sexta-feira, 4 de abril de 2014

O YESHUA HUMANO - OS PRIMEIROS ANOS


O YESHUA HUMANO - OS PRIMEIROS ANOS
Mensagem canalizada por Judith Coates
3 de Abril de 2014


Amados, vocês gostariam de ouvir sobre a minha vida?
Eu lhes falarei sobre o início da minha vida, há dois mil anos.

Muitas vezes, eu ouço as suas perguntas, querendo saber: “Como foi a sua vida? Ela foi realmente como registrada nas Sagradas Escrituras?” Em parte sim, e em parte, foi um pouco diferente, porque cada um de vocês tem a sua realidade, como compreendem o seu holograma e a sua realidade, e outros podem olhar para a sua vida e podem vê-la de forma diferente do que vocês.

Minha verdade – com “v” minúsculo – é a história que irei compartilhar com vocês. É como eu entendi esta vida e como entendo esta vida agora. Esta encarnação realmente começou antes que houvesse a forma, porque ela se estendeu, assim como as suas vidas se estendem, de volta aos antepassados, de volta ao que eu denomino como uma linhagem do Pensamento, de modo que quando eu tomei sob a minha responsabilidade a forma como uma criança, eu já tinha uma história.

Eu já tinha a história de uma linhagem fora do planeta, porque, sim, eu viajei no que vocês agora identificariam como naves espaciais e eu fui parte do que vocês entenderiam como o extraterrestre, porque eu não vivi todas as minhas vidas na sagrada Mãe Terra.

Eu tive várias existências na sagrada Mãe Terra, porque ela é um belo ser, mas houve existências, encarnações de formas diferentes, que foram em outros seres celestiais, planetas como vocês os chamariam. A forma de encarnação foi diferente de acordo com a massa planetária em que eu estava. Houve momentos em que eu usei a energia da mente para viajar no que vocês agora entenderiam como grandes distâncias no espaço.

Assim, antes de eu vir para ficar com Maria e José, tive uma grande linhagem de experiência, como vocês, e há momentos em que vocês chamam de sua vida presente quando recorrem à experiência que seria de outro mundo. Algumas vezes, vocês se perguntam: “Como eu sabia disto?” Bem, vocês sabiam disto, porque está no fundo de sua alma.

Houve um acordo de que eu teria uma encarnação de conflito, em um determinado momento. Vocês têm a história de como o povo Judeu foi dividido quanto à religião, como o único Deus deveria ser adorado, e houve muitas regras rígidas.

Então, vocês tiveram os Essênios que foram parte da cultura e da linhagem dos Judeus, mas eles estavam muito mais na compreensão espiritual do que agora vocês chamariam de metafísica – além do físico – porque havia uma história, mais uma vez, uma linhagem para eles de mestres, que tinham dado um roteiro e algumas direções.

E, então, vocês tiveram os Romanos, é claro, que estavam muito preocupados com o poder e o domínio, não todos eles, mas a consciência coletiva queria ser vista como líderes muito fortes, no controle. Vocês têm os descendentes dos Romanos, neste dia e tempo, e conhecem aqueles de quem falo.

Assim, houve um acordo de que eu iria encarnar naquela época e entrar em um mundo não muito diferente do que vocês têm neste dia e hora, onde havia a divisão, e onde havia amor entre as pessoas que estavam próximas umas das outras, nas unidades familiares, como vocês têm neste momento.

Meu nascimento foi, no plano mundano, muito normal. Eu nasci de uma mulher, da mesma maneira que vocês. Tive em meu conhecimento, uma compreensão de que o mundo físico não é tudo o que existe, e vivi como uma criança que se expandia para além do físico.

Havia um grupo de amigos – velhos, velhos amigos – que não precisavam de palavras para se comunicar e eles sabiam que eu estava chegando. Eles sabiam que tínhamos também viajado juntos em muitas outras vidas, assim eles vieram me receber – os sábios, os magos, como eles são chamados, mágicos no verdadeiro sentido de ir além do físico.

