sábado, 21 de fevereiro de 2009

AMOR PERFEITO

O AMOR PERFEITO


Ele era um amante da natureza.
Por este motivo, adquiriu uma grande porção de terra, contratou jardineiros e decidiu instalar um maravilhoso jardim.

Em sua mente, idealizou flores em meio a lençóis de verdura e árvores exóticas. Romântico, imaginou cores variadas em ramalhetes perfumados, ao lado de árvores grandes e pequenas, com flores e frutos em abundância.

Não mediu esforços, nem recursos.
Consultou entendidos de toda sorte, pois desejava que o seu jardim se tornasse um lugar extremamente agradável, onde as pessoas pudessem respirar ar puro, perfume e ficassem felizes com a beleza.

Esperava que artistas nele se inspirassem para criar obras lindíssimas e que os poetas nele encontrassem inspiração para versos imortais.

Transcorrido o tempo, foi visitar o jardim, cogitando de como seria o dia em que pudesse ofertá-lo ao público.

Qual não foi a sua surpresa, ao descobrir que as flores não haviam florescido, nem as árvores frutificado.
Tudo parecia dormir, como num encantado conto de fadas.

Arbustos, árvores e flores definhavam e pareciam morrer.
Foi então que, indagando das causas, o carvalho disse que estava morrendo porque não podia ser tão majestoso e alto quanto o pinheiro.

Já o pinheiro murchava porque não conseguia dar uvas como a parreira e esta se mostrava encolhida e triste, por não poder desabrochar como a roseira.

Todos tendiam a invejar o porte, a esbeltez, a beleza do outro ou a sua capacidade de florir ou frutificar.

Em meio a tanta lamentação, o homem descobriu, no entanto, uma planta florida e viçosa.
Era o amor-perfeito, que lhe disse:

"Supus que, quando fui plantado, você queria um amor-perfeito.
Se quisesse uma pereira, um carvalho ou um pequeno arbusto os teria plantado.
Então, pensei que se não posso ser ninguém além de eu mesmo, tentarei ser o que sou da melhor maneira possível".

Crescer e florescer onde Deus nos colocou é medida de sabedoria.

Cada um reconhecer que tem seu próprio valor e um especial papel no jardim imenso que é a Terra que o Pai nos concedeu para nosso crescimento, é norma de felicidade.

Descobrir seu potencial e sentir-se feliz em realizar o que sabe, o que pode, onde está, deve se constituir sempre motivo de alegrias.

É bom pensarmos que não existe, em todo o Universo, outra criatura igual a nós.
Cada indivíduo é único.

Ninguém que tenha o nosso idêntico tom de voz, a nossa vibração, o exato ponto da nossa emoção e sensibilidade.

Ninguém que possa fazer o que podemos e devemos fazer, porque cada um é um ser especialmente concebido por Deus, para atuar no concerto da criação, exalando o seu perfume, ofertando os seus frutos e felicitando as criaturas.


Mesmo no deserto florescem espécies de flores para atender o viajor necessitado, demonstrando que Deus atenta para detalhes e tudo dispõe no lugar devido.

À semelhança das plantas do deserto, ofertemos à vida o que de melhor tenhamos, onde nos situemos, mesmo que nos sintamos em pleno deserto de corações que nos amem ou que se recordem de nos gratificar com sua atenção.
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Artigo intitulado "Amor-Perfeito",
publicado na Revista Seleções Reader's Digest,
de janeiro de 1999.

Colaboração Rê Petreche
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Seja você mesmo(a)!
Você é Amor,
Você é Perfeito(a)!

Beijos de Luz!
Stela

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ANAM CARA

ANAM CARA

Anam Cara é uma expressão celta que significa "Amigo de minha alma" ou "amigo d´alma".

Há duas maneiras de interpretar o Anam Cara:

1. Neste plano fenomênico de manifestação densa, ele (ou ela) é o seu amigo querido, aquela pessoa com a qual você poderá contar em qualquer ocasião, mesmo quando todos tiverem voltado as suas costas para você. E mais: é aquela pessoa com a qual você pode abrir o coração com confiança. Quando você pensa nela, algo em seu coração brilha mais. Você sabe que ela existe e está no mesmo plano que você. Sabe que ela é valiosa e que, só de ver você, já sabe como seu coração está, pois ela lhe conhece profundamente, além das aparências. Ela sabe sentir você em espírito.

2. Em outros planos mais sutis, ele é o amparador, aquela consciência extrafísica que lhe ajuda invisivelmente. Ele é aquele que lhe conhece há muitas vidas. Sabe dos seus dramas e de seus acertos ao longo dos milênios. Pode até ter participado dos eventos anteriores junto com você, tanto na carne quanto além dela. Porém, no momento ele está em outra condição vibracional. Mas não se esqueceu de você!
Muitas vezes, ele mergulha nos planos mais densos para lhe apoiar invisivelmente. Você não percebe sua presença, mas ele vela secretamente pelo seu progresso.
Ele não é uma divindade, é apenas o seu amigo invisível,
um Anam Cara extrafísico.

* * *

O Anam Cara poderá ser o seu filho, parceiro, irmão, pai, mãe, parente, ou apenas um amigo que você reconheceu ao longo da vida.
Não importa nada disso.
O laço real não está na carne nem no sangue, está na alma.

Por isso, o Anam Cara independe de idade, raça ou condição.
Você o reconhecerá pelo brilho do olhar, sentirá o seu coração pulsando junto com o seu, sentirá muita saudade dele e reconhecerá a sua riqueza interior. No entanto, muitas vezes o orgulho poderá bloquear tal percepção, e é possível que os seus olhos não o vejam e que seu coração não o reconheça mais.

Então, o coração não falará mais ao coração no silêncio de uma vibração silenciosa trocada no olhar da alma. Haverá apenas o olhar que percebe o convencional, e que se perde nele em meio à dor de tentar achar o Anam Cara onde ele não está.

Sentir alguém que é um Anam Cara em sua vida, seja ele o irmão, o amigo ou o parceiro, é sentir-se acompanhado na existência por uma alma brilhante. É viajar pelo plano denso e enganoso acompanhado de alguém que também vê algo além...
É sentir-se ligado em alma, dentro do coração.

O Anam Cara é seu refúgio dentro da loucura em torno.
É o porto em que a nave de seu coração gosta de aportar em meio à tempestade.

Pense numa canção que lhe fala ao coração.
Ao ouvi-la, você se lembrará de muitas coisas.
O Anam Cara é semelhante a essa música.
Quando você se lembra dele, o coração viaja...

Ele pode ser seu amigo, amparador, irmão ou parceiro. Tanto faz.
O que vale mesmo é que ele é uma riqueza que você achou no mundo.

O Anam Cara é isso: um amigo d´alma.

Nesse aspecto, o TODO é o amigo d´alma de todos os seres.
E como o TODO está em tudo, Ele também está nos amigos d´alma, desse e de outros planos.

Pode-se gostar de alguém em vários níveis: mental, emocional, energético ou sexual. Porém, a ligação do Anam Cara transcende esses níveis e chega ao espírito.

Por isso, os celtas antigos reverenciavam o conceito de Anam Cara.
Para eles, tratava-se de uma riqueza sem paralelos.
E eles sabiam que as ligações que não são em espírito e verdade, são apenas manifestações temporárias e irrisórias ao sabor dos pensamentos, emoções e energias do momento.

Para eles, o real sempre foi o espírito eterno, não a bruma que dificulta a percepção. Por isso, os poetas celtas cantavam:
"Oh, Anam Cara! Muitos outros vieram, Mas só sinto tua comunhão sagrada. Só escuto a tua canção. Ali está o sol, e mais tarde virá a lua. Mas, só me importa a tua canção!"

* * *

O Anam Cara é isso: uma riqueza sem paralelos.
Só o coração é que sabe.
Só ele é que sente.

Certa vez, o mestre Babaji ensinou:
"Quando o coração fala ao coração, não há mais nada a dizer."

O Anam Cara, seja ele ou ela, quem for, é um presente da vida ao coração. Sua ligação não vem da Terra, mas do espírito!

Que as pessoas conscientes possam reconhecer o Anam Cara pelo coração.

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Colaboração: Pedro Gomes Moreira
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Anam Cara...
Reconheci cada Anam Cara em meu caminho...
E ainda tenho a sorte de manter contato e conviver com alguns...
Acho que eles sabem e sentem que estou falando deles .. rsrsrs
E uma musica que desde sempre me tocou profundamente fala exatamente sobre isso...

"You've got a Friend"



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Beijos de Luz e Amor!!
Stela

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

PARA VOCÊS, ANJOS HUMANOS!

A Pequena Alma e o Sol
Neale Donald Walsch


Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:
— Eu sei quem sou!

E Deus disse:
— Que bom! Quem és tu?

E a Pequena Alma gritou:
— Eu sou Luz

E Deus sorriu.
É isso mesmo! — exclamou Deus.
Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.

Uauu, isto é mesmo bom! — disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava.
A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má idéia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:

— Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?

E Deus disse:
— Quer dizer que queres ser Quem já És?

Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! — respondeu a pequena Alma.

Mas tu já és Luz — repetiu Deus, sorrindo outra vez.

Sim, mas quero senti-lo! — gritou a Pequena Alma.

Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira — disse Deus com uma risada.
Depois a sua expressão mudou.
Há só uma coisa...

O quê? — perguntou a Pequena Alma.

Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares- te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.

Hã? — disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seriade todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz — eis a questão.

Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! — disse a Pequena Alma mais animada.

Deus sorriu novamente.
Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão — disse Deus.

O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.

