sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

ADAMUS - SHOUD 6 - CAMINHANDO - A VIDA SEM PODER


OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 6: – Apresentando ADAMUS
canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 6 de fevereiro de 2016
www.crimsoncircle.com





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Tradução da música no vídeo de abertura (trechos da animação O Profeta, de Kahlil Gibran, com a canção Hypnosis, de Damien Rice, que faz parte da trilha sonora):

QUANDO VOCÊ SABE QUEM VOCÊ É
E CONSEGUE ENXERGAR ATRAVÉS DOS VÉUS,
SEUS VELHOS MEDOS
SE TORNAM VENTO NA VELA DO BARCO.
ENTÃO, SEU CORAÇÃO ARDE, LIVRE
DA HIPNOSE DO SEU MUNDO.

QUANDO VOCÊ SABE QUEM VOCÊ É,
— A ESCURIDÃO, A LUZ —,
O AMOR AMA TUDO,
PORQUE O AMOR NÃO DISPUTA.
O QUE PASSOU É UM SONHO.
O QUE NÃO ESTÁ AQUI NÃO É O QUE PARECE.

ENTÃO, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE, AGORA.

QUANDO VOCÊ SABE QUEM VOCÊ É
E NÃO TEM NADA A ESCONDER,
O AMOR ESTÁ A SEUS PÉS
E AS MÃOS A SEU LADO.
QUANDO O QUE VOCÊ OUVE
SÃO SUAS PALAVRAS,
O SILÊNCIO SEMPRE PODE SER OUVIDO.

QUANDO VOCÊ SABE QUEM VOCÊ É,
VOCÊ NÃO CONSEGUE EVITAR SE DESPRENDER,
VOCÊ SABE QUE NINGUÉM ESTÁ CERTO
E SABE QUE VOCÊ NÃO SABE.
O PARADOXO
SE TORNA MENOS ABSURDO
QUANDO SUA HIPNOSE
SE DESFAZ.

ENTÃO, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE, AGORA.

QUAL O PROBLEMA?
QUAL O PROBLEMA?
QUAL O PROBLEMA COM VOCÊ?
DESTRUIU, DESPEDAÇOU?
DIVIDIU, DISSIPOU?
PARTIU SEU PEQUENO CORAÇÃO EM DOIS?
O QUE FOI JÁ PASSOU.
SE QUER ALGO NOVO,
SIMPLESMENTE, RECOMPONHA-SE,
INTEGRE-SE,
AGORA.

ENTÃO, RECOMPONHA-SE, INTEGRE-SE, AGORA. (3X)

TUDO QUE EU TENHO
É TUDO QUE EU PRECISO.
E TUDO QUE EU PRECISO
ESTÁ AQUI,
AGORA.

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Ahh! Bem-vindos de volta.

Ah, sim, antes de tudo, meu café. [Sandra traz o café.] Cauldre não bebe – obrigado, Sandra, e peço desculpas por Cauldre ter chamado seu cão de atrapalhado [risadas pela referência ao que Geoffrey disse na abertura]; ela não achou engraçado –, mas Cauldre não bebe café à tarde, mas – ah! – como sou eu que vou estar nesta condição humana com vocês por um tempo, vou de café. Hum.

Então, eu estava no Clube dos Mestres Ascensos outra noite... [Algumas risadas] Sempre é, em parte, verdade e, em parte, floreio. Eu estava... Temos biscoitos no chão aqui. Bem, obrigado. Obrigado por trazê-los pra mim. São seus, Edith? Ah, são seus [da mulher sentada atrás da Edith].

EDITH: São dela.

ADAMUS: Obrigado. [Risadas enquanto ele pega o prato de biscoitos.] Tenho o que comer. Tenho café. Hum. [Ele dá uma mordida num biscoito.] Quer um? [Entrega o prato à Linda.]

LINDA: Não, obrigada.

Pedras Preciosas

ADAMUS: Eu estava no Clube dos Mestres Ascensos outra noite. [Mais risadas] Em parte, é verdade. É o meu presente. Vou distribuir presentes hoje. Vou explicar nesta história. Vou distribuir presentes.

Eu estava no Clube dos Mestres Ascensos outra noite e um dos Mestres novatos perguntou: “Adamus, por que você escolheu o mês de fevereiro – 14 de fevereiro, particularmente – para dar essa mensagem aos Shaumbra?” Porque, é claro, no Clube dos Mestres Ascensos, todos sabem. Todos sabem. Vão participar, assistir, ver como um Mestre dos Mestres faz isso. [Algumas risadas]

Então, esse Mestre novato perguntou: “Adamus, por que você escolheu 14 de fevereiro para a mensagens aos Shaumbra? Por que não 1o de janeiro? Por que não no seu aniversário? Por que não outra data...” Nossa! [Ele chega perto da câmera.] A câmera, com todas essas pessoas olhando de todas as partes do mundo. [Ele faz uma cara engraçada pra câmera; algumas risadas] Hum.

“Por que escolheu 14 de fevereiro?” E eu disse: “Querido colega Mestre...” – Mestre júnior, mas não deixa de ser um colega Mestre. Eu disse: “Há uma boa razão pra isso. Há uma boa razão, porque, de fato, o nome original do feriado [referindo-se ao dia de Saint Valentine (São Valentino), 14 de fevereiro, quando se comemora o Dia dos Namorados, nos EUA] – de fato, era o mês inteiro – era Dia de Saint Germain (São Germano).” [A plateia não acredita muito na história e alguém pergunta: “Sério?”] Não, eu vou explicar. Vou explicar. [Adamus ri.] É verdade. Vocês gostam de duvidar! Que falta de senso de humor de vocês. Porque, de fato... Agora, esta é a parte verdadeira. [Risadas] Na minha vida como Saint Germain, minha última existência, eu tinha o hábito de distribuir pedras preciosas. Não muito grandes, mas pedrinhas, tipo...