Eles sabiam que eu teria uma vida que seria como um exemplo. Agora isto não foi escrito antes do tempo. Na verdade, a maior parte da minha vida, como a sua, esteve aberta à improvisação. É por isto que eu falo de improvisação, frequentemente. Estava aberto à escolha quanto a quando, como e o que eu escolheria. Foi muito interessante.

Nos primeiros anos, eu cresci como os meninos humanos crescem, e eu estava muito feliz por estar em um corpo e muito feliz por estar além do corpo, porque eu sabia compreender, como os seus pequenos – que eles não são apenas o corpo.

Sim, o corpo irá clamar, e eles gritarão quando estiverem com fome, ou se estiverem desconfortáveis ou se precisarem de algo. A criança ainda não aprendeu o som do idioma que é da cultura em que eles nasceram, e assim eles fazem a vocalização que sempre atrai a atenção e eles conseguem serem cuidados. Eu fiz o mesmo.

Vocês têm a história de nossa permanência no Egito por algum tempo e, então, retornamos à Nazaré e o meu pai, José, foi trabalhar na carpintaria, novamente. Eu era muito feliz por ter uma mãe Judia que tinha muitos amigos. Ela era muito extrovertida – e ainda é. Ela tinha muitas amigas com filhos pequenos que também tiveram a orientação de se afastarem por algum tempo, até que fosse seguro retornar, e assim eu tive muitos companheiros e nunca me faltou companhia.

Eu brincava, subia em árvores, pulava na água corrente, nadava... Não tão bem quanto o meu primo João, porque ele era nove meses mais velho do que eu e também com um físico diferente.

Aprendi o ofício de carpinteiro com o meu pai, José. Era um bom ofício, mas eu sabia que não era a minha verdadeira vocação. Quando eu tinha sete anos, fui estudar com a minha amada amiga e mestre, Judith, do grupo dos Essênios, que viveu no Monte Carmelo. Ela foi uma das minhas mestres, mas não a única.

Naquela época, líamos e copiávamos os textos antigos que nos tinham sido deixados, de outros séculos. Então, respeitosamente, eu fazia o mesmo. Eu lia e copiava, e na cópia nos era ensinado a expressar as palavras, como se estivéssemos escrevendo, de modo que a informação fosse bem assimilada, usando todos os sentidos físicos. Aprendíamos também a entrar em sintonia com os Mestres que escreveram os manuscritos.

Agora, é claro, eles lá estavam presentes, porque não há separação. Assim, eles estavam me guiando, bem como aos mestres físicos. Havia momentos em que eu ficava muito interessado no que estava copiando e lendo. Era como: “Oh, realmente?”, o mesmo que vocês sentiriam se estivessem lendo algo que tinha sido escrito há séculos e que tinham sido copiados por estes mestres, de outros mestres, aparentemente, como vocês entendem uma linhagem do tempo, o tempo linear.

Havia coisas interessantes para estudar e, então, havia outras coisas em que eu não estava interessado, como quando vocês vão à escola e têm determinados assuntos que os deixam realmente entusiasmados e alguns outros que vocês estudam apenas porque é preciso.

Eu estava muito interessado em determinados aspectos, um deles sendo a Unidade de toda a vida, e saber, a um nível muito profundo, que toda a vida está conectada pela energia e através da energia. Eu soube disto quando ainda era criança – três a quatro anos de idade – quando me deparei com uma ave que tinha uma visão deficiente e que tinha voado de encontro a um tronco de árvore, em vez de pousar em um galho. Ela caiu e parecia estar morta.

Meu companheiro disse: “Não se preocupe com isto. Ele está morto. Chute-o para a vala e o deixe lá.” Mas eu senti que ainda havia vida. Há sempre vida. Então, eu peguei o pássaro e o segurei em minha mão e pude sentir, ainda que a aparência fosse de liberação do corpo, que este poderia ser chamado de volta, como ocorreu mais tarde, quando houve um chamado de Lázaro para sair do túmulo.