É aquilo que tu não és — replicou Deus.

Eu vou ter medo do escuro? — choramingou a Pequena Alma.

Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.

Ah! — disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto. É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é — disse Deus

Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, — continuou Deus - quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. “Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!”

Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? — perguntou a Pequena Alma.

Claro! — Deus riu-se. — Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

Uau — disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando.

Posso ser tão especial quanto quiser!

Sim, e podes começar agora mesmo — disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma

Que parte de especial é que queres ser?

Que parte de especial? — repetiu a Pequena Alma. — Não estou a perceber.

Bem, — explicou Deus — ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes.É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

Conheço imensas maneiras de ser especial! — exclamou a Pequena Alma — É especial ser prestativa. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.

Sim! — concordou Deus — E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.

Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! — proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. — Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?

Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.

Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar- me assim — disse a Pequena Alma.

Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente.
Parecia haver sempre alguma complicação...

O que é? — suspirou a Pequena Alma.

Não há ninguém a quem perdoar.

Ninguém?

A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

Ninguém! — repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados — de todo o Reino — porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer.

Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

Então, perdoar quem? — perguntou Deus.

Bem, isto não vai ter piada nenhuma! — resmungou a Pequena Alma — Eu queria experimentar- me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.

E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.
Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:

Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te — disse a Alma Amiga.

Vais? — a Pequena Alma animou-se. — Mas o que é que tu podes fazer?

Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

— Podes?

Claro! — disse a Alma Amiga alegremente. — Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

Mas porquê? Porque é que farias isso? — perguntou a Pequena Alma. — Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidadetal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

É simples — disse a Alma Amiga. — Faço-o porque te amo.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

Não fiques tão espantada — disse a Alma Amiga — tu fizeste o mesmo por mim.Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas.Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau — fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos. E assim, — a Alma Amiga explicou mais um bocadinho — eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má” desta vez.Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar- te como Aquela Que Perdoa.

Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? — perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

Oh, havemos de pensar nalguma coisa! - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.

Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma:

Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

Sobre o quê? — perguntou a Pequena Alma.

Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca...

Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! exclamou a Pequena Alma, que começou a dançar e a cantar:
Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.

O que é? — perguntou a Pequena Alma. O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

— Claro que esta Alma Amiga é um anjo! interrompeu Deus — são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.

E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.

O que é que posso fazer por ti? perguntou novamente a Pequena Alma.

No momento em que eu te atacar e atingir, — respondeu a Alma Amiga — no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

Sim? — interrompeu a Pequena Alma - Sim?

A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

Lembra-te de Quem Realmente Sou.

Oh, não me hei-de esquecer! — gritou a Pequena Alma — Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

Que bom, — disse a Alma Amiga — porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.

Não vamos, não! — prometeu outra vez a Pequena Alma. — Eu vou lembrar-me de ti!E vou agradecer-te por esta dádiva — a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito.
E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.

E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.

E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza — principalmente se trouxesse tristeza a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.

"Lembra-te sempre, Deus aqui tinha sorrido, não te enviei senão anjos."

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Colaboração: Thais Marzagão

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"Fora do Amor, nada é real"

Beijos de Luz!!

Stela

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

OSHO: DIRIGINDO-SE À FONTE & MEDITAÇÃO: TRANSCENDENDO EMOÇÕES

DIRIGINDO-SE À FONTE
OSHO


"Não somos ondas, somos parte do Oceano.
Embora indivíduos, afetamos o Universo à nossa volta.
Elevemos nosso padrão vibratório para afetá-lo positivamente".

“Quando um sentimento contra ou a favor de uma pessoa surgir, não o coloque na pessoa em questão, mas permaneça centrado”.

Quando surge um sentimento de ódio contra uma pessoa, ou um sentimento de amor por alguém, que fazemos?
Nós o projetamos sobre a pessoa.

Se você sente raiva de mim, esquece completamente de si mesmo nessa raiva, apenas eu me torno o seu objeto.

Se sente amor por mim, você esquece completamente de si mesmo; só eu me torno o objeto.

Você projeta seu amor, seu ódio ou outra coisa qualquer sobre mim.
Você se esquece completamente do centro interior do seu ser;
o outro torna-se o centro.

Este sutra diz que, quando o ódio, o amor ou outro sentimento qualquer a favor ou contra alguém surgir, “Não o projete na pessoa em questão”.

Lembre-se, você é a fonte.

Eu o amo.
O sentimento mais comum é de que você é a fonte do meu amor.
Mas, na verdade, não é assim. Eu sou a fonte.
Você é apenas a tela onde projeto meu amor.
Você é só uma tela; eu projeto meu amor em você e digo que você é a fonte do meu amor.
Não é o que acontece.
Isso é ficção.

Eu lanço a minha energia de amor e a projeto em você.
Nessa energia amorosa projetada em você, você se torna encantador. Talvez não o seja para outra pessoa.
Talvez seja absolutamente repulsivo para outro. Por quê?

Se você fosse a fonte do amor, então todos deveriam sentir amor por você. Mas você não é a fonte.

Eu projeto amor e então você se torna encantador; outro projeta ódio e você se torna repulsivo. E outra pessoa não projeta nada - é indiferente, talvez nem mesmo olhe para você.
O que está acontecendo?

Estamos projetando nossos próprios estados para os outros.
É por isso que, se você está em lua de mel, a lua parece tão linda, milagrosa, maravilhosa. Parece que o mundo inteiro é diferente. E, na mesma noite, para o seu vizinho, esta noite milagrosa pode não estar existindo. O filho dele morreu, então a mesma lua é triste, intolerável.
Mas, para você, é encantadora, fascinante.
Por quê?
A lua é a fonte ou é apenas uma tela na qual você está-se projetando?

Este sutra diz:
“Quando um sentimento contra ou a favor de alguma pessoa surgir, não o coloque na pessoa em questão” (ou no objeto em questão).

Permaneça centralizado.
Lembre-se de que você é a fonte, por isso não se dirija para o outro: dirija-se à fonte.

Quando sentir raiva, não se dirija ao objeto.
Vá para o ponto de onde provém a raiva.
Não vá à pessoa a quem ela está sendo dirigida, mas sim para o centro de onde ela vem. Dirija-se para o centro; vá para dentro; use a sua raiva, o seu amor, ou qualquer outra coisa como uma jornada em direção ao centro interior até a fonte.

Dirija-se à fonte e permaneça centralizado aí.
Tente!

Esta é uma técnica psicológica muito científica, alguém o insultou; a raiva de repente explode; você está fervendo. A raiva está fluindo em direção à pessoa que o insultou. Agora você projetará toda essa raiva sobre ela. E ela não fez nada. Se o insultou, o que fez ela? Apenas o provocou, ajudou para que sua raiva surgisse, mas a raiva é sua.

Se alguém chegar a um Buda e o insultar, não será capaz de criar nele nenhuma raiva. Ou, se chegar a Jesus, Jesus lhe dará a outra face. Ou, se chegar a Bodhidarma, ele vai morrer de rir. Isso depende.

O outro não é a fonte.
A fonte sempre está dentro de você.

O outro está apenas atingindo a fonte, mas, se não existir raiva dentro de você, ela não surgirá.

Se você bater num Buda, só sairá compaixão, porque nele só a compaixão existe. A raiva não virá à tona porque ela não existe.

Se você jogar um balde num poço seco, não sairá nada.
Num poço cheio você joga o balde e a água vem, mas a água é do poço.
O balde só ajuda a trazê-la para fora.

Assim, a pessoa que o insulta está apenas jogando um balde em você e o balde sai cheio da raiva, do ódio, do fogo que há dentro de você.
Você é a fonte, lembre-se.

Para essa técnica, lembre-se de que você é a fonte de tudo o que está projetando nos outros: lembre-se sempre disso.

E, sempre que houver um sentimento contra ou a favor, volte imediatamente para dentro e vá à fonte de onde provém o ódio.
Fique centralizado aí; não se dirija para o objeto.

Alguém lhe deu a oportunidade de ter a consciência de sua própria raiva: agradeça-lhe imediatamente e esqueça-se dele.

Feche os olhos, volte-se para dentro e olhe para a fonte de onde vem esse amor ou essa raiva. De onde vem?
Vá para dentro; entre: aí você encontrará a fonte, porque a raiva vem da sua fonte.O ódio, o amor, tudo vem da sua fonte.

E é fácil chegar à fonte no momento em que se está sentindo raiva, amando ou odiando, porque então você está quente.
É fácil entrar nessa hora.
O fio está quente e você pode usá-lo, pode ir para dentro com esse calor.

E quando você atingir lá dentro, um ponto frio, de repente, realizará uma dimensão diferente, um mundo diferente se abrindo à sua frente.
Use a raiva. Use o ódio, use o amor para entrar.

Sempre os usamos para nos dirigirmos aos outros, e sentimo-nos muito frustrados quando não há ninguém em quem projetar.
Vamos então projetando até sobre objetos inanimados.

Tenho visto pessoas furiosas com seus sapatos, arremessando-os com raiva. O que estão fazendo?

Tenho visto pessoas enraivecidas batendo portas, jogando toda a raiva sobre a porta, xingando-a, usando até palavrões contra ela. O que estão fazendo?