LINDA: [Linda chega apontando.] Eu sei que você não tem nenhuma pedra preciosa. O que tem no seu bolso?

ADAMUS: Aquelas joias não são pra você, querida! [Muitas risadas; Linda está se abanando.] Então... [rindo] ohhh, agora Cauldre parou de canalizar por um instante aqui. [Mais risadas] Tem que voltar. Tem que voltar. Tudo bem.

Então, eu tinha o hábito de distribuir gemas – diamantes, safiras, rubis –, pedras pequenas. Eu tinha o hábito de entregá-las e sempre com uma mensagem pra quem eu entregava, sempre lembrando a pessoa do que realmente era a vida, do que poderia ser. A maioria pegava a joia, a gema, literalmente, e corria pra tentar vendê-la de imediato, mas algumas pessoas entendiam o que ela realmente significava.

Então, inicialmente, o dia, o mês se chamava “Mês de Saint Germain”. Verdade – se houvesse algum registro que pudesse validar isso. Mas, de fato, havia um movimento pra chamá-lo de Mês de Saint Germain. No entanto, mudaram isso, por causa do poder que viria se chamar – aham – de Igreja. Eles estavam muito confusos. Sabiam que tinham que trocar de nome, de Mês de Saint Germain, a distribuição de gemas e joias, pra outra coisa. Então, vieram com esse nome de Saint Valentine (São Valentino).

Agora, primeiro, nem acho que Valentine fosse santo na época. Eles meio que o tornaram santo depois desse fato. Não conseguiam nem se decidir qual Valentine. Não havia só um Valentine; havia vários.

Fizeram uma pequena pesquisa e encontraram um Valentine que, de fato, tinha casado muitos soldados, particularmente os soldados romanos, com mulheres judias, e os soldados de outras nacionalidades que estavam conquistando países.

Agora, isso não é difícil de se fazer, casar homens e mulheres, jovens, entendam. Então, virou Dia de Saint Valentine, não mês de Saint Germain. Mas sugiro que talvez devêssemos fazer uma petição ao Vaticano pra reverter isso. [Algumas risadas] Mas, na verdade, eu distribuía gemas e joias.

Potenciais

Agora, hoje, os bolsos de Cauldre estão vazios, por causa da Linda, que assegurou que não haveria nada lá, ou eu distribuiria dinheiro, muito dinheiro. Mas, em vez disso, eu gostaria de distribuir potenciais hoje. Agora, realmente há potenciais aqui pra todos. Todos.

O que é um potencial? Algo que ainda precisa ser escolhido e vivenciado. E cada um de vocês tem potenciais tremendos. Difícil de vê-los, às vezes. Vocês tendem a ver apenas o que está bem na cara de vocês. Vocês tendem a ver as coisas com as quais estão lutando, as coisas que vocês temem, e vocês tendem a ficar meio limitados por causa disso. Mas, hoje, vamos abrir alguns potenciais.

Eu gostaria de começar... Mary Sue. Você tem um potencial, neste momento, de trazer Walter [Russell], canalizar Walter.

MARY SUE: Tá.

ADAMUS: Mas você tem que reconhecer o potencial. Você tem que reconhecer que ele está de pé bem aqui.

MARY SUE: Oi.

ADAMUS: Você tem que reconhecer... Oi. Ele está bem aí, mas, sim. Certo. Sinto muito, Walter. Mas você tem esse potencial. Ele ficaria mais do que feliz de trabalhar com você.

Agora, Mary Sue vai dizer: “Mas eu não sei canalizar. Isso não é só pra – aham –, pra elite?” [Adamus ri.] Esse era Cauldre, não eu. Pare com isso. [Algumas risadas] Mas você pode. Você sabe canalizar? Basta abrir a boca e falar, ou começar a escrever. Você sai da mente, deixa de ter dúvida e vai.

MARY SUE: Tá.

ADAMUS: Esse potencial está aqui pra você.

MARY SUE: Obrigada.

ADAMUS: Sim. Ah! Respire fundo com isso.

E, Patricia. Ah, Patricia. Ali. Patricia, olá. Patricia, você meio que tem trabalhado com coisas mais práticas na vida – coisas comuns da vida humana –, mas agora este potencial, que é tão radiante ao seu redor neste momento... Se puder tirar uma foto [falando com Dave], veria o quanto você está radiante! É um potencial pra acontecer agora. Essa – como se diz? – essa criatividade, essa inspiração incrível, está em volta de você. Eu posso ver. Todo mundo pode ver. Agora, você pode acrescentar sua luz a ela. Está aí. E você não pensa nisso, não se preocupa com isso. Não vá, depois, ficar lendo a transcrição desta sessão tipo umas 50 vezes: “O que ele disse? O que ele falou nas entrelinhas?” Não! Está aqui, bem agora, e basta respirar. Essa criatividade surge, essa inspiração que fará você realizar alguma coisa, bem, que não estava, necessariamente, esperando realizar. Ela não é linear. Não é como uma extensão do que você fez antes. É algo diferente. É.

Então, respire fundo com isso.

Oh. É melhor do que distribuir gemas, não é? Em vez de receberem... [A plateia diz: “É!”] Ah, é. Ah, é. Metade do grupo diz que sim, metade... [Risadas] “Não.”

Scott. Scott. Ohhhh, sim. Você tem um potencial tamanho e é seu e de seu parceiro. Há uma situação médica em andamento. É realmente uma questão – verdadeiramente, literalmente, uma questão de ficar ou partir pra seu parceiro, mas grande parte disso tem como base você. Embora pareça que seu parceiro, seu querido, esteja atravessando essa situação traumática, ela é realmente sua. Veja, ele está assumindo isso por você. Você tem potencial pra ficar e ter a vida do jeito que sempre quis, sem todos os demais fardos, ter clareza e ficar pra realmente curtir a vida. Você se pergunta isso, às vezes. Você se pergunta: “Será que posso realmente curtir a vida? Isso é possível? Talvez seja melhor na Nova Terra.” E o seu parceiro está fazendo isso por você. E você tem o potencial, neste momento, com a sua escolha. Mas também vou me estender um pouco mais, se estiver tudo bem pra você.

