segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ADAMUS_POTENCIAIS DO PASSADO




OS MATERIAIS DOS SHAUMBRA
A Série dos Mestres

SHOUD 2:
“Potenciais do Passado”
Apresentando ADAMUS,
Canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
3 de outubro, 2009
http://www.crimsoncircle.com/
www.novasenergias.net/circulocarmesim



Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain (do Domínio da Soberania).
Bem-vindos ao nosso mundo.

Ah, sim, isso mesmo, Shaumbra, vocês estão entrando num Mundo Novo, numa nova consciência. Sim, vocês ainda estão aqui nesse corpo físico por vezes desgastado, vocês ainda estão, definitivamente, aqui na sua mente – mas vamos mudar isso – mas vocês estão aqui numa consciência inteiramente nova. Estamos no iniciozinho dessa incrível jornada para a nova consciência. Para a Nova Energia, como quiserem chamar.

E antes de começarmos nossa conversa de hoje, quero reconhecer e agradecer cada um de vocês que permaneceu, que está entregando sua vida, seu amor e seu coração e também respondendo ao chamado de sua alma, de sua alma, para estar aqui.

Vamos explorar fronteiras inteiramente novas, e nem sempre isso será confortável. “Conforto”, na verdade, é uma ilusão, como foi dito no filme Leap! (Salto), tudo é uma ilusão. Vamos explorar parte dessas ilusões hoje, o que vai tirá-los da zona de conforto porque seu conforto não é nada mais do que um hábito. Os hábitos são confortáveis, mesmo que vocês os odeiem, mesmo que vocês não gostem deles. São jogos que uma parte de vocês adora jogar, porque essa parte sabe que vocês só vão se machucar até certo ponto; mas, por outro lado, também vocês só terão um determinado grau de realização, satisfação, expansão de sua própria energia.

É tão fácil cair nessas rotinas, ser pego nessas armadilhas...

Alguma coisa dentro de vocês disse: “Chega. Chega.”

Disse: “Vou me juntar a esse grupo de humanos. Não tem importância se forem apenas dez ou dez milhões, mas vou estar lá no momento da Nova Energia.”

Sim, realmente, as outras pessoas... elas podem rir de vocês.

Podem zombar de vocês.

Podem enviar cartas e e-mails detestáveis.

Podem dizer que vocês são o diabo em pessoa, como alguns já ouviram.

Mas vocês estão respondendo a um chamado de dentro de vocês que, na verdade, entende o que está acontecendo. Tenho que dizer uma coisa pra vocês: vocês jogam um jogo – vocês jogam esse jogo comigo muitas vezes – de não saberem o que está acontecendo.

Vocês acham que não fazem idéia.

Mas, no fundo, vocês fazem.

Vocês sabem o que está acontecendo.

Algo dentro de vocês tem medo. Alguns expressaram um certo receio de mim... ah, eu não vou fazer nada. Vocês vão fazer sozinhos [risadas], mas eu não vou FAZER nada pra vocês.

Mas vocês estão sentindo isso – um medo surgir – porque ESTAMOS nos aventurando a coisas novas. Vocês terão que desistir de quê? Será doloroso? Vão estar sozinhos? Será uma mudança tal em sua vida que vocês não sabem como lidar com ela? Será que vão sair da mente?

Quem sabe? Quem sabe?

Mas alguma coisa dentro de vocês sabe que não importa.

Vocês sabem que não estavam vivendo, no sentido mais verdadeiro da palavra – vocês existiam, mas não viviam – e vocês sabiam disso porque, quando olhavam para as cores, sabiam que havia mais de cada uma.

Agora eu tenho que... [Barulho de celular desligando]

Uh, uh, uh, agora mesmo vamos ter que interromper.

Todos esses telefones celulares... uma coisa que NÃO tolero são seus celulares, esses aparelhos que tocam, esses aparelhos que vibram, o que quer que tragam pra cá. [Risadas]

Vou ter que sacudir vocês pra entenderem.

Vocês não precisam deles! [Mais risadas]

Eu vou... bem, estamos num pequeno ponto de separação aqui... então, hoje vai ser de olhos abertos ou fechados? Abertos ou fechados?

[Alguém na platéia diz: “Abertos.”]

Ei, estou falando com Cauldre, não com vocês. [Risadas]

Abertos ou fechados?

Então... já fizemos isso e não foi nada demais. Então...

LINDA: Podemos ver a luta? Vocês vão sair no braço?

ADAMUS: Vamos respirar fundo com Cauldre... Deixe esses...

[Cauldre abre os olhos.]

Ah... [e torna a fechar]

Deixe esses olhos abertos.

Vamos ficar no seu corpo.

[A platéia aplaude quando Cauldre abre os olhos.]

Ah, e devo dizer que este lugar e todos vocês parecem melhores quando estou de olhos fechados, sim. [Muita risada quando Cauldre fecha os olhos um instante.]

E estou falando sério! [Risadas]

Falo muito sério, porque... ah, se acalme, Cauldre.

Entendam, estou vendo agora através dos olhos humanos de Cauldre e, na verdade, há uma realidade bem dura quando olho pra vocês. Olho este lugar das reuniões – não é bem ao que estou acostumado, minha primeira vez aqui de olhos abertos – eu costumava ver pela energia, mas nunca vi através de olhos humanos. Existe uma energia mais bonita do que esta da aparência física. Ah, há uma energia tremenda em cada parte deste lugar. Quando abro os olhos, parece que ela vai embora. [Risadas] Assim, vou fechá-los só por um instante, mas...

E vocês, Shaumbra, eu já vi alguns com meus olhos abertos, mas não muitos. Eu já vi todos vocês energeticamente, mas, preciso dizer, que corpo interessante, que aparência interessante vocês assumiram. Não que seja boa nem ruim, simplesmente é. Mas... então, faremos isso...

Olá! [Diz quando olha pra Linda; risadas]

Faremos de olhos abertos hoje.

Mestres

Então vocês escolheram estar aqui. Vocês escolheram... vocês escutaram o chamado. Quando vocês começaram a ver as cores nestes últimos anos, algo dentro de vocês foi acionado e disse: “Eu sei que existem mais cores do que vejo com meus olhos. Sei que existe mais vida do que sinto com meu corpo. E sei que existe algo mais do que minha mente consegue compreender. O que é? Onde está?” Uma coisa dentro de vocês disse que vocês tinham que vivenciar esse algo mais. Vocês não partiriam, não sairiam desta vida sem antes vivenciá-lo. E é por essa razão que vocês estão aqui.

Alguns foram embora recentemente. Pensaram que a partida de Tobias era o fim de uma era, e realmente foi. Mas sabiam que seria... como dizer... muito desafiador daqui por diante. Não que não tenha sido até agora, mas eles se sentiam à vontade com os velhos jogos, que eram muito confortáveis, e voltaram para eles. E eu os respeito e peço que vocês os respeitem também. Aqui fica uma classe exclusiva. Este é realmente um grupo de Mestres.

Agora, vocês não percebem isso da maneira que eu percebo. E vocês ainda se pegam jogando os velhos jogos, se autolimitando, mas nós vamos seguir além disso. Vocês vão entender, quando eu chamá-los de Mestres, o que isso quer dizer, e não é só uma palavra que estou usando. Não é só porque vocês estudaram durante um bom tempo. Com certeza, vocês são tão Mestres como eu, Kuthumi ou Sam – o querido Sam. Vocês vão perceber isso e vão perceber que existem cores além das cores, sons além dos sons. Vocês vão perceber que tudo tem sido um jogo em que vocês brincam de destino em vez de brincar de criação.

Assim, se não se importam, vou andar pela sala. [Cauldre se levanta.]

E digo que... [Linda faz menção de ajudá-lo.]

Não, vou ficar bem.

LINDA: Cuidado com os ventiladores.

ADAMUS: Claro. E quero andar pela sala em muitos de nossos encontros. Vou chamar você, Linda, de vez em quando por causa do microfone, mas...

LINDA: OK, estou pronta.

ADAMUS: Então, se vocês respirarem fundo e me permitirem entrar não só no corpo, na mente e no espírito de Cauldre, mas de vocês também – sem resistirem, sem se preocuparem que outra entidade se junte a vocês, sem se conterem por achar que não sei de alguma coisa sobre vocês, alguma coisa que vocês temem...

Quando eu andar pela sala, vou me dirigir a alguns de vocês.

Quero sentir a energia de vocês.

Quero criar uma consciência muito, muito dinâmica aqui na sala.

Revendo as Tarefas para Casa

Bom, na última reunião tivemos tarefas para casa e sei que todos vocês fizeram... não fizeram. E vou começar com aquela pergunta que fiz à Linda de Eesa – Linda, que não esteve aqui na Terra muitas vezes – Linda, você sabe o que significa Eesa?

LINDA: Não.

ADAMUS: Você vai descobrir e dizer pra gente da próxima vez. [Risadas] Bem, você tem computador, tem esse serviço do Google – você é muito boa nisso, então...

Mas eu fiz uma pergunta da outra vez.

Eu lhe perguntei o que a trouxe pra Terra?

Por que você escolheu vir pra cá?

LINDA:
Você quer a resposta?

ADAMUS: Acho que foi por isso que fiz a pergunta, sim. E, a propósito, sem querer constrangê-la, os seus insights são valiosos.

[Pausa]

LINDA: Eu vim pra fazer parte disto, parte da descoberta. Para ser parte de tudo isso, não só nesta sala, mas de tudo que é, para estar aqui. E... [pausa] para ser capaz de confiar em mim mesma o suficiente pra poder vivenciar inteiramente esta aventura, neste incrível experimento que é a Terra. E pra chegar a uma resolução, uma conclusão de coisas que foram deixadas de lado.

ADAMUS: Certo, obrigado. Obrigado. Você diz que a Terra é um experimento, mas não é. É uma experiência, uma vivência. E você diz que veio aprender a confiar em si mesma. Que verdade nua e crua, porque, quando vocês vêm para a Terra, o nível de confiança desaparece. Como sabem, vocês se encontram sob o que chamam de véu e perdem a confiança em si. E, particularmente, para todos vocês, vocês vêm pra cá com um desejo de aprender, um desejo de movimentar as energias; vocês vêm pra cá porque alguma coisa aconteceu ao longo do caminho. A própria energia de vocês ficou presa. Então, dizer que vocês vêm pra cá para aprender a confiar em si mesmos é um insight maravilhoso. Muito sincero, obrigado. Obrigado.

