é. Ambos são apenas bons. Não há mal nenhum em vocês. Você pode acreditar que existe maldade e desmerecimento em você – pode até acreditar que há pouca ou nenhuma bondade em seu coração -, mas isso não passa de uma crença equivocada. E enquanto você manifestar esta crença vai torturar a si mesmo e aos outros.

O que eu quero dizer quando afirmo que só existe o bem em você? Isso significa qu e você é incapaz de um pensamento ou de um gesto negativo? Claro que não, ou você não estaria no mundo em que está. Seu mundo é composto tanto de pensamentos e gestos positivos quanto de negativos. Este é um mundo cheio de sombras, um mundo cheio de luz e trevas.

Entretanto, este mundo todo em que você vive é feito apenas de pensamentos. Se você conseguisse eliminar os pensamentos negativos da mente, iria viver num mundo muito diferente.

Num mundo onde só existem “bons” pensamentos, a comparação é impossível. Sem comparação, não existe interpretação, portanto não pode haver erro, fracasso, castigo, sacrifício, sofrimento e perda. Você pode imaginar um mundo tão radiante e sem culpa? Pode parecer estranho que um mundo assim possa existir, contudo, ele não é mais difícil de criar do que este em que você habita!

Você pode começar a criar esse mundo compreendendo que não existe mal, mas somente bem e si mesmo e no seu irmão. É o medo do mal que faz “o mal” parecer real. Toda a negatividade surge do medo. O próprio conceito de “mal” é um pensamento de medo.

Portanto, além da perfeição que é sua por direito divino, o que mais pode existir?
Existe a dúvida de que você não seja bom. Existe o medo.

Sua vida é feita de bondade assaltada pela dúvida e pelo medo. Quantas vezes no decorrer de um único dia, a dúvida e o medo impedem que você perceba a sua própria bondade? Quantas vezes eles impedem que você perceba a bondade de seu irmão?

Depois que você percebe que a dúvida e o medo estão constantemente influenciando a sua experiência, você passa a reconhecê-los. A partir de então, eles simplesmente passam a fazer parte da dança da sua consciência. “Ah, tudo bem, eu sei que sou bom. Mas e se eu não for?” Essa é a dança que acon tece na mente. Esse diálogo continua num círculo vicioso. Porém, aos poucos ele vai perdendo o tom de condenação. Gradativamente, à medida que o medo é admitido, ele vai diminuindo.

O conflito é suprimido da mente, que reconhece sua própria bondade. E quando reconhece esta bondade, ela não pode mantê-la se não a estender aos outros. Se você considera outra pessoa ruim, é porque permitiu que a dúvida e o medo voltassem à sua mente.

Aquilo que é divino está livre da dualidade e de qualquer tipo de conflito. Você se abre para a divindade quando vê o bem que existe em si mesmo e o que existe em seu irmão como se fossem uma coisa só. A divindade é sempre compartilhada, nunca exclusiva.

Toda exclusividade é criação do medo.
Todo julgamento é criação do medo.

Somente quando você rejeita o mal e aceita o bem é que expulsa o medo do seu coração. Nenhum Filho de Deus pode ser ruim. Na pior das hipóteses, ele está ferido. Na pior das hipóteses, ele ataca as outras pessoas e as acusa de causar sua dor. Mas nenhum Filho de Deus é ruim.

Sim, a sua compaixão tem de chegar a esse ponto. 

Não existe um ser humano sequer que não mereça o seu perdão. 
Não existe um ser humano sequer que não mereça o seu amor.

Você pode estabelecer as suas condições e inventar pretextos, mas eles não me enganam.
Eu lhe disse a verdade. Corrompê-la não vai beneficiá-lo em nada.

Caso esteja difícil para você perdoar e amar alguém, então admita. Não condene essa pessoa para poder justificar a sua própria fraqueza. Se você está com medo, diga a verdade. A verdade sempre traz a sanidade.

Somente aquele que tem medo julga os outros. Você está livre das garras do medo? Se não está, reconheça este medo. Ao reconhecer este medo, você não julga os outros, pois sabe que o medo sempre distorce o seu modo de ver as coisas.

