sábado, 29 de janeiro de 2011

O BAMBU


O BAMBU




O bambu enraíza-se bem fundo antes de crescer fora da terra.

O bambu, quando plantado por semente, tem uma maneira tão peculiar de brotar e crescer que chamou a atenção dos chineses, e que se tornou uma grande lição de sabedoria. A semente, depois de colocada no solo, demora muito tempo para apresentar sinais externos de que vai vingar.

No início, a semente se transforma num bulbo e depois de algum tempo surge um pequeno broto. Este broto permanece inalterado sob o solo por um longo período. Somente depois que as raízes já atingiram dezenas de metros, ao longo de cinco anos de incessante trabalho, é que o broto começa a se projetar para fora da superfície.

Aí, em pouco tempo, o bambu cresce vertiginosamente e atinge a altura de 25 metros!

Ao observar o comportamento do bambu, os chineses aprenderam a importância da paciência e da determinação. Muitas vezes, queremos que as coisas aconteçam rapidamente e ficamos impacientes diante da demorados resultados. Se a preocupação for mostrar resultados imediatos, corre-se o risco de sacrificar as bases, o alicerce, e, com isso, coloca-se tudo a perder.

Reconhecer o que o momento presente exige e confiar - este é o segredo do bambu chinês.

O bambu simplesmente faz o que tem que ser feito, no momento que tem que ser feito. E faz tudo com serenidade, segurança e coragem. Não pensa nos resultados nem sofre por antecipação. O bambu,assim como o sábio, tem confiança plena no processo, nos movimentos da Natureza e na perfeição do universo.

O bambu cresce reto e satisfeito com seu espaço

Quem assistiu aos filmes O Tigre e o Dragão, do diretor Ang Lee, e Clã das Adagas Voadoras, do diretor Zhang Yimou, deve ter reparado nos bambuzais chineses. Um detalhe que chama atenção é que cada pé do bambu chinês se desenvolve isoladamente e não em touceiras como se vê no Brasil. Existe um espaço de cerca de um metro entre um bambu e outro.

O bambu chinês é humilde, precisa de pouco espaço, não é "espaçoso", não toma espaço de ninguém. O bambu cresce reto, "na dele". Para os taoístas, o espaço do outro é sagrado porque considera sagrado o seu próprio espaço. O sábio quer crescer com retidão, sem desvios, sem interferir na vida alheia, sem fazer intervenções no processo natural da outra pessoa.

Tanto o bambu quanto o sábio não querem ocupar o espaço do outro, não fazem comparações, não competem, estão satisfeitos com o que têm porque possuem uma qualidade fundamental: o senso de suficiência. Os chineses têm uma frase sobre o suficiente que é surpreendentemente simples e óbvia:

"Quem se satisfaz com o suficiente, sempre tem o suficiente".

Para o bambu, o espaço que ele conta para crescer é mais do que suficiente.
O sábio também não quer nada além da sua necessidade.

O filósofo italiano Sêneca disse:

"Só desejarás a justa medida das riquezas: primeiro, o necessário; segundo, o suficiente".

O bambu está satisfeito com tudo, por isso não sofre com sua situação.
O bambu é sereno, despojado, cresce reto e satisfeito com seu espaço.
É livre e feliz.

O sábio que segue seu exemplo, também.


O bambu é uma planta simples

O bambu chinês tem muita personalidade: é firme sem ser rígido, elegante sem ser chamativo, altivo sem ser arrogante. Mas ele é, acima de tudo, uma planta simples. Quem já viu pinturas de aguadas chinesas (shie-i) ou japonesas (sumi-ê), percebeu que o bambu é um tema freqüente.

As imagens que representam o bambu se caracterizam pela simplicidade. Duas ou três pinceladas fazem o caule e um mesmo tanto de pinceladas retratam as folhas. Estes poucos traços de pincel são cercados por um grande espaço em branco, na folha de desenho. O resultado é de uma beleza que impressiona. Sob o aspecto formal, a pintura chinesa retrata o mesmo despojamento da planta, com economia de traços. O bambu é um modelo de simplicidade e por isso ele é tão apreciado pelos orientais.

Simplicidade é uma qualidade estética universal. Grandes artistas e pensadores sabem disso. A intenção deles é produzir obras cada vez mais simples, mais limpas e despojadas. Para eles, a simplicidade é uma conquista, uma das principais qualidades de um trabalho, e não uma deficiência.

Pintores como Picasso, especialmente na velhice, Piet Mondrian, Tikashi Fukushima, Juan Miró, Malevitch, Tomie Ohtake, escritores como Manoel de Barros, Mário Quintana, cineastas como Akira Kurosawa, dançarinos como o Kazuo Ohno, entre outros, seguiram este caminho.

Eles entendiam, assim como os taoístas, que o essencial é simples.
Simples como o bambu.

O bambu tem divisões que garantem a resistência

Se o talo do bambu não tivesse divisões, as fibras seriam compridas, iriam sem interrupções desde a raiz até o topo. Mas se as fibras do bambu fossem tão compridas e sem divisões, elas esticariam demais e o caule poderia se dobrar com qualquer vento. Os nós do bambu têm a função de dividir e de limitar o comprimento das fibras do caule. Com isso, os antigos chineses perceberam que o que dá resistência ao bambu são as divisões, os limites.

Transpondo essa imagem para realidade humana, os sábios perceberam que são os limites que garantem a integridade da vida. As limitações são necessárias para a organização do mundo e para controlar as circunstâncias do cotidiano. Nada na vida é inesgotável e a falta de limites, em qualquer área, leva o ser humano à indefinição, à exaustão, e em alguns casos, até à autodestruição. O homem tem livre-arbítrio, mas não tem possibilidades ilimitadas. Isso não é próprio à natureza humana.

Os limites auto-impostos com consciência são a base da ética e da formação do caráter. Quando os chineses falam em limites, eles estão se referindo a limites corretos, a atitudes moderadas. Num violão, se as cordas estiverem frouxas, não conseguimos tirar nenhum som; se as cordas forem esticadas demais, elas se arrebentam. Existe uma tensão correta para que as cordas consigam vibrar e produzir música. Existe um limite correto para tudo.

O bambu curva-se no vendaval para não quebrar

Talvez essa seja uma das características mais conhecidas do bambu. Os antigos chineses aprenderam a importância da flexibilidade ao observar como essa planta se comporta numa ventania. Perceberam que uma árvore rígida quebra-se com um vento muito forte. O bambu não. Ele se curva e depois que o vendaval passa, volta intacto à posição original.

A flexibilidade é a capacidade de se adaptar às circunstâncias da vida, significa não ter posturas rígidas em termos físicos ou psíquicos.

Uma pessoa de moral rígida demais também pode se "quebrar" como um carvalho ao vento. Segundo os sábios orientais, a rigidez é sinal de morte. Uma pessoa rígida não vive, está morta, é como o tronco de uma árvore seca. Flexibilidade é sinal de vida. Uma planta viva é flexível, uma planta morta é rígida. Um bebê é flexível e cheio de vida, o idoso é mais duro e sem a mesma vivacidade da criança.