[Cauldre/Adamus começa a andar entre a platéia.]

Então, Nausheen, você fez o dever de casa?

NAUSHEEN: De certa forma, sim.

ADAMUS: De certa forma... ou você fez ou não fez.

NAUSHEEN: Eu fiz.

ADAMUS: Que tarefa você fez?

NAUSHEEN: Descobri meu totem.

ADAMUS: E qual é seu totem?

NAUSHEEN: Um elefante.

ADAMUS: Elefante! Excelente totem, muito sagrado.

NAUSHEEN:
Sim.

ADAMUS: Muito sagrado.

NAUSHEEN: É.

ADAMUS: O seu elefante está com você agora?

NAUSHEEN: Está.

ADAMUS: Você o deixou lá fora?

NAUSHEEN: Não.

ADAMUS: Não?

NAUSHEEN:
Está bem aqui.

ADAMUS: Bem aqui. É, acho que senti um cheiro característico... [Risadas]

Excelente. Ótimo. Obrigado.

NAUSHEEN: Obrigada.

ADAMUS: Gostei de vê-la de novo e, se me permite fazer um comentário, você deve parar de buscar.

NAUSHEEN: Tudo bem, obrigada.

ADAMUS: Foram muitas existências buscando...



(Nota Stela: leia tambem a mensagem de Osho
"Quando Cessa a Busca" )

Muito interessante ver quem está sentado nestas fileiras, quem está se escondendo agora mesmo, quem está mantendo a energia lá embaixo... ah, Kathleen.

Kathleen. Como vai você?

KATHLEEN:
Vou bem. Tudo bem.

ADAMUS: Excelente, mas você está mentindo. Você está mentindo. [Risadas]

Kathleen, vou colocá-la na berlinda.

Bem, você se lembra de alguma coisa que conversamos nos últimos meses?

Você se lembra de que conversamos? Não.

KATHLEEN:
Não.

ADAMUS: Então, vou esperar até que você sinta que nós... temos conversado muito. Temos conversado muito. E, em nossas conversas, eu a chamo de “My fair Lady” (Minha bela Dama) por uma razão. Em nossas conversas... vou esperar você se lembrar. Vamos estar aqui no mês que vem. Mas, ah, querida, com sua permissão, vamos usá-la como um belo exemplo de como se ser você mesmo. Você tem muito a oferecer, e está vivendo abaixo do esperado, e você sabe disso. Conversamos sobre isso e, daí, você vem e finge que não conversamos. Tudo bem. [Risadas]

[Cauldre/Adamus se aproxima de outra mulher na platéia.]

Ah, minha querida, você fez seu dever de casa?

SHAUMBRA: Na verdade, é a primeira vez que eu venho.

ADAMUS: Eu sei. [Risadas]

SHAUMBRA: Então, eu não sei qual era o dever de casa. Mas provavelmente eu estive fazendo.

ADAMUS: O Pakauwah...

SHAUMBRA: O Pakau...

ADAMUS: O animal totem. O que você escolheria como totem?

SHAUMBRA:
Conversando com alguém antes, falei que seria algo com asas.

ADAMUS: Algo com asas. Interessante. Antes, eu estava...

SHAUMBRA: Eu não sei...

ADAMUS: ... hoje, em Paris... sem querer interromper sua história, mas a minha é brilhante. [Risadas] Eu estava em Paris hoje cedo; foi lindo. Dezessete graus Celsius, parcialmente nublado, parcialmente ensolarado, e eu era um pássaro. Voei sobre Paris num adorável dia de outono. E, sim, voltei pra você.

SHAUMBRA: É, mas eu não consegui... Quando ouvi a palavra totem, simplesmente pensei em asas, mas não sei de que animal. O resto dele não veio...

ADAMUS: Traga-o pra dentro de você, respirando. Ele virá pra você.

SHAUMBRA:
Sim.

ADAMUS: Ele virá pra você.

SHAUMBRA: Obrigada.

ADAMUS: Excelente. Excelente.

Ah, Dave... Dave. Como o mundo está tratando você?

DAVE: Muito bem.

ADAMUS: Ótimo. Dave, você fez sua tarefa com os totens?

DAVE: Fiz.

ADAMUS: E como foi sua experiência?

DAVE: Eu voei.

ADAMUS: Sim.

DAVE: Uma águia.

ADAMUS: Como o totem está servindo você no momento? O que ele está permitindo que você faça?

DAVE: Que eu expanda minha visão.

ADAMUS: Excelente. Excelente. Você sente o totem – seu Pakauwah – em volta de você o tempo inteiro? Ou só de vez em quando?

DAVE: De vez em quando.

ADAMUS: De vez em quando. Você sente que ele está trabalhando sempre pra você?

DAVE:
Não.

ADAMUS: Certo. Continue respirando e trabalhando com ele, porque, Shaumbra, esses Pakauwahs, eles são vocês. Eles são parte de vocês. Não são outra coisa qualquer; são absolutamente vocês.

Eles são uma extensão de vocês, e eu pedi, especificamente, que fosse um animal totem, porque vocês estão acostumados com seus aspectos, vocês conhecem como são seus aspectos, mas eles são muito humanos. Então, vocês ficam presos em todas essas questões humanas. Se eu pedisse que criassem um aspecto humano, um Pakauwah humano, ele teria características muito humanas. Então, esse animal que pedi que criassem, vamos usá-lo de vez em quando. Mas é fantástico, porque ele sai e faz muita coisa pra vocês. Nós vamos trabalhar com ele hoje, então, todos, se não sentiram seu próprio totem, seu próprio Pakauwah, agora é o momento de fazer isso. Agora é a hora de trazê-lo pra dentro de si.

Larry, você fez o dever de casa?

LARRY:
Fiz.

ADAMUS: E o que você fez?

LARRY:
Andei criando.

ADAMUS: O que você andou criando?

LARRY: Instalei os cabos do compressor lá de casa.

ADAMUS: Maravilha.

LARRY: Levantei a bunda da cadeira e fiz.

ADAMUS: Maravilha! E, Larry, levantar a bunda da cadeira – essa é uma questão pessoal sua... as férias já terminaram.

LARRY: Sim. Dois anos.

ADAMUS: Você sabe, sim. Teve uma razão para as férias, mas você não pode mais se esconder. Você não pode mais ficar sentado. Você sabe disso, eu sei, é hora de seguir em frente. Você descobriu com seu pequeno projeto que ele proporcionou uma sensação de alívio espetacular.

LARRY: Sim.

ADAMUS: Você se livrou da culpa, se livrou da amolação nos ouvidos, e isso possibilitou a você sentir, de um modo reduzido, como pode ser a criação. Agora, vamos passar para criações maiores, não apenas cabos de compressores. Isso é muito elementar.

LARRY: Aceito sugestões.

ADAMUS: É, eu sei... mas, não, não... VOCÊ apresenta as sugestões.

LARRY: Certo, vou fazer isso.

ADAMUS: Você sugere. Sem dúvida, estou com você em cada passo do caminho.

LARRY: Por que eu não me lembro disso?

ADAMUS: Estou aqui agora mesmo. Em cada passo do caminho, Larry. Era eu que ficava amolando seus ouvidos; você pensou que eu estava falando da sua mulher. [Muitas risadas]

Que vergonha.

LARRY: Nessa você me pegou.

ADAMUS: Sua energia estava tão cheia de culpa [risadas] quando fez aquele serviço. Cheia de culpa. Energia de alguém que não tem escapatória.

Bem... Vince, como vai você?

VINCE: Melhor do que nunca.

ADAMUS: Melhor do que nunca. Que mentira! Então, ah, querido Shaumbra, vou lhe perguntar três vezes. Vince, como vai você?

VINCE: Estou muito bem!

ADAMUS: Muito bem. Passou de “melhor do que nunca” pra “muito bem”. Vince, como vai você realmente?

VINCE:
Estou melhor do que muito bem.

ADAMUS: [dando uma risadinha] Ótimo. Sem querer colocá-lo na berlinda... você aprendeu... você aprendeu que a força não está na mente nem está no músculo. Você está se confrontando com isso pra entender que a força está e sempre esteve na alma.

Você tem pequenos acidentes no caminho. Não são acidentes – não são acidentes de modo algum. Acontece que eu tive uma conversinha com Vince recentemente, e um tempo depois da conversa, ele teve um acidente de carro. O carro ficou destruído. Mas o que significa? Que ele está fazendo alguma coisa errada? Energia ruim? Não! Significa que uma das questões das quais falamos precisava ser modificada – precisava ser mexida – porque estava emperrada. Vince, onde a questão estava emperrada?

VINCE: Estava emperrada nos meus olhos.

ADAMUS: Estava emperrada na sua cabeça, se manifestando pelos olhos.

VINCE: Ah!

ADAMUS: Ah. Questões emperradas na sua cabeça. Então, você precisava de uma sacudidela – que não fui eu que dei; você fez isso com você mesmo. A sacudidela, sinto muito, destruiu seu carro, mas movimentou energias. Agora, isso nos remete novamente à questão de que podemos fazer do jeito fácil ou podemos fazer do jeito difícil. Você pode fazer através da respiração ou através da destruição. [Risadas] Depende de você se é de um jeito ou de outro. Então... obrigado. Obrigado.

VINCE: Obrigado.

ADAMUS: E, sinceramente, recomendo uma respiração bem profunda. Trabalhe com Andrah (Dra. Norma Delaney), trabalhe sozinho, mas faça uma respiração profunda. Essas questões que você tem estão começando a se infiltrar por todo o seu corpo. Não precisa ser assim. Você não precisa ter um acidente de carro. Você não precisa de nada disso.

Pode ser tão simples quanto fazer uma escolha. E é para onde estamos indo. É para onde estamos indo. Chega dessas dores físicas irritantes. Dores físicas significam apenas que vocês têm energia presa em algum lugar. Em algum lugar por causa de alguma coisa. Talvez porque estejam emperrados no cérebro. Talvez porque não levantem a bunda e estejam há dois anos sem fazer nada. É apenas – desculpe-me, Larry – é apenas energia emperrada! A energia precisa sair de alguma forma, por algum lugar. Ela vai se mexer de alguma forma. Vocês não precisam sofrer acidentes de carro. Vamos simplesmente respirar agora mesmo.

Respirem fundo e vamos movimentar essas energias...

Vamos movimentar essas energias...

[Pausa]

Então, Ralph. Como vai você, Ralph?

RALPH: Ótimo.

