domingo, 4 de outubro de 2020

HIBRIDIZAÇÃO DO SER HUMANO


HIBRIDIZAÇÃO DO SER HUMANO
Por Fátima D'Agostino
04.10.20

Você sente ser fractal da Fonte?

Confia, realmente, na imortalidade?

Há tempos vem ocorrendo uma bifurcação energética e sentimos isso pelos caminhos que se apresentam: o da confiança e comunhão com a natureza e o da ignorância.

É incrível não percebermos, ainda hoje, que a Terra não precisa de seres humanos para Ser, nós, sim, precisamos dela para estar aqui. Ao vislumbrarmos essa unidade, então, será possível continuarmos aqui enquanto espécie porque é um paradoxo confiar, mas seguir supondo que a vida humana é mais importante que tudo que É. 

Fazemos parte de um sistema e nossa essência (alma ou espírito) não precisa evoluir ou lutar pela sua preservação, precisamos expandir a consciência humana.

Entre milhares de retornos na condição de seres humanos, e sempre vinculados em grupos, participamos da evolução na agricultura, da evolução no pensamento, da evolução industrial, da evolução científica e agora estamos imersos na evolução tecnológica.

Entretanto, a história está intrinsicamente ligada à degradação planetária e apenas a evolução moral nos livrará da extinção como espécie.

Evoluímos explorando recursos naturais e produzimos pobreza, riqueza, desperdício, lixo, violência, intrigas, conflitos, mas também, tecnologias para o nosso conforto e comodidade, como quem busca dar um sentido de utilidade a existência humana.

Agora, sem nos voltarmos para a unicidade com as partes que nos compõe, morreremos exatamente como em todas as milhares de outras vezes em que estivemos aqui: saindo de uma experiência finita e mal sentida, na busca incessante em eternizar a experiência. A ilusão foi rompida.

Nossa fragmentação interna, ou seja, a não consciência de que é preciso estar aqui em unidade com nossos corpos, físico, mental, emocional e espiritual, impede a manifestação coerente no mundo, pois as percepções que temos se confundem com a realidade, ora estamos felizes, ora desesperados, ora confiamos, ora nos sentimos acuados e ameaçados. Fragmentados dentro, fragmentado se dá nosso olhar para a realidade.

Esse descompasso nos limita na observação de que somos seres multidimensionais e todos os fatos e acontecimentos apresentam variados aspectos. A diversidade é natural no sistema universal, mas uniteralizar a percepção limita nosso poder e aceitação e por isso nos agregamos, para protegermos uns aos outros porque fora da tribo estão os inimigos ameaçadores.

Tudo começa em nós e ignorantes, ou inconscientes, da multidimensionalidade, nos tornamos vulneráveis e vítimas dos acontecimentos e circunstâncias.

A análise unilateral escancara maldade, corrupção, violência, dor e medo porque está a serviço da preservação da vida, então, ora atacamos, ora nos defendemos. Assim foi em todas as fases evolutivas da humanidade, mas essa é diferente, acredite.

Há alguns anos, fiquei em coma por 19 dias, mas percebia tudo, mesmo inconsciente. Essa experiência me levou a observar que havia algo além do que eu reconhecia como sendo a minha história, hoje chamo esse algo de essência. Sai após dois meses e vi que os meus filhos sobreviveram, apesar da minha ausência.

Senti, então, a ilusão do amor condicionado e isso abalou meu ego. O corpo físico curado, a percepção sobre a essência e a desilusão por não ser importante como achava ser me levaram a observar a minha atuação no mundo e a relação com as pessoas.

Essa experiência mostrou que passamos o tempo justificando a vida para dar utilidade e sentido às escolhas profissionais, sociais, familiares. Qualquer experiência em que sofremos perdas ou risco de morte, percebemos que não há sentido útil para a vida, somos a Vida.

Diferentemente de tempos passados, onde era difícil romper a ilusão e as tragédias pessoais impulsionaram o autoconhecimento, hoje, a energia planetária, assim como a evolução tecnológica, nos vincula às experiências globais, em tempo real, impulsionando o autoconhecimento por meio da empatia.

Hibridizados com a tecnologia, sentimos o impulso ascensional, mas criamos, também, a bifurcação energética e outro fenômeno, a profunda vinculação ao tempo psicológico que nos impulsa sempre a busca por algo, alguém ou realização. Não sentimos que o tempo cósmico está mais lento, uma vez que a lua está se afastando da Terra e o planeta está desacelerando sua rotação. Paradoxo!

Somos seres multidimensionais, mas nos viciamos na visão tendenciosa sobre os fatos e as pessoas. A ignorância cria a ilusão de que acordaremos, daqui a pouco, na quinta dimensão e lá não existe tempo, tudo é perfeito e harmonioso. Essa ilusão ativa o desejo de perpetuar a experiência no corpo humano.

A Terra, perfeitamente em harmonia com os ciclos cósmicos, está passando por profundas transformações. Não voltaremos aqui sem nos colocar, enquanto seres humanos, no mapa da Criação.

A hibridização com a tecnologia nos habilitou como pessoas onipresentes e oniscientes, mas sem evolução moral, nem a intervenção divina salvará a nossa espécie da extinção. Somos fractais da Fonte. Eternos, mas impermanentes nas formas manifestas.

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Grata Fátima!


LUZ!
STELA


2 comentários:

  1. Muito bom e muito obrigada! Concordo, a evolução moral vai nos levar a um novo patamar. Penso que estamos demorando muito pra entender isso.

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    Respostas
    1. Sim, demoramos demais. Sinto que muitas pessoas estão evoluindo e muitas, também, associam moral com religião, bíblia e outros textos dito sagrados e isso trás conflitos, não lucidez

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