quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O TERCEIRO ÍDOLO: TER PENA DOS OUTROS E CONCORDAR COM O SOFRIMENTO DELES...


O TERCEIRO ÍDOLO: TER PENA DOS OUTROS E 
CONCORDAR COM O SOFRIMENTO DELES...
Jeshua
Canal: Pamela Kribbe


Existe um terceiro falso deus que eu gostaria de mencionar e que talvez seja o que mais os preocupe na sua vida cotidiana. É sentir pena dos seus companheiros, compartilhar a carga dos seus entes queridos, sofrendo junto com eles.

Agora, você pode perguntar: como isto pode ser um ídolo? Eu não devo me conectar com os outros, especialmente com os meus entes queridos, e ajudá-los se eu puder?

O que eu estou querendo dizer é que todos vocês têm uma tendência de se conectar tão profundamente com as pessoas à sua volta, que acabam mergulhando na dor delas, nos problemas e emoções negativas delas e perdem contato com a sua própria essência e paz interior.


Este tipo de piedade e co-sofrimento não é seu dever, não é benéfico para a outra pessoa e não é correto do ponto de vista espiritual.

Muito daquilo que vocês chamam de “alta sensibilidade” é ser tão aberto para a energia de outras pessoas que ela acaba aniquilando a sua própria. Neste caso, a sua empatia (isto é, a sua capacidade de sentir o humor e as emoções de outras pessoas) não está suficientemente equilibrada, considerando que as energias negativas da outra pessoa pertencem a ela e não a você.

Você não está percebendo, com clareza suficiente, que essa negatividade desempenha um papel apropriado na vida da outra pessoa e que você pode iluminá-la através da sua compaixão e compreensão, mas que sofrer junto com ela não serve ao propósito de ninguém.

Naturalmente você gostaria de ver os seus entes queridos levarem uma vida feliz e satisfatória (seja o seu cônjuge, seus filhos, seus pais ou amigos). Você gostaria que eles se sentissem melhor, que seus problemas fossem resolvidos. No entanto, lembre-se sempre que os problemas deles são criações deles mesmos.

Problemas de relacionamento, questões financeiras, problemas de saúde, distúrbios psicológicos… tudo isso reflete conflitos internos profundamente estabelecidos na alma. Em algum lugar bem no fundo, as pessoas querem experienciar esses problemas, a fim de esclarecer alguma coisa.

Pode parecer que elas são vítimas, principalmente quando ficam correndo em círculos muitas e muitas vezes. Mas geralmente isto quer dizer que elas ainda querem experienciar algum aspecto do problema mais meticulosamente e que ainda não estão prontas para a sua ajuda.

Se você tentar ajudá-las assim mesmo, é bem provável que você se torne insistente e controlador e esgote as suas próprias fontes de energia. Então você desiste da entrega como estilo de vida.

Ao doar demais ou inapropriadamente, você gasta a sua energia e se prende emocionalmente à pessoa que você está ajudando. Isto faz com que você se torne dependente da outra pessoa para se sentir bem.

As suas energias emocionais se misturam e esta é uma das maiores causas da perda de força, vitalidade e autoconsciência. Poucas coisas podem derrubar a sua energia com tanta facilidade quanto uma sensação persistente de dever, culpa e responsabilidade por outra pessoa.

Em tais “relacionamentos de ajuda”, geralmente aparecem questões de poder, mesmo que ninguém tenha essa intenção. Ao doar demais ou inapropriadamente, aquele que ajuda na verdade está tentando encobrir um vazio interno que passa desapercebido quando se está preocupado com outra pessoa.

Ajudar outra pessoa pode fazer com que você se sinta mais forte e mais autoconfiante. Para aquele que recebe toda a sua atenção, essa experiência parece boa e agradável, e ele logo percebe que pode influenciar você com seu estado de espírito e emoções. Ele sabe que, se as coisas piorarem para ele, ele receberá mais atenção de você (porque você deseja ardentemente que ele fique bem).

Portanto, o “sofredor” sabe que tem poder sobre você e que vale a pena se manter no papel de vítima. Em um relacionamento deste tipo ocorre uma forte troca de energia que acabará drenando vocês dois, porque não está alinhada com o que as suas almas realmente querem. Não existe nenhuma verdade espiritual na forma com que um está reduzindo o outro a papéis tão limitadores.

Aquele que ajuda vai acabar ficando frustrado porque o sofredor não progredirá o suficiente: ele não tem interesse em mudar, pois investiu no papel de vítima. E o sofredor fica cada vez mais preso no seu papel de vítima; ele se enterra cada vez mais profundamente nesse papel, que poderá acabar paralisando-o. Ambos vão ficar com raiva e culpar um ao outro.

Vocês facilmente se simpatizam com as pessoas à sua volta e sentem pena delas. Os trabalhadores da luz, que têm o impulso de irradiar luz e consciência para a Terra, são especialmente sensíveis ao sofrimento dos outros.

Para vocês é difícil ver o sofrimento numa escala global, como por exemplo, em regiões do mundo devastadas pela pobreza ou pela guerra, ou a destruição e poluição do ambiente. Mas quando se trata do sofrimento próximo a vocês, no seu ambiente pessoal, vocês são afetados muito mais profundamente. E é principalmente aí que vocês são desafiados a retirar o seu poder.