ADAMUS: Oh, Ralph. [Risadas] Ralph, não vou dizer que você está mentindo. Vou dizer que você está delirando. Está iludido. Enganado, enganado. Porque nós temos muitas conversas longas. Ah, estamos, queridos Shaumbra, num jogo novo. Um jogo maravilhoso, mas um jogo novo em que, se vocês estão sentados aqui, significa que estão aqui para se expor. [Risadas]

Então, Ralph... Ralph. Bem, temos muitas conversas longas e você é impressionante, de fato. Por um lado, você me ensina, você me ensina muito sobre o que é, realmente, estar na forma humana neste momento enfrentando as coisas. Por outro lado, você finge que não sabe que está me ensinando. Dessa forma, você está nesse conflito maravilhoso, um conflito brilhante, de fato, em que você joga fingindo que não sabe de nada. Você joga como se fosse o Ralph perdido. Você joga, bom, na verdade, como se fosse o Ralph pobre coitado. E você joga como se fosse o Ralph que não tinha as rédeas na mão e que ainda não tem. Aí, você se esconde.

Você tem essa parte brilhante de você, quer seja sua música, quer seja o que você escreva, Ralph, quer seja o que você fale, quer seja seu trabalho de voz, quer seja sua filosofia – provavelmente um de seus maiores bens... mas você fica jogando esse jogo. Então, quando você vai trazer isso pra fora? O que está esperando?

[Pausa enquanto Ralph busca as palavras.]

É, eu também. [Ralph e Adamus dão uma risadinha.]

RALPH: Eu não sei. Digo, o momento é agora. Estou pronto pra seguir em frente e eu só queria ter um pouco, você sabe, só... talvez eu não conheça a música, mas será que você não pode me sussurrar algumas notas? [Risada de Adamus e da platéia]
Me dá uma dica, vai! [Mais risada]

ADAMUS: Bem, acho que você já escreveu o primeiro verso! [Mais risada] Mas quando vem... obrigado, obrigado por responder... A propósito, vocês dois – Ralph e Gabriella – vocês têm uma energia de composição um com o outro, mas vocês não estão acertando, no momento. Vocês não estão acertando, porque ambos ficam entrando no drama, na energia de vítima um do outro e por isso não conseguem escrever. Desculpe por ser tão direto com vocês, mas estão sentados na primeira fila.

RALPH: É por isso que estamos aqui.

ADAMUS: Na primeira fila e nos corredores, Shaumbra. Na primeira fila e nos corredores.

Bem, vocês têm essa brilhante composição entre si, mas não acertam porque ainda estão... estão esperando alguma coisa acontecer. Vocês jogam as coisas lá pro futuro. Por exemplo, dizendo: “Só podemos fazer isto depois que acontecer aquilo.” Esse é um jogo que cada um de vocês, Shaumbra, joga. “Não podemos fazer isso até encontrarmos um trabalho aqui no país.” Bem, não é verdade. Há muitas coisas que vocês podem fazer.

Essa distância que vocês mantêm entre si simboliza o medo de realmente juntar essa composição de ambos. Vocês sabem que ela está lá, mas têm medo de deixá-la acontecer. Então, vocês constroem essas barreiras. Vocês estabelecem esse negócio de achar um trabalho.

Vocês determinam o que quer que seja – para alguns é a imigração, para outros é o emprego, o que quer que seja. Vocês constroem todas essas barreiras porque chega um ponto em que é melhor deixar os sonhos como sonhos, no pensamento Velha Energia de vocês. É melhor deixar os sonhos como sonhos. É um saco, às vezes, abrir os olhos de vocês. Às vezes, é difícil estar nesse corpo físico. É difícil dizer que, se vocês assumem um novo desafio, um novo projeto, talvez vocês falhem. Talvez vocês venham a falhar. Então, é melhor sonhar com o que pode ser do que, realmente, fazer, do que, realmente, criar, do que, realmente, abraçar isso [Adamus fala com muita ênfase.] e do que, realmente, viver isso! E ser isso! E expressar isso! E compartilhar isso! Sendo assim...

Sendo assim, queridos Shaumbra, e Ralph e Gabriella, às vezes, é muito mais fácil manter as coisas à distância, mas elas vão estragar e vão cheirar como peixe podre num dia quente. Daí, a energia de vocês vai ficar toda confusa e vocês vão jogar a culpa de seus problemas, primeiro, em mim, segundo, nos outros, terceiro, na vida, quarto, nos pais de vocês e assim por diante.

Daí, a energia de vocês vai ficar, realmente, complicada nessa altura. E o que acontece, então? Todos nós sabemos... vocês não querem dizer, mas vou falar... doença física. Desequilíbrio físico. Essa energia tem que sair por algum lugar. Ela não quer saber. Energia não quer saber. Ela precisa sair. Precisa se manifestar. Vocês não podem contê-la pra sempre. Mesmo que vocês coloquem água numa jarra de metal, mais cedo ou mais tarde ela vai sair de lá. Podem levar milhares e milhares de anos até que enferruje e corroa, mas essa energia vai se mexer.

Vocês são os pioneiros da energia. Vocês são aqueles que usam a energia. Vocês são os criadores da Nova Energia. Como essa Nova Energia vai trabalhar em sua vida?

Belo traje, Sart, por sinal. [Risadas]
É um símbolo de culpa? [Mais risadas]

SART:
Nada disso, eu tô tentando ganhar alguns pontos!

ADAMUS: Ouvi de outro Shaumbra – eles falam mesmo, eles entregam – que você não fez o seu dever de casa.

SART:
Ah, não, não fiz.

ADAMUS: É. E acha que o traje vai compensar isso?

SART: Eu esperava que sim.

ADAMUS: E vai! Claro que vai. [Muitas risadas e alguns aplausos]
No mundo de Adamus, isso conta muito. Porque, devo dizer... nós provocamos, mas tem uma razão pra isso... Olhe que respeito por si mesmo!

SART: Ah, sim. Faz me sentir maravilhoso. Maravilhoso.

ADAMUS: E você está maravilhoso.

SART: Obrigado.

ADAMUS: É.

SART: Eu me sinto ótimo. Obrigado, Shaumbra. [Aplausos]

ADAMUS: Vejam, não tem a ver com tentar impressionar ninguém, porque Deus sabe que o Sart não precisa disso. [Risadas] Não tem a ver com ficar se exibindo. Tem a ver com honrar, respeitar a si próprio. E não significa que precisam vestir ternos italianos todos os dias – mas, Cauldre, de vez em quando seria bom! [Risadas] Significa que vocês se respeitam. Vocês se dão esse presente. É como se dissessem: “Eu mereço.” Não tem a ver com dinheiro. Dinheiro é totalmente insignificante. Tem a ver com a expressão do Eu, e seu Eu parece grandioso hoje.

SART: Obrigado. Eu me sinto maravilhoso. Meu dia está ótimo.

ADAMUS: Com certeza, e você é um exemplo para os Shaumbra.

SART:
Obrigado.

ADAMUS: Obrigado.

SART: Obrigado. [Aplausos da platéia]

ADAMUS: Então, meu desafio pra vocês, Ralph e Gabriella, é este: quando é que vocês vão se livrar dessas ilusões de barreiras, da barreira em suas próprias vidas individuais? Quando eu vejo um talento como esse não sendo utilizado do modo que poderia ser, que eu sei que pode ser... nós falamos sobre isso o tempo inteiro... quando eu vejo vocês dizendo: “Bem, só estou esperando uma coisa acontecer. Só esperando. Estou esperando...” O quê?
Um acidente de carro?

RALPH:
Eu tive um acidente de bicicleta...

ADAMUS: Teve um acidente de bicicleta.

RALPH: ... quase que eu vou.

ADAMUS: “Estou esperando que alguma coisa faça com que eu me mexa.” Vai acontecer alguma coisa mais cedo ou mais tarde, mas vocês não precisam passar por isso nesta Nova Energia. Vocês não precisam ter acidentes nem se machucar nem precisam travar uma discussão desagradável entre si. Vocês não precisam ter uma distância entre si – uma distância da coisa física em sua vida. Vocês podem conseguir isso agora. Do jeito fácil ou do jeito difícil; não importa. Vai acontecer de qualquer jeito.

Quando combinamos nossa consciência num grupo como este, há uma intensidade que movimenta as energias. Neste momento, se estiverem conscientes, sintam bem aqui [apontando para o plexo solar] como esta sala está viva. A Internet está viva com energia. Ela se move. Sabem quando vocês ficam sozinhos, às vezes, sentindo como se tudo fosse sem graça e sem vida? Vocês podem pegar o que estamos fazendo aqui agora, nesta sala, e levar pra sua vida – levar coisas incríveis pra sua vida.

As coisas estão difíceis, não estão? Perder o emprego? As coisas são angustiantes porque vocês dizem: “E agora? O que vai substituir isso?” Nesta Nova Energia, normalmente, vocês não sabem de antemão. Só mais tarde. Mas você, Jane, tem muitos potenciais em sua vida, simplesmente esperando por você. Os potenciais estão esperando você parar de jogar. Parar de dar desculpas. Parar de dizer “e se...”. Parar com todas as desculpas e deixar que aconteça. É isso que é estimulante em relação ao que vamos fazer juntos e para onde vamos seguir juntos.

Coisas incríveis, sem limites; coisas estranhas vão acontecer. [Adamus dá uma risadinha e a platéia gargalha.] Coisas estranhas, inesperadas e essa é a beleza desta Nova Energia – coisas totalmente inesperadas.

Entendam, a Velha Energia funciona com padrões muito previsíveis. É por isso que ela pode ser dividida em matemática, ciência e física; ela é muito, muito previsível. São pouquíssimas as trajetórias realmente novas, e as que surgem são muito demoradas. São necessários milhares e milhares de anos para que aconteçam mudanças verdadeiras na consciência.

A combinação de Nova Energia com Velha Energia, pode-se dizer, é fenomenal. Algo inesperado – e essa é uma das minhas mensagens de hoje que vocês levarão junto quando deslizarem ladeira abaixo neste próximo mês – mudanças inesperadas.

E a pergunta que faço pra vocês hoje é:
vocês estão preparados para algo realmente inesperado?
Vocês confiam em si a ponto de criar a mais bela das coisas?

E antes que respondam “sim”... porque eu sei que é papo furado... [Risadas] Vocês não confiam em si mesmos, vocês têm medo das mudanças, vocês ficam imaginando o que vai acontecer depois. Será que vão morrer de fome? Será que vão ter que morar na rua? Não importa. Não importa. Vocês não morrem mesmo. Vocês deixam o corpo físico, mas não morrem realmente, morrem, Richard?