Vou terminar com um enfoque Zen sobre isso.
Um dos maiores mestres Zen, Lin-Chi, costumava dizer:
“Quando eu era jovem, adorava andar de barco. Tinha um pequeno barco e ia para o lago sozinho. Era capaz de ficar ali durante horas.Um dia, aconteceu que, de olhos fechados, eu estava meditando no meu barco sobre a noite tão maravilhosa. Um barco vazio veio flutuando com a correnteza e aproximou-se e bateu no meu. Meus olhos estavam fechados e então eu pensei: ‘alguém está batendo seu barco contra o meu’. Senti raiva. Abri meus olhos e já ia dizer alguma coisa com raiva para aquela pessoa. Então percebi que o barco estava vazio. Não havia jeito de me extravasar. A quem eu poderia expressar minha raiva? O barco estava vazio. Estava apenas flutuando na correnteza, chegou e bateu no meu barco”.

Assim, não havia nada a fazer.
Não havia possibilidade de projetar a raiva num barco vazio.
Então Lin-Chi falou:
“Fechei os olhos. A raiva estava ali presente, mas não achando um jeito de sair. Fechei os olhos e simplesmente comecei a navegar naquela raiva. E o barco vazio tornou-se a minha Realização. Naquela noite silenciosa cheguei a um ponto dentro de mim. Aquele barco vazio foi meu guru. E agora, se alguém vem num barco e me insulta, dou risada e digo que esse barco também está vazio. Fecho os olhos e vou para dentro”.

Mas quando experimentamos esta técnica com nossa raiva, nosso ódio, etc..., sentimos que estamos reprimindo nossas emoções e isso se torna um complexo reprimido.

Como ficar livre desses complexos reprimidos enquanto praticamos a técnica mencionada?

A expressão e a repressão são dois lados da mesma moeda.
São contraditórios, mas basicamente, não são diferentes.
Na expressão e na repressão, em ambos, o outro é o centro.
Eu estou com raiva: reprimo a raiva.
Eu ia expressar a raiva contra você.
Mas a raiva continua sendo projetada em você, seja ela expressa ou reprimida.

Esta técnica não é de repressão.
Esta técnica transforma a própria base tanto da expressão quanto da repressão. Esta técnica diz para não projetar no outro; você é a fonte.

Expressando ou reprimindo você é a fonte.
A ênfase não está nem na expressão, nem na repressão.
A ênfase está em saber de onde vem essa raiva.
Você tem de ir para o centro, para a fonte, onde surgem a raiva, o ódio, e o amor.

Quando você reprime, não está indo para o centro.
Está lutando contra a expressão.

A raiva surgiu em mim.
Normalmente, posso fazer duas coisas, expressá-la em alguém ou reprimi-la. Mas, em ambos os casos estou preocupado com o outro e com a energia da raiva que veio à superfície, não com a fonte.

Esta técnica é para esquecer o outro completamente.
Olhe apenas para a sua energia de raiva surgindo e vá bem no fundo para encontrar a fonte dentro de si mesmo, de onde ela está vindo.
E, no momento em que você encontrar a fonte, permaneça centralizado nela.

Não faça nada com raiva, lembre-se.
Expressando, você está fazendo algo com a raiva; reprimindo, também está fazendo algo com ela.
Não faça nada com raiva; não toque nela.
Use-a apenas como um caminho.
Vá bem fundo dentro dela para saber onde surgiu.
E, no momento em que encontrar a fonte será muito fácil ficar centralizado nela.

A raiva tem de ser usada, na verdade, como um caminho para encontrar a fonte.
Qualquer emoção pode ser usada.

Quando você reprime, não encontra a fonte: está só lutando com a energia que surgiu e que quer ser expressa. Você pode reprimi-la, mas ela será expressa mais cedo ou mais tarde, porque você não pode lutar contra a energia que surgiu. Ela tem de ser expressa. Assim, você não pode expressá-la sobre “A”, mas expressa-a sobre “B” ou “C”.

Sempre que encontrar alguém mais fraco do que você, expressará a energia. E, a menos que o faça, sentir-se-á carregado, tenso, pesado e até doente. Portanto, ela será expressa.
Você pode reprimi-la constantemente.
Por algum lugar ela escapa, porque se não escoar, você estará constantemente preocupado com ela.
Assim, a repressão nada mais é do que uma expressão adiada.
Você simplesmente adiará.

Você sente raiva de seu chefe, e não pode expressar isso.
Não é “bom negócio”.
Você vai ter que engolir e, assim, vai esperar apenas até que possa expressá-la em sua mulher, em seus filhos, ou em qualquer outra pessoa - em seu empregado.

E, no momento em que chegar em casa, você a expressará.
Encontrará motivos, é claro, porque o homem é um animal racional.
Ele raciocinará, encontrará alguma coisa, algo trivial.
Mas que agora se tornará muito importante, porque ele tem alguma coisa para expressar.

A repressão não é outra coisa senão um adiamento.
Você pode adiar por meses, ou anos, mas ela terá de ser expressa.
Esta técnica não está nem um pouco interessada na repressão ou na expressão - não!

Esta técnica usa a sua emoção, a sua energia, como um caminho para você ir fundo dentro de si mesmo.

Crie uma emoção qualquer, mas não há necessidade, porque as emoções estão presentes o dia todo.
Use qualquer uma para meditar.

Então, você se esquece completamente do outro e não está reprimindo nada. Está apenas mergulhando com uma energia que surgiu.

Toda energia vem da fonte, por isso, nesse exato momento, o caminho está quente e você pode usá-lo para voltar. E, no momento em que você alcança a fonte original, a energia se dilui na fonte original.
Isso não é repressão: a energia voltou a fonte original.

E, quando você for capaz de reunir sua energia à fonte original, se tornará o mestre de seu corpo, da mente e da sua energia.
Você se tornará o mestre!

Agora não dissipará sua energia.
Uma vez que saiba como sua energia volta com você para o centro, não há necessidade de qualquer repressão. Nem de qualquer expressão.

Neste momento você não está zangado.
Eu digo uma coisa você fica zangado.
De onde essa energia está vindo?
Um minuto antes você não estava zangado, mas a energia estava dentro de você. Se ela puder voltar de novo para a fonte, você será o mesmo que há um minuto.

Lembre-se disto: energia não é raiva, amor, nem ódio.
Energia é simplesmente energia - neutra.

A mesma energia se torna raiva; a mesma energia se torna sexo, a mesma energia se torna amor; a mesma energia se torna ódio.
Tudo isso são formas da mesma energia.

Você dá a forma, sua mente dá a forma e a energia semove dentro dela.

“Portanto, lembre-se, se você amar profundamente, não terá muita energia para ficar zangado. Se não amar, então terá muita energia para se irritar e continuará encontrando muitas situações para ficar zangado”.

O que significa isso?
Cientificamente, significa que sua energia inteira voltou para a fonte.
Se você a expressa, ela vai para fora. E, expressando-a, você está criando hábito para a energia sair, para ela ser liberada. Se você a reprime, então a energia não se moveu nem para dentro nem para fora: fica suspensa.
E uma energia suspensa é uma carga.

É por isso que, se você realmente exprime a raiva, sente-se aliviado.
Se destrói alguma coisa, seu ódio é liberado e você se sente aliviado.
Por que é sentido esse alívio?
Porque a energia suspensa é uma carga pesada.
Sua mente fica anuviada por ela.
Você tem de jogá-la fora ou permitir que ela volte à sua fonte original: só existem essas duas possibilidades.

Se ela volta à fonte, torna-se amorfa.
Na fonte, a energia não tem forma.

Por exemplo, a eletricidade é amorfa.
Quando ela existe em um ventilador, toma um tipo de forma.
Quando está em uma lâmpada, toma uma forma diferente.
Você pode usá-la de mil maneiras.
A energia é a mesma.

A forma é dada pelo mecanismo na qual ela se move.
A raiva é um mecanismo; o sexo é um mecanismo; o amor é um mecanismo; o ódio também.

Quando a energia se move pelo canal do ódio, torna-se ódio.
Se a mesma energia se mover pelo canal do amor, se tornará amor.
Mas, quando ela se move para fonte, é uma energia sem forma, energia pura. Não é ódio nem amor, nem raiva, nem sexo: simplesmente energia. Então é inocente, porque a não forma é inocência absoluta.

Por isso é que: Jesus, Buda parecem tão inocentes, como uma criança.
A energia se moveu para a fonte.

Não exprima, porque estará desperdiçando sua energia e ajudando a outro a desperdiçá-la também.

Não a reprima, porque então estará criando um fenômeno suspenso que terá de ser aliviado.

Então o que fazer?
Não faça nada com o sentimento em si.
Volte para a fonte de onde ela vem.
E quando a sensação ainda está quente, o caminho é claro, internamente visível. Você pode se dirigir para ele.

Use os sentimentos para meditar.
O resultado é milagroso, inacreditável.
E, uma vez que você encontra a chave que mostra como canalizar a energia de volta para fonte, você tem uma qualidade diferente de personalidade. Não está mais desperdiçando coisa alguma.

OSHO

Bhagwan Shree Rajneesh.
O Livro dos Segredos.
Ed. Ícone


MEDITAÇÃO PARA
TRANSCENDER AS EMOÇÕES

Acomode-se confortavelmente.
Feche os olhos, e concentre-se em sua respiração.

Respire lenta e profundamente, deixando-se ir mais fundo a cada respiração.

Enquanto respira deixe que todas imagens, pensamentos e impressões que lhe acompanharam durante o dia venham à sua consciência.
Deixe que passem, como nuvens em dia de tempestade, como um forte vento que passa sem deixar marcas, simplesmente passam.

Libertando-se de toda ansiedade e aspiração.

Imagine agora uma luz azul preenchendo todo o ambiente, essa luz azul é relaxante e irá relaxá-lo em níveis físico, emocional, mental e espiritual.

Relaxando sua pele, músculos, nervos e ossos.
Imagine a luz envolvendo todo o seu ser enquanto você relaxa concentrando-se em cada parte de seu corpo.