Flexibilidade também envolve o conceito de não-resistência.

No sentido mais profundo, flexibilidade significa capacidade de não resistir às coisas naturais que nos acontecem. Por exemplo, o bambu não resiste à força do vento. É a não-resistência que evita danos. No taoísmo, existe a expressão Wu-wei que se refere à não-resistência. Wu-wei significa deixar-se levar pelo movimento natural. Tentar evitar alguma coisa natural é se opor aos impulsos da vida.

A maior qualidade do bambu é o vazio interior

Se o bambu tivesse o talo maciço, ele seria pesado, rígido, inflexível. Com isso, os taoístas perceberam que é o vazio que garante as qualidades do bambu. O vazio é um dos conceitos fundamentais do pensamento oriental. Para a maior parte das pessoas, o vazio tem um sentido negativo. Significa nulidade, inexistência, zero. Para os orientais é o oposto. Se o bambu tem suas virtudes por causa do caule oco, então o vazio tem um sentido positivo.

O vazio é a origem de boas qualidades, é algo que se valoriza e permite a existência das coisas.

Basta pensarmos de modo inverso. Se o elevador estiver lotado, não podemos entrar. Se nossa mente estiver entulhada de preocupações, não podemos pensar direito. É dessa forma que os sábios antigos viam o vazio. Não pela ausência, mas sim pelas possibilidades que ele abre, pelos benefícios que ele traz. É uma visão positiva e não negativa.

Um antigo texto chinês, o Tao Te Ching, diz:

"O vaso é feito de argila, mas é o vazio que o torna útil."

"Abrem-se portas e janelas nas paredes de uma casa, mas é o vazio que a torna habitável".

O vazio é invisível. Apesar de óbvio, esse detalhe é fundamental porque mostra que as coisas mais importantes são invisíveis.

Os sábios sabem que existem coisas mais profundas do que as aparências. Para os mestres orientais, o vazio é universal, onipresente.

Percebiam que o Sol flutuava no céu, no vazio, que a lua flutuava no escuro da noite, no vazio. Para os mestres orientais, "universo", "o todo" e "vazio" são conceitos correspondentes. Tudo nasce no (e do) vazio e tudo volta para o vazio. O mesmo vazio do bambu.


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Texto retirado do Livro:
A Sabedoria da Natureza/Roberto Otsu

Fonte:
http://www.soubem.net/artigos/o-bambu-parte-1
http://www.soubem.net/artigos/o-bambu-parte-2
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VIDEO: BAMBU



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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A ALMA FALA e ÁUDIO COM CALUNGA


A ALMA FALAUma Mensagem do Arcanjo Miguel
Canalizada por Meredith Murphy




A Alma Fala:

Eu SOU uma convosco; não estais sós.

A proximidade comigo é inevitável; está a despertar dentro de vós os mais profundos anseios da vossa experiência de vida conhecida. Eles impulsionam-vos para diante de maneiras que não entendeis. Orientam o vosso próprio ser para além da vossa escolha e saber conscientes para a dança interminável da criação e para as energias de manifestação do vosso planeta. Esta é a vossa ordem essencial que permanece largamente desconhecida às vezes. Deveis confiar nela inteiramente.

Avançar para o novo exige alguma coragem. A estrada é familiar em alguns sentidos e, contudo, inesperada em outros. As distâncias não são as que parecem e o que aparece distante e parece exigir tempo significante para alcançar é onde vós podeis acordar na manhã seguinte. Lentamente isso amanhece em vós, esse tempo e esse espaço estão a funcionar de maneiras que SÃO diferentes de antes. Vós assimilais esta compreensão e a curiosidade alarga-se.

O nome novo que podeis chamar em privado abrande dimensões e realidades distantes que ainda não haveis visto deste foco em que agora leis. Contudo, sabeis que estão lá e lembrais-vos e tendes vislumbres de outras vidas em sonhos altamente pormenorizados. Estais neste sonho, embora por vezes não seja claro como. Haveis considerado que vós sois a madeira de que o barco é feito? Vós sois a árvore que abrigou o jovem rapaz Índio que tentou envenenar-se, tão perdido? A vossa consciência tem vivido em muitos pontos de foco e alguns destes surgem na vida completamente sem significado específico – apenas para vos lembrar dos números do vosso foco!

Querido. Isso permanece para ser visto tudo o que podeis fazer. O campo desta vida está aceso e chama-vos. Entrai na luz dourada e quente do vosso próprio cenário da Terra fecunda, fértil. Assimilai o ar e a umidade com apreciação delicada. Sabendo que as nossas voltas interiores são microcosmos de uma finalidade e coreografia maiores.

Tudo está bem e vós estais a vivenciar o novo que desafia a lógica e, no entanto, todo o vosso ser vibra em reconhecimento de que realmente algo de grande se está a passar!
Permiti que o que está a ocorrer abaixo da superfície se harmonize em vós mais plenamente. Abri e alargai a vossa energia e, deste modo, a vossa alegria. Despertai o vosso saber interior da necessidade de dormência. Vós estais em grande parte hibernados como resultado de tudo que haveis vivido estes últimos anos e, apesar disso, estais cada vez mais excitados por estardes vivos, há ENORMES mudanças físicas e construções em curso para completardes o vector das vossas intenções.

O veículo novo estará pronto para a ação em Março deste ano. À medida que esse período se aproxima, vós ireis senti-lo e a emoção vai ser palpável! No entretanto, diverti-vos. Fazei o que seja que sejais inspirados para fazer. Não vos desgasteis por não saberdes; de fato, permiti-o e sede sensatos no vosso não saber – aguardai clareza.

Desfrutai de estardes a chamar outros para o amor, não para o medo, somente pela vossa presença.
A tempestade perfeita para acordar os ainda adormecidos está a formar-se. Permanecei firmes na vossa nova casa dimensional de paz e calma (*). Esta é a vossa dádiva, ou uma delas, certamente.

(*) Nota Stela - permanecer centrado na Presença Interna Eu Sou.

O resto vai manifestar-se tudo perfeitamente.
Aninhai-vos profundamente na vossa energia.
Sois profundamente amados e acarinhados lá.

Eu Sou o Arcanjo Miguel
através do computo da alma da criação.



(Nota da Canal: eu fiquei surpreendida pela voz desta mensagem e então perguntei ao Arcanjo Miguel – o que significa isto? Porque falais desta forma e o que é o computo da alma da criação? Esta foi a resposta:

"Nós (os Anjos e Arcanjos) prometemos amar e apoiar todos no regresso à plenitude. E, como tal, à medida que os desejos de mais facilidade, paz, abundância e alegria são recebidos pelo Universo, a criação de situações que vão trazer estas qualidades para a experiencia é iniciada. Em alguns pontos centrais da Terra existe uma obstinada resistência à nova vida neste apego desesperado para o velho que está imortalizado no medo. Eu colaboro com os ventos da criação para trazer o que vai impulsionar através da aceleração o “adormecido” para maior clareza. Este é um processo da luz a vir no qual se cria assim uma biosfera na qual, em última instância, as energias inferiores não podem existir. Trata-se de um processo inclusivo, todos estão convidados e são desejados."


