quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A ACEITAÇÃO DA DOR COMO UMA FORMA DE TRANSFORMAÇÃO INTERIOR


A ACEITAÇÃO DA DOR COMO UMA 
FORMA DE TRANSFORMAÇÃO INTERIOR
Por Natalia Alba

Meus queridos,

Como Almas ascendentes, alguns de nós estamos bastante familiarizados com a dor, visto que é apenas pelo motivo de a termos vivenciado, aceitado e transcendido, como parte da nossa natureza, que podemos realmente nos conhecer e dissipá-la com a conscientização adequada e a compaixão necessária, lembrando de que a dor não deveria ser negada, mas compreendida como parte de quem somos. De outra forma, não poderíamos curar aquilo que recusamos aceitar.
 
Nosso estado natural de ser é de alegria e amor, mas não significa que não podemos escolher experimentar qualquer outro estado, que finalmente nos traga conscientização e maior compreensão de por que estamos sofrendo. A dor transforma o self e se a aceitamos, em vez de combatê-la, finalmente, seremos capazes de abandonar antigos apegos, que é um dos principais motivos de estarmos em um estado de dor, e finalmente, avançar em uma jornada exclusiva de automestria e expansão da alma.

Ao nos interiorizarmos e sermos honestos com nós mesmos é que podemos encontrar a clareza e a sabedoria de que precisamos para saber por que estamos sofrendo, sem culpar o mundo externo ou o que as outras pessoas nos fazem. Em nosso interior reside a luz que ilumina aqueles cantos escuros que o nosso ser humano não quer olhar.

Como luz é informação, com a luz vem a conscientização e, com ela, a dissolução de nossas sombras internas, aquelas que quando acolhemos, nos fazem sentir como se estivéssemos sob uma dor interminável, mas que, quando a aceitamos, deixa-nos finalmente resgatar nosso verdadeiro estado de ser, que é sempre o da bem-aventurança divina para o simples deleite de nossa existência e de um reconhecimento mais profundo de que essa dor é tão-somente outro estado humano, que a nossa alma concordou em experimentar, quando encarnamos neste Planeta e não algo que deveríamos julgar ou recusar sentir.

Quando integramos níveis mais elevados de consciência e de verdades, se essa for a nossa escolha consciente, é natural sentir dor, porque nosso self humano não nos está permitindo fluir plenamente e liberar todas as correntes antigas que nos escravizaram.

É, então, que deveríamos nos tornar plenamente presentes e permanecer centrados em nossos corações para deixar que o nosso Eu Superior nos oriente durante esse processo, sabendo que passará, e que a única coisa que podemos fazer é aceitar o modo como estamos nos sentindo e honrar o que a dor está nos mostrando.

A dor surge quando estamos ainda apegados às pessoas ou às coisas que nunca são nossas, para começar. A dor é também a revelação de que não estávamos vivendo nossos verdadeiros desejos e propósitos anímicos, e essa é a forma que a nossa alma tem de nos advertir.

A dor atua como um mensageiro e deveríamos ser gratos e escutar a sua orientação em vez de pensar que existe algo errado conosco. A dor possui disfarces diferentes, mas toda a dor provém do mesmo lugar de não ser Um com a nossa alma e nossa verdadeira Essência.

Como a nossa alma sabe que o nosso constante estado de ser é o de mudança e de liberação, e diferente de nosso ser humano, que acha que possui todas as coisas, e portanto, tem medo de perdê-las, ela nunca sofre, porque sempre usufrui o Novo sem julgá-lo.

Não podemos evitar a dor, porque não podemos negar a natureza humana, dizendo que isso seja apenas mera ilusão. Podemos distrair-nos e acobertar o que sentimos com outras coisas que entretenham o nosso self humano para não sentir o sofrimento, mas nas profundezas do nosso ser, sempre vamos saber que aquilo que estamos sentindo não é nada mais do que uma fuga falsa para algo que nunca pode ser ignorado, apenas acolhido com verdadeira compaixão e maior compreensão.

Olhar de frente a dor exige uma incrível quantidade de trabalho interno, força e conscientização, mas o mais importante é a nossa disposição de nos separar de nosso ser humano e seus pontos de vista limitados, e tornamo-nos a testemunha – o observador eterno – daquilo que experimentamos. Quando nos vemos a partir de fora, notamos claramente que tudo o que estamos sentindo é apenas a fragmentação que o nosso ser físico faz com aquilo que era unificado no início.

