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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

MESTRA NADA - APRENDIZADO


APRENDIZADO
Mestra Nada
Canal: Maria Silvia Orlovas
31/07/2013



Quando eu vivia entre os homens, eu aprendi muito com as experiências humanas.
Com as trocas, com os relacionamentos e com as pessoas.

E descobri, na vida espiritual, que esta é a maior dádiva. Aquilo que, enquanto encarnados é o maior problema, no plano espiritual é tido como a maior dádiva.

Aprender com as pessoas, aprender com os relacionamentos, aprender com o trabalho, com os colegas... Aprender com aqueles que você ama e aprender com aqueles que, por um motivo ou outro, há um desencontro, uma incompatibilidade.

Nos seus relacionamentos, vocês têm os maiores desafios e as maiores oportunidades de crescimento e lapidação do ego, da vontade, do sentimento e do espírito.

Não tenham medo de enfrentar as mazelas com as pessoas. As Almas se encontram para uma ensinar a outra. Vocês tem uma idéia errada do amor. Vocês tem uma ideia distorcida do romance.

Porque o amor é aquele que faz você crescer. E é a primeira centelha que deve nascer em cada um. Vocês
buscam no outro o amor que devem cultivar em vocês. E é daí que nasce todo o sofrimento. O outro é apenas o outro e o amor é você. O amor está no seu coração.

Por isso, sábio, é aquele que é capaz de amar várias pessoas ao mesmo tempo.
Sábio é aquele que se desprendeu da necessidade, da angústia, de apenas um amor romântico.

Vocês podem ter nessa vida muitos parceiros, amigos, irmãos. E podem sim ter, a bênção, a graça, um encontro espiritual com alguém especial, com alguém que você possa trocar intimamente, outro tipo de experiência. Mas esse não deve ser o foco da sua existência.

Viva por amor. Viva para o amor. Viva para os aprendizados.

Viva para a descoberta de você mesmo.

Eu vivi numa cidade, onde as pessoas falavam mal uma das outras. E era uma cidade pequena, com poucos habitantes, com muita pobreza, com muitas dificuldades. Eu era uma mulher.

Eu caminhava todos os dias com aquelas mulheres. Eu conhecia todas elas pelo nome. Sabia quem era a mãe, o pai, a família... Sabia o que tinha na casa delas e o que não tinha. E, ainda assim, com tanta convivência, com tantos dias iguais passados juntos... Aquelas pessoas conseguiam falar mal uma das outras. Conseguiam invejar, um pequeno sucesso, uns dos outros.

E quando vinha a época do frio, que seria tão mais fácil se todo mundo se ajudasse, colaborasse, trocasse. Cada um se fechava no seu mundo. Cada um se escondia na sua pequena propriedade, guardando a sua pobreza como tesouros.

Aquilo tudo, trouxe muita tristeza ao meu coração. E por mais que eu elevasse a minha alma em preces, quando eu voltava para conviver com aquelas pessoas... A minha vontade era também criticar. A minha vontade era também julgar. A minha vontade era corrigir todas aquelas pessoas, dizendo pra elas que elas estavam erradas. Dizendo que não deveria ser assim. Dizendo que eu tinha, nos meus exercícios espirituais, encontrado um mundo em que as pessoas compartilhavam. Eu queria dizer tudo isso pra elas.

Só que eu sabia que não teria nenhuma aceitação.
Que ririam de mim, que os velhos me mandariam me calar.

Então o que fiz? Não disse. Não expressei.
Porque, sabia que a minha expressão soaria como ruído e não como palavras.

Aprendi o silêncio.
Aprendi a observar muito mais do que falar.
Aprendi a ouvir, muito mais do que expressar pensamentos e palavras.

Foram grandes os aprendizados que tive, nesse intercambio com as pessoas.
Aprendizados que quando eu dormia, era levada para um nível espiritual, que tive a graça de me lembrar.

E lá me diziam assim:  – Não se importe. Não sofra. Você está aprendendo.

E aquilo aliviava a dor que eu carregava no coração.

Muitas vezes fui repreendida.

Espíritos de Luz diziam pra mim:

– Não julguem! Não julgue aqueles que estão errados! Todas as vezes que você julga alguém, você se prende ao julgamento. Você se prende à experiência e terá de novo, e de novo, e de novo que passar pelo crivo daquela pessoa. Terás que enfrentar, àqueles que mais você critica.

E assim, eu fui evoluindo.