Além disso, o espaçamento nesta mensagem foi muito mais o “tom” ou sentimento da mensagem – que veio toda de uma vez, mas sentida como se a transmissão fosse claramente em peças completas que estão sós, daí que eu criasse algum espaço dentro da transcrição.)

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Tradução: Ana Beloanatbelo@hotmail.com

© 2009-2010, Meredith Murphy,
Expect Wonderful / Moderrn Paradise Publications
http://www.expectwonderful.com/

Você é livre para compartilhar, copiar, distribuir e exibir
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Mensagem enviada por Fada San


Fonte:
http://anjodeluz.net/MeredithMurphy/a_alma_fala.htm
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OSHO - ENCONTRE TEMPO PARA APENAS SER


ENCONTRE TEMPO PARA APENAS SER
Por Osho




Meditação é sentar-se sem fazer nada — não usar seu corpo nem sua mente.

Se você começar a fazer alguma coisa, ou você entrará em estado contemplativo ou estará concentrado ou executará uma ação — de toda forma, estará movendo-se para fora de seu centro.

Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isso é meditação. Não é possível fazê-la, não é possível praticá-la. É preciso compreendê-la.

Sempre que você conseguir, pare todo o resto e encontre tempo para apenas ser.

Pensar também é fazer, concentrar-se também é fazer, contemplação é fazer. Mesmo que seja um único momento em que você não esteja fazendo nada e esteja apenas em seu centro, completamente relaxado, isso é meditação.

E quando você pegar o jeito, poderá ficar nesse estado por quanto tempo quiser. Com o tempo, poderá ficar nesse estado durante as 24 horas do dia.

Após ter experimentado esse estado de tranquilidade, então, aos poucos, você começará a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não seja perturbado. Essa é a segunda parte da meditação. Primeiro, aprender a simplesmente ser, depois aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar banho, mas sempre mantendo-se no centro. Depois você poderá fazer coisas mais complexas.

Por exemplo, estou me dirigindo a você, mas minha meditação não foi perturbada. Posso continuar falando, mas em meu centro não há sequer um ruído. Há apenas silêncio, silêncio absoluto.

Então a meditação não é contra a ação.

Sua vida continua e, na verdade, torna-se mais intensa, mais cheia de alegria, com maior clareza, mais visão e mais criatividade. Ainda assim, você está nas nuvens, um observador nas montanhas, apenas vendo o que ocorre a seu redor.

Você não é aquele que faz, mas sim o que observa.



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Osho, em "Aprendendo a Silenciar a Mente"

Fonte:
www.palavrasdeosho.com
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O ARQUEIRO ZEN


O ARQUEIRO ZEN





No silêncio do ser, na expressão terna desse momento que tudo pacifica quando aprendemos a não resistir à Vida, mas através desta fluir com o tempo e com o espaço, deixando que seja Ela a viver em nós, tudo regressa à nota primordial da nossa encarnação, e não mais será necessário lutar, impor, procurar, pois ali, no momento presente onde nada falta, o Universo tudo fará para nos nutrir com a sua manifestação de Abundância, Harmonia e PAZ.

Tal como o arqueiro Zen que, no esticar do arco sem forçar os seus músculos, mantém essa tensão até que algo dispare a flecha sem que este se preocupe com o alvo nem com o tempo certo de soltar a corda, pois é a Vida que conduzirá essa seta aonde ela tiver que chegar e que determinará o momento exacto disso acontecer, também nós teremos que chegar um dia a esse momento de silenciar toda a nossa expressão, vivendo tudo sem tensão, sem um alvo e sem um tempo determinado por nós, e aí a Alma, liberta do ruído e da vontade dos corpos, se manifestará com toda a sua potência e nos consagrará a essa Vida que somos em essência e que aguarda da nossa parte a entrega e a rendição integral ao Pai.

Quando o tiro do arco é disparado com o Coração, a realização da Vontade Maior se plenificará naquele momento que ecoará pela eternidade, mesmo que a seta fique a meio caminho, pois nos gestos do arqueiro, na postura e no soltar da flecha em sintonia com a Vida, algo de profundamente curador acontecerá, tanto para o arqueiro quanto para quem o observa.

Saber reverenciar esse tiro, mesmo que o alvo não seja atingido, pois este na verdade é interno e não externo, é perceber que tudo se manifesta como realidade apenas dentro de nós, e é a partir dessa constatação que a nossa vida mudará radicalmente e passaremos a ser instrumentos do Plano Evolutivo como expressão do verdadeiro Serviço.

Temos apenas como realização do Serviço o Coração. Sem a abertura desse portal, o único que nos compete abrir, pois os outros são assunto da Hierarquia, nada poderemos realizar que seja a expressão real da Vida que pulsa dentro de nós e que aguarda da nossa parte um profundo e sentido SIM, para que se manifeste plenamente num mundo tão carente de Amor. Sem essa abertura, sem esse pulsar que vem do centro da nossa Alma, nada poderemos fazer que seja verdadeiramente real, mesmo que muito possamos construir dentro do mundo formal, pois essa realização não terá sido ungida e consagrada pela VIDA.

Respirar os aromas dessa Vida nesse fluir tépido que tudo silencia, deixando que Esta nos conduza tal como folha solta na corrente de um rio, é largar a espada, despir a armadura, e nus de tudo o que é civilizacional dizer: “Pai, seja feita a tua Vontade, pois nada se sustém para além desta”.

Tornar-nos-emos então seres em plena sintonia com o Pai, entregues nos braços da Mãe Divina e a Esta consagrados pelo Amor do Filho que pulsará através de cada átomo do nosso corpo. E então deixaremos de falar e de escrever sobre as coisas que conhecemos como se nestas estivesse alguma realidade que se sustente por si só, para passarmos a ser Um com Cristo na radiação do Amor Pleno, e com esse Amor qualificando esse falar e esse escrever com a realidade do Coração.

E só quem se encontrar dentro desta manifestação, é que se poderá dizer filho da Nova Terra que desperta.



PAX,

Pedro Elias,
escritor português




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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

POR DETRÁS DAS MÁSCARAS


POR DETRÁS DAS MÁSCARAS
Por HigherThanEagle
22.01.2011




As pessoas representam diversos papéis em cada encarnação, em cada experiência na fisicalidade. Muitos são protagonistas, outros coadjuvantes, outros tantos antagonistas. São espíritos vivendo e agindo de acordo com o que foi estabelecido para sua vinda neste planeta. Mas são todos papéis deste grande teatro chamado 3D. E de fato, de uma vista mais distante, tudo, ainda assim, é apenas um ensaio para as experiências superiores.