Dirija toda a sua atenção para seus pés, esqueça-se do restante de seu corpo, concentre-se apenas em seus pés.
Nos dedos dos pés, sola, calcanhares, dorso e tornozelos.
Sinta seus pés inteiramente relaxados.

Então, dirija-se para suas pernas, dos tornozelos até os joelhos, relaxe todos os músculos de suas pernas, sinta suas pernas relaxadas.

Proceda da mesma forma para o restante do corpo: suas coxas, dos joelhos até osquadris; toda a área de seus quadris, nádegas e órgãos genitais; área do abdômen, músculos do abdômen e órgãos internos; toda a área do tórax; costas da base da coluna até o pescoço, músculos das costas e vértebras da coluna;

braços dos dedos das mãos aos ombros, dedos das mãos, mãos, pulsos, antebraços, cotovelos, braços, ombros; pescoço, músculos do pescoço, garganta e cordas vocais; cabeça, queixo, maxilares, boca (a língua deve ficar solta repousando suavemente), nariz, faces, orelhas, olhos, pálpebras, testa, nuca, topo da cabeça.

Agora, mentalize a raiva que você está sentindo (ou outra emoção qualquer), esqueça-se de todo o resto, concentre-se unicamente nessa emoção.

Então tome consciência de que você é a fonte dessa emoção, que a outra pessoa é a ferramenta que o auxiliou a reconhecê-la a perceber sua presença.

Entre fundo nessa emoção, comece a retroceder, busque outras emoções que acompanham essa emoção.

Em que situações ela torna-se mais evidente?
Que sentimentos você tem reprimido e fortalecem essa emoção?
O que você tem buscado negar, porém o persegue incessantemente?

Entre profundamente nessa emoção, vá até o seu centro, até a origem.

Então, quando você encontrar a origem, ela se dissolverá.
Tornar-se-á apenas energia, energia pura, que você poderá tornar amor, amor por você mesmo, amor por outras pessoas ou amor incondicional pelo Universo.

Imagine a energia tornando-se amor, imagine o amor sendo representado por uma luz dourada, e essa luz dourada impregnando-o inteiramente, harmonizando-o.

Imagine agora que essa luz que o envolveu expande-se envolvendo o seu corpo, e que você irradia essa luz, afetando a todos os que se aproximarem de você com essa energia amorosa.

Quando você sentir que está completamente harmonizado, e houver transcendido a emoção, retorne a sua consciência objetiva.

Agora você possui uma ferramenta para transcender a emoção, sem necessitar reprimi-la ou expressa-la.
Depende de você utilizá-la ou não.

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Fonte:
"Portal Para Harmonia Manual Prático de Meditação"
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Muita Luz no Centro de cada um de nós!
Stela

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

KRYON - RESPONSABILIDADES DO TRABALHADOR DA LUZ

RESPONSABILIDADES
DO TRABALHADOR DA LUZ
Canalização ao vivo de Kryon por Lee Carroll
Redding, Califórnia, 29 de janeiro de 2005



Foram feitas adições posteriores, por Kryon, através de Lee Carroll, durante um processo de re-canalização sobre a transcrição da canalização. Isto foi feito para dar maior valor à palavra escrita e para clarear conceitos que foram transmitidos energeticamente na canalização ao vivo.
***************

Saudações, queridos, Eu Sou Kryon, do serviço magnético.

Podemos ver o entusiasmo que existe aqui.
Os que esperavam para que vocês sentassem, são os que agora os honram. Além disso, em cada um de vocês há uma estrutura celular que anseia “escutar o chefe” (é a expressão de Kryon para referir-se que o ser humano está no controle de seu próprio corpo de todas as suas funções).

Também existe algo tão grandioso que não podem acreditar.
Cada entidade do Universo, que vocês consideram do outro lado do véu, está a par deste encontro!
“Surpreendente”, poderiam dizer.
Pode acontecer algo assim?
Podem estas palavras serem, realmente, interpretações do outro lado do véu, onde Deus existe em sua mente?
Pode ser?
Nestes momentos de tranqüilidade, é possível que esta sala esteja sendo preenchida com o amor de Deus?
É possível?
É possível que qualquer pessoa que esteja aqui possa ser curada, neste momento?
Também pode ser?

Aqui há muito mais coisas do que lhes parece.
Assim que pedimos, querido Ser Humano, para que use a sua percepção divina neste instante. É como colocar o seu dedo no ar para ver em que direção está soprando o vento espiritual. É real ou não?

Todas as entidades que chegam aqui desejam estar a seu lado, atrás de vocês, junto a vocês e na frente de vocês. Muitas são as que vieram para a Terra com vocês. Existe um grupo interdimensional em uma montanha, não muito longe daqui (Shasta) que também está a par desta reunião.

Eles conhecem a sua linhagem e dizem: “Há Lemurianos aqui... aqueles que seguem vindo para cá porque têm estado apaixonados pelo planeta há éons.” Eles falam de Humanos que não conseguem esperar para retornar, uma vez após outra, para um lugar onde fazem a diferença para o Universo.

Entretanto, oh! Ser Humano, a percepção que você tem é muito diferente! Você está tão cansado! Uma vez mais nós dizemos que, muitas vezes, em seus momentos de maior quietude, ouvimos você dizer:
“Estou tão cansado! Deus querido, passei por muitas coisas! Nunca vou retornar!”
Ouvimos isto muitas vezes, inclusive dos mais elevados.
Ah, mas a realidade é esta. Quando os encontrar de novo nesse doce lugar, quando passarem a energia que chamam morte, terão de novo a mente de Deus. Nós não chamamos morte essa transição, mas algo totalmente diferente. A chamamos de “o regresso”. E quando estiverem novamente totalmente despertos e de regresso ao lado “real” do véu, nos olharemos um ao outro e veremos a energia de grupo que há em ambos os lados.

Vocês têm livre arbítrio para ir e vir quando desejarem.
Mas do lado humano do véu não sabem o que acontece “do outro lado”, não é verdade? (quer dizer do lado do véu que não podem ver).
Sabiam que trabalham todo o tempo quando estão do meu lado?
Sabiam que há um propósito grandioso por trás de Deus?
Os anjos nunca estão quietos; nunca têm que dormir; sempre há um propósito. E o propósito de vocês é óbvio para todos nós.
Vocês estão apaixonados por Gaia!

Imaginem-se, por um momento, que são o melhor pintor que algum dia tenha existido. Isso seria fabuloso, não? Pensem nos grandes pintores da historia. E vocês são os melhores. E, de alguma forma, nesta visão imaginária, voltam a nascer em um Planeta com Humanos, parecido com este (a Terra). Passam pelo nascimento, a infância e estão impacientes para pintar!
“Oh, posso pintar!” dizem. “Quando tiver idade suficiente, apenas me dêem um pincel e uma tela.”

Então, à medida que aprendem a linguagem e crescem, para seu horror compreendem que não existem pinceis, que não existem telas!
Essas coisas não existem neste planeta para onde vieram! Que vão fazer? Então, começam a ter outra compreensão horrorosa: ninguém possui mãos também, nem vocês! Quem teria pensado algo assim? Que vão fazer? Não há pinceis porque não há mãos; muito menos telas, uma vez que nunca se ouviu falar de pintar, exceto em milagres.

Bem-vindo à Terra, anjo!
Porque a sua divindade se parece muito com isto.
A sua grandeza está sobre você. Você sabe como curar-se; conhece os princípios de cura do planeta e dos outros; sabe como criar amor onde não há amor; e pode perceber as soluções para todos os desafios que outros não podem perceber. A sua divindade está enterrada ali em algum lugar enquanto você se olha.

É estranho, você tem a informação, mas não pode lembrar a escola onde a obteve. Mas todo o conhecimento está aí, de todas as maneiras.
Você é um grande artista, mas nesta nova Terra nenhum ser Humano sequer possui mãos! O que você vai fazer nesta situação?
A resposta que demos foi esta: as mãos que faltam são o que nós chamamos maestria.

Enquanto você começa a mudar seu DNA através do compromisso espiritual, essas coisas começam a mudar, e as mãos pelas quais você anseia crescerão, metaforicamente. E os quadros que você vai pintar com essas novas mãos serão magníficos!
E você os chamará:
“Paz onde não há Paz”,
“Solução onde não há Solução”,
“Amor onde não há Amor”.

Suas mãos “milagrosas” tornam-se a luz do Farol em que você se converteu. Brilha com tanto esplendor que todos os que o cercam podem ver o seu maravilhoso quadro, que se denomina: você.

Você é esplendido e representa a consciência da maestria na Terra.
As cores são vívidas, a arte modifica-se constantemente e a energia é de Deus. Você tem mãos de artista e começa a pintar um quadro final com os demais, denominado “A Nova Jerusalém”.

Responsabilidade

Quero falar da responsabilidade como nunca me ouviram falar antes. Para o meu sócio (Lee), foi solicitado que essa mensagem fosse gravada. Para os que estão nesta sala, o gravador está ligado e está gravando.
Para mim, esta mensagem já está transcrita e impressa!

Neste momento, está sendo vista (lida), pelos olhos dos leitores de todo o mundo. Assim é que vemos o agora. O ouvinte pensará que isto é bobagem. O leitor? Bem, vocês sabem mais, não é verdade?
Vocês são os ouvintes do futuro, e os ouvintes que pensam que estão no presente. Na realidade, estão no passado de vocês.
Assim, quem está realmente certo?
Uma vez mais afirmaremos a óbvia não-linearidade para a mente linear humana.