RICHARD: Não.

ADAMUS: E a vida fica melhor, não fica, Richard?

RICHARD: Fica.

ADAMUS: E as mudanças são muito inesperadas.

RICHARD:
Muito.

ADAMUS: E o que você poderia ter pensado cinco, sete anos atrás, o que você poderia ter imaginado ou desejado para sua vida, pode ser muito mais grandioso.

RICHARD:
Pode ser, sim.

ADAMUS: Como você fez isso, Richard?

RICHARD:
Eu permiti.

ADAMUS: Ah! Ah! Excelente. Agora, todos na sala estão dizendo: “Mas eu também permito.” [Fala choramingando.] Quando você diz que “permite”, Richard, o que isso realmente significa? Explique o seu modo de permitir.

RICHARD:
Ah... sentir com meu coração que aquilo é meu. Já está feito.

ADAMUS: Que resposta açucarada. Açucarada. [Risadas] Richard, isso não vai ajudar aqui com eles, porque eu sei e, novamente eu digo, que vocês não falaram muito comigo. Vocês falaram com Tobias. Com ele era mais fácil. Mas, quando você diz que permitiu, você chegou num ponto da vida em que não havia mais nada a perder.

RICHARD: É, foi isso...

ADAMUS: Essa é uma estranha forma de permitir, não é? Não há razão pra viver. Quando não se tem mais razão pra viver, se tem muito pouco a temer, a não ser ir pro céu ou pro inferno. Fora isso, há muito pouco a temer. Sua permissão foi uma liberação completa. Você chegou ao fundo do poço, pode-se dizer. Você ficou vazio, lutou, agonizou, implorou ajuda – não a mim, mas a Tobias – pediu, suplicou, sofreu, e, por último, liberou. Totalmente.

E, quando você deixou ir, você também liberou essas barreiras que estavam entre você e quem você realmente é; entre todos os potenciais que estavam prontos pra vir pra sua vida. Assim, quando você chegou nesse ponto, os potenciais puderam surgir. E surgiram. E ainda tem mais lá, por sinal. Não foi só isso; essa foi só a primeira rodada de muitas, de muitas.

Shaumbra, isso não é conversa fiada só pra levantar o moral de vocês. Não é pra tentar pintar um quadro grandioso, glorioso que só vai fazer com que vocês se sintam como humanos mais saudáveis, mais felizes. Nós vamos além da condição de humano. A condição de humano é uma ilusão – uma ilusão maravilhosa, uma ilusão valiosa, pois vocês realmente aprendem coisas no nível de alma que não poderiam aprender em lugar nenhum – e é por isso que Linda de Eesa... A propósito, Eesa significa, nos termos de vocês, Yeshua, Jesus.
Em termos mais simbólicos significa a Casa de Sananda. Casa de Sananda, que é uma Ordem Angélica que trabalha com a luz.

Linda, você veio pra cá para aprender sobre a luz, mas, para aprender sobre a luz, você também tinha que aprender sobre a escuridão. Humm. Quando você integrar tudo isso, o que você aprendeu neste planeta maravilhoso e em outros lugares... bem, não vou entrar em detalhes, mas vou fazer uma previsão aqui, ou uma promessa, aparentemente. Quando formos à França – ahhh, vamos voltar lá em breve – quando voltarmos lá, vamos aprender sobre o que a luz e a escuridão realmente são, realmente são.

Ah, alguns de vocês pensam que vamos lá chorar pelos cátaros. Não vejo dessa forma. Já se chorou por eles o suficiente. Nós vamos lá para aprender sobre o que a luz e a escuridão realmente são. Vamos aprender sobre como entender isso no nível mais íntimo. Bem, vou guardar a conversa pra nossa viagem.

Então, Sananda tem a ver com luz e este mundo precisava de luz. É por isso que vocês todos estão aqui. A consciência dos anjos precisava entender a luz na densidade, nesta realidade, de modo que vocês vieram pra cá. Sananda traz luz, então, vocês vieram daí. Muitos de vocês vieram de outras famílias espirituais – não importa mais, porque elas os chutaram pra fora. [Risadas] É verdade. Chutaram, sabem por quê? Pete? Você pediu, Pete. Muito tempo atrás, quando você deixou a Ordem de Miguel, você disse: “Quando eu alcançar determinado ponto, quando eu lhes mandar de volta um sinal, me chutem pra fora, me liberem da minha família espiritual.”

É uma das mais antigas ligações e um dos mais velhos carmas que vocês já tiveram, então, elas, as famílias, os descartaram – e isso dói. Quando vocês se sentem desconectados da energia de sua família espiritual, de sua família Angélica, voltando quase pra estaca zero, dá uma sensação de abandono. Vocês sentem isso em algum nível e, então, dizem: “Não preciso viver mais. Não tenho nada. Tenho minha família biológica...” Claro, não precisamos falar disso. Alguns de vocês se agarraram a essa família rapidamente, sem nem pensar muito. Vocês vieram dispostos a pegar qualquer coisa. Mas e sua família espiritual? Vocês foram descartados. Isso dói.

Mas, entendam, é um passo pra soberania. Quando sua família espiritual libera vocês, realmente dói. Vocês, na verdade, jogam a culpa na sua família biológica. Vocês comparam a família espiritual com sua família biológica. “Por que eles me tratam assim? Por que eles me deixaram ou me abandonaram? Por que eles me ridicularizam desse jeito?” É, na verdade, uma repercussão de sua própria família espiritual.

Assim, Shaumbra, estou divagando, mas estou me divertindo.

Voltando para as Tarefas de Casa

Bom, as tarefas de casa sobre as quais falamos em nossa reunião anterior foram muito importantes. Respeitar. Quantas oportunidades vocês tiveram, neste mês que passou, de respeitar as pessoas? Vocês tiveram uma opção: respeitar ou julgar; respeitar ou criticar; respeitar ou ficar perguntando o que está errado com elas. Respeitar os outros... vocês vão respeitar a si mesmos, mas também vão precisar desse outro respeito, porque, quando a Nova Energia realmente fizer parte da vida de vocês, ela vai funcionar de maneira muito, muito, muito rápida. E o respeito que vocês têm com os outros e consigo mesmos também será equivalente à tranquilidade... à tranquilidade com que vocês vão trabalhar com a Nova Energia em suas manifestações, em sua vida. Respeitar é muito, muito importante.

Falamos de criar – qualquer coisa. Enfatizei isso no nosso encontro em Wisconsin, recentemente. Criar qualquer coisa, qualquer coisa. Shaumbra, muitos de vocês gostam de entrar em discussões longas. Gostam de falar a partir daqui [apontando pra cabeça] e é exatamente o que acontece. Vocês começam a ficar meio malucos. Vocês gostam de falar sobre o motivo pelo qual as coisas não estão dando certo na sua vida. E, quando eu lhes dou uma resposta – e estamos falando aqui do seu estado de sonho, é claro – e eu digo: “Façam alguma coisa. Permitam.” Como Richard fez, mas não precisam ir tão fundo como Richard foi. “Permitam.” Daí, vocês voltam, uma semana depois, e querem ter outra discussão e receber uma resposta diferente. Vocês são praticamente viciados nessas discussões longas, por alguma razão. Acho que ela satisfaz parte de vocês. Sem dúvida, são histórias. São histórias longas, e dão a vocês um alívio temporário. Elas dão a vocês... vocês acham que elas dão a vocês uma certa licença para não fazer nada e não colocar em prática nesta Terra o que vocês aprenderam.

E, depois, teve o trabalho com o Pakauwah, seu totem animal.
Agora, alguns disseram: “Bem, eu já fiz isso antes.” Não desta forma. Outros dizem: “Bem, parece que vamos voltar no tempo.” Mas, de certo modo, sim, porque vocês estão familiarizados com isso. Mas nós vamos usar esse Pakauwah, Robert, porque ele vai sair e trabalhar pra você. Enquanto você está sentado aqui, ele pode estar fazendo um trabalho pra você. Ele pode ajudar a energizar os potenciais que estão esperando por você. Ele também pode fazer a vigilância. Pode observar outra energia na sala agora mesmo.

Talvez vocês tenham reparado que hoje as energias estão bem limpas aqui. Ocasionalmente, temos muitas energias e entidades obscuras tentando causar distúrbio. Hoje, quase não há distúrbio por aqui. Ah, essas energias estão por perto. Mesmo estas cortinas de blackout não conseguem mantê-las afastadas, mas elas permanecem à distância porque existem elefantes, panteras, falcões, tigres, algumas cobras, uma tartaruga [risadas] e todos esses outros Pakauwahs.

E seus Pakauwahs, particularmente para aqueles de vocês que têm animais como pantera, eles não foram feitos pra atacar. Vocês não os programaram pra ferir ninguém. Mas, entendam, quando uma dessas entidades obscuras que estão por aí, que aparecem de vez em quando, quando sentem seu Pakauwah... ah, ele passa uma mensagem muito clara: “Não mexa com esta pessoa.” Eles vão... acredito que vocês diriam que é semelhante a ter um sistema de alarme em casa. O ladrão vai pra casa do vizinho, não pra sua. É mais fácil. É mais rápido.

Quando o Pakauwah está lá, como os de muitos de vocês estão bem agora, se forma uma bela... uma bela energia. Não é uma barreira nem uma parede. Não é um escudo. Vocês não criaram um muro. Mas é apenas essa parte de vocês dizendo: “Este é um ser soberano, vá pra outro lugar. Mexa com outra pessoa. É um ser soberano.”

Essas entidades, essas entidades obscuras não são inteligentes, por assim dizer. Vocês dão a elas grande parte de sua energia, grande parte de si, apenas porque elas podem assustá-los, podem fazê-los virar a cabeça, vomitar ou coisa do tipo. Elas não são muito espertas. Quando elas veem seu totem, aí elas sabem que esse é um humano consciente.

Trabalhem com seus totens. Durmam com eles. Passeiem com eles. Vamos levá-los pra passear daqui a pouco. Saiam de carro com eles, e vocês vão reparar que eles se transformam. A propósito, eles podem mudar de forma e eles mudam mesmo. Alguns de vocês ficaram confusos com o fato de escolherem um falcão e, no minuto seguinte, ele virar um golfinho. O que tem isso? É apenas energia, energia se movimentando livremente e assumindo uma forma. Num minuto, usando as energias e a beleza do falcão e, no instante seguinte, a afinidade e a conexão de vocês com um golfinho.