Reconheça o seu medo e seja honesto consigo mesmo e com os outros.
Confesse, “Eu estou com medo agora, por isso não estou conseguindo ver com clareza”.

Desista dos julgamentos que faria, pois eles não passam de ataques sem sentido contra aquele cuja bondade você não consegue ver. Entregue esses julgamentos para mim. Confesse a verdade, “Jesus, eu não consigo ver esse irmão da forma certa, porque eu o estou julgando. Ajude-me a abandonar meus julgamentos e compreender que medos estão sendo trazidos à tona, em conseqüência do comportamento dele”.

Cada julgamento que você faz sobre o seu irmão mostra muito em detalhes aquilo que você odeia ou não consegue aceitar em si mesmo. Você só odeia o outro quando ele o faz se lembrar de si mesmo.

Por isso, cada tentativa de justificar a raiva, o medo e o julgamento acaba revelando-se um retumbante fracasso. Trata-se meramente de um esforço para acusar o outro pelo seu próprio erro. É falta de honestidade. É falta de responsabilidade.

Você tem os meios de acabar totalmente com o julgamento, mas mesmo assim ainda os justifica. Por quê? Porque você não consegue admitir os seus erros. Você prefere sofrer a admitir que errou. Você prefere fingir que é perfeito a reconhecer que veio aqui para aprender. Que orgulho mais incompreensível! Como posso pegar a mão de alguém que, apesar de estar sofrendo, insiste em achar que é perfeito? Não posso ajudá-lo se você não permitir.

Errar não é uma coisa tão terrível assim. Isso nunca irá privá-lo do amor e da aceitação. Você acha que vai, mas isso é pura ficção. O que priva você do amor e da aceitação é a sua insistência em achar que está certo quando você não está. Pois isso impede que a correção seja feita.

Por favor, entenda isso: Estar errado não significa ser “mau” e estar certo não significa ser “bom”. Cada um de vocês vai estar certo quanto errado centenas de vezes num único dia. Serão incontáveis as vezes em que vão estar certos ou errados no decorrer da sua jornada neste planeta.

Este mundo é uma escola e você veio aqui para aprender. Aprender significa cometer erros e corrigi-los. Aprender não significa estar certo o tempo todo. Se você estivesse certo o tempo todo, por que então iria precisar ir à escola?

Seja humilde meu amigo. Você está aqui como um aluno e tem de aceitar esse gato se quiser aprender suas lições. A menos que você reconheça que cometeu um erro, não posso ajudar a corrigi-lo. Contudo, basta admitir o seu erro e a correção estará ao alcance junto com o perdão. Esse é o caminho que abri para você.

Não tente ser perfeito meu amigo. Isso é uma roubada. Somente aqueles que prefere sofrer mais e por mais tempo desejam ser perfeitos. Em vez disso, opte por reconhecer cada erro que você comete para que possa aprender com ele.

A perfeição vem espontaneamente e se esforço somente quando você fala a verdade, quando deixa de lado a vontade de impressionar os outros, quando deixa de lado o falso orgulho.

Aqueles que pedirem correção irão recebê-la. Isso não acontece pelo fato de serem melhores do que os outros, mas simplesmente porque pediram.

Não julgue aqueles que ainda não estão prontos para admitir os próprios erros.
Admita os seus e deixe o resto com Deus.

Compartilhe as suas experiências, mas não tente forçar os outros a aceitá-las.
Pois você não sabe o que os outros precisam e nem precisa saber.

Lembre-se do bem que existe no seu irmão.
Lembre-se do bem que existe em você.

Deixe todos os medos e julgamentos se dissiparem no mesmo instante em que surgirem.
Admita os erros e seja tolerante com os erros dos outros. Isso é o que lhe peço.

É bem simples, não é? É tão simples que você vai continuar esquecendo. Mas não desanime. Se o seu desejo pela paz for realmente forte e sincero, você acabará se rendendo a ele. Depois que decidir que é isso o que você quer, não haverá o que o desvie do caminho de volta pra casa.

http://stelalecocq.blogspot.com/2013/07/abra-se-para-o-divino.html

LUZ!
STELA