Leitor, o que está sentado na minha frente neste instante, naquilo que denomina sua realidade, você não pode “ver-se” como eu posso ver você. De fato, aqui está o quebra-cabeças: alguns dos que sentam frente a mim, neste momento, também estão lendo isto neste instante!
Dois tempos distintos, dois lugares diferentes, mas agora.
Assim que, leitor, saudamos você, ainda que os que estão nesta sala não saibam do que falo (sorriso de Kryon).

Gostaria de enumerar algumas das responsabilidades do que poderia chamar de Ser Humano iluminado.
A iluminação é um processo pelo qual é concedido ao Ser Humano o seu pedido divino para ver em seu interior e descobrir mais do que pode ver na 4ª Dimensão. Portanto trata-se da intenção, não é verdade?

Poderiam dizer, portanto, que a iluminação é a intenção de descobrir o invisível em seu interior. Não é uma doutrina; não o é, em absoluto.
E não pode ser quantificado. É um processo.

A iluminação de um Humano pode não ser vista como iluminadora para os que estão em volta, porque o que um Humano descobre em seu interior é diferente para cada um.
Mas é um processo, uma busca de coisas não vistas, não é verdade?

A Ascensão, como já a definimos e descrevemos antes, é a partida do Ser Humano desta vida e o ingresso em outra, sem morrer.
Não é revolucionário?

Quando o Humano faz isto, tudo se mobiliza; tudo muda.
Assim que, quais são as responsabilidades de um Ser Humano Iluminado?
Quais são os atributos de responsabilidade enquanto o Humano passa por esse processo, sem importar onde esteja naquilo que vocês chamam de linha de tempo linear deste processo?
Daremos a vocês estes poucos aspectos.

É um ensinamento antigo, sabem? Já demos antes.
Para vocês é palavreado escutá-lo uma e outra vez.
Ah, mas ao mesmo tempo, algo está ocorrendo nesta sala (pausa).

Leitor, tenho algo a dizer-lhe: estamos fazendo uma pausa no ensinamento porque, nesta sala, existem dois que se encontram diante de mim, neste instante, e que vieram em busca de cura.
Oh, eles não sabiam que este seria um encontro de cura, mas será.
E, enquanto falarmos, durante os próximos minutos, de um tema, estará surgindo outro; estará surgindo através de suas veias.
É importante referir-se a esta energia.

Assim que, leitor, aqui existe um desafio à linearidade: vou pedir para você, neste momento, celebrar comigo. Quero que celebre e cante comigo agora. Celebre a cura dos dois que estão aqui e que sairão diferentes de como chegaram, porque estão sentindo a verdade da divindade no que foi apresentado hoje. E estão reclamando a realidade do que podem fazer em seus corpos.

Recorde este encontro, leitor, porque foi bom.
Como você pode dar energia “instantânea” a uma cura que já ocorreu? Estas são as perguntas que, quando estão confortáveis com as respostas, o fazem compreender que possuem maestria em sua consciência.
Porque todos vocês estão conectados a um nível de tempo não-linear, que não tem sentido em seu nível humano 4D, mas que muitos de vocês já podem sentir neste momento.
O seu coração vibrou com os que foram tocados neste encontro?
Se isto aconteceu, o anjo em você está se movimentando.

Responsabilidade consigo mesmo

“Kryon, qual é a minha responsabilidade para comigo mesmo? O que posso fazer por mim?”

Nesta lista de responsabilidades, darei a vocês uma resposta de 4D e, também, uma esotérica ou espiritual. Faço isto porque vocês tendem a separar estes atributos em suas mentes, da mesma forma como tendem a separar sua própria existência, colocando-a em caixas, para compreensão.

Se olharem para vocês mesmos no espelho, vão ver um Ser Humano. Portanto, toda a sua vida, todos estes anos, existiu só um de vocês.
Este conceito é simples, uma verdade real para a sua mente humana, mas que é totalmente inexata.
Como descrevemos antes, vocês são uma energia múltipla, mas só “vêem” a que habita em 4D.

Quantos de vocês acreditam que possuem um Eu Superior?
A maioria, suponho.
Bem, já possuem dois eus.
E quantos necessitam para formar um grupo? (risos)
Existem muitos, muitos mais que um de vocês, mas isso é o que a sua mente linear deseja compreender.

Ser singular está de acordo com a sua realidade, não é certo?
E se eu lhes disser que vocês possuem muitos eus?
Sabiam que partes de vocês nunca deixaram o outro lado do véu? Tiveram que ficar aqui para ajudar a responder as suas orações!
Tudo faz parte da sessão de planejamento que, para vocês, é tão misteriosa.
Vocês são parte de seu próprio conjunto de guias! Sabiam?
Como podem ser seus próprios guias?
É complexo, não?

Fisicamente, a responsabilidade que têm neste planeta, como Seres Humanos iluminados é permanecer aqui tanto quanto possam.
Isso não deveria ser uma luta.
É uma meta singular de 4D. E a razão é óbvia.
Amam Gaia ou não?

Compreendem por que vieram?
A razão deveria ser óbvia, baseando-se no que já fizeram.
Já chegaram à conclusão de que a Terra está respondendo a suas vidas? Vejam o que está passando neste planeta!

Sabiam que a Terra sabe quando vocês caminham de um lugar para outro?
Sente seus passos e sabe que uma força angelical caminha sobre ela.

Farol, quanto mais tempo você puder estar aqui, com o seu conhecimento e sua sabedoria, melhor estará o planeta.
Mude os seus hábitos terrenos se eles estiverem matando-o! (pausa)
Você sabe a quem estou falando, não?
Una os pontos, como dizem, para compreender que sua vida é até mais importante para Gaia do que para você mesmo!

Fique tanto quanto puder.
Estude os livros de saúde, se for necessário.
Use seu próprio poder para curar.
Fique longo tempo, porque você é necessário aqui!

Você deseja ir realmente, voltar e desperdiçar em torno de 20 anos que são os mais importantes na historia do desenvolvimento espiritual do planeta?

Permaneça com alegria!
Permaneça livre de doenças, fora da luta!
Essa é a promessa, se você escolher, se você quiser.
Essa é a responsabilidade física.

Espiritualmente?
Falamos isto há 16 anos. Cuidem-se!

Comecem a sua viagem interior.
Descubram a divindade que está oculta em seu próprio DNA multidimensional.

Não precisam saber como funciona o motor do carro para entrar nele e conduzi-lo até em casa. Simplesmente funciona, não é assim?
E quando começam a viagem interior, acontece o mesmo.
A vasta escola do conhecimento que se esconde de vocês, mas que todos possuem, se apresentará quando mais necessitarem.

Este conhecimento brilhará sobre vocês, nesse tempo de necessidade, quando disserem: “O que vem agora? O que faço?”
Sintam a alegria disto!
Não há listas para começar.
Apenas façam.

Pouco a pouco a informação será dada de forma intuitiva, enquanto sentem, com intenção pura, o desejo de ver o seu interior, de vibrar mais alto, de criar a maestria.

Comecem a curarem-se, vocês mesmos, falando com as suas células, a mudar até seu próprio período de vida e até a sua genealogia.

Os cientistas provaram que vocês podem transformar o seu próprio sistema imunológico, apenas pensando nele.
Eles não têm idéia do quanto vocês podem fazer.

Direi mais uma vez: mulheres, o que há na estrutura celular de seu DNA que lhes causa tanto temor?
Tiveram uma mãe, irmã ou tias que faleceram devido a uma doença “hereditária”?
E então, estão conscientes de que estão na mesma família e esperando ter essa enfermidade também. Dizem: “Vou ter, mas não sei quando.”

Deixem-me falar de seu próprio poder de ver interiormente.
Esta é a segunda vez que me refiro a isto em canalização.
E voltarei a dar esta informação em outro momento.
É profunda, mas não compreendem.
É uma charada – está em um circulo de tempo que não é linear.

Direi isto a vocês, mulheres: o que fizerem agora em sua vida, anulará a propensão da doença em sua própria genealogia. Mudará sua linhagem tão profundamente, que nunca terão essa enfermidade enquanto viverem. Alem disto, suas filhas também não a terão... vivas ou ainda por nascer! Porque o que vocês fizerem por vocês mesmas neste “agora” se refletirá nelas instantaneamente.
Não se trata de cura mas, muito mais, de energia.
Trata-se do karma grupal do DNA e responde à mestria em seu interior. Trata-se do milagre interior.
Essa é a profundidade da mestria!

Assim que dizemos de novo, cuidem-se espiritualmente e sigam o processo da iluminação, sendo o Farol de Luz para Gaia.
É a responsabilidade que têm com vocês mesmos.

Família

“E minha família? Querido Kryon, como alguém em processo de iluminação, que responsabilidade tenho com a minha família? Alguns deles nem gostam de mim! De outros eu não gosto. Gastei muito tempo afastando-me deles. Qual é a minha verdadeira responsabilidade? Sinto-me estranho de estar tão distante.”

Permitam-me falar–lhes agora de sua família de sangue – irmãos, irmãs, mães, pais. Fisicamente, direi isto: sua responsabilidade principal é amá-los – aconteça o que acontecer. Amem-nos!
Fisicamente, apesar de tudo!

Inclusive se for à distância; inclusive se for sem voltar a vê-los ou falar com eles de novo.
Lembrem, podem enviar amor à distância e será puro e poderoso.
É energia enviada em estado quântico, porque todos vocês são uma parte de Deus e estão conectados todo o tempo.