Todavia, a maioria dos atores se esquecem de que estão num espetáculo, se esquecem de que cedo ou tarde, a temporada irá acabar e terão que se preparar para outras histórias e experiências. Isso obviamente, ao passo que ajuda a se ter uma vivência mais expressiva, sem precisar analisar ou remoer lembranças de outras vidas, também se torna prejudicial, já que o esquecimento faz com os atores se confundam com seus papéis e percam a noção da realidade. O esquecimento então é uma faca de dois gumes.

Mas o roteiro geral também não ajuda muito na percepção sobre o espetáculo, uma vez que cria de forma arbitrária incontáveis processos mentais induzidos, que fazem dos atores apenas peões, sem capacidade de improvisação ou verdadeira expressão artística. Vemos isso em forma, por exemplo, dos padrões comportamentais, culturais e sociais, que aprisionam o talento de cada ator, impedindo-o de ser tudo aquilo que poderia ser.

Um desses padrões pode ser encontrado na limitação afetiva dos atores. As máscaras ganham importância absurda e o amor como escolha acaba sendo esquecido, totalmente riscado do roteiro original, dando lugar ao conforto estético como forma de expressar algo parecido com tal sentimento, todavia totalmente artificial. Assim sendo, os atores do espetáculo deixam de amar por escolha e amam apenas por associação.

Aqueles cujas máscaras são de mesma origem são amados por conveniência e conforto; aqueles cujas máscaras são caras e adornadas são amados com segundas intenções; aqueles cujas máscaras se enquadram no padrão de beleza pré-determinado pelo roteiro geral são amados por atração sensorial. Todas as outras máscaras são negligenciadas ou odiadas por não se enquandrarem nestas categorias acima, não importa quem são os atores por detrás das mesmas.
E por detrás das máscaras todos são belos e cheios de luz. Mas esta beleza não segue nenhum padrão, bastando-se apenas pela verdade de ser o que é, e desta forma todos conseguem enxergar sua beleza.

A Falsa Beleza

Então, querido leitor, as desculpas para amarmos alguém estão limitadas justamente pelos condicionamentos que recebemos desde que nascemos. Amamos não por escolher amar, mas por associação com os padrões determinados pela sociedade.

Aqui falaremos do padrão estético das máscaras que usamos na forma de seres humanos, e que para qualquer pessoa um pouco mais atenta, soa como completa bobagem limitante da experiência física.

Obviamente quando vestimos estes corpos e ficamos dependentes dos nossos computadores pessoais, nossas mentes, tendemos a seguir a natureza de nossos veículos corporais, já existentes de alguma forma na programação também celular. Então, isso não é algo que devemos considerar ruim. Todavia devemos entender o porquê disso.

Sendo um homem, é lógico que sinto atração por mulheres de determinado tipo, determinada beleza. Todavia isso não é amor, é atração, é química, não tem a ver com escolha, tem a ver com essa programação celular que este veículo, este corpo comporta. Além desta programação celular, há também a programação mental, uma vez que desde o nascimento fui programado pela Matrix para admitir determinado tipo de aparência como belo e outro tipo, como feio.

Contudo, esta programação só pode perdurar se assim você quiser. A partir do momento que se tem noção de que a maioria dos seus pensamentos não vêm exatamente de você, fica muito mais fácil compreender que o modo como vemos o mundo é o modo como querem que nós vejamos o mesmo. Então, a partir disso, tudo o que você vê como belo ou feio é algo referente apenas a você.

O feio em você é o feio dentro de mim.

Deste modo, não se deve amar alguém por sua aparência, não se deve amar alguém exigindo algo em troca, não se deve amar alguém por conveniência. Este é um amor falso, um sentimento disfarçado que por sua qualidade inconsciente só causará dor e tristeza quando por fim mostrar sua verdadeira face.

Isso então quer dizer que não posso sentir atração por pessoas que considero bonitas? Claro que posso. Isso é atração, é algo físico, algo compatível com seu direcionamento mental e instintivo. Algo completamente natural do ser humano, da experiência física. Mas isso não deve se tornar um ponto de referência para o que é passível de ser amado. Atração é atração, amor é algo muito maior.

Amar incondicionalmente é amar o que está além das máscaras, dos condicionamentos, dos padrões sociais e pessoais de beleza. Amor de verdade não enxerga o óbvio, enxerga o divino em cada um. Não enxerga rostos, enxerga luz.

Aprenda a Enxergar por Detrás das Máscaras

Sim, lá vem o Ego entrando na conversa.

De fato, o amor por conveniência ou por atração física, além de falso, é um produto exclusivo do Ego que só consegue enxergar com os olhos e analisar com a racionalidade. Assim sendo, é ele quem limita a maneira como você consegue associar um sentimento positivo a alguém. Costuma pesar os prós e contras, mesmo quando a simplicidade da escolha de amar se faz presente.

Procura beleza, roupa bonita, status social, fama, confiança, postura e tantos outros pré-requisitos que o ato em si, já é uma grande perda de tempo; quando este poderia já estar sendo usado para confraternizar com determinada pessoa interessante. Não falo agora de atração física, falo de aproximação experencial.

A atração física é uma necessidade egóica, natural da experiência humana. Mas a aproximação experencial é a confraternização sincera de espíritos em forma de seres humanos. É algo ao qual damos o nome de amizade. A amizade verdadeira não vê aparência, inteligência ou posição social. Ela é auto-sustentável.

Todavia, mesmo algo tão simples ainda assim não é considerado pela maioria das pessoas. Pois os pré-requisitos para uma aproximação e interação entre pessoas também estão presentes. Então, assim como temos o falso amor em forma de atração física, temos o falso amor em forma de conveniência social.

É preciso colocar abaixo todas essas limitações. Nada disso tem utilidade em seu desenvolvimento pessoal. Sinta atração (sexual ou comportamental) por algumas pessoas, mas ame todas as outras.


Vamos na Paz.
HigherThanEagle
http://particulasdafonte.blogspot.com

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Mensagem enviada por Sonia Brilha
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CARTA DE JOEL GOLDSMITH A SEU FILHO


CARTA DE JOEL GOLDSMITH
A SEU FILHO



Trecho da carta de Joel S. Goldsmith, considerado o místico do século, ao seu filho Sammy, quando este se ausentou do lar, do Hawai, para cursar a universidade na América.



"Ofereço-te aqui, Sammy, uma lição importante, não só para um dia, mas suficiente para toda tua existência, se a praticares fielmente - ainda que não recebas nenhuma outra de mim ou de qualquer instrutor espiritual. Se a gravares no íntimo, ainda que ficasses só num deserto ou num barquinho, no meio do oceano, sem qualquer pessoa ou livro por perto, poderias sobreviver, encontrando salvação e segurança, alimento e vestuário, paz e tudo o mais que te fosse necessário.