Os Pakauwahs tendem a voltar para sua forma original ou seu aspecto. Se for um falcão virando golfinho, ele tenderá a voltar para a forma de falcão. Mas ele pode ser qualquer coisa. Ele pode trabalhar pra vocês do jeito que vocês escolherem. Ele está aí pra ir até outras esferas. Ele é o aspecto de vocês que entrará nessas esferas por vocês. Enquanto vocês ficam trabalhando aqui nesta realidade, essa outra parte de vocês trabalha lá também. Quando vocês se conectam com ela, quando vocês... é uma coisa criativa, por sinal. É algo bem criativo. Essa expressão de si que vocês enviam por aí não é mais importante ou mais esperta que vocês. Ela não lhes diz o que fazer. Ela está aí para servi-los. Trabalhem com ela. Vocês não são um só. Andrah sabe disso mais do que ninguém. Mas também sabe que existe esse estranho hábito de os humanos quererem ser... vocês querem se definir ao extremo.

Agora, o outro lado disso sobre o qual Andrah pode lhes falar são aqueles que se rompem ao máximo – a múltipla personalidade. Vocês têm medo de se desintegrar. E se eu lhes disser que vocês já se desintegraram e aprenderam a se unificar novamente? Vocês sabem como se unificar de novo, porque todos vocês aqui, como Andrah sabe, já se desintegraram em um momento ou outro, nesta vida ou noutra, de modo que vocês sabem como se unificar novamente.

Agora que vocês têm esse conhecimento ou sabedoria dentro de vocês, agora se abram, se expandam, seja com o Pakauwah, seja representando, atuando, como dissemos. Vocês tendem a querer se definir. David, vou usar você, mas você vai representar todo mundo. Você quer se definir como David e, quando se define como David, você fica muito mental, fica muito estruturado, fica muito preso. A Nova Energia, o nosso trabalho em conjunto, tudo isso tem a ver com a nova definição, em que não é só um corpo, uma personalidade mental. Entendam, vocês não são a sua história de modo algum. Você não é – nenhum de vocês é – a sua história, Kathleen Barry. Você não se lembra da nossa conversa. Pensei que eu fosse mais especial pra você do que isso. [Muita risada]

Vocês acham que vocês são a sua história, e vocês não são, não.
Essa é a ilusão.
Você não é de onde você veio, Larry.
Ah, parte de você, sim; mas só uma parte muito, muito pequena.

Redefinindo o Eu

Então, a questão é redefinir-se, em vez de tentar se definir como David ou qualquer que seja seu nome. Vocês têm idéia de quanto da sua energia é consumida tentando se encontrar? Quase toda. Tentando se encontrar quando, na verdade, vocês devem tentar perder esse eu. Vocês gastam muito tempo dizendo: “Quem sou eu?” Em vez de justamente dizer: “Eu Sou o que Sou.” Eu Sou o que Sou. Não importa.
Não importa se você é David, Donald ou Mary.

Nós vamos além dessa definição humana. Está certo? [A platéia responde: “Sim.”]
Ah, vocês dizem isso agora. [Risadas]
De vez em quando, será desconfortável. E outros vão dizer: “O que está errado com você? Conheço esse grupo... esse grupo que você frequenta.” Porque, vejam bem, quando vocês voltam de um encontro como este ou de um de nossos workshops, vocês voltam com um brilho. Vocês voltam um pouco mais iluminados no caminho em que estão. Vocês voltam um pouco mais intuitivos, mais livres. Eles não gostam, necessariamente, disso: “O que esse grupo está fazendo com você?” Hmmmm, realmente.

Bem, vão ter aqueles que criticam o grupo e que não entendem. Não importa. Não importa.
A única coisa que importa é o relacionamento entre vocês e sua alma, vocês e vocês mesmos. Isso é tudo. Nada mais importa.

Não se deixem levar pelo que os outros estão pensando, porque – vocês já ouviram isto de Tobias – eles, na verdade, querem, desesperadamente, que vocês sejam diferentes. E de um jeito bom. Mas eles querem que alguém, alguém seja o pioneiro, alguém vá além.

Vejam, no trabalho que faremos juntos, vamos entender o que é realmente a doença mental e como estão esses queridos infelizes nesses hospitais. Mas não sinto pena deles por estarem num estado de ser mentalmente transtornado, terem uma doença mental ou terem ficado malucos. Isso está bem. É uma experiência maravilhosa, maravilhosa.
Vocês todos passaram por isso, não passaram?

É maravilhoso. Mas prendê-los e drogá-los... isso, sim, é um pecado. É desprezível. Porque aí existe um ser passando por experiências interessantes de transtorno mental, doença mental, o que quer que seja, e as pessoas dizem: “Não se enquadra em nossa pequena e agradável definição de como um humano deve ser.” Uma espécie de energia atlante. “Então, o que fazemos? Nós lhe damos drogas para torná-lo igual ao restante de nós.” Não você, Edith. Não você. Você não precisa de drogas. [Risadas] E ele fica quieto, calmo, trancado num quartinho.

Queridos, é daí que está vindo muita energia escura na Terra neste momento, porque esses indivíduos são seres interessantes. Ah, dizem que são malucos. Não, estão apenas tendo uma experiência. Têm uma tremenda quantidade de energia. Não têm as limitações e as inibições que alguns de nós – de vocês – têm. Então, eles permitem que a energia saia descontrolada.

Bem agora, eles estão por aí, enquanto energia psíquica, assombrando vocês à noite. Assombrando vocês porque, bem, eles sentem atração por vocês. Sentem uma conexão com vocês, porque percebem algo em sua energia que diz que vocês passaram por um transtorno em algum momento e o superaram. Não estou falando nesta existência, mas em algum momento. Vocês são as respostas que eles querem e é por isso que eles os cercam com tanta freqüência; a energia psíquica deles os cerca, pois eles estão trancafiados em algum lugar.

Estou gastando muito tempo, mas faremos menos perguntas e respostas.
Vamos passar para o que realmente quero falar hoje.

LINDA: Você já fez as perguntas e respostas aqui hoje.

ADAMUS: Realmente. Então, hoje, vamos falar sobre o quê? Vamos... vamos respirar fundo.

LINDA: Você só está começando?

ADAMUS: É, isso foi minha introdução. [Risadas] Foi meu monólogo. [Muitas risadas]
Então, as perguntas e respostas... talvez, eu possa respondê-las sem nem saber quais são: A vida é um saco; superem isso. [Muitas risadas] Responderei muitas agora mesmo para aqueles que formariam uma fila aqui.

Vocês dizem... Vou dar a resposta e depois a pergunta. A resposta é que vocês estão jogando um jogo; descubram do que mais gostam no seu jogo. A pergunta é: “Adamus, por que as coisas são tão difíceis? Por que não está dando certo pra mim? Por que minha vida é tão horrível? Por que não consigo... humm” – preencham o espaço em branco. Estas são as perguntas. Elas se repetem indefinidamente.

A resposta é que vocês escolheram um jogo. Ninguém o escolheu pra vocês.
Tem que ter alguma coisa que vocês adorem nesse jogo. Quando vocês descobrirem o que é que vocês adoram... o fato é que, ficando num relacionamento realmente ruim, vocês podem culpar outra pessoa. Vocês não têm que assumir a responsabilidade por si mesmos. Essa é a resposta. Isso é o que está acontecendo. Vocês permanecem na situação não porque não têm dinheiro; vocês permanecem nesse relacionamento terrível porque vocês são vítimas, e adoram essa condição. Eu também adorava num certo momento. Talvez vocês se cansem disso uma hora.

Vocês estão jogando um jogo com a energia, hein, Andrah?
Vocês estão jogando um jogo com essa energia e vocês podem largá-lo a qualquer momento.

Vocês dizem: “Mas, Adamus, eu não tenho dinheiro. O que vou fazer?”

Eu não sei! Não importa. Realmente, não importa. Talvez vocês acabem sentindo prazer na vida novamente. Talvez essa doença que vocês têm comece a ir embora. Talvez vocês vejam as cores da vida, como diz Tobias, em alta definição novamente. Talvez vocês tenham que confrontar a si mesmos. Talvez. Essa é a mais difícil de todas as saídas, mas é também a mais bela, a mais bela, confrontar-se.

Ah, o seu eu está abarrotado com caixas do que vocês chamam de tralha e nós chamamos antes de demônios e dragões e tudo mais. Mas não são. Não são mesmo. São apenas energia presa que quer se libertar desesperadamente.

Então, vamos falar do assunto de hoje. [Risadas]
Agora que já fizemos nossa sessão de perguntas e respostas, [risadas] tem outra...
E, a propósito, sua avó? Eu não sei onde ela está do outro lado. Estou ocupado sendo um pássaro em Paris ou trabalhando com vocês. Eu não sei. Falem vocês com ela.
Usem suas próprias capacidades psíquicas.
Sua avó, provavelmente... ela está bem. Ela está bem.

Que outras perguntas nós temos?

LINDA: [respondendo rapidamente] Nenhuma!
[Muitas risadas]

ADAMUS: Sim, temos outras. Vamos nos livrar delas pra podermos fazer nosso verdadeiro trabalho aqui.

LINDA:
Você realmente já respondeu a maioria delas. Tinha uma pergunta...

ADAMUS: Você sabe quantas vezes nós demos essa resposta e...

LINDA: Eu sei. Eu sei. Mas só pra confirmar, tinha...

ADAMUS: Tem alguma pergunta sobre a Nova Energia hoje?

LINDA: Não.

ADAMUS: Ah, certo. Pergunte. Que corajosa, que ousada! Espere o microfone.
Linda de Eesa vai levar até aí.

PERGUNTA DE SHAUMBRA 1 (uma mulher ao microfone):
O que são esses formigamentos, essas energias novas que estou sentindo no meu corpo? Alguma...

ADAMUS: Sim. Isso se chama... bem... é um... é como um... Cauldre não quer que eu diga, mas vou fechar os olhos dele e dizer... é como um orgasmo espiritual, isso que está acontecendo. Verdadeiramente é.

SHAUMBRA 1:
Que bom!

ADAMUS: Você está trazendo energias de sua própria divindade que esteve separada por um longo tempo, e elas começam a chegar mais perto e você está tendo uma linda e nova conexão com elas. Isso cria... como se chama? [Adamus gesticula em torno da cabeça.]