SCOTT: Ah, sim.

ADAMUS: Vou entrar no lado pessoal. Nós não rezamos. Não fazemos nenhuma cerimônia. Mas o que nós fazemos é... Vamos todos jogar luz sobre o potencial. Para o seu parceiro, que é Sam?

SCOTT: Samuel.

ADAMUS: Samuel. Pra seu parceiro, e pra você. Vamos acrescentar nossa luz ao potencial deles de uma vida alegre, neste momento.

Não vamos forçar uma cura. Não vamos tentar impor uma cura, porque isso seria falta de compaixão. Vamos, simplesmente, ser Mestres. Vocês vão ser os Mestres que são. Vão estar no que chamo de Presença Inefável. Vou tratar disso mais tarde, mas simplesmente ficamos lá, todos nós, neste momento. Vocês não têm que saber como ele é, onde ele está, qual a sua condição. Não há nada a fazer com isso. Simplesmente, iluminar potenciais que podem, do contrário, ser difíceis de se ver, para as pessoas, pra você e pro Samuel.

Então, vamos fazer isso agora mesmo, se estiver tudo bem pra você.

SCOTT: Eu adoraria.

ADAMUS: Certo. Então, todos aqui, e online, respirem fundo, e vamos apenas trazer nossa luz. Sem orações. Sem forçar. Sem tentar curar. É como acender a luz numa grande sala escura, pra poderem ver tudo que está lá, incluindo o potencial de uma vida verdadeiramente alegre, e uma vida de alegria juntos.

Vamos respirar bem fundo com isso.

Vocês achavam que eu estava brincando quando disse que deveria ser o Mês de Saint Germain. Ahh. E o engraçado é que cada um e todos vocês podem fazer isso. Cada um e todos vocês podem fazer isso em suas vidas.

Ah, olá, Teresa. Olá. Pode se levantar? Isso, obrigado. Na verdade, vou até você, porque acho que assim todos poderão ver.

É tão normal um humano ficar confuso, particularmente quando está entrando em sua mestria. “O que tenho que fazer? Onde devo viver? E agora?” Ah! E a ansiedade que surge por causa disso. A ansiedade, as noites sem descanso: “Será que estou fazendo direito? Será que estou fazendo errado?” Vamos parar bem aí. Vamos iluminar um potencial. [Adamus aperta vários interruptores, acendendo mais luzes; risadas] Vamos iluminar um potencial. Colocar uma luz num potencial de coisas que você não estava sequer vendo. Veja, você fica meio que na mente, e linear: “O que o Espírito quer que eu faça?” E você tenta falar comigo sobre isso e eu digo: “Não importa.” Eu realmente disse isso.

Então, o que você faz é respirar bem fundo e iluminar os potenciais. Abra-se pra coisas que você não estava vendo com os velhos olhos. Você entra no Sentido do Mestre.

Primeiro, realmente não importa aonde vá, como você ouviu. Segundo, a resposta, o saber vai estar lá quando você respirar bem fundo, e ele está vindo neste momento. E a resposta pode levar dias, talvez uma semana mais ou menos pra se revelar, mas ela estará lá. Então, pare de se estressar. Um grande abraço. [Eles se abraçam; a plateia faz: “Aww.”] Oh, eu gosto desses momentos “aww”. É. [Risadas] São tão bons pra todos nós. Certo.

Oh, eu poderia seguir o dia inteiro com isso, mas temos muito que falar, mas vou falar com você, Paul.

PAUL: Sim.

ADAMUS: Então, Paul, existem muitos potenciais ao redor, mas, ahh, como eu digo isso? Você meio que se sente mais confortável com a incerteza, às vezes, e tem algo meio que... não pressionando, mas realmente presente. Está mesmo aí pra você, mas você fica meio assim: “Bom, não tenho certeza.” E: “Talvez eu...” Posso ser honesto com você?”

PAUL: Claro!

ADAMUS: Você brinca com isso, mas você fica: “Talvez já seja tarde para um grande projeto. Talvez eu não tenha energia. Talvez seja melhor ficar com o que é seguro.” Então, haja um potencial de não ser realmente muito seguro, mas divertido. Digo, é realmente divertido.

PAUL: Gosto de coisas divertidas.

ADAMUS: Você gosta de coisas divertidas, mas geralmente de coisas divertidas livres de risco. Meio como... [Algumas risadas] Você assumiu muitos riscos no início da vida – grandes, grandes riscos – e então você disse: “Vou ficar no espaço seguro.” Mas posso lhe dizer que você não está realmente, totalmente feliz nesse espaço seguro. É meio chato. Mas, então, você diz: “Bem, o que eu tenho que fazer?” E ehh ehh, deh-da. É, tipo, você vai pra esse potencial, pra esse espaço iluminado e, então, você não se preocupa com isso. Não pensa nisso. Você não se preocupa se vai voltar pros velhos hábitos. Você não se preocupa se vai estar buscando segurança. É tão certo e faz tão bem que simplesmente acontece. Você faz isso. Obrigado.

PAUL: Obrigado.

ADAMUS: Ótimo. Então, poderíamos continuar seguindo, mas temos outras coisas pra tratar. Então, podem reduzir essas luzes ofuscantes. Ah, não. Deixem elas fortes, porque nós vamos fazer uma coisa. [Algumas risadas]

Mas vamos voltar pro Mês de Saint Germain. [Adamus ri.] Tem tudo a ver com potenciais. Eu realmente costumava distribuir gemas, lindas joiazinhas, como uma espécie de lembrete do potencial para todos, na vida, daquilo para o qual não estavam abertos.