Ao nos permitir sentir dor, reconhecemos nosso lado sombrio interno, acolhendo-o como outro aspecto que coexiste com a luz que aceitamos, que, como criadores e mestres da própria experiência de vida, somos os únicos que podemos realmente nos tornar curadores dessas feridas, que estão apenas ocultas nas profundezas de nosso ser, e que, em algum ponto, devido aos nossos julgamentos humanos e velhas crenças, deixamos de amar e que agora estão precisando de ser apreciados, por aquilo que eles são: outro aspecto semelhante da Criação.

Neste momento, alguns de vocês podem estar evoluindo para um novo caminho de total aceitação e de ausência de dor, outros, podem começar a acolher o melhor que eles possam, de modo que dissipem essas velhas crenças e comecem a honrar e respeitar todos os fragmentos que os tornam inteiros, com a mesma equidade que vocês aceitam a parte que é Luz.

Não importa onde vocês estejam em seu exclusivo caminho da alma, todos os caminhos conduzirão à unificação, todos vocês, que conscientemente decidiram acessar esta jornada de integração e incorporação conscientes dos níveis mais elevados de amor e compaixão, estão ascendendo, mesmo se estiverem sentindo dor, isto os está ajudando a liberar, transmutar e alcançar o próximo nível de consciência que os levará à próxima etapa do seu caminho evolutivo.

A dor é primorosa quando vocês a observam a partir de um lugar mais elevado, porque é aí que vocês identificam-na como um sinal de sua alma, de que vocês não estão fazendo tudo o que são capazes para resgatar o seu natural estado de harmonia. Trata-se de uma mensagem que vocês não estão permitindo que o seu curador interno traga à baila e faça a sua tarefa.

A dor está aí como um lembrete do poder divino, que é sempre Um com vocês, e que os recorda de que ninguém, nenhuma circunstância, ou ser, podem levá-los para fora de onde vocês estão, senão o próprio self. Outros podem ajudá-los, mas eles nunca vão poder tirar isso de vocês, a menos que vocês conscientemente decidam acolher e aceitar a mensagem que ela lhes traz.

A dor não é “boa” ou “má”, a dor apenas é. Nosso self humano dá a ela um significado, mas não é nada mais do que um indicador de que não estamos escutando algo que a nossa alma tenta nos dizer há muito tempo. Pedimos sinais, pedimos orientação, queremos saber se estamos indo na direção dos desejos da nossa alma, mas quando o nosso ser interior adverte-nos, fazendo com que sintamos dor, então, não queremos escutar.

A nossa alma envia-nos sinais por meio de mensageiros diferentes, nunca cessa de nos avisar. Nossa alma é paciente, mas nem sempre escutamos a sua sabedoria e os sintomas tornam-se mais fortes e é então que os chamamos de sofrimento, quando na verdade não é nada senão a total falta de presença e de atenção às próprias necessidades e sentimentos mais profundos.

Entrar em sintonia com a nossa Alma e o nosso Eu Superior vai deixar-nos saber, mesmo se o nosso self humano não estiver disposto a aceitá-lo, que são os cantos do nosso ser que ainda não visitamos e que precisamos iluminar e acolher a fim de aceitar a dor e impedir que ela nos obscureça.

Ao nos tornarmos testemunhas dos nossos sentimentos, reconhecemos que existe uma Força Superior internamente, que pode nos curar, se concentrarmos nossa intenção na solução e não na dor em si. Ao negá-la, repelimos o nosso aspecto superior, que sabe melhor, impedindo-o de nos ajudar em nosso caminho a transcender nossa dor e, consequentemente, superá-la com o amor e a compaixão divinos.

Cada escolha nos conduz ao fato de que estamos separando o que a Fonte criou como UM.

Cada vez que negamos a nossa verdadeira natureza, como humanos, enfrentamos mais sofrimento, e cada vez que aceitamos o que somos e fazemos o nosso trabalho interno para solucionar e superar o que sentimos, evoluímos para um estado mais elevado de ser, que não teme vivenciar qualquer sentimento, visto que ele sabe como é estar na alegria e na dor.

A diferença é sempre ser corajosos e estar cônscios o suficiente para confrontar as próprias sombras interiores ou temer o bastante para acobertá-las com as ilusões.

Com amor e luz,

Natalia Alba

Por favor, respeite todos os créditos ao compartilhar
http://stelalecocq.blogspot.com/2015/12/a-aceitacao-da-dor-como-uma-forma-de.html
Origem - Natalia Alba
Fonte e Tradução - Ivete Adavai
Grata Ivete!

LUZ!
STELA



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2 comentários:

  1. Stela,
    Como faço todos os dias,estou passando aqui no seu blog. Aproveito hoje para desejar Boas Festas. Agradeço por sua dedicação ao postar mensagens que tanto nos esclarece.Muita luz na sua caminhada e obrigada. M.Socorro.

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