A vida na forma está sempre aí, se houver vontade e a conexão da Unidade. Eu segurei o pássaro em minha mão, e após alguns instantes houve um pouco de agitação. O pássaro olhou para mim, e eu até diria que ele sorriu e voou. Meus amigos ficaram um pouco surpresos, mas eles disseram: ”Oh, bem, ele caiu e o calor de sua mão o trouxe de volta à vida.” A crença varia. Mas ele voltou e eu acho que ele sorriu.

Meus amigos não viram o sorriso e eles realmente não se importaram, porque estávamos no meio de um jogo de bola. Gostaria de saber de onde o jogo se originou. Talvez houvesse um tempo atrás na linhagem em que, como mestres criadores que somos, pensávamos em pegar um sol e lançá-lo em algum lugar e trazê-lo para um novo sistema planetário.

Assim, enquanto jovem, tive muitos amigos, alguns dos quais estavam interessados nas mesmas coisas que eu. Outros, não estavam. Mas, depois eu fui para a comunidade dos Essênios, aqueles que estavam mais sintonizados com a expansão – eu o chamarei de compreensão expandida da vida e da energia.

Eles foram aqueles com quem eu cresci, dos sete aos doze anos, estudando com os Essênios os manuscritos antigos, a energia da natureza, estando na natureza, sentado próximo à água corrente e a percebendo como energia líquida e sentindo o ímpeto desta energia, observando as plantas que cresciam ao longo do córrego, e assistindo aqueles que estavam na água, como eles se curvavam quando havia uma onda que surgia como em sua estação da primavera.

Haveria um grande movimento da água e nós observávamos os juncos, enquanto eles se dobravam e não quebravam. Havia uma percepção nisto de que se vocês defendem o seu terreno e dizem: “É assim que tem que ser”, e vocês recebem as suas críticas, dizendo: “Bem, eu sou muito forte, e é nisto que eu acredito, e você não irá me atingir mais.” Tudo bem, este é um caminho a percorrer.

Mas se vocês forem como o junco que pode se curvar com a água, vocês não recebem os golpes. Eu aprendi isto. Eu recebi alguns golpes e compreendia as ofensas. Além disto, quando pequeno, aos dois anos de idade, lembro-me de correr e de cair. Hoje vocês têm as estradas asfaltadas.

Tínhamos apenas a estrada natural, e, às vezes, havia pedras e poderíamos cair, e eu caía e arranhava o meu joelho. Não era muito agradável. Eu corria para a minha mãe e gritava: “Machuquei o meu joelho.” E como uma boa mãe judia, ela sabia como tratá-lo. Ela colocaria uma pomada sobre ele, mas não era a pomada que ajudava na cura. Era o que ela fazia com a energia da mão no joelho e o conhecimento de que ele iria se curar.

É de onde vem a sua cura. Qualquer tipo de cura vem da crença e do conhecimento de que a cura pode acontecer. Isto está acontecendo, está muito no processo. Mesmo quando há evidência de ser de outra forma, está muito no processo, porque há uma forte crença arraigada no tempo, do ensino de gerações, uma crença no tempo e uma crença no processo.

Agora, na verdade, não tem que haver o processo. Isto pode ser instantâneo. É por isto que vocês podem ter a cura instantânea que está escrita em suas Escrituras. Mas há uma grande crença arraigada no tempo e no processo do tempo, a partir do que é chamado de início, até o meio e à conclusão, que tem que haver um processo para tudo.

Isto está bem, mas também pode ser acelerado. Vocês podem fazer o que chamam de avanço rápido. Vocês fazem o avanço rápido quando olham para o futuro e dizem: “Eu posso me ver forte e saudável. Posso me ver vivendo, funcionando com facilidade.” Com qualquer tipo de “desafio” físico, vocês podem se colocar à frente de um tempo em que vocês conhecem a cura, quando se vêem estando íntegros e sendo capazes de fazer tudo o que querem fazer, sem nenhum problema com o corpo.

O problema não está lá no futuro. Desapareceu. E vocês podem ter a cura agora. Se vocês já se perguntaram sobre a cura, ou se qualquer um dos seus amigos vem e lhes pergunta sobre a cura, façam com que ele se veja talvez daqui a um ano ou dois, qualquer período do tempo que ele escolher, e se veja íntegro, sabendo que ele “evoluirá para isto”, isto que será a sua realidade.