Há uma grande diferença entre abrir-se pra uma coisa e perseguir uma coisa. Vejam, perseguir como se faz com metas, como ficar sentado e dizer: “Vou planejar isso.” Há uma grande diferença em simplesmente se abrir aos potenciais. Estão todos aí. Estão todos aí, quer se preocupem com o que fazer em seguida, pra onde ir, quer estejam só passando tempo, entendam, vivendo suas últimas décadas neste planeta. Basta se abrirem, e isso não exige qualquer esforço ou trabalho. Vocês, simplesmente, reconhecem que estão abertos pro que for e, então, estará lá. E depois é pra fazer uma escolha: o que vocês querem fazer?

Assim, vamos respirar bem fundo pra todos os potenciais que estão na vida de vocês. todas as coisas. Não há mais limites como costumava haver. Não há mais escassez nem insignificância. Há fartura. E sabem de uma coisa? Vocês não têm que se esforçar. Realmente, não. Não têm que pensar nisso. Simplesmente, permitam se abrir. E só. Brilhem sua luz sobre os próprios potenciais.

Respirem bem fundo.

Primeira Pergunta

Seguindo. Linda, com o microfone, por favor. Seguindo, vou fazer umas perguntas e a primeira pergunta é: por que eu sempre faço perguntas? Se, Linda, você puder... É uma boa pergunta pra começar. Por que eu sempre faço perguntas, normalmente no início dos Shouds? Qualquer um [falando com Linda]. No início dos Shouds. Por quê?

TAD: Você quer acessar nossa energia pra ver onde estamos no momento. Ver se estamos de babaq... cheios de makyo ou...

ADAMUS: Não, eu faço isso bem antes de vocês chegarem aqui. É. Mas está bem.

TAD: Não posso dizer “não sei”, mas...

ADAMUS: É, não pode dizer “não sei”.

TAD: Não. Então...

ADAMUS: É, porque, se disser, você vai pro “purgatório do eu não sei”. [Risadas]

TAD: E eu já estive lá.

ADAMUS: É, já esteve!

TAD: É, eu... Sim! É...

ADAMUS: Sim. Então, por que faço perguntas no início de nossos encontros?

TAD: Bem, pra eu responder a isso... Faz com que eu esteja aqui.

ADAMUS: Obrigado. Ótimo. Ótimo. Mais duas pessoas. Faz você estar aqui. Porque... Acham que já não sei a resposta antes de sequer perguntar? Sim. Por que eu pergunto?

MARY SUE: Acho que definimos nossa realidade pelas perguntas que fazemos.

ADAMUS: Sim, vocês definem. Sim, definimos.

MARY SUE: E, depois, eu diria que isso nos ajudaria... colocando em palavras, isso nos ajuda a entender onde nós estamos.

ADAMUS: Sim, ótimo.

MARY SUE: Certo.

ADAMUS: Mais duas pessoas. Por que gosto de fazer perguntas pra começar nossos Shouds mensais? Adoro a reação quando a pessoa... quando Linda entrega o microfone pra alguém.

TIFFANY: Pra levarmos um susto dos infernos quando chega o microfone.

ADAMUS: Isso! [Risadas] Com certeza! Essa foi boa.

LINDA: Você andou conversando com a Kerri. [Tiffany ri.]

ADAMUS: É. Sabem como é fácil chegar aqui, se sentarem confortáveis pra assistir ao show e meio que entrarem numa espécie de calmaria. Quando sabem que o microfone está por perto e tentam evitá-lo... A propósito, uma dica: se não quiserem receber o microfone, não fiquem dizendo psiquicamente: “Linda, não quero o microfone...” [Risadas]

TIFFANY: Eu estava dizendo isso.

ADAMUS: Porque tudo que ela ouve é: “Quero o microfone! Quero o microfone!” Então, sim, é uma boa resposta. Você acabou de levar um susto dos infernos?

TIFFANY: Não.

ADAMUS: Não.

TIFFANY: Mas, normalmente... E eu estava fazendo isso: “Não, eu não. Eu não.” Então...

ADAMUS: É, sim. Isso, agora você entendeu. Mas não é bom?

TIFFANY: É.

ADAMUS: Você pega o microfone e ah! Isso.

TIFFANY: Querem que eu cante pra vocês?

ADAMUS: Claro. [Risadas]

TIFFANY: Não, não querem. Não, não querem, não.

ADAMUS: Mas, já que tocou nisso. Fui eu que pedi pra ela cantar? Fui eu que toquei no assunto? Vá em frente. É com você.

TIFFANY: Não, não vou. Não vou cantar.

ADAMUS: Você tem que cantar.

TIFFANY: Não.

ADAMUS: Sim, sim. Cante.

TIFFANY: Não vou fazer isso. [Ela ri.]

ADAMUS: Veja, eu digo isso, porque você teve uma razão pra dizer isso. Não foi só coincidência. Não fui eu que pedi. Ninguém ficou sussurrando no seu ouvido. Acho que não. [Ela ri.] Certo?

TIFFANY: Tenho ficado meio constrangida, ultimamente, de falar na frente das pessoas. Eu me sinto meio desconfortável. Então, talvez seja isso.

ADAMUS: Bem, vamos fazer um novo potencial. Aqui, deixe-me lhe dar uma destas gemas de potencial. Aqui está. [Ele faz o gesto de entregar a gema e ela a pega.]

TIFFANY: Obrigada.

ADAMUS: Sim. E não a gaste num lugar só. [Ela ri.] Então, agora, você tem esse potencial. Você se abre e é assim: “Ah, minha nossa. O potencial está aqui.” O que você vai fazer com ele?

TIFFANY: Cantar? Oh, puta merda. Tudo bem. [Cantando] Feliz Mês de Saint Germain pra todos vocês!!

ADAMUS: Ótimo.

TIFFANY: Que tal? [Ela ri e alguns aplaudem.]