Quero revelar-te o segredo de minha felicidade, alegria , êxito, prosperidade e capacidade de servir a crianças e adultos ao redor do mundo inteiro, como sabes. Desejo que conheças este segredo, para que possas agir como eu.

Em primeiro lugar, quando defrontares algum problema, seja de saúde, estudos, desentendimentos com os colegas ou mestres, retira-te a um lugar tranqüilo, senta-te com os pés no chão e mãos descansando nas coxas, fecha os olhos e lembra-te de que Deus está mais perto do que tua respiração: mais próximo do que teus pés e mãos. Ele está exatamente onde estiveres.

Aquieta-te por um momento e Deus resolverá teu problema. Pode parecer estranho que não tenhas, pelo menos mentalmente, de expor teu caso a Deus, de não pedir-Lhe nada e nem fazeres qualquer afirmação.

No entanto, basta fechar os olhos, aquietar-te por um momento e saber que Deus está bem perto de ti: no centro de teu ser.

Depois, sem ansiedade ou pressa, espera alguns minutos.

O Espírito, Ele mesmo, se incumbirá de tudo. Se for um problema ou fórmula que não entendes, Ele te esclarecerá, como sucedeu uma vez aqui em casa, em que pediste ajuda em matemática: sentamo-nos e meditamos e quando voltaste ao livro, encontraste a resposta plena, como se a tivessem escrito ali para ti.

Sempre que tiveres alguma dificuldade, pára o que estavas fazendo e conscientiza Deus exatamente ali onde estás, em teu íntimo. Espera alguns minutos e verás que Ele é a Inteligência de teu ser e sabe porque O estás procurando.

Não receies: de bom grado Ele sempre te responderá, se estiveres "ligado". Se Lhe perderes a sintonia, não poderás receber ajuda. Isto é compreensível.

Digamos que estivesses aqui perto de mim, recebendo instrução espiritual. Se te distraísses, pensando em outra coisa ou saísses a passear, como poderia receber a lição que eu tinha a oferecer-te gostosamente? Como pai humano, bem gostaria de oferecer-te cada segredo espiritual que possuo, como dou dinheiro quando dele necessitas. Mas não lhos poderei dar, se não estiveres receptivo e atento.

A mesma coisa se dá em nossa relação com Deus: temos que dar-Lhe plena atenção, amor, obediência e gratidão.

Não é propriamente amar um Deus que não vês, senão amá-Lo nos colegas e professores com quem convives. Ainda que Deus esteja em teu íntimo, só Lhe podes receber a graça se tiveres amor, júbilo e respeito, em tua mente, em teu coração e em tua alma.

Cada pessoa é responsável por si mesma.

Não há um Deus sentado no céu a olhar e julgar os que estão aqui em baixo. A Consciência divina está em nosso íntimo e sabe tudo o que pensamos, sentimos, falamos e fazemos, atraindo imediatamente de fora tudo o que mandamos para lá. Portanto, o amor e respeito que exprimes aos outros, logo os recebes de volta.

Mas, tudo isto ainda é pouco. Mesmo que sejas humanamente bom em todos os sentidos, estás simplesmente cumprindo os Dez Mandamentos. Agora te estou instruindo a cumprir o Sermão da Montanha, pois o Caminho espiritual é uma revelação mais alta: diz que não precisas de falar com Deus, senão apenas reservar pequenos períodos, durante o dia e à noite, para ouvi-Lo dentro de ti. Mesmo que não ouças literalmente uma voz, ao abrir os ouvidos a Deus e silenciar por um minuto ou dois, permitir-me-ás encher o vácuo que formaste internamente.

Atenta bem para o que deves fazer, para formar este vazio expectante: logo ao acordar senta-te confortavelmente, pés no chão, braços apoiados relaxadamente nas coxas, olhos fechados, sintonizando o Cristo interno em silêncio, escutando o íntimo por alguns minutos.

Em seguida, lembra-te de que o dia que se estende diante de ti será governado e protegido por Deus. Serás então mantido e inspirado por Ele, porque abriste, anelante e conscientemente, tua consciência à Presença e Direção de Deus.

Mas se não fizeres cada manhã, fielmente, teu contato com Deus, o teu encontro com o mundo será como de um ser humano comum, sujeito a todas as surpresas e desencontros da vida, sem a assistência divina.

Em tua idade atual, com o preparo que já recebeste aqui, estás apto a quatro pequenos exercícios diários: de manhã cedo, ao meio-dia, ao anoitecer e antes de dormir.

Sentado, relaxado e quieto, podes dedicar dois minutos de cada vez a Deus.

Inicialmente, para facilitar, podes mentalmente dizer:
"Aqui estou, Pai. Fala que teu filho escuta. Desejo fazer a Tua vontade".

Em seguida, aquieta-te.

Se fores fiel nesta prática, garanto que tua vida na universidade e de modo geral, será um sucesso e ainda mais do que isso: uma bênção. Estarás preparando os fundamentos para uma vida inteiramente governada por Deus.

Procure estar em harmonia com teus colegas em tudo que seja bom. Se te convidarem a cerimônias religiosas, sugiro que os acompanhes. Entra em cada templo com a mente aberta, agradecendo à oportunidade de aquietar e ouvir a "pequenina e silenciosa voz".

Não te esqueças de que a sintonia com Deus é mais importante que o ritual.

A união com os colegas no que seja construtivo suscita o bem, embora o verdadeiro bem te venha porque reconheces a graça e a glória de Deus em tudo e em todos. A coisa mais importante que desejo sublinhar-te é que, em qualquer instante, do dia ou da noite, Deus é instantaneamente acessível. Basta que O sintonizes e ouças.

Enfatizo este ponto para que compreendas que não precisas falar, de fazer afirmações ou lembrar a Deus tuas necessidades.

O segredo que recebi é que Deus, como Inteligência infinita, já conhece tuas necessidades, antes mesmo de Lhas pedires. Ele vê nosso íntimo quando Lho abrimos em atitude receptiva e confiante.

Não é por nosso falar ou pensar, pois o Mestre ensinou: "não vos preocupeis por vossa vida, pelo que tendes de comer: nem por vosso corpo, pelo que tendes de vestir. Vosso Pai sabe que necessitais destas coisas. É do bom agrado dEle dar-vos todas elas".

Compreendes, Sammy?
É do agrado do Pai dar-te o Reino!

Deus não te castiga quando te arrependes sinceramente do erro ou pecado que acaso cometas. No instante em que reconheces que não agiste bem, estás perdoado. Não carregarás a penalidade quando em teu coração vibra o reconhecimento do mal que fizeste e te arrependeres. Mas deves compreender que ao reconhecer as falhas, não deves repeti-las. Caso contrário, perderás a sintonia com a graça divina. Tu mesmo é que te cortas dela.

Quando isto acontecer, procura reatar com a graça, reconhecendo verdadeiramente: "Sei que errei!" Ou talvez: "Não sei se agi erradamente, mas se o fiz, ajuda-me a compreender e limpa isto de mim, Pai. Não tive má intenção. Não quero fazer o mal. Ao contrário, desejo fazer aos outros o que gostaria que me fizessem".