Espiritualmente, qual é a responsabilidade para com a sua família?
Direi qual não é.
Não é sua responsabilidade dar-lhes um livro de Kryon!
Não façam isto a menos que lhe peçam.
Não é responsabilidade sua convencê-los de qualquer das coisas que, para vocês, são exatas e verdadeiras.
Não é sua responsabilidade discutir, acaloradamente, sobre estas coisas. Não serve a nenhum propósito, exceto afastá-los ainda mais de vocês e do que possam desejar para eles.

Também não podem curá-los.
Nenhum Trabalhador da Luz pode curar outro.
Nenhum curador pode curar outro.
Tudo o que podem fazer é equilibrar a energia que cerca um Ser Humano, permitindo-lhe curar-se a si mesmo (por isto alguns se curam e outros não, inclusive quando é aplicado o mesmo procedimento).

Assim, o que podem fazer?
Darei esta informação, informação velha, bonita, sagrada e simples: Cuidem de vocês mesmos.

Deixem que a doutrina invisível que vocês acreditam se manifeste na maneira em que vivem suas vidas!

Se alguma vez leram um livro de Kryon e a mensagem de amor significou algo para vocês, e viram os princípios de vida que trouxemos, então os apliquem a sua própria estrutura celular.

Deixem que a sua família veja a luz que emana de vocês, não uma doutrina ou um livro. Pintem o mais belo quadro da Terra para que eles vejam, e deixem ele ser você.

Logo se preparem, porque alguns deles odiarão vocês por isto, porque são de uma energia que não quer ver ou aceitar a luz que vocês levam.
E se for este o caso, deixem ser, porque esta é a livre escolha.

Você pode afastar-se deles e ainda amá-los á distância e ainda ser responsável. Não há nada que diga que devem seguir com eles toda a vida. Essas são regras impostas pelos homens e não representam a sabedoria para nada.

Existem aqueles que jamais viriam a uma reunião como esta, mas verão perfeitamente sua luz e se enamorarão dela!
E, em algum nível, compreenderão.

Alguns deles, com base em sua luz, realmente podem tomar decisões que antes nunca teriam tomado.

Como podem responder às dificuldades de sua família?
É diferente do que era antes? Estão estáveis? Estão tranqüilas?
Vêem beleza em todas as coisas? Escutam? São justos?

Aqui está a promessa, queridos: sua luz levará para longe quem não deveria estar com vocês e atrairá os que desejam estar com vocês.

No processo, vocês não evangelizarão nenhum Ser Humano, jamais. Simplesmente serão um exemplo do que pode fazer o amor de Deus na vida de alguém.
Seus filhos notarão.
Seu cônjuge notará.

Essa é a mesma energia e amor pela Humanidade que foi observada em torno de cada mestre que andou na Terra.

Responsabilidade com o cônjuge

“Kryon, qual é a minha responsabilidade com o meu cônjuge, importante para mim, aquele com quem estou?”

Para aqueles de vocês que estão com alguém significativo, eu lhes direi. Fisicamente, o maior presente que podem dar é escutar.
Acreditem ou não, escutar é um dos maiores presentes para eles.
Suas vidas são preciosas e as coisas que acontecem para eles, podem não interessar para você totalmente. Mas vocês estão conectados de forma tal que, se os escutam, haverá uma conexão ainda maior.
Isso é o físico.

E aqui está o espiritual, algo que nunca escutaram antes. Espiritualmente, cuidem-se.

Vou dar para vocês o começo da forma de criar o verdadeiro amor.
O verdadeiro amor é gerado quando pintam uma obra de arte na vida denominada eu.

Essa vida brilha com tanto esplendor e é tão bela que quem está com vocês vai enamora-se todo o dia!
É possível. É a verdade. A mestria faz isso.
Não grita: “Sou melhor que você!”
Em troca grita: “Preocupo-me contigo!”

Não se envaidece e toma uma posição.
É suave e implora a companhia divina, como uma cadeira cômoda onde, justamente, devem sentar!

Também não é necessário que ambos estejam no processo de iluminação. Trata-se de amor, não de doutrina.

“Kryon, o que faço se isto não funciona? Tentei e creio que estou no processo de criar luz, entretanto meu cônjuge parece afastar-se cada dia mais.”

Realmente, o mundo existe dentro do livre arbítrio.
Essa pessoa, necessariamente, não precisa estar com você por toda a vida.

No esquema das coisas, que é muito maior do que imaginam, às vezes os Seres Humanos entram e saem de sua vida para que ambos aprendam e melhorem. Certamente, mesmo com amor verdadeiro, durante um tempo, ele pode existir como um presente e, depois, segue o seu caminho.

Por isto, o que deveriam pedir é sabedoria e intuição para saber agir.
É possível que o amor verdadeiro exista apenas durante um tempo?
Sim, às vezes é assim.
Mas, em todos os casos, mantenham acesa a sua luz.

A maioria de vocês é suficientemente inteligente para compreender como funciona tudo isto. Permanecer em uma relação que danifique a sua auto-estima, diariamente, é comer veneno de seu próprio jardim.
Sabem quando é tempo de deixar para trás, não é verdade?
Então o façam.

Muitas vezes, o Espírito utiliza essas situações para permitir o crescimento de um com o outro. Geralmente, quando a lição é aprendida, o graduado segue adiante. Não se submete a mesma lição a cada dia, uma e outra vez. Vocês enaltecerão ambos os Humanos se tomarem uma decisão inteligente, difícil, mas que seja acertada para vocês mesmos.

Entretanto, compreendam isto: os casais espiritualmente unidos, de uma forma desigual, podem viver juntos, em verdadeiro amor, toda a sua vida, caso se respeitem e se escutem.
Um deles pode estar no processo de iluminação.
Porém, pode ser que o outro não queira estar neste processo, pessoalmente.

Mas aquele que estiver fazendo brilhar a sua luz entenderá, e o que estiver recebendo a luz também.

Amor verdadeiro é aquele em que vocês vêem o amor de Deus no outro, nos seus caminhos individuais.

Não se trata de quem está desperto espiritualmente, porque o amor de Deus pode ser visto em todos os humanos, se cada um o permitir.

Deixem que a sua própria divindade torne-se a sua melhor amiga. Então, sem importar o que ocorra, nunca se sentirão sós.

Um dos acordos mais difíceis solicitado aos humanos para participarem é o da convivência com o outro, vivendo o dia a dia, buscando ver o amor de Deus no outro. Essa é uma tarefa divina, que pode dar grande alegria e apoio diário, além de trazer paz quando é feita com intenção pura.

Os que estão a sua volta e que não são familiares

“E os que me rodeiam? Qual é a minha responsabilidade com aqueles que tenho que estar? Vou trabalhar todos os dias e passo mais tempo com pessoas com as quais realmente não escolhi estar do que com os meus próprios seres queridos."

Deixem-me falar-lhes de novo dos trabalhadores e do lugar de trabalho.

Ouvimos, muito freqüentemente: “Deus querido, estou em um lugar onde não quero estar, fazendo um trabalho que não gosto. O que devo pensar disto? Realmente está melhorando a minha vida?”

E a resposta poderia ser: “Bem, uma série de circunstâncias me colocaram neste lugar de trabalho. Não sei como aconteceu, realmente. Olho para trás e me pergunto: ‘por que vim para cá, o que fiz para merecer isto, por que me castigam, dia a dia, ao ter que ir trabalhar com esta gente tão obscura?’ Logo penso que estou louco e que não me honro e nem honro a minha vida. É duro!”

E minha resposta será novamente esta: quer dizer que você pensa que tudo é acidental? Por que estão lhe castigando?
Então, você se perdeu da grandeza de um Farol modelo.
Os Faróis não são construídos em lugares seguros.
Escolhem estar onde estão as tormentas!
Não estão castigando você.
Você está sendo levado a um lugar difícil para que faça brilhar a sua luz.

Direi novamente: fisicamente, o que você deveria estar fazendo?
Você pode amá-los?
Não dê a eles um livro de Kryon.
Escute-os!

Escute o que realmente está acontecendo em suas vidas.
Considere que cada dia você tem a oportunidade de criar luz em um lugar escuro. Observe como mudam as atitudes. Você parecerá “diferente” para eles, mas eles sabem que você representa a integridade.

Novamente, espiritualmente você é uma luz em um lugar escuro, que se pergunta por que está ali?
Não se trata sempre de você. Pense neles!

Você não está sendo castigado, você está recebendo uma oportunidade.
Este é o trabalho que você veio fazer, e não é para sempre.

Estar onde não deseja estar, trabalhar com pessoas com quem não quer estar é fazer o trabalho de um Farol.
E se você for a única luz que eles verão alguma vez?

Lembrando, algum dia, a aceitação com que você foi trabalhar... e apenas isto?
Você se sente bem com esta lembrança?
Vai parecer bom ter se queixado a Deus todo o tempo em que você esteve ali?
Você pode visualizar um verdadeiro Farol, nas rochas, no meio da tormenta – sem luz, na escuridão – gritando: “Tirem-me daqui!
É uma visão absurda, não?

Ele foi construído para ajudar em tempos de escuridão, mas sem saber, sequer, porque está ali – sentado na escuridão, queixando-se, enquanto todo o tempo é um baluarte de fortaleza, ancorado na rocha, com combustível pronto para acender a luz que não sabe que possui.
Que visão!

Assim que lhes dizemos, despertem espiritualmente!
Tenham paciência e sustentem esta luz magnífica.
Pintem o quadro da alegria em um lugar difícil.

Todos sabem que vocês não querem estar ali.
Portanto, permitam que eles vejam a sua reação diante das dificuldades nesse trabalho e em sua vida.

Como convivem com os mesmos problemas que os outros também têm? O que vocês fazem de forma diferente deles?
Cuidem-se e cuidem da própria luz.