ADAMUS: Sim, sim. Tenho certeza de que vai pro topo das paradas. Sim, sim. Obrigado. Agora, você está dizendo: “Não é que é bom?” Você mergulhou nesse potencial.

TIFFANY: É, mas é claro que vou assistir a isso. Vou me ver tipo 50 vezes e me criticar.

ADAMUS: Sim, sim, sim. É, sim. É, não é engraçado como os humanos fazem isso? Vejam, por que não ficar apenas no presente, no Momento Inefável? Por que não ficar no presente e fazer o que for? Mas vocês vão voltar, olhar e criticar. E é assim: “Como eu estava? Como me saí? Deus, que estupidez. Nossa, se eu tivesse...” Fiquem no presente. Quem se importa? Não voltem e fiquem olhando. Por favor, não. Não, mesmo. Certo.

LINDA: Mais?

ADAMUS: Não, vou passar pra próxima pergunta.

LINDA: Ah, puxa! Quero pedir a uma celebridade que responda.

ADAMUS: Tudo bem, tudo bem, tudo bem.

LINDA: Certo.

ADAMUS: Tudo certo. Por que faço perguntas? [Risadas] Edith, Edith, Edith! Como está você?

EDITH: Zip-a-dee-doo-dah! Zip-a-dee-ay! [cantando; algumas risadas]

ADAMUS: Dona Edith, sim.

EDITH: Desculpe.

ADAMUS: Edith, por que sempre faço estas perguntas?

EDITH: Porque você se diverte. Você gosta disso.

ADAMUS: Gosto. Por quê?

EDITH: Porque você é esperto. [Algumas risadas]

ADAMUS: Dãh! Porque... Estava pensando que é porque eu quero ridicularizar as pessoas?

EDITH: Não.

ADAMUS: Não.

MULHER SHAUMBRA 1: Eu estava.

ADAMUS: Ah, você. Oh, você estava pensando isso! [Risadas] Eu sabia que vinha de algum lugar, que eu gosto de ridicularizar as pessoas. Por que eu faço perguntas?

EDITH: Você gosta de ver que nós nos amamos e de nos deixar alerta e permitindo.

ADAMUS: Sim, eu ficaria com a parte de deixar alerta. Sim, sim.

Alerta! Alerta. Estamos todos participando. Alerta – pra estar presente. Todos vocês, quer estejam aqui ou acompanhando online, quando eu faço a pergunta, todos dizem de pronto. “O que eu diria se recebesse o microfone da Linda? O que eu diria? Ah, nossa. Linda, não me dê o microfone.” Isso traz consciência. Traz uma energia de força vital pra estes encontros, quando faço as perguntas. Vem de todos nós, todos nós envolvidos [olhando pra câmera], fazendo parte disso. E as perguntas também são boas, porque são todas oportunas. São, literalmente, baseadas naquilo pelo qual estamos passando aqui, no momento. Então, ótimo.

Próxima pergunta, a menos que Linda... Tem mais alguém que você...?

LINDA: Não, está...

ADAMUS: Certo.

LINDA: Por enquanto, está ótimo.

ADAMUS: Certo.

Segunda Pergunta

Ótimo, próxima pergunta. Qual é a principal coisa que tem acontecido desde o início do ano? São só o quê? São 35, 36 dias. Que dinâmica é essa que vem acontecendo desde o primeiro dia do ano? Ótimo. Caraca!

CARACA [Marty]: Olá!

ADAMUS: Olá.

CARACA: Eu diria...

ADAMUS: Você está ótimo, Caraca.

CARACA: Ah, obrigado.

ADAMUS: É, sim.

CARACA: É, digo o mesmo de você, amigo.

ADAMUS: É, obrigado.

CARACA: Certo. [Adamus ri.] Eu diria um belo punhado de incerteza.

ADAMUS: Gostei.

CARACA: É.

ADAMUS: Um belo punhado de incerteza.

CARACA: Isso.

ADAMUS: Alguma razão pra isso?

CARACA: É que as coisas estão ficando... estão rolando cada vez mais, aumentando e ficando piores, e todo mundo está tendo cada vez mais dúvida, se sentindo mais assustado. Ou, como nós, Shaumbra, estamos ficando cada vez mais durões. [Algumas risadas]

ADAMUS: Sei, sei. Ótimo. Obrigado.

CARACA: É.

ADAMUS: Obrigado. É. Não volte e escute isso. [Risadas]

CARACA: Oh! Não seria coisa de durão.

ADAMUS: Bem, não, foi ótimo! Foi ótimo. Por isso. Porque aí você pega algo que foi bom – você tem senso de humor, é encantador, espirituoso – e fica pensando: “O que foi que eu disse? Quero ver de novo.” E aí você...

CARACA: [falando pelo nariz] Eu falei pelo nariz.

ADAMUS: Oh! É, falei pelo nariz.

CARACA: Oh, tinha uma meleca no meu nariz!

ADAMUS: Linda chama de morcego na caverna. [Risadas] Oh! Ou...

CARACA: Que gracinha.

ADAMUS: Ou então fica dizendo: “Por que fiquei de pé com a mão no bolso? O que foi aquilo?” E... [Marty está rindo.] Você está no presente. Certo. Obrigado. Boa resposta. Mais duas.

Primeiro dia do ano, o que tem acontecido? Como vocês definiriam isso? Primeiro dia do ano.

LINDA: Vejamos.

ADAMUS: Linda está procurando.

LINDA: A Sra. Henry.

ADAMUS: Ah, sim. É, mesmo que estivesse sentada lá no final, ela achava um jeito de alcançá-la.

SRA. HENRY: Hum... ah...

ADAMUS: A gente precisa é de um microfone grandão daqueles que sobrevoam a plateia.

LINDA: Não, eu gosto do exercício. Posso testar minha flexibilidade.

ADAMUS: Não, você pode mexer nos controles do microfone.