Talvez eles não o sintam no momento presente, mas, digamos, três meses, seis meses, qualquer tempo que escolherem, apenas se coloquem à frente deste tempo e se vejam íntegros.

Aos doze anos... vocês têm a história em suas Escrituras onde fizemos uma caravana, com a minha mãe e o meu pai, José, alguns vizinhos e amigos. Fomos ao templo em Jerusalém, porque eu estava ficando mais velho. Tinha doze anos, tornando-me um homem. Assim, eu fui e fiz o que vocês chamam agora de bar mitvah e me tornei um homem.

Então, eu tive dúvidas. Bem, quero dizer, afinal de contas aqui eu era um homem. Deveria conhecer todas as respostas, assim eu senti que deveria descobrir daqueles que “tinham conhecimento” de tudo, incluindo todas as respostas. Assim, eu tive dúvidas, perguntei e obtive as respostas. Mas as respostas nem sempre foram o que eu conhecia como verdadeiras. Sabia que havia algo mais.

Mas aqueles que tinham autoridade diziam: “Não, é assim que é. É isto que me foi ensinado. É assim que é. Você acha que é um homem, mas você ainda irá se tornar um homem.” Assim, eu recebia as suas respostas e discutia com eles, tanto quanto eles iriam discutir. Eles realmente não estavam muito interessados em saber mais do que eles já sabiam, mas tivemos boas discussões.

Vocês têm a história de como a minha mãe e o meu pai me procuraram por todos os lugares, na caravana, enquanto eles se dirigiam para casa. Eu estava ainda em discussões. Eles retornaram e eu lhes disse:”Vocês não sabiam que eu tenho que estar na casa do meu Pai?” Em outras palavras:”Eu tenho que descobrir tudo o que eu posso daqueles que supostamente conhecem. Tenho que estar aqui. Agora que sou um homem, tenho que conhecer as respostas.”

E eles disseram: ”Está bem, mas nos diga primeiro se você permanecer por mais tempo.”, como a maior parte dos pais diria. Vejam, em alguns aspectos, foi uma educação muito normal, e eu era muito, muito feliz por ter Maria como a minha mãe, uma grande Judia. Ela conhecia todas as leis da cultura Judaica, e ela também conhecia a metafísica, como o meu pai, José.

Então, chegou o momento em que eu iria estudar fora. Eu tinha estudado com a comunidade dos Essênios, no Monte Carmelo e eu tinha visitado com os Mestres de Qumran e lera lá os manuscritos. Eu tinha lido e copiado, eu tinha falado, tinha lido em voz alta os antigos manuscritos, e tinha questionado os sacerdotes no templo, mas queria saber mais. Assim, parti em uma caravana com os camelos, para viajar e estudar com os mestres em outras terras.

Foi uma época muito emocionante para mim. Foi um período assustador, porque agora eu era um homem. Agora era o momento de sair por conta própria. O lar parecia realmente, realmente bom para mim, e eu não tinha certeza, mas ficou combinado que eu partiria e assim eu fiz. Tive mais perguntas e obtive mais respostas.

Conheci curadores e mestres maravilhosos e aqueles que tinham passado pelo mesmo processo de questionar e buscar e finalmente encontrar a sua verdade, e eles compartilharam comigo a sua verdade.

Agora, vocês têm o resto da história escrita em suas Escrituras Sagradas sobre como eu reuni os doze discípulos, exceto que havia mais de doze, e não eram todos do sexo masculino. Em nossa próxima mensagem nós iremos abordar esta parte da minha vida.

Continua no próximo mês...


Por favor, respeite todos os créditos ao  compartilhar.
stelalecocq.blogspot.com/2014/04/o-yeshua-humano-os-primeiros-anos.html
Jeshua ben Joseph (Jesus), expressando-se através de Judith Coates.
http://oakbridge.org
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

LUZ!
STELA

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