Dessa maneira te purificas. Tenho-me curado de diversas enfermidades, pedindo simplesmente a Deus perdão por meus pecados. É claro que meus pecados não são graves. Conheces nosso modo de viver. Mas sempre que cedemos à crítica e condenação, não estamos amando e perdoando suficientemente.

Assim, é recomendável que nos voltemos de vez em quando e digamos: "Reconheço, Pai, que não estou agindo perfeitamente. Perdoa meus pecados. Limpa as minhas transgressões, para eu começar tudo de novo".

Grava bem, Sammy, a mais importante lição que me foi dada: "que o lugar em que estás é solo santo", ou seja, Deus está exatamente onde estás, disponível, no instante em que páras de pensar, de falar e de te identificar com as coisas externas, e te voltas ao íntimo, reconhecendo-Lhe o Poder e a graça.

Conscientiza o Espírito de Deus em ti e, em seguida, relaxa-te por um ou dois minutos, deixando que Ele Se manifeste. Isto é tudo.

Todo o nosso propósito é de levar as pessoas à realização da onipresença de Deus e sua constante disponibilidade; de nos dirigir a Ele sem pensamento nem palavras: basta a humildade de sentar-nos (ou mesmo em pé ou deitado), fechar os olhos e reconhecer:

"Eu, de mim mesmo, nada posso.
O Pai, em mim, é Quem faz as obras.
Fala, Senhor, que teu filho escuta".

Em seguida, aguardar um ou dois minutos em silêncio expectante, antes de levantar e prosseguir as tarefas.

Se aprenderes a praticar corretamente este exercício quatro vezes ao dia, como lhe estou sugerindo, não demorará muito para que o faças mais vezes ao dia, para teu inteiro benefício".

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LUZ!
STELA

ORAÇÃO DE GANDHI



ORAÇÃO DE GANDHI




"Senhor, ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos.

Se me dás fortuna, não me tires a razão.

Se me dás sucesso, não me tires a humildade.

Se me dás humildade, não me tires a dignidade.

Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.

Não me deixes acusar o outro por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.

Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo.

Não deixes que me torne orgulhoso, se triunfo; nem cair em desespero se fracasso.

Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede o triunfo.

Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza.

Se não me deres o êxito, dá-me forças para aprender com o fracasso.

Se eu ofender as pessoas, dá-me coragem para desculpar-me.

E se as pessoas me ofenderem, dá-me grandeza para perdoar-lhes.

Senhor, se eu me esquecer de Ti, nunca Te esqueças de mim."

MAHATMA GANDHI

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Enviada por Rosemary Soler
http://rosemarysoler.blogspot.com/
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A QUARTA DIMENSÃO



A QUARTA DIMENSÃO
Por Joel S. Goldsmith





Quando Jesus Cristo disse: “Eu, de mim mesmo, nada posso; o Pai em Mim é quem faz as obras”; e Paulo afirmou: “Não mais eu quem vive, mas o Cristo vive em mim” – revelaram a quarta dimensão da vida, na qual “não só de pão vive o homem” e nem por sua vontade, esforços ou sabedoria pessoais.

Chega um momento, em nossa experiência, em que já não somos unicamente nós (aspecto humano), senão que alargamos nossa consciência para a percepção de uma Presença interna. Este momento de transição ocorre quando esta Presença se torna real em nós e assume a direção de nossa vida. A partir desta experiência, não mais ficamos “cuidadosos com a nossa vida”, porque sentiremos sempre a proximidade desse Algo – que é o Cristo ou Presença Divina – que harmoniza nossa experiência diária.

Nesta experiência de transição, deixamos de ser meramente seres humanos (que elaboram os próprios pensamentos, planejam as próprias vidas e resolvem seus assuntos particulares) para atingir um nível de consciência em que sentimos realmente esta Presença interior. Vivemos, então, como se nos houvéssemos separado um pouco de nós mesmos – digamos, uns dois ou três centímetros – passando a observar, como simples espectadores, o modo como estamos vivendo.

Se neste momento estamos na esfera profissional, veremos que nos chegam outros negócios dos quais não somos responsáveis – ou seja: sobre cuja realização não fizemos esforços pessoais. Se formos escritores, músicos, etc., receberemos idéias e temas com os quais jamais havíamos sonhado e que inspiradamente nos chegam do íntimo. Saberemos, então, que não os estamos gerando, mas que são dados por uma Graça interna.

Estão, se empenhados num Trabalho Espiritual, de cura ou pregação, veremos que os pacientes e estudantes nos serão encaminhados, mas será o Espírito que os sanará e ensinará.

Compreenderemos, então: “Vivo – mas não eu, senão que o Cristo é Quem vive minha vida. Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”

Em tal estado, convertemo-nos no instrumento consciente de ação da Consciência Divina. Então compreendemos a citação do Mestre: “Não eu quem faz as obras, mas o Pai que mora em mim é Quem as faz”. Jesus queria significar que de seu próprio conhecimento ou esforço ele nada podia fazer, senão que era a atividade da Verdade, em sua Consciência, que tornava possíveis os milagres de cura, de conforto ou de alimentar multidões.

Vimos a ser, pois, o veículo através do qual a vida vive a si mesma ou o mensageiro levando a divina Mensagem. Saberemos que já não estamos vivendo a própria vida, senão que a Presença e o Poder a estão vivendo, fazendo de nossa instrumentação humana o seu modo de expressão ou meio de atividade.

Esta vivência nos permitirá entender claramente porque o Mestre disse: “Eu e o Pai somos um, mas o Pai é maior que eu”. Não que isto sugira dualidade ou separação, pois seria um retorno à crença passada de um Deus separado do homem. Já aprendemos que Deus Se manifesta individualmente como Eu e Tu, o que vem mostrar que Eu Sou, Deus, embora sendo um Princípio infinito, universal, divino, da vida, aparece como eu e tu individual, de modo que em verdade “Eu e o Pai somos um”: o Ser interno a exprimir-Se como o indivíduo externo.

Não obstante, tudo isto são meras declarações da verdade, até o momento mesmo de nossa transição, em que a experiência interna converte estas idéias em verdade viva, em realidade palpável. Aí estas declarações da Verdade cederão lugar à Presença interna, que se torna uma experiência real.

Ao alçar-nos a este lugar na Consciência, em que o Cristo vive as nossas vidas, constatamos ao mesmo tempo, que o Cristo mantém e provê nossa existência inteira, suprindo-nos vitalidade, iniciativa, inteligência, amor, persistência, valor e saúde, necessários ao atingimento de nossas metas. Ele também nos subministra recursos materiais bastantes, reconhecimento e prestígio, já que, havendo tomado o leme de nossas vidas, poderá manejar todas as coisas devidamente, na amplitude de nosso nível, promovendo a realização total de nossa vida. Ele irá adiante de nós, proporcionando transportes, hospedagem, oportunidades e êxito em tudo que empreendermos.