LINDA: Não, gosto da minha flexibilidade.

ADAMUS: Então, agora, nós distraímos você. O que tem acontecido?

SRA. HENRY: A superação da dúvida.

ADAMUS: Ah, certo.

SRA. HENRY: É.

ADAMUS: Ótimo.

SRA. HENRY: Sim, sim. Despertou isso.

ADAMUS: A sua própria dúvida?

SRA. HENRY: A dúvida do grupo e, depois, pessoalmente, a minha.

ADAMUS: Sim, sim.

SRA. HENRY: É.

ADAMUS: Gostei.

SRA. HENRY: Muita dúvida.

ADAMUS: Ótimo.

LINDA: Certo. Obrigada. Mais?

ADAMUS: Claro. Mais três.

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: Primeiro dia do ano. O que tem acontecido? Vocês têm tido que lidar realmente com o quê?

DIANE: Escolher a vida.

ADAMUS: Escolher a vida. É. Veja, é uma boa resposta. É ruim, mas é boa. Isso traz tudo à tona, veja bem, e eu estou estimulando isso. Estou instigando isso. Estou provocando toda essa discussão neste momento.

DIANE: Ham-hamm.

ADAMUS: É. No ProGnost, no Keahak, mesmo nos Shouds e em nossas conversas pessoais, estou provocando isso. Essa coisa toda de Nova Terra, Velha Terra, pra onde nós vamos a partir daqui? É doloroso. Digo, podíamos estar fazendo coisas legais tipo Kumbaya, mas, não, acho que realmente precisamos caminhar, seguir em frente mesmo, realmente, agora. Então, sim. É. “Será que devo ficar?” É difícil. É difícil.

DIANE: Essa é a questão.

ADAMUS: Essa é a grande questão. E, quando vocês examinam essa pergunta – “Será que devo ficar?” –, sem muita luz sobre os potenciais, quando vocês examinam “Vai levar mais cinco, 10, 20, 30 anos nessa mesma coisa?”, é bem tenebroso. Não soa muito bem. Então, é por isso que estamos no Mês de Saint Germain, abrindo os potenciais.

DIANE: Ham-hamm.

ADAMUS: É, ótimo.

DIANE: Certo.

ADAMUS: Obrigado. Ah, adorei. Sim. E dá pra vocês sentirem – antes de Linda entregar esse microfone pra alguém –, dá pra sentirem como é...? Conseguem sentir as camadas de energia se movimentando, neste momento, na sala? É uma coisa grande e pequena, e é como se vocês quisessem chorar e quisessem rir. É, está tudo aí. Hum. Sim? Como definiria?

LINDA F: Pra mim, trata-se de liberdade. Eu vendi minha casa. Sinto que há potenciais.

ADAMUS: Maravilha. Ótimo. Ganhou muito dinheiro com a casa?

LINDA F: Bastante.

ADAMUS: Bastante. Que bom.

LINDA F: Sim.

ADAMUS: Ótimo. E o que vai fazer agora?

LINDA F: Viajar.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Excelente. Qual é o primeiro lugar pra onde você vai?

LINDA F: Bem, o Havaí está na pauta.

ADAMUS: Sei.

LINDA F: Flórida e as águas termais.

ADAMUS: Águas termais. Ótimo. Que bom que você não disse Colorado Springs. [Risadas] Fica a uma hora daqui. Algumas pessoas não pensam grande. É assim: “Bem, acho que vou fazer uma grande viagem a Colorado Springs. Vou visitar o Jardim dos Deuses numa tarde dessas.” E é assim. Certo. Ótimo. Obrigado. Mais uma pessoa. Mais uma. O que está acontecendo desde o primeiro dia do ano? Tem uma... uma notável energia Shaumbra.

LINDA: Estou tentando ir pra lá e pra cá.

ADAMUS: Eles estão passando o microfone, Linda! [Adamus ri.] Continua vindo pra cá. Sim?

JOHN: Bem, um imenso passeio de montanha-russa, então...

ADAMUS: É.

JOHN: É.

ADAMUS: Ótimo.

JOHN: Liberdade, com certeza.

ADAMUS: Esse negócio de montanha-russa é que... Sabe como a montanha-russa sobe e desce?

JOHN: Sim.

ADAMUS: Esta vai pra trás e pra frente, ao mesmo tempo, e pra cima e pra baixo.

JOHN: É.

ADAMUS: E não faz sentido. Como uma montanha-russa pode ir pra frente e pra trás? Não faz sentido. Mas realmente faz. Ótimo. Obrigado. Obrigado por ter vindo.

Minha resposta, o que eu tenho observado, a razão pela qual fiz essa pergunta, é muito simples: dúvida. Dúvida. Alguns disseram isso ou chegaram perto. Dúvida.

É um momento de dúvida intensa; dentro de vocês, dilacerando vocês de diversas formas, e dúvida com relação ao mundo e o que vem em seguida. Digo, há sempre um grau de dúvida, mas agora a dúvida é muito profunda. É digna de nota e está realmente operando em níveis muito profundos. Dúvida sobre se estão fazendo a coisa certa, e vocês não estão sozinhos nisso. Quando outros Mestres, os pouquíssimos que fizeram esse caminho antes de vocês, quando eles chegaram nesse ponto, havia muita dúvida. É um terreno instável. É uma montanha-russa que vai pra frente e pra trás ao mesmo tempo. É um questionamento sobre o que fazer e, com muita frequência, vocês não veem toda a luz do potencial; vocês olham o passado, de onde estão vindo, tentando projetar o futuro.

E vocês sentem dentro de si que algo vai se romper. Patricia, particularmente aqui, é um exemplo; algo pronto pra se romper. Mas aí vocês começam a analisar a coisa. Começam a avaliar mentalmente e a usar o passado pra comparar, como se fosse, ao menos, uma referência, e dizem: “Mas será que consigo realmente fazer isso?” E, então, vocês duvidam de si mesmos e fazem como Paul, que tem essas grandes ideias, inspirações incríveis – o cara é um Mestre –, mas opta pela segurança. Me perdoe por usá-lo de exemplo, mas você opta pela segurança, assim como muitos de vocês.