Permitam que essa luz brilhe com tanto esplendor que, algum dia, alguns deles venham realmente a vocês e digam:
“Não sei o que você tem, mas pode me falar a respeito?”
Então poderão dar-lhes um livro de Kryon (risos).

Responsabilidade com o Governo

“Kryon, qual é a minha responsabilidade com o meu governo?”

Agora falo nos Estados Unidos.
Informo onde estou ao leitor, que pode não saber onde tem lugar este encontro. Assim que direi aos estadunidenses algo que precisam ouvir.

Querem saber por que este país perseverou, durante tanto tempo, com o princípio de livre escolha? Darei uma pista.

Quando vão a esse lugar que chamam Distrito de Colúmbia, encontram monumentos construídos em honra dos que se foram antes.
Dêem uma olhada nas importantes inscrições históricas.
As palavras da sua Declaração de Independência, algumas das quais estão gravadas nas paredes para ajudá-los a lembrar de sua história, são divinas. Essas palavras foram “canalizadas”. Foram memoráveis para a época, criadas e editadas por uma consciência que era um grupo.

Ninguém tinha visto nada semelhante a esses conceitos, colocados juntos como estavam. E eles resultaram em um país que emergiu com grande liberdade de escolha. A liberdade de escolha para o Ser Humano, é o tema mais importante de sua pátria e segue sendo a sua doutrina.
Não é acidental que tenha ocorrido assim.

Qual é a responsabilidade com o seu governo?
Direi: fisicamente, saber o que está acontecendo.
Não se escondam dentro do armário, pensando que tudo vai se arrumar sozinho, porque não será assim. Trata-se de escolher!

Continua sendo necessária a orientação da consciência grupal que a fundou e essa está nos cidadãos. Não deixem escapar os princípios divinos da liberdade de escolha. Isto poderá soar como uma afirmação política, mas diremos de qualquer maneira.

Seu país é tão bom quanto vocês o guiarem.
E, ao menos que participem do processo estabelecido para guiá-lo (seu voto), receberão a mesma energia que os demais governos da historia, que se autodestruíram todos, com o tempo.

Espiritualmente lhe direi isto, Farol: acenda a sua luz e a envie aos lugares de lideranças. Faça isto diariamente.

Porque onde quer que eles forem, estão tomando decisões para a Terra, e milhares de vidas não sabem o que vai acontecer.
Faça brilhar a sua luz para que possam ver as coisas que não puderam ver antes, iluminando a sala onde estão.

Isso lhes dará liberdade para escolher as novas coisas que estão por vir, graças a zona de escolha mais brilhante.
Para poder fazê-lo com êxito, deixando a sua luz brilhar, cuidem-se.

Sozinhos em seus quartos, fazendo uma introspecção a respeito de sua divindade, criem uma mestria que possa ser sentida no universo... e no salão oval.

Não lhes enviem as suas idéias.
Apenas os iluminem com a sua luz, ajudando a fazerem melhores escolhas, graças a todos os Faróis que estão ajudando a guiar esses lideres para o porto seguro de sabedoria e propriedade.

Responsabilidade com a Humanidade

“Kryon, qual é a minha responsabilidade com a Humanidade?”

Canalizei isto antes e o meu sócio não gostou.
Deixem-me explicar.

Vocês foram construídos para preocupar-se.
Foram desenhados com alegria da vida.
Foram desenhados para preocupar-se.

Entretanto, este é um sistema sobre o qual temos falado anteriormente e que está alem de sua percepção e é muito mais complicado do que acreditam.

Meu sócio me perguntou, há algumas semanas, sobre o recente tsunami. Disse: “Qual é o propósito de morrerem mais de 200.000 pessoas em um dia? Qual o bem que pode provir de uma destruição de um orfanato, onde a maioria das crianças tem que ficar vendo os outros mortos na água, durante oito horas, antes de serem resgatados? E como isto glorifica alguém do outro lado? Qual é o propósito?”

Ele não gostou da minha resposta naquele dia e não gosta agora.

Querido leitor, ouvinte, duvido que gostem da resposta real.
Porque enquanto forem Seres Humanos andando em sua realidade, estão desenhados para preocupar-se com a vida.

Existe um quadro maior aqui, do qual já falamos muitas vezes.
Em algum nível, todas essas almas preciosas sabiam que haviam se alistado para essa possibilidade nesta vida.

Criaram a compaixão que Gaia necessitava, enormemente, nesse momento da história. Sua transição realmente mudou o tecido da energia do planeta. Valeu a pena?
Por que não perguntam a eles?

Tem um monte de rostos felizes do outro lado do véu neste momento, dando uma festa que não podem imaginar – com uma alegria que não podem imaginar – dispondo-se a voltar e seguir o que começaram.

Em uníssono, todos olham para vocês e dizem:
“Fizemos a nossa parte, agora façam com que tenha valido a pena. Façam a sua parte.”

Os que ficaram atrás com as visões que vocês mencionaram, mudaram para toda a sua vida, e não necessariamente de forma negativa, porque buscarão outros para que os ajudem e, muitos deles, se converterão em curadores e conselheiros.

Realmente foi apropriado e foi desenhado como um potencial que podia se manifestar e se manifestou. Mas isto não os faz sentirem-se melhor a respeito, não é verdade?

Assim que, Ser Humano, sinta o que deve sentir.
Você se vê daqui sem entender.
Está certo, porque é a sua reação primordial.
Mas sinta que, nessas coisas, opera-se algo superior.

Os anjos chamados humanos apresentam uma obra a cada noite.
É uma comedia, é uma tragédia.
O público reage e grita e ri e chora.
Quando desce a cortina, o que foi apunhalado pelo outro, na obra, incorpora... porque foi apenas uma representação.

Logo fazem uma festa – uma festa com o elenco – e se reúnem e dizem: “Foi grandioso! Façamo-lo de novo. Mas, desta vez, deixe que eu crave o punhal em você; não me apunhale. Você faz a cena da morte que eu fiz desta vez.”

Logo, na noite seguinte, as cortinas se abrem e eles atuam novamente e seguem trocando os papéis enquanto as cortinas sobem e descem, sobem e descem.

Lemuriano, você está escutando?
Os Humanos estão em 3D.
Acreditam que são únicos e que so existe uma vida, mas estiveram aqui e fizeram isto muitíssimas vezes!

A cortina subiu e baixou e subiu e baixou e, cada vez que sobe, há muita dor e muita incompreensão.

Oh, na próxima vez que forem a uma cerimônia onde estiverem honrando a vida de alguém, por que não ter a coragem de rir?
Por que não passam perto do caixão e dizem:
“Obrigado! Bom trabalho! Verei você daqui a pouco. Vamos fazer de novo!”

Assim é que as coisas ocorrem quando vistas por nós e como vocês as vêem quando estão do nosso lado do véu.

Assim que a sua responsabilidade com a humanidade é passar por sua vida com sabedoria e compreensão.
Transformem a vida em um tesouro e mantenham-na preciosa.

Chorem quando houver tristeza, mas compreendam que há mais do que parece. Não fiquem zangados com Deus pelo processo do amor, porque vocês mesmos ordenaram e concordaram participar de tudo isto – na eternidade.

Responsabilidade com a Terra

“Kryon, qual é a minha responsabilidade com a Terra?”

Direi qual é.
É fácil: apenas aceitem que, realmente, vocês têm uma!

Verão, a maioria dos humanos vê a Terra como um pedaço de terra.
Se forem afortunados, obtém diamantes e petróleo dela, e isto é tudo. Não compreendem que Gaia está viva.
É uma entidade grupal.
Sabe por onde andam e sabe quem são.
Celebrem a sua vida e ajudem a colocar as redes.

Gaia é uma bela energia, feminina, que os conhece e ama.
Sua responsabilidade?
Acreditem!

Quando saírem daqui, inclusive, quando forem até os seus veículos, seus pés poderão realmente tocar a terra ou a grama.
Gaia conhece vocês, onde quer que estejam.
É um grupo de apoio, sabem?
Como todos nós do outro lado do véu.

Gaia é angelical, bela, viva e tem um papel em sua vida.
Inclusive, todas as noites quando vão dormir, podem agradecer a Gaia por algo que parece impossível: indo de encontro a todas as probabilidades, ela fornece um sistema que os mantêm vivos e que se ajusta quando vocês a perturbam.

Alimenta-os, dá-lhes o ar que respiram, e continua trabalhando no ciclo de divindade com o sistema solar, com formas que vocês negam que possam sequer existir.

Ela os protege de outros que vocês nem sequer sabem que estão aí e conhece o nome de cada Humano no planeta.

Mantém seguro e puro o local dos registros Akáshicos.
E há uma qualidade angelical nela.

Sua responsabilidade com a Terra?
Amá-la!

Responsabilidade com Deus

Finalmente, “Kryon, qual é a minha responsabilidade com Deus?”

Estamos felizes de informar a vocês que a estão cumprindo! Compreendem?

Apenas estando nesse planeta, estão aceitando e enfrentando essa responsabilidade. Estão fazendo uma viagem difícil e são valentes.

E se alguém lhes dissesse, neste momento:
”Ser Humano, vamos tirar a metade do seu cérebro. Quando terminarmos, você não saberá onde está ou quem é. Logo colocaremos você em um lugar totalmente desconhecido, cortaremos as suas mãos e seus pés e você terá que arrumar as telas da melhor forma que puder.” Vocês diriam:
“Por que vou permitir algo assim alguma vez?”