SHAUMBRA 1: Ah, chifres? [Risos]

ADAMUS: ... uma energia que lava o seu corpo. Ela é particularmente aguda no topo da cabeça, para quem a sente ou vai senti-la, às vezes aqui [apontando para a área do terceiro olho]. Algumas vezes, ela pode, de fato, se manifestar nesta área [apontando para a área do plexo solar], mas nem sempre é como um formigamento; pode lembrar borboletas. Mas é a sua conexão com o seu Eu, com o seu lado divino. Respire isso. E não diga que são anjos nem... nem dê crédito a mais ninguém além de você. É o que é. Também é um pouco de Nova Energia chegando, da qual falaremos daqui a pouco.

SHAUMBRA 1: Obrigada. Desculpe interromper.

ADAMUS: Não, sem problema. Esses formigamentos, como você chamou – usamos outro nome, mas formigamento é bom – têm um tremendo efeito alquímico no seu corpo e na sua mente, se você não afastá-los, mas respirá-los. Eles têm uma enorme capacidade de reequilibrar as coisas no corpo. Quando sentir isso, é bom parar o que estiver fazendo e deixar isso ser absorvido. O divino entra. Não entra de supetão; entra aos poucos. É absorvido numa velocidade apropriada. Obrigado.

PERGUNTA DE SHAUMBRA 2 (uma mulher ao microfone):
Adamus, conversamos na semana passada sobre comandar a energia.

ADAMUS: Sim.

SHAUMBRA 2:
E, quando penso em fazer escolhas conscientes, eu acho que, quando faço uma escolha consciente, isso é de certa forma comandar a energia. E eu me pergunto se... eu gostaria de ter sua visão sobre isso.

ADAMUS: Com certeza. Você está falando da discussão nas Escolas de Mistério, que está um pouco fora de contexto aqui, a menos que se tenha participado desses dias. Mas responderei da melhor forma que puder. Existe uma coisa sobre a qual fazer uma escolha consciente, e a maior parte de vocês vem trabalhando com isso, mas ainda não está muito à vontade. Pelo menos, vocês estão chegando ao ponto em que começam a fazer escolhas, em vez de esperarem ser levados pelas asas do destino. Mas vocês não têm certeza se suas escolhas... se vocês estão se expressando de maneira precisa... se vocês estão manifestando essas escolhas com precisão. Então, vocês... ainda há muita... hum...

[Pausa... depois, muitas risadas, quando Adamus se distrai com a comida no fundo da sala e pega um brownie.]

Ainda há muita discussão sobre se estão fazendo isso da maneira correta.

[Muitas risadas, pois ele fala de boca cheia.]

Humm... gostoso.

O comando da energia é algo com que trabalhamos nas Escolas de Mistério.
É o próximo passo na evolução da escolha consciente.

Mas vocês precisam estar confortáveis com o fato de que a escolha consciente realmente faz uma diferença antes de começarem a trabalhar com o comando das energias. Como você deve lembrar, houve momentos estranhos na sala – momentos bem desconfortáveis para alguns que começaram a trabalhar com isso...

[Mais risada enquanto Adamus continua comendo.]

É pra me tornar humano... pra me tornar humano.

LINDA: Não deixe que a gente o impeça.

ADAMUS: Pois alguém que começa nesse nível sem passar pela prática da escolha consciente e por algumas estruturações que propomos na escola de energias pode, realmente, acabar se queimando de maneira interessante. Então...

SHAUMBRA 2: A escolha consciente é realmente o primeiro...

ADAMUS: A escolha consciente é o passo fundamental, com certeza. Com certeza.
Então, vamos entrar no nosso...

[Adamus termina de comer.]

LINDA: Você só está começando?

ADAMUS: Hum hum. Não precisa de perguntas e respostas hoje.

LINDA:
Certo.

ADAMUS: Certo, então, agora...

A Ilusão da História

Falamos há pouco sobre história. História é uma total ilusão – uma ilusão absoluta. A história é o que foi escrito. É uma perspectiva. Não é realmente o que aconteceu. Vocês acham que aconteceu numa progressão – Lemúria, Atlântida, Primeira Guerra Mundial seguida da Segunda Guerra Mundial –, mas não. De jeito nenhum.

Como os produtores de nosso ótimo filme [referindo-se ao filme Leap! disponível no Shaumbra Launch pad] entendem – e eles se esforçaram pra mostrar isso no filme, pra abrir a consciência –, tudo é uma ilusão. Uma bela ilusão. Não digo que ilusão seja ruim, mas é ilusão. A história em si é uma ilusão grandiosa que as pessoas compram porque é algo que está escrito, escrito num pedaço de papel: “Foi assim que aconteceu.”

Uma das maiores ilusões de todos os tempos, por causa de algumas folhas de papel num livro, é a Bíblia e a história de Yeshua. Grande ilusão, e as pessoas caem nessa. “Bem, é a história. Está escrito no livro e Deus disse que não se poderia mudar a história.” Quantas vezes ela foi mudada? Que ilusão! Só as histórias sobre Yeshua já bastam pra fazê-lo querer voltar e dar um pé na bunda de alguns, porque não são verdadeiras. Não são verdadeiras.

Parte da história realmente aconteceu. Parte. Muito foi alterado. [Olhando pra Linda]
Não se preocupe que eles não estão escutando agora. [Muita risada]
Eles vão escutar depois, mas vocês estarão fora da cidade. [Mais risadas]

A própria história de vocês... Não sou muito bom com vidas passadas, porque... vocês lembram de quando se ligavam em suas vidas passadas e o que vocês foram e tudo mais...
É fascinante e interessante, mas é somente uma parte de vocês.

A história é uma grande ilusão, e hoje vamos voltar e abrir algumas portas. Mas antes quero deixar uma coisa muito clara: se não se sentirem à vontade com este exercício, não o façam. Vocês podem escutar mais tarde. Vocês podem ler mais tarde, fazer depois. Se não parecer certo pra vocês, tudo bem. Não há julgamento de forma alguma, porque o que vamos fazer é perigoso. Tudo bem ser perigoso?

[A platéia responde: “Sim.”]

Estão mentindo. [Risadas]

Vocês têm alguma coisa contra se arriscarem?

[A platéia responde: “Não.”]

Agora vocês estão sendo sinceros; vocês não têm mesmo.

Então, nós vamos voltar, e o propósito de voltar, como falamos no encontro passado, é entender que aquilo que aconteceu com vocês no passado não é a história toda. É parte da história.

A família que vocês têm nesta existência é uma ilusão.
Uma ilusão significa que é uma de muitas, muitas realidades.
Uma ilusão não significa que algo não é real; significa, apenas, uma realidade de muitas.
Uma de muitas.

Assim, a família que vocês tiveram nesta existência... vocês disseram: “Bem, essa era minha família. Tenho o papel de quando eu nasci.” Talvez não fosse. Talvez vocês não fossem dessa família. Talvez vocês não tivessem essa família que pensavam que tinham.

É uma ilusão real maravilhosa, muito atraente, mas, talvez, não seja a única família que vocês tivessem. Talvez, em vez dessa, vocês pudessem ter escolhido uma família boa. Talvez você [dirigindo-se a um homem na platéia] pudesse ter escolhido uma família que o amasse e encorajasse, uma família rica que trouxesse coisas boas pra você, que dissesse coisas boas pra você. Talvez.

Talvez vocês tivessem uma família de uma cultura totalmente diferente.
Vocês nunca tiveram a sensação de estar realmente numa cultura diferente?
Momentos em que... “O que estou fazendo aqui nesta cultura?”
Talvez vocês devessem ter sido de outra, porque a história é uma ilusão maravilhosa.

Nós vamos voltar hoje, e, através de uma escolha consciente e clara, vamos abrir as portas.

Revisitando o Passado

Bem, nós fizemos um ensaio geral, e vocês sabem, caso se lembrem, mais ou menos de um ano pra cá, de terem tido sonhos em que andavam por longos corredores, longos, longos corredores com muitas portas; de ficarem perdidos em prédios ou casas com muitas portas e sem conseguirem encontrar a saída; sonhos com muitas, muitas portas pra escolher e não saberem por qual passar. Qualquer sonho desse tipo indica que vocês fizeram esse ensaio geral.

Há uma escola de pensamento que diz... mas é pra humanos comuns e vocês, definitivamente, são os mais incomuns... Essa escola de pensamento diz: “Nunca voltem. Nunca voltem e desenterrem as coisas do passado.” Bem, não vamos voltar pra desenterrar coisas. Não vamos voltar pra processar coisas. Vamos voltar para abrir portas, porque, quer tenha sido nesta sua existência, quer noutra qualquer, existem potenciais que são tão reais quanto o papel que vocês representam ­­– em que atuam – na forma humana. Eles existem. Eles são reais. Equivalem àquilo que vocês, de fato, escolheram vivenciar na condição física.

Essas energias estão disponíveis pra vocês agora mesmo.
Essas energias estão querendo encontrá-los neste momento presente.
Vão surgir várias energias – sentimentos e reações – quando abrirmos algumas dessas portas, e não é pra vocês tentarem julgá-las nem lutarem com elas. Por isso que, no encontro passado, eu lhes pedi que respeitassem tudo, incluindo essas energias das portas que vamos abrir.

Se vocês tiveram sonhos com perseguição ultimamente – com vocês sendo perseguidos –, provavelmente, é porque em nosso ensaio geral vocês abriram portas de onde saíram algumas energias particularmente zangadas, porque ficaram trancadas por um bom tempo à sua própria maneira. Estão prontas pra sair agora, de modo que algumas vão sair com uma grande fúria. Outras vão sair muito amorosamente, muito gentilmente, vão fluir pra sua vida. E, se vocês não estiverem conscientes delas, elas vão chutar sua perna pra chamar sua atenção.
É energia retornando pra vocês.

Enquanto abrimos algumas dessas portas... e não estou falando apenas de memórias suprimidas; estou falando de potenciais de coisas que nunca se manifestaram. Uma existência, por exemplo, em que vocês poderiam ter sido curadores fabulosos e, em vez disso, escolheram uma existência como idiotas. Mas o potencial desse curador fabuloso ainda está lá. Ainda está ativo. Ainda está circulando. Não se perdeu. Não saiu da existência.

Vocês poderiam ter tido uma existência em que fossem líderes de muitas pessoas, responsáveis por elas, mas acabaram não escolhendo essa vida. Escolheram uma existência para ser dona de casa ou talvez assistente de alguém. Vocês não permitiram essa expressão.
Vocês não escolheram essa expressão, mas ela ainda está lá.