Não me casei porque ninguém queria se casar comigo. Eu era diferente.
Eu não fazia parte daquela energia, daquelas pessoas e daquele lugar.
Estava no meu caminho de ascensão. Estava no meu caminho de aprendizado.

Me tornei, quando fiquei um pouco mais velha, Professora. E ali, eu tive com as crianças a oportunidade de passar um pouco daquilo que eu sentia. E percebi que muitas delas, já nasciam com o espirito viciado em críticas, em reclamações, em mágoas e dores.

E aí, para fazê-las mais feliz, eu as abraçava e dizia como vocês disseram aqui hoje:

– Amo você.

Usei muito este mantra.

Quando nada eu tinha pra dizer, eu me sentava perto e dizia:

– Eu amo você.

E lidei com crianças que tinham problemas sérios, instintos delinquentes, pequenos potenciais ladrões.

Eu me aproximava deles e fazia aquilo que os meus mentores faziam comigo, nos meus sonhos e nas minhas viagens no astral. Eu olhava nos olhos deles e dizia: – Eu amo você. Eu amo você. Eu quero o seu bem. Eu quero te ver feliz.

E não me importava se eles não aprendiam as lições que eu tinha pra ensinar.
Se erravam a escrita, se rasgavam os cadernos, se cuspiam no chão.

Eu trazia aquela criança pra um canto e fazia ela se lembrar, que ela era amada. Porque apenas um pequeno ato de amor, que toca um coração de um filho, pode ser toda a diferença de cura e libertação para toda uma vida.

Eu Sou Mestra Nada.
E trabalho na Chama Rubi.

Quando vocês potencializam o amor, propiciam que toda a nossa energia se movimente entre vocês. E esse amor, esse sentimento profundo de aceitação do outro como ele é, deve ser trazido pra você mesmo, pro seu dia-a-dia, pra sua família.

Eu amo você.

Recebo com amor as flores que me foram ofertadas no altar.
Recebo com amor a presença de cada um de vocês aqui hoje.
E me doo com amor.

Tenham Paz

http://stelalecocq.blogspot.com/2013/09/mestra-nada-aprendizado.html
Texto: http://mariasilviaporlovas.blogspot.com.br/2013/08/mestra-nada-aprendizado.html
Áudio: http://mariasilviaporlovas.blogspot.com.br/p/canalizacoes.html

LUZ!
STELA

sábado, 2 de junho de 2012

QUEM DOMA OS VENTOS?


QUEM DOMA OS VENTOS?
Servidor da Chama Azul
Canalizado por Maria Silvia Orlovas
30/05/2012



Nos mares bravios, muitas vezes nós perguntamos:

- Quem doma os ventos? Quem manda as tempestades? Quem manda os momentos de calmaria?

Eu era um homem muito forte, me acreditava muito forte e em muitas vidas fui guerreiro. Muitas vidas eu me fortaleci segurando a espada, defendendo os fracos e oprimidos, aqueles que eu considerava meus irmãos. Eu era um homem que acreditava muito na força, uma força que eu associava ao meu poder pessoal. E eu acreditava que sempre eu podia fazer mais, ir mais para frente, vencer mais uma etapa, trabalhar e conquistar, eu era um conquistador.

E aí dentro da benção, da grande benção do meu Pai, eu encarnei como um rapaz simples que morava num porto. E nem meu pai eu conheci, e o único trabalho de quem nascia naquela época num porto era virar marinheiro. E foi esse o caminho que eu segui e comecei e durante muito tempo o serviço mais nobre que eu tinha dentro desse navio era esfregar o chão.

Era lavar as roupas, era cuidar daquelas coisas mais básicas e eu sentia muita raiva de fazer essas coisas, porque era muito pouco para mim. Vocês imaginam que dentro de mim morava um guerreiro de tantas vidas, morava um homem livre que quando se cansava pegava o seu cavalo e ia embora, morava um guerreiro sem fronteiras porque para um guerreiro as fronteiras não existem.

E de repente eu estava dentro de um barco me sentindo humilhado naquele emprego, porém aquele era o meu emprego, aquela era a minha vida, e eu não preciso dizer as vocês que eu deprimi, muitas vezes eu deprimi. E parece que quanto mais deprimido eu ficava mais trabalho duro eu tinha, então muitas vezes eu pensava assim: - No próximo porto eu vou saltar, eu vou embora. Essa vida não é pra mim, no próximo porto eu vou embora.