Não que vocês precisem fazer alguma coisa. Vocês não precisam. Não precisam fazer nada. Vocês podem viajar. Podem ficar só de bobeira. Mas aí vocês não fazem nada e é muito, muito desafiador quando algo dentro de vocês está querendo muito fazer alguma coisa, particularmente nesta última existência de vocês. Sair em grande estilo, sair tendo um surto de extrema criatividade, inspiração e coisas que vocês sempre quiseram fazer neste planeta. Nem que seja só dizer pro planeta: “Tô fora!” [Adamus mostra os dois dedos do meio; algumas risadas] De um jeito grandioso. “Tô fora daqui. Divirtam-se no chiqueiro!” [Muitas risadas]

Não, estou usando isso como exemplo pra... Vocês querem se soltar, vocês querem, mas não se soltam e sufocam isso. Não estou recomendando que vocês todos saiam e façam isso amanhã, mas não têm sentido isso? Vocês ficam assim: “Estou tão fora disso!”

Vejam, sei que alguns fizeram isso nos tempos de escola. Chegavam em certo ponto – alguns no ensino médio, outros na universidade – e um dia acordavam e diziam: “Isso não é pra mim. Talvez seja pros outros, mas não é pra mim. Não vou ficar mais dois ou três anos fazendo isso.” Alguns de vocês falaram isso, vejam bem, poucos meses antes de se formarem. “Este não é o meu caminho. Pode ser pros outros. Estou tão fora disso aqui. Não sei o que vou fazer. Não sei pra onde vou. Não sei como vou sobreviver, mas certamente não vou ficar mais nesse inferno tedioso. Vou ser eu mesmo.” Então, é por isso que vocês são os piratas Shaumbra. É por isso que vocês são incríveis e é por isso que eu levanto essa questão.

Há muita dúvida neste momento. Fiquem bem com a dúvida. Vejam, quando começarem a duvidar da dúvida, ah, nossa, vão ficar com uma grande dor de cabeça. [Adamus ri.] Fiquem bem com a dúvida. É só o pequeno eu do passado tentando encontrar segurança, tentando protegê-los.

Certo, respirem bem fundo com isso.

Terceira Pergunta

A próxima na lista de perguntas. Ah. Vamos fazer uma pequena representação aqui, tudo bem? Vocês estão diante de um grupo de cerca de, ah, 50 pessoas. São humanos que estão despertando. Acabaram de ler o Conversas com Deus – Conversas Comigo Mesmo, como dizia Kuthumi. Estão inspirados. Eles se abriram de forma expressiva ou algo aconteceu em suas vidas. Estão começando a despertar. Vocês sabem o que é isso, como foi há 10, 15 anos. Vocês conhecem esse nível de inspiração meio que ingênua: “Ah, meu Deus, olha o que eu descobri.”

Agora, aqui estão vocês, hoje, enquanto seres que entram na mestria. Vocês passaram por tempos difíceis. Vocês passaram por essa euforia inicial do despertar – “Ah! Tem algo mais.” – e agora aqui estão vocês, vários anos depois, tendo passado por tanta coisa. Que duas ou três coisas vocês diriam?

Então, será como se estivessem na frente de uma turma. Vocês são Mestres, vocês são professores, e vocês têm um tempo limitado, então precisam ser objetivos. O que vocês vão dizer a esse grupo de seres recém-despertos? Quais são os, digamos, dois ou três principais pontos? Ou, se preferirem, um principal ponto. O que vocês vão dizer a eles sobre esta jornada? Que conselho sábio vocês vão dar a eles?

Então, Linda, venha pro quadro e faça essa coisa no tablet mágico e... Tecnologia, é incrível. Ela fica de pé ali e vai aparecer lá. Inacreditável. O que vem depois? Então, o que vamos fazer é uma atuação. Lembrem-se de respirar fundo, porque alguns de vocês já estão surtando. [Algumas risadas] Atuação da consciência. É tudo representação. Certo?

Então, Linda vai chamá-los, mas vai ficar de pé aqui escrevendo, o que significa que vocês terão que subir aqui...

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: ... até esta cadeira. Então, Linda, você escolhe. Vou me afastar.

LINDA: Sart.

ADAMUS: Sart. Então, você está falando com.... [Risadas] Agora é quando vocês ficam sabendo se estão na lista boa ou na lista ruim da Linda. [Mais risadas] Não estou dizendo qual é qual.

Então, Sart, você está diante de um grupo de, aproximadamente, 50.000, se incluir a câmera...

SART: Olá, Shaumbra!

LINDA: Eu queria que você não fosse tão tímido.

SART: Estou tentando não ser.

ADAMUS: O que você diria?

SART: Não escutem ninguém. Só a si mesmos, logo de cara. O que mais? Ah, sejam como Sart. [Risadas]

ADAMUS: Ah, Sart, eu...

SART: Eu sou mesmo...

ADAMUS: Isso não é uma contradição? [Mais risadas] Você não acabou de dizer – alguém mais captou isso, ou só eu?: “Escutem a si mesmos e ninguém mais. Sejam como Sart.” [Mais risadas]

SART: Tudo bem. Essa sai fora.

ADAMUS: Certo. E Linda vai escrever isso. Podemos ter o tablet mágico? Certo.

LINDAL Então, o que ele disse que valha a pena escrever?

ADAMUS: Nada. [Risadas]

SART: Ei! A primeira parte foi boa!

ADAMUS: Ele disse: “Nada importa.” É. “Escutem a si mesmos.”

LINDA: Tudo bem.

ADAMUS: Certo.