Aqueles que se ocupam do Ministério Espiritual logo verão que este Infinito invisível supre tudo o que é preciso para a completa manifestação da mensagem, posto que “o meu ensino não é meu, e sim dAquele que me enviou”. Tudo o que seja necessário à expressão da Mensagem e, quem quer que seja o inspirado ou Mensageiro, tenhamos a certeza de que será apoiado, sustido e suprido por Aquele que é a Fonte e a Inspiração da Mensagem.

Quer esteja no exercício de atividades comerciais, quer nas artes, numa profissão liberal ou nos deveres do lar, numa profissão liberal ou nos deveres do lar, a pessoa inspirada sente-se, de imediato, livre de toda responsabilidade pessoal, na medida em que o Infinito Invisível se converte na Alma e atividade de seu ser.

Compreendamos, agora, que quando Jesus fala do Pai que está nEle, refere-se ao Poder e à Presença Divina que lhe animaram o ser e que constituía o poder curativo, o poder que multiplicou pães e peixes, o poder que apaziguou a tempestade, o poder que ressuscitou Lázaro dentre os mortos. Da mesma forma, compreendemos o que disse Paulo, quando fala que tudo podia através de Cristo, aludindo ao Poder divino que chamamos o Infinito Invisível. Foi esse Poder que possibilitou ao “Apóstolo dos gentios” cumprir sua missão de levar a mensagem cristã ao mundo de sua época. Ele recebia, dessa Presença interna, a força, a inspiração, a coragem e todo sustento.

“O Pai que mora em mim é Quem faz as obras” (de Jesus) e o “Cristo que me fortalece” (de Paulo) são um e o mesmo Espírito interno, a mesma Consciência da Verdade, que supria o povo prometido com o maná, e o guiava “como nuvem durante o dia e coluna de fogo durante a noite”, através da realização de Moisés; que aparecia como tortas assadas sobre a rocha, como corvo trazendo alimento ou como uma viúva oferecendo alimento, através da realização de Elias; na forma de cura maravilhosa, à porta do Templo, chamada Formosa, pela realização de Pedro e João. “O mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos, dará também a vida a vossos corpos mortais”.

Isto tudo é muito claro: existe um Espírito em nós, uma Chispa divina que denominamos o Cristo, que nos eleva à Quarta Dimensão da vida – a um estado de Consciência em que não mais vivemos pelos esforços pessoais, pela sabedoria, pelo poder ou pela saúde pessoais – no qual somos investidos de um Poder que nos vem de dentro do Reino de nosso próprio ser.

Novamente repito: há um nível que atingimos neste mundo, em que já não vivemos a própria vida, senão que o Infinito Invisível a vive por nós, precedendo-nos no Caminho e solucionando tudo.


Ele nos acompanha como a Fonte e a atividade de nossa vida diária, revelando-Se como água, maná, alimento, proteção, segurança e saúde. E ainda que o templo de nosso corpo ou o nosso lar fossem destruídos e nossos negócios desfeitos, esse Infinito Invisível os reconstruiria rapidamente, “restituindo os anos que foram consumidos pelo gafanhoto”.

Mesmo que defrontemos dificuldades, temores e discórdias – servirão para mostrar ao mundo que dentro de nós há um poder que supera as vicissitudes e tentações: “Maior é Aquele que está em mim, do que o que está no mundo”.

Pois bem, neste exaltado estado de Consciência Crística, avançamos sem barreira material, sem impedimentos físicos, emocionais, mentais ou financeiros. Em tal estado de Consciência divina, que é o Céu, as realidades do mundo de Deus se nos tornam tão reais quanto o plano sensorial, porque as limitações dos sentidos se desvaneceram.

Aos poucos, vamos entendendo que esta Presença e Poder são atemporais, pois, independentemente de quando se revelem à nossa Consciência, em verdade sempre existiram dentro de nós, sem que o soubéssemos.

Em outras palavras, embora este Infinito Invisível esteja conosco agora, só chegará a ser marcantemente real e poderoso em nossa experiência – como o foi para os profetas hebreus e aos cristãos iluminados de outras épocas – através do desenvolvimento da Verdade em nossa Consciência; através da conscientização da Verdade em nossa Consciência; através da atividade da Verdade em nossa Consciência.

Agora dediquemos um momento à natureza ou função deste Poder que chamamos o Cristo.

O Cristo é a atividade, a substância e a lei invisível de tudo quanto aparece como efeito. É por isso que não devemos deixar-nos hipnotizar pelas aparências. Com isso quero dizer que, se humanamente temos saúde ou riqueza, isso não significa havermos alcançado a imortalidade, a segurança. Mesmo que tenhamos um refúgio antiatômico na montanha, não pensemos haver encontrado segurança. Não ponhamos nossa fé ou dependência em nada, em nenhum efeito, em nenhuma pessoa.

Doutra parte, não tenhamos temor ao pecado, à enfermidade ou à carência. Eles não têm poder nenhum. “Ainda que eu tenha de atravessar o vale das sombras da morte, não receio mal algum, porque Tu estás comigo”.

Ao encarar as condições humanas do bem e do mal aparentes, lembremo-nos sempre de tomar consciência de que todo efeito espiritual, harmonioso, é produzido pela atividade do Cristo. A atividade do Cristo manterá e sustentará todos os acontecimentos e experiências felizes e harmoniosas. Ainda que estes sejam momentaneamente perturbados ou destruídos, não nos deixemos alarmar. Não nos preocupemos com os órgãos ou funções de nosso corpo, nem pela situação econômica ou política, posto que a atividade do Cristo é a lei de Ressurreição de tudo isso.

O propósito de nosso Ministério Espiritual é o de nos elevar à Quarta Dimensão, onde não mais vivemos de efeitos, nem só de pão, ou vitaminas ou sais minerais; onde vivemos mercê da atividade do Cristo, do Infinito Invisível. Nesta Quarta Dimensão da vida, que é Consciência Espiritual, todo efeito que surgir em nossa experiência, será na medida de nossa necessidade, para suprir-nos abundantemente.

Recordemos, sem lugar a dúvidas, que o Cristo é o fundamento, a lei ou o desabrochar de nossa experiência.

A Quarta Dimensão é esse estado de consciência em que toda a nossa confiança, fé, dependência e compreensão estão firmadas no Infinito Invisível, no Qual aprendemos a usufruir as conquistas do Espírito e as harmonias de viver diariamente na Graça.

Ainda que não O contemplemos com nossos olhos, sem dúvida alguma, na câmara secreta, interna, de nosso ser, descobriremos espiritualmente, em nossa meditação, a atividade do Cristo em nossa vida!


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Mensagem enviada por Silvana Toti
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CUIDAR DE SI MESMO


CUIDAR DE SI MESMO
por Ingrid Monica Friedrich




Crescemos atuando na vida profissional, no dia-a-dia, em corpo físico, em informações, até mesmo vivendo intensamente, sempre com olhar voltado para o mundo exterior.