É importante perceber que você não ajuda ninguém tornando-se menor. Muitas vezes você pensa que, se você absorver e engolir parte das emoções da outra pessoa, você se conectará mais profundamente com ela e assim irá ajudá-la. Como se vocês tivessem dividindo o peso.

Mas, ao assumir os problemas do outro, você apenas dobra esse peso. A sombra aumenta. Ao concordar com o sofrimento de outras pessoas, o seu poder fica fragmentado e exaurido pela negatividade delas. Você vai pensar que você mesmo não tem o direito de ser feliz, viver em paz e satisfeito, enquanto elas estão sofrendo. Este é um grave engano. Na verdade, o oposto é verdadeiro.

Ser verdadeiramente útil para alguém significa colocar a sua energia a serviço da solução do problema, não do problema em si. Para fazer isto, você precisa se fazer maior e não menor. Quanto mais autoconsciência e independência você irradia, mais você representa a “energia da solução” e mais você pode ser útil para os outros sem se esgotar.

Quando você sofre com eles, na realidade você está apenas confirmando o problema. Se você fica centrado e calmo, sem ressoar com as emoções negativas do outro, você abre uma nova perspectiva, uma nova maneira de olhar para o problema. É exatamente não ressoando com a energia do problema que você lança uma nova luz nele.

A verdadeira orientação espiritual nunca envolve solucionar o problema dos outros, mas significa ser um farol de luz e percepção para eles, que reflete seus problemas de volta para eles, de uma forma que os capacita a lançar um novo olhar sobre esses problemas. A verdadeira orientação espiritual capacita-os a enxergar significado e valor nos problemas; ela lhes devolve o sentido de livre arbítrio e responsabilidade.

Alguma coisa no seu interior toca o coração deles e inspira-os: é a energia do amor; é a energia da aceitação. Desta forma, você lhes oferece a “energia da solução”, não fazendo alguma coisa por eles, mas sendo essa energia.

Isto é o trabalho da luz: ser o seu eu natural, estar em paz consigo mesmo e irradiar essa paz para os outros. Não é carregar a carga dos outros nem encontrar soluções para os problemas deles. É levar a energia da solução no seu próprio ser e compartilhá-la abertamente com os outros. Esta é a essência da sua missão na Terra, a essência do que significa “trazer luz”.

Ser fiel a si mesmo, cuidar bem de si mesmo e ouvir a sua intuição são pré-requisitos para ancorar a energia do amor na Terra. É isto que a sua alma quer para você. Sempre que você deixa os outros fugirem com a sua energia, ou doa demais de si mesmo por medo ou necessidade de controle, uma parte da sua luz se exaure e você tem que se recuperar e se curar emocionalmente para restabelecer seu equilíbrio natural e sua vitalidade. Observe como isto acontece no seu dia-a-dia.

Quando você está preocupado com outras pessoas, com a forma com que elas o percebem ou com um meio de ajudá-las, e os seus pensamentos ficam girando em círculos, e as mesmas emoções ficam se repetindo, então é porque você caiu na rotina do medo e do controle.

Com freqüência você tende a desistir da sua energia porque pensa que está melhorando as coisas ao ajudar pessoas ou ao resolver um problema delas. Mas, preste atenção: a sua contribuição realmente é útil à solução do problema ou ela confirma e assim perpetua o problema? Pergunte a si mesmo se você não está realmente servindo a um ídolo, em vez de servir à sua própria luz interior.

Tentar controlar as coisas geralmente parece correto e sensato, mas em geral é apenas o medo que o força a fazer isso. Com freqüência você se sente cansado e exausto devido às várias funções que você exerce nas diferentes áreas da sua vida, mas em geral você se prende a isso e sente que é obrigado a colocar mais energia ainda nisso.

Você pensa que deve isso a alguém, a alguma organização, à sociedade ou até mesmo a Deus. Mas sempre que você se sente emocionalmente exausto, dando demais de si mesmo, é porque realmente está na hora de se liberar e encontrar algum lugar quieto para si mesmo. Está na hora de se desapegar do mundo e se voltar para dentro de si mesmo.

Cortar os laços por alguns instantes e re-conectar-se com a sua criança interior é extremamente importante para se manter centrado e equilibrado. Ao se conectar com a sua criança, você também desperta o seu eu angélico, aquele que cuida da criança.

Você se conecta com o seu “eu inferior” e com o seu “eu superior” e, sentindo-os internamente e ouvindo-os cuidadosamente, você começa a perceber como eles podem brincar juntos alegremente na sua presença. Fica claro o que você precisa fazer ou buscar para se tornar centrado e em paz outra vez...

Veja a mensagem completa Aqui

http://stelalecocq.blogspot.com/2015/01/o-terceiro-idolo-ter-pena-dos-outros-e.html
Trecho da mensagem de Jeshua - "Entrega e Controle".
Fonte: http://www.jeshua.net/por/
Tradução: Vera Corrêa - veracorrea46@gmail.com
Revisão de Luiz Corrêa
Fonte: Sementes das Estrelas

LUZ!
STELA


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