Em cada um desses potenciais... A propósito, vocês podem enlouquecer se forem pensar nesses potenciais. Vocês dizem: “Bem, se escolhi uma coisa para ser realidade, quantos potenciais existem?” É quase infinita a quantidade. Quase infinita. Se eu tivesse um quadro pra escrever, eu desenharia um grande círculo. Mas não preciso de um porque vocês podem vê-lo.

Há um círculo dos potenciais mais prováveis, sendo os mais prováveis aqueles que mais complementam sua jornada, aqueles que permitem uma maior evolução de sua alma e aqueles para os quais vocês foram atraídos. Então, esses estão no grande círculo [Adamus “desenha” um círculo no ar] e a realidade que vocês escolheram é um ponto no meio deles.

Logo atrás há um outro círculo um pouco menor, com os potenciais secundários de reserva, que não tinham tanta energia ou dinâmica de alguns dos potenciais do primeiro nível, mas que ainda assim estão lá. E vocês poderiam seguir quase ao infinito, dizendo que um potencial... bem, que vocês tinham o potencial de morrer quando criança, mas não morreram. Vocês tinham o potencial de ser múltiplo naquela existência. Vocês tinham um potencial e outro potencial, de modo que é uma série de círculos com diferentes níveis de radiação nos potenciais deles e isso parece seguir até o infinito.

E vocês dizem: “Bem, onde termina? Quantos potenciais estão lá para esta existência? Bilhões?” De certo modo, não importa, porque os potenciais não vão até o infinito. O que acontece é que vocês chegam num determinado ponto e, numa maneira de dizer, fecham o círculo. Ele não vai até o infinito. De fato, nada vai. Nem mesmo seu universo físico, o tempo, o espaço.
Eles não vão até o infinito;
acabam num grande loop e voltam.

É importante lembrar disso mais tarde quando falarmos da física da Nova Energia, mas vejo que já está tarde e tenho um compromisso depois. Então, vamos para o nosso exercício.

Nós vamos voltar e, se estiverem preocupados, não precisam fazer o exercício agora.
Uma coisa simples a lembrar nesta Nova Energia é que tudo tem a ver com escolha.
Agora, eu poderia ter trazido um pacote de enxofre, outro de incenso, jóias e outros aparatos, uma banda com dançarinos para criar um tipo de cerimônia em torno disso.
Mas nós não precisamos dessas coisas. Tem a ver com escolha. Com escolha.

Assim, vocês são convidados a ficar de olhos abertos ou a fechar os olhos.
Tanto faz, não importa. Vamos fazer do modo mais simples possível.

Nós vamos voltar agora mesmo com a energia que foi preparada pra todos nós – para quem estiver ouvindo, lendo isto mais tarde ou estiver aqui agora.

Nós preparamos uma energia que nos permitirá voltar ao passado, e o passado em si é só uma ilusão e um potencial. E, se vocês vão, por um instante, fazer uma escolha consciente de voltar ao passado – aos potenciais do seu passado –, basta um sim ou um não.
Vocês não precisam se expressar de uma maneira determinada.

[Pausa]

E, agora, simplesmente, imaginem que estão com seu Pakauwah ao seu lado – ao seu lado – seja voando, andando, rastejando, nadando... voando.

[Pausa]

E vamos voltar.

Como fazemos isso?
Vamos imaginar um longo corredor, um belo corredor, um corredor bem amplo, muito bem conservado. E esse é o corredor – o caminho – para o seu passado.

Enquanto andamos por esse longo, longo corredor – que parece nunca, nunca terminar, porque, na verdade, ele acaba se tornando um círculo... enquanto andamos por ele agora, sintam a energia de vocês primeiro. A sua energia.

Isto é imaginação, mas imaginação é tão real quanto estar sentado aqui bem agora.

Caminhem devagar.
Não temos pressa.

Que belo corredor.

Vocês já andaram antes por lindos corredores... apenas tragam isso de volta.
Não importa se é atapetado ou se tem belos ladrilhos italianos.

[Pausa]

Ao longo desse corredor existem portas.

Portas, e talvez alguns trabalhos artísticos, mas não vamos nos concentrar neles.

Existem portas, e parece que todas elas estão fechadas, porque cada uma representa um potencial do seu passado.

[Pausa]

Não importa de que existência ele veio. Por trás de cada porta estão potenciais que não foram expressos...

[Pausa]

Decisões que não foram tomadas...

[Pausa]

Papéis que nunca foram representados...

Direções que nunca foram seguidas.

Tudo isso é seu. É tudo seu.

É seu, porque, no nível divino da alma, vocês se deram o potencial, o presente de muitos, muitos potenciais.

Nunca houve destino. Vocês se deram escolhas e opções.

Embora vocês expressem um potencial, os outros ainda estão lá.
As energias desses potenciais ainda estão aí para vocês.

Na Nova Energia, nós reunimos tudo de novo.

[Pausa]

Não são aspectos no sentido tradicional. São potenciais.

E, enquanto andamos pelo corredor, reconhecendo toda essa energia, todo o potencial do passado, se houve uma existência em que vocês foram mortos, literalmente, antes do tempo – se foi na guerra, se foi por doença, se foi pela mão de outro humano –, isso criou um trauma que vocês trouxeram, que vocês carregaram através do tempo e do espaço para esta existência. Vocês percebem que também existem potenciais por trás dessas portas em que vocês nunca foram mortos?

Potenciais em que vocês estavam em paz com vocês mesmos e com o mundo?

Potenciais em que vocês trouxeram amor e alegria para sua própria vida e para o mundo?

Por trás dessas portas, seu passado, estão energias nunca expressas, energias nunca escolhidas, energias nunca trazidas para a realidade física. Mas elas ainda estão aí.

Enquanto caminhamos pelo corredor, com seu Pakauwah ao seu lado, vocês podem permitir que as portas comecem a se abrir. Vocês não têm que abri-las; elas parecem abrir quando vocês passam por elas. Por quê? Porque, agora, vocês estão escolhendo liberar essa energia.
Agora, vocês estão escolhendo trazê-la para este momento do Agora, esta realidade.
Vocês estão escolhendo perceber, acima e além de qualquer coisa, que sua história em si é uma ilusão. Sua história em si não é nada mais do que potenciais.

Vocês não são... vocês não são a sua história.
Vocês não são o passado que vocês pensam que são.
E este é o princípio do “Eu Sou”.

Enquanto vocês caminham pelo corredor e as portas se abrem, elas liberam esses potenciais. E talvez não agora, talvez mais tarde, vocês percebam quanto potencial vocês criaram, vocês percebam que algumas das coisas que aconteceram a vocês no passado, aquilo que vocês pensavam que era real, foi apenas uma expressão da realidade, vocês percebam que este momento que estão vivendo agora está cheio de muitos, muitos potenciais.

Continuem andando pelo corredor, lentamente, com amor, deixando essas portas se abrirem. Essa energia não vai traí-los de jeito nenhum. Mesmo que seja um potencial de terem ido – como vocês diriam – para o lado escuro, o que poderia ter sido bem real em cada existência, mesmo que vocês não o escolhessem. Quando esse potencial sair, não estará mais oculto numa energia de algo obscuro. Não estará mais nessa ilusão. Então, vocês não têm que se preocupar – como diriam – com energias escuras vindo e se infiltrando em sua vida neste momento. É apenas energia. Foi apenas um potencial.

Vocês liberam muito de si, entendendo que vocês são muito mais do que pensam ser.
Vocês são cada potencial. Vocês são cada expressão, manifestada ou não nesta realidade.

Queridos Shaumbra, isto é libertador, traz liberdade.
Liberdade.

Trazendo de Volta os Potenciais

Respirem fundo... e se permitam voltar pelo corredor até o Ponto de Presença do Agora, que é onde nós estamos. Vocês podem voltar e revisitar o passado quando quiserem. Vocês podem voltar e repetir isso a qualquer momento. Vocês começam a se sentir presos nesta existência e, repetindo isso de vez em quando, vocês se recordam de que são muito plenos. Que são múltiplos. Que vocês não são um só. Tenho que rir quando ouço alguns desses supostos professores espirituais falando da linearidade das vidas passadas. Não é assim mesmo. Nunca foi. Nunca foi.

Então, voltem. Transportem-se novamente para este Ponto de Presença, e não façam nada com essas energias. Não tentem manipulá-las nem coagi-las. Elas virão até vocês. Elas se unirão a vocês. Elas se juntarão a vocês e não terão uma agenda, não farão rodeios. Agora, tudo é energia livre. De volta pra vocês.

Quando fazem isso, quando abrem as portas do seu passado, ah, vocês recebem algumas ondas de choque. Algumas energias chegarão até vocês e vão se chocar com vocês um pouco. O que vocês fazem? Nada. Nada, nada. Vocês não as confrontam, não fogem delas; vocês respiram essas energias. São apenas energias.

Vocês vão ter alguns pesadelos. Sinto muito dizer.
Eu deveria ter dito antes. [Risadas]

Terão alguns desequilíbrios na vida e algumas coisas vão mudar com as pessoas ao seu redor. E vocês terão alguns momentos emocionalmente difíceis.

O que fazer com relação a isso? Nada. Nada.

Ah, vocês respiram isso, na verdade. Essas energias não estão aqui para feri-los. Ah, parte delas tem um tipo de coloração, uma certa tendência para isso, tem sua própria dinâmica. Mas está, realmente, apenas voltando pra vocês. É tudo que está fazendo. Não fiquem impressionados, assustados com essas energias. Não fiquem imaginando que tipo de demônios vocês libertaram. Nós não teríamos feito o exercício se vocês não pudessem lidar com elas.

Não façam isso com ninguém que não esteja em alinhamento.
Não saiam por aí tentando fazer isso na igreja do bairro. [Risadas]

É realmente perigoso – psicologicamente, com certeza, e espiritualmente perigoso – fazer uma coisa dessas se a pessoa não estiver pronta, se não souber o que é um aspecto e não compreender como funciona a energia. Se ela não entende a energia – se vocês falam de energia e ela acha que vocês estão falando das luzes, da eletricidade das casas – não façam isso com ela.

Vocês estão prontos. Vocês estão prontos. Dez anos de preparação com Tobias e existências de preparação por conta própria. Vocês vão descobrir que existe uma... que existem ondas de energia que chegam, e vocês vão reconhecê-las em seus sonhos, nas alterações da energia corporal e está tudo bem. Tudo isso é bom. Certamente. São vocês. São vocês. São os potenciais de vocês. São as coisas que vocês plantaram no jardim e que, agora, estão prontas para a colheita.