Este mundo, que no início, quando éramos crianças, nos enchia de alegrias, de vontade de descobri-lo, de tentarmos sempre testar as nossas asas voando a cada dia a um novo espaço.

Nós caíamos... nos machucávamos e nem nos apercebemos, pois já rindo íamos à busca da liberdade da autodescoberta e desenvolvimento.

Mas nossos familiares, experientes e já machucados pela vida, que já perderam a conexão com sua espontaneidade, crendo que estão realizando seu melhor em amor, na ânsia de nos protegermos das pedras do mundo, nos alertam dos perigos, dos cuidados, nos limitam, tirando-nos aos poucos da percepção do bem e introduzindo nas crenças do mal, gerando uma tensão interna entre o bem, o Deus em nós que deseja se manifestar plenamente, a fragilidade do corpo físico e a pressão que o mundo exerce sobre nós.

E passamos a nos sentir oprimidos, o peito apertado e dolorido, e nossa alma já não tem mais como se aconchegar em nós. E vamos caminhando pelo vazio de nossa lama, cada vez mais ouvindo e sendo oprimidos pelo mundo, pelas suas crenças de bem e mal, certo e errado, gerando a sensação de culpa, de impotência, inadequação, de pecadores.

E perdemos de vez a nossa conexão com nossa essência, com nossa luz interior, esquecemos que somos deuses, Filhos do criador e herdeiros das suas bênçãos.

Sabemos, ao estudarmos a espiritualidade, que precisamos encontrar a luz, não física, mas a lucidez oriunda do Nosso Espírito - a iluminação.

Mas como fazê-lo se nem mais lembramos que somos um espírito que está se manifestando na matéria. Achamos que somos um corpo que busca seu espírito fora, de cima, lá no céu...

É esta a nossa busca na vida, e apenas ela que nos trará integridade; através do raciocínio absorvemos o conhecimento e com o equilíbrio de nossas emoções, onde compreendemos que o Ego é um veiculo gestor na manifestação, fundamental a desempenho no aprendizado, mas se a mente estiver em descontrole, nós nos perdemos em dramas, se nossas emoções estiverem em desequilíbrio, o mental entra em alucinações, gerando a perca do foco do porque estamos manifestados.

No passado, no planeta, na época da Lemuria, Atlântida, desenvolvemos a plenitude da capacidade mental, mas estávamos com as emoções como que congeladas, e esta civilização encontrou seu fim.

Na atual civilização, vivemos a nossa relação com as emoções, sentimentos, e aprendendo a como lidar e entende-los. Apenas quando eles se equilibrarem, aliados com a lucidez intelectual, poderemos evoluir para o próximo passo.

Começamos neste século a entender que a ciência dá o poder sobre a matéria, age sobre os elementos, o que é físico, mas ainda nos falta entender a essência que regem os mesmos, e ao planeta.

A física quântica começa a perceber, que a matéria, assim como nós, tem um principio ativo, um espírito, diferente do nosso, mas ainda assim um princípio gestor, que foi criado pela força primordial, e que se manifesta.

Apenas quando o poder mental se tornar lucidez, sabedoria, que passam antes pela compaixão, o amor divino, o que dá a anima ao corpo através de nossa centelha, poderemos nos curar e iluminar.

Enquanto não nos reconectarmos com nossa própria essência, estaremos apenas manifestando facetas, pequenas partes, que por estarem desconectadas, soltas, estamos sem o sentido da vida plena, e estamos em desequilíbrio.

A única cura é a autocura, pela compaixão, manifesta pela nossa essência, o deus que se manifesta em nós e através de nós...

A cura está na conexão com nosso espírito e o encontro de nossa integridade... tanto em luz como em sombra, unindo ambas em equilíbrio para transcendê-las...


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Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua como Conselheira e
Coaching, Psicoterapeuta Transenergetica, com mix de recursos
xamanicos, PNL, alquimia, e demais técnicas como facilitadora no
processo de autoconhecimento, no transformar o próprio mundo
em harmônico, ressignificação de crenças, liberação de padrões
limitantes à propria evolução.

Enviado por Marlene Cunha

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domingo, 23 de janeiro de 2011

SALOMÃO - VIVAM A VIDA!


VIVAM A VIDA!
Mensagem de Salomão
Recebida por Armando Carboni
em 22 de janeiro de 2011





Vocês, meus irmãos de fé, meus irmãos queridos, podem seguir qualquer religião desde que ela esteja especificada e seja reconhecida por vocês e que, realmente, esteja instituída dentro da doutrina de Deus, com a concepção de ensinar, de conceder esperança para todos aqueles que se tornem seus fieis, para que vocês se tornem pessoas conhecidas por estar no caminho indicado por Cristo.

Deixem o Amor, a credibilidade e a bondade fazerem parte de suas vidas.

Admitam a Presença de nosso Pai Maior em suas vidas.

Expressem a Ele o seu Amor toda vez que for possível.

E é bom que tornem isto um costume no seu dia a dia.

Adotem sempre resultados positivos, mesmo que eles não surjam, mas isso os atrairá.

E olhem para as oportunidades que se apresentam a vocês como se fossem algo valioso, mesmo que não seja; isto dará a vocês uma força maior.

Vocês poderão me perguntar se isso adianta.

E eu lhes responderei que sim.

Porque são vocês que construirão o seu futuro.

São vocês que especificarão os seus destinos.

Pensem firme.

Lutem por grandes conquistas.

Vocês têm o poder da decisão.

Não se escondam.

Não desistam desta vontade de vencer.

Invistam com esperança em seus desejos e deixem o tempo fluir mesmo que vocês sintam no ar uma demora.

Porque nem tudo pode sair como vocês desejam.

E aí vocês poderão me perguntar:

"Então, para que servem esses conselhos?"

Servem para que vocês saibam da importância do caminho que vocês transitam neste planeta, para que vocês saibam da importância desta oportunidade que tiveram em voltar nesta vida atual como preparação para sua evolução.

Não percam essa oportunidade e lutem pois a vitória ou a derrota aqui no Planeta Azul pode ser o reconhecimento real de suas posturas, pode ser uma tributação em seus sentimentos e em seu caráter.

E eu não quero dar conselhos e sim alertá-los.

Eu Sou Salomão e vi muitos de vocês vencerem quando tudo parecia perdido; e vi muitos de vocês perderem quando a vitória parecia certa.

Vocês, meus queridos irmãos, são apenas humanos e eu peço: caminhem com dedicação e amor em direção aos seus objetivos; procurem administrar sempre as suas ações para algo útil, para as coisas boas e corretas; dirijam-se para tudo com o olhar da bondade; sejam ótimos viventes e nunca se esqueçam que Deus os ama e que vocês são Seus filhos.

E que a aura d'Ele ilumine todos vocês.

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Mensagem enviada por Armando Carboni
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