E aí chegava o próximo porto e as vezes era um lugar que eu não conhecia, que eu não falava a língua, ou eu achava pobre, ou eu achava sujo, ou aquele lugar estava numa miséria, ou ali estava tendo alguma epidemia ou alguma doença, ou eu brigava com alguém porque eu era muito afoito. E aí eu ficava preso no navio e eu tinha que continuar na minha função, eu não podia ir embora, eu não podia escapar. Eu estava ali, preso no navio.
E eu sei que muitos de vocês se sentem presos no navio, se sentem presos na sua vida, não sabem o que fazer, não querem fazer o que fazem, porém fazem. E não tem como mudar aquilo que vivem, apesar da sua vontade, do seu desejo, do seu sentimento. Eu sei que muitos de vocês se parecem comigo, e eu vivi nessa condição durante muito tempo.

E ai eu comecei a subir, a minha graduação no navio melhorou um pouco. E eu me tornei um marinheiro um pouco mais qualificado, então minha função era içar velas, era caminhar de um lado pra o outro, era ficar observando as rotas, os ventos. E foi ai que eu tive um grande aprendizado, porque eu vi que aqueles homens que eu achava que eram poderosos e guias daquele navio estavam a mercê do vento.

Estavam a mercê das intempéries, eles não mandavam nas coisas da forma que eu achava que eles mandavam. Porque eu era tão ignorante daquilo que realmente acontecia, que eu nunca parei para observar que havia uma grande interação do navio com tudo aquilo que estava acontecendo fora, com o sol, com a noite, com a brisa da manhã, com as luas que mudavam, ora crescente, ora sem lua.

Eu não tinha observado que havia toda uma sincronicidade com tudo de fora. Eu olhava apenas o meu desejo, os meus impulsos, as minhas raivas, aquilo que eu não queria fazer, aquilo que as pessoas faziam comigo. E eu vivia brigando tanto com os meus impulsos, com os meus sonhos, com os meus desgostos que eu não olhava fora, eu não olhava o sistema, eu não olhava o todo, eu não conseguia enxergar o todo.

O todo para mim era aquilo que acontecia em mim, o todo era o meu sentimento. O todo não era o todo, era aquilo que eu percebia do todo. E eu sofria muito com tudo isso, porque eu era afoito, eu queria mais, eu queria vencer, eu queria dar um passo pra frente, eu queria dominar a minha vida.

Eu estava muito longe da minha força, a força de um homem, a força que ensina a chama azul, uma força que não é aparente. É a resignação, é a reverência a uma vontade maior, uma reverência que nos trás aceitação, compreensão, jogo de cintura. E aí sim o despertar da verdadeira força da fé, antes da fé você precisa se entregar à vontade divina. E ai sim fazer nascer em você a fé para continuar com as coisas do seu caminho.

Eu aprendi com o Mestre da Chama Azul, a desenvolver essa grande entrega. E depois dessa vida como marinheiro eu tive que ter muitas outras vidas pra sentir o vento. Para aprender a ser menos impulsivo, brigar menos, julgar menos as pessoas e hoje no plano espiritual me deram a honra de aqui estar com vocês.

Porque eu me julgo irmão e igual a vocês, e quero apenas trazer o meu relato de amor em sintonia com a chama azul e o bem amado Mestre El Morya. Para dizer a vocês continuarem acreditando e se vencendo, e caminhando, e abrindo, e olhando. Não se foquem nas suas vidas tão pequenas, ainda que para vocês a sua vida seja a maior experiência do momento. De fato ela é, mas busque a conexão com o universo em sincronicidade.

O universo em sincronicidade traz pra perto de você os ventos que você precisa receber, as experiências que você precisa ter, as pessoas com as quais você precisa conviver. O universo em sincronicidade é o grande amor de Deus Pai, que traz a você exatamente a experiência necessária para sua evolução e crescimento.

Eu não me libertei do meu impulso odiando, hoje eu uso o meu impulso para amar e servir cada vez mais aquele que é o meu Deus. Obrigado Mestre El Morya pela chance de estar aqui com meus irmãos, muitos de vocês viveram como eu. Foram navegantes, guerreiros, amantes da liberdade.

Muitos de vocês tiveram como eu que vencer a si mesmos para buscar o grande encontro com Deus, assim quando os ventos na vida de vocês não forem ventos favoráveis aprendam a aceitar e usar aquilo que lhes é bom para se tornar um ser humano melhor.

O Universo está a seu favor, recebam o meu carinho e a minha luz.
Eu estou com vocês, em sintonia nesse grande aprendizado no caminho da Chama Azul.

Tenham paz e obrigado



Fonte: Alpha Lux
Mensagem enviada por Silvana Toti

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