Às vezes, uma faceta ficará jogando com vocês.
Não prestem atenção. Respirem isso.
Respeitem. Respeitem. Respeitem.

Quando a gente abre as portas dos potenciais do passado, vocês entendem que sua história não é tudo que vocês pensavam que era – vocês não são o que pensavam que eram – e vocês vão sair do equilíbrio por um tempo, porque estão acostumados a se definirem como vocês mesmos. Vocês passaram uma existência tentando, absolutamente, se definirem, definirem esta ilusão, este potencial. Então, isso vai tirar o chão de vocês por um tempo.

É onde entra este grupo chamado Shaumbra, que se reúne, apoiando uns aos outros, compartilhando, dizendo: “É, passei o dia sem saber que diabos está acontecendo.”
E outro Shaumbra pode chegar e dizer: “Já tive um dia assim, mas sabe de uma coisa? O dia seguinte foi incrível, o dia seguinte representou um enorme salto de consciência.”
Vocês têm esta energia disponível no momento.

Eu lhes disse, no encontro passado, que estarei com vocês em cada passo do caminho, e realmente estou. Eu falo sério – em cada passo do caminho – e, às vezes, será um pouco difícil; às vezes, será magnífico, e vocês olharão pra trás e dirão: “Que vida sem cor, sem graça. Que vida chata eu levava.” Assim como, neste momento, Cauldre está pensando como é incrível eu poder trabalhar dentro do corpo dele, na mente e no espírito dele, bem como em vocês, e isso ser tão confortável, de fato. Agora, o que me impressiona é como alguém pôde ficar dez anos sentado numa cadeira de olhos fechados, sem se mexer!? Que sem graça! [Risadas]
Muito sem graça.

E ser humano não é uma bênção? É uma experiência.
Não é um teste nem um experimento.
É uma vivência e uma descoberta de sua natureza soberana.

Vou tratar da luz e da escuridão no nosso próximo encontro.
Vamos ter algumas experiências na França com a luz e a escuridão.
Mas, por agora... você ainda não se lembra, Kathleen? [Kathleen diz que “não” com a cabeça.] Posso lhe perguntar de novo no mês que vem?

KATHLEEN: Sim.

ADAMUS: Bem, vamos conversar. Vamos conversar. Você...

KATHLEEN: Você está falando comigo nos sonhos – eu nem sonho. Não tenho sonhado há anos.

ADAMUS: Ah! Ah! Amanhã, Kathleen vai me rogar uma praga. Se não amanhã, depois de amanhã, depois de amanhã. Ela diz que não sonha há anos. Bem, é claro, todos nós sabemos que ela sonha. Se não sonhasse, você não existiria. Você não existiria.

KATHLEEN:
Mas não me lembro dos sonhos. Nós conversarmos sobre isso e você disse que isso significava que eu estava fazendo o que era pra ser feito, que eu estava indo tão longe que não me lembrava dos sonhos quando voltava.

ADAMUS: É verdade e é hora de se lembrar deles.

KATHLEEN: Certo.

ADAMUS: É hora de se lembrar deles.

KATHLEEN: Tudo bem.

ADAMUS: Não tem motivo... sim, muitos de vocês vão tão longe que não se lembram dos sonhos. Vocês sonham e, agora, vão começar a lembrar dos sonhos.

A propósito, os sonhos na Nova Energia são diferentes; a interpretação dos sonhos é diferente do que era na Velha Energia. Na Velha Energia, os sonhos eram uma série de símbolos, quase sempre, muito, muito difíceis de entender. Pareciam coisas doidas às vezes. Então, o que vocês fizeram? Vocês os afastaram.

Os sonhos na consciência do momento são, de fato, muito mais, como vocês dizem, literais.
Às vezes, são um pouco confusos, mas serão mais literais. Se vocês tiverem um sonho à noite em que estão numa jornada e num projeto, trabalhando com outras pessoas, provavelmente, é isso mesmo que está acontecendo. Vocês estão abrindo as portas e começarão a ter sonhos novamente.

KATHLEEN:
Certo.

ADAMUS: Tudo bem pra você?

KATHLEEN:
Sim.

ADAMUS: Lembrar dos sonhos.

KATHLEEN:
Lembrar deles.

ADAMUS: Certo. E você não vai ficar zangada quando estiver tão transtornada com o sonho que terá – talvez esta noite, talvez amanhã – e não souber por que não consegue mais dormir?

KATHLEEN: Ah, já não consigo mais dormir mesmo. Não consigo. Fico de pé a noite toda.

ADAMUS: E os sonhos podem ser assustadores, às vezes, mas... bem, agora, você terá sonhos.

KATHLEEN:
Tudo bem.

ADAMUS: Fácil assim.

Bom, Shaumbra, tivemos muita conversa e um pouco de vivência hoje – abrindo os potenciais do passado. É tão real quanto qualquer coisa. Entendendo que a história de vocês, que vocês conhecem, é apenas um pedaço do que foi e do que poderia ser. Quando vocês fazem isso e trazem tudo de volta para o momento do Agora, bem aqui, muda absolutamente o que vocês acham que será seu caminho no futuro. E é por isso que eu digo “esperem o inesperado”.

Se vocês relacionarem tudo que aconteceu com vocês antes, uma versão disso vai acontecer com vocês no futuro – talvez uma versão mais fácil ou mais rica. Agora, não estamos mais nesse caminho. Ele muda, então, coisas inesperadas acontecem. Não deixem que isso tire seu chão.

Ouçam minhas palavras – dão deixem que isso tire seu chão.
Não deixem que isso faça com que queiram correr e se esconder.
A última coisa que qualquer um de vocês precisa agora é voltar a se esconder.
Tragam isso como energia. Tragam isso como algo que vocês certamente criaram e manifestaram.

Repitam este exercício sozinhos ou com um pequeno grupo de Shaumbra. Quando fizerem isso, também estarão convidando para sua vida essa coisa chamada Nova Energia. Não quero definir a Nova Energia, não vamos abordar isso hoje. Mais tarde. Mas, agora, com os potenciais do passado abertos, trazidos para cá, a Nova Energia tem a liberdade ou o convite para entrar.

Na Nova Energia... vou ter que escrever um livro sobre isso. Na Nova Energia, não existem potenciais. Não existem potenciais na Nova Energia, e sei que parece contradizer o que falei, mas, nela, não existem mais potenciais, e falaremos sobre isso no nosso próximo encontro.
O que existe na Nova Energia? Se não são potenciais, o que existe?

Bem, vou deixá-los em suspense dramático [risadas] até a próxima reunião, e até eu encontrar alguns de vocês na França.

E, com isso, queridos Shaumbra, vou pedir a Andrah que faça... a biologia de vocês já está falando mais alto. Fechamos nossas perguntas e respostas, fechamos o dia... Andrah vai fazer uma respiração de cinco minutos com vocês. Respirem essa energia dos potenciais.

Peço licença pra me retirar, mas, antes, quero lembrar a vocês que tudo – tudo na criação –está bem. Tudo está bem em toda a criação. Lembrem-se disso. Não existem partes fragmentadas na criação, partes incompletas, partes faltando ou o que chamam de partes escuras.

Tudo está bem em toda criação e, portanto, Eu Sou Adamus.

E assim foi.


Adamus se retira da sala e Norma/Andrah vai a frente ao lado de Linda e inicia a respiração.


Respirando com Andrah

ANDRAH: Convido cada um de vocês agora… Neste momento, peço que cada um de vocês feche os olhos enquanto mergulha no seu âmago, no você autêntico, perdoado, verdadeiro, no lugar onde reside esse você brilhante.

Respire fundo agora. Permita-se respirar bem profundamente. Sinta a si mesmo enquanto navega, celebra, flutua e mergulha mais para dentro de si, dentro de si, onde esse espaço doce, doce espera por você.

Sim. Sim. Sinta, enquanto se permite mergulhar mais fundo, mais fundo, mais fundo nesse rico, belo, lindo você. Sim. Sinta a doçura, essa doçura chamada você, sim, a música que está tocando, o calor que está aí para amá-lo, a doce fragrância de você, sim, sim, tudo isso. Como uma obra musical. Nota por nota. Nota por nota. Criando a obra prima que é você. Sim. Respire profundamente com você mesmo.

Respire bem profundamente, observando todas as energias e vibrações desacelerarem, desacelerarem, pois nesse ritmo mais lento você pode sentir o aroma, o aroma desse você mais autêntico, como se estivesse sentado no fundo de um grande lago muito tranquilo, muito tranquilo. Cada gota d’água parece criar um reflexo de você.

Respire, respire profundamente. Receba, receba agora todos os potenciais, as cores que são suas. Sim. Simplesmente, receba. Uma respiração de cada vez. Sim. Uma respiração de cada vez. Sim. Mais profundo e mais profundo. Sim. Uma chuva de potenciais. Sim. A cada respiração, sentindo fluir gentilmente, gentilmente, receba-os agora. Sim.

Observe a chuva de estrelas, salpicando seu brilho em você. Respire mais fundo, mais fundo, mais fundo. Sim. Sim. Quanto amor, quanto amor vindo pra você. Sim. Este potencial está trazendo muito amor pra você. Sim, apenas respire, apenas respire. Respire e receba. Respire e receba. Sim. Que incrível! Respire agora. Respire de novo. Só para você. Só para você. Permitindo que você sinta a liberdade em cada respiração.

Cada potencial é uma respiração de amor. Uma respiração que sente a confiança dentro de você. Sim. Sim. Acredite na celebração que você é. Sim. Sim. Mais e mais profundo. Simg>Simplesmente receba, é tudo.
Simplesmente receba. Sim.

Obrigada.
Obrigada.

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Tradução para o Português:
Inês Fernandes
mariainesfernandes@globo.com

Se você estiver lendo isto e sentir a verdade e a
conexão, você é realmente um Shaumbra.
Você é um professor e um guia humano.
Permita que a semente da divindade cresça dentro
de você agora e em todos os momentos que
estão por vir. Você nunca está sozinho,
porque a família está espalhada por todo
o mundo e os anjos estão ao seu redor.

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Por que você não é verdadeiramente feliz?

Produzido por Astrid Zimmermann.
Baseado no Shoud 2 de Kuthumi da Série do Salto Quantico.
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