É uma situação muito similar a que aconteceu quando você chegou ao planeta, criatura esplêndida, gloriosa.
Essa é uma situação que você criou para si mesmo.
Você é uma criatura angelical que é parte de Deus e que vem à Terra manca, coxa e sem consciência – uma viagem cheia de propósito, por um motivo que você desconhece enquanto está no planeta, questionando tudo e buscando agir da melhor forma que pode para completá-la.
Você não só permitiu, planejou também.

Enquanto você se reclinava em direção ao vento do nascimento, há tanto tempo, perguntamos se você estava pronto para fazê-lo de novo. Estávamos ali.

“É sua intenção?” dissemos.
Lembramos em seguida: "quando você chegar à Terra, não terá idéia de quem é. Pensará que só existe uma vida, uma vez. Pensará que não possui controle sobre nada. Talvez possa descobrir todo o bem por você mesmo, talvez não. Essa é a prova. Os poderes que você tem como anjo se perderão. Entretanto, você intuirá estas coisas e se frustrará por causa disto."

Continuamos recordando que, durante os seus primeiros anos, você poderia lembrar tudo isto, mas ainda não teria linguagem.
Assim, apenas balbuciaria e balbuciaria e sacudiria os braços, procurando contar para seus pais onde esteve, quem você é e quem eles eram.

Ao chegar aos três anos, você teria esquecido grande parte disto – isto é, a menos que você fosse um índigo (risos).
O índigo lembra o suficiente para fazer com que o sistema da velha energia seja incompatível com sua própria vida (sorriso de Kryon).

E assim, suas responsabilidades estão completas.

Querido ser humano, você está no lugar correto, no momento adequado.

Leitor, escute isto: sei quem você é, enquanto lê esta pagina.
Não há mistério aqui.
Não há falta de familiaridade e não há anormalidade.
É o amor de Deus que visita você neste momento.
É o amor de Deus que lhe pergunta: “Você pode lembrar?”

Agora vocês vão embora diferentes de quando chegaram.
Não é acidental a sua vinda aqui, nesta noite.
Não é acidental que estejam lendo estas palavras.

Ao contrário, é tudo parte do que planejaram quando disseram:
“Sim é o apropriado. Deixem-me encontrar a verdade durante o curso da vida. Deixem-me saber mais sobre o amor da família e como posso criar mais de quem sou enquanto estou aqui.”

E o fizeram.
E assim é
Kryon

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Copyright Lee Carroll
Título em inglês: Lightworker Responsibility

http://www.kryon.com/k_chanelresp05.html
Tradução para o português:
Eleonôra eleonoraar@gmail.com
Fonte:
http://www.faroldeluz.com.br/kryon/texto/Responsabilidade.htm

Colaboração: Thais Marzagão
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Obrigada Kryon.
De coração, muito obrigada.

Muita Luz para todos os Faróis!
Stela

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

IMPERIL - O QUE É?? E DICAS PARA UMA VIDA MELHOR


IMPERIL - O QUE É?


Imperil vem do substantivo "imperilment" [perigo, risco] e do verbo "to imperil" [arriscar, colocar em perigo].

El Morya utilizou este termo para definir o "veneno resultante da irritabilidade".

Esse veneno, absolutamente concreto, precipita-se sobre as paredes dos canais nervosos e espalha-se por todo o organismo.

As paredes dos canais nervosos acumulam uma vibração de substâncias astrais que podem precipitar-se em substância física pela vibração da irritabilidade.

A irritabilidade gera desarmonia e instabilidade.
E uma pessoa instável não pode ser um chela (discipulo) porque a relação Guru/chela é uma relação de confiança sagrada.


El Morya e Serapis Bey procuram chelas que não entrem em desarmonia ou irritabilidade, por que essas emoções rompem o contacto e desqualificam o fluxo de Luz do Mestre.

Entram em erupção como um vulcão, provocando o colapso das delicadas filigranas etéricas dos projectos, propósitos e metas da Grande Fraternidade Branca.

IMPERIL

O fato de viver e andar entre muitas pessoas, como é o caso de viver em uma área metropolitana, enfrentamo-nos com alguns perigos com os quais temos que aprender a conviver.

A palavra mais adequada que explica do que devemos nos cuidar é Imperil.

Aqueles que se tornam sensíveis podem se irritar muito facilmente.

Quando o imperil se fixa nos canais dos chakras, começa a queimar a estrutura do corpo, provocando uma contracção da consciência e da personalidade, ao criar uma desarmonia e infelicidade terminando assim com um enfraquecimento da saúde.

O Imperil é, tecnicamente dizendo, a precipitação da irritação.
Para poder explicar melhor vamos definí-lo como uma coisa que se pode adquirir pelo som, tacto, comida, etc.


Quando a pessoa que faz práticas espirituais enfrenta o Imperil, a Aura desta pessoa começa a perfurar-se como se perfura um fogo.

Se então o Imperil não se manipula e não se metaboliza correctamente, pode se cristalizar, e estes cristais de fogo se fixam na aura da pessoa e eventualmente nos canais do centro nervoso, provocando doenças e outros problemas.

Quando o Imperil entra no corpo não o danifica em si espiritualmente mas sim psíquicamente.
Existem muitas pessoas que não se dão conta disto.

Muitas das razões de ser vegetariano é que ao matar uma planta ou uma fruta quase que nenhum Imperil é formado, devido a inexistência de temor ou medo na planta ou na fruta.

Isto nos dá a entender que quando comemos carne adquirimos certo grau de Imperil, dependendo de como foi morto o animal.

O homem adquire um temor cristalizado, uma irritação cristalizada.
Isto nos torna menos receptivos e também pode trazer muitas doenças.

Em um ser evoluído como Jesus ou um mestre, que pode comer e beber qualquer coisa sem nenhum problema, o Imperil se queima em sua aura. Ou seja, se dissolve a metros de distância de onde eles estão.

Vejamos alguns fatos que provocam Imperil e que devemos evitar a todo custo:

· Filmes com violência e sexo.
· Stress ou tensão nervosa.
· Ficar furioso (aqui o mal é para a pessoa mesmo).
· Ódio, inveja e racismo.
· Sentir-se com culpa.
· Ressentimento, vingança.
· Definir inimigos de forma simples e aleatória ou destrui-los em pensamento.
· Crítica, ingratidão e ser autoritário.
· Não ter tolerância.
· Impaciência, preocupação.
· Mentir (cuidado, esta é muito perigosa).
· Uso de drogas (contamina muito o corpo astral).
· Ruído, algumas músicas como Rock pesado.
. Alguma pessoa que esteja enfurecida e prepare a comida pode transmitir Imperil (porém, se alguém prepara a comida com amor, não só nos beneficiamos do alimento como também de outros elementos, que não estão no plano físico e que são curativos).
. Comer enraivecido (melhor não comer).
. Por um olhar com maus pensamentos.


Definitivamente temos que aprender a sobreviver em um ambiente contaminado pelo Imperil e assim poder ajudar à outras pessoas que vivem nestes lugares.

É por este motivo que temos que aprender a sermos limpos, até o dia em que possamos fazer como Jesus, os Santos ou os Mestres que caminhavam entre as pessoas e ambientes contaminados, sem serem afectados.

Por Roberto Dalpiaz Rech


DICAS PARA A VIDA
FUNCIONAR MELHOR!

Quando você nasceu, não veio com manual do proprietário.
Essas dicas fazem a vida funcionar melhor:


1. Você vai receber um corpo.
Pode amá-lo ou detestá-lo, mas é a única coisa que você com certeza possuirá até o fim da sua vida.

2. Você vai aprender lições.
Ao nascermos, somos imediatamente inscritos numa escola informal chamada "Vida no Planeta Terra".
Todas as pessoas e acontecimentos são "professores universais".

3. Não existem erros, apenas lições.
Crescimento é um processo de experimentação, no qual as "falhas" são tão parte do processo quanto os "sucessos".
Uma lição é repetida até que seja aprendida.
Será apresentada a você em várias formas, até que você enfim entenda. Poderá, então, passar para a próxima lição.
Se não aprender as lições fáceis, elas se tornam difíceis.

4. Problemas externos são o preciso reflexo do seu estado interior.
Quando você limpa obstruções, seu mundo exterior muda.
A dor é o jeito do universo chamar a sua atenção.
Você saberá quando aprendeu uma lição quando suas ações mudarem.

5. Sabedoria é prática.
Um pouco de alguma coisa é melhor do que muito de nada.
"Lá" não é melhor do que "aqui".
Quando "lá" se torna "aqui", você vai simplesmente arranjar outro "lá", que de novo parecerá melhor que "aqui".

6. Os outros são meros espelhos de você.
Você não pode amar ou odiar alguma coisa sobre o outro a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.

7. Sua vida, só você decide.
A vida dá a tela, você faz a pintura.
Escolha as cores e pegue os pincéis.
Tome para você o comando de sua vida ou alguém o fará.

8. Você sempre consegue o que quer.
Seu subconsciente determina quais energias, experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que você tem.

9. Não existem vítimas, apenas estudantes.
Não existe certo ou errado, mas existem conseqüências.
Dar lição de moral não ajuda.
Julgar também não.
Apenas faça o melhor que puder.

10. Suas respostas estão dentro de você.
Crianças precisam de direção dos outros.
Quando amadurecemos, confiamos em nossos corações, onde as leis universais estão escritas.
Você sabe mais do que ouviu ou aprendeu.
Tudo que você precisa é olhar, prestar atenção, e confiar.

11. Você vai esquecer tudo isso.
Mas pode lembrar sempre que quiser.

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Trecho do livro
"If Life is a Game, These are the Rules"
de Cherie Carter-Scott

Colaboração: Silvana Toti
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Muita Luz!!!
Stela