SART: Curtam a vida! Façam o que quiserem quando quiserem fazer. Sei que é difícil ter dinheiro assim e todas aquelas coisas boas que pensam em ter, mas façam o que vocês quiserem, quando quiserem fazer.

ADAMUS: Está certo. Agora, este é um grupo de humanos que estão despertando, e vão ter uma jornada e tanto pela frente. Mais alguma coisa que você gostaria de compartilhar antes de sair do palco? Mais alguma coisa sobre passar do despertar para a mestria?

[Sart pensa.]

Porque, pra mim, isso parece moleza. Vão sair pela porta dizendo “Oh!”, maravilhados. E não tem nada mais que queira compartilhar? Só estou dizendo.

SART: Sigam seus sonhos, porque é isso que eles são. São bons. [Adamus olha pra plateia buscando a resposta; algumas risadas] Isso foi makyo?

ADAMUS: Eu não disse isso, mas a plateia meio que disse. [Mais risadas] Bem, se vocês fossem todos humanos despertando: “Ah, sim, sim, sim!” Mas vocês não são humanos despertando. Vocês estão entrando na mestria. Vocês não vão dizer: “Sim, sim, sim.” Vocês vão perguntar: “Não estamos falando do elefante branco na sala?” E tem, sim, um elefantão branco na sala. Essa é só minha opinião. Você está no palco, Mestre. Então: “Escutem a si mesmos, curtam a vida, sigam seus sonhos. Viva!” Vamos fazer um pôster com um gatinho e depois... [Risadas, inclusive de Adamus]

SART: Uau!

ADAMUS: É. Obrigado. Obrigado. Próximo. E, a propósito, não é fácil estar aqui em cima.

LINDA: Quer uma tela pra cada pessoa?

ADAMUS: Não, continue escrevendo. Não sei como vai ser.

LINDA: Tá. Oh, oh, outra pessoa. Que seria... seria a doutora.

ADAMUS: E você também pode ir até a plateia entregar o microfone pra alguém...

LINDA: Certo, obrigada.

ADAMUS: E voltar correndo pra cá.

LINDA: Eu posso fazer isso.

CHERYL: Obrigada.

ADAMUS: Por favor. Agora, você tem 50 humanos recém-despertos.

CHERYL: Que seres lindos, maravilhosos.

ADAMUS: Sim, sim.

CHERYL: A primeira coisa que acho que é muito, muito importante é amar a si mesmos. Muitos de nós crescemos em meio a todos os tipos de maus-tratos e coisas que nos disseram e que não são verdade. São limitações. Então, liberem as limitações e amem esse ser incrível e maravilhoso que vocês são.

Digo isso primeiro, porque a segunda coisa é que vocês têm uma estrada dos infernos pela frente. [Algumas risadas] É difícil. É desafiador. É muito duro. É assustador. É aterrorizante. Mas, se vocês se amarem e confiarem em si, confiarem no criador que vocês são, vocês ficarão bem e chegarão onde querem chegar. [Alguns aplausos]

ADAMUS: Na verdade, você teve uma presença, aqui, bastante plausível. Bastante plausível. Sim. Consigo ver você realmente fazendo isso.

CHERYL: Tenho feito há anos.

ADAMUS: Ah, que maravilha. Ótimo.

CHERYL: Obrigada.

ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Linda, quem será seu próximo voluntário?

LINDA: Certo, vou chamar David McMaster.

ADAMUS: Oh! David. Vou sentar na sua cadeira.

DAVID: Bem, a primeira coisa que eu recomendaria é que se levantem, coloquem a cabeça entre as pernas e deem um beijo de despedida na sua bunda. [Algumas risadas]

LINDA: Não vou escrever isso.

DAVID: É.

ADAMUS: Você poderia demonstrar, David? [Mais risadas]

DAVID: Este é o momento em que eu vou à plateia com o microfone.

LINDA: Me dê algo que eu possa escrever.

DAVID: Tá. Então, vamos respirar fundo com isso.

EDITH: Você pode beijar seu traseiro quando chegar em casa.

DAVID: Farei isso. [Adamus ri.] Tudo vai dar certo. Tudo vai dar certo. Tudo vai ficar bem. Sua condição humana não é responsável por sua iluminação, seu despertar.

LINDA: Como se resume isso?

ADAMUS: “Tudo vai ficar bem. O humano não é responsável.”

LINDA: Certo.

ADAMUS: É.

DAVID: Ao mesmo tempo, passar por esse processo vai gerar uma tremenda ansiedade e dúvida, e essa é a hora de verdadeiramente confiarem em si mesmos e se aceitarem, e saberem que nunca, jamais, vocês fazem algo errado. Então, curtam a vida, respirem e permitam. E permitir é a coisa mais simples, mas também a mais difícil que farão, porque vocês duvidarão disso um dia após o outro. Mas simplesmente permitam.

ADAMUS: [aplaudindo] Obrigado. [Alguns aplausos]

LINDA: Muito legal. Próximo?

ADAMUS: Muita sabedoria na sala. Ótimo, ótimo. Próximo.

LINDA: Certo, a próxima será Jan Luce. [Jan está surpresa; Adamus ri.]

ADAMUS: É a lista da Linda. Reparem que eu sou o cara bonzinho. Não chamo ninguém. Vá em frente.

JAN: Acho que a coisa que me ajudou mais a prosseguir foi saber que não se cometem erros. Acho que foi o maior momento “aha” pra mim, porque em toda a minha vida eu sempre achei que o que quer que eu fizesse não era o certo. Que eu não estava seguindo a coisa certa. Que eu não estava fazendo a coisa certa. Então, pra mim, alguém me dizer que eu não estava cometendo erros foi muito forte. Então, dizer a vocês que tudo que fazem está bem, que vocês não cometem erros, acho que é a melhor coisa que posso dizer a vocês.

ADAMUS: “Não cometem erros.” Ótimo. E você faz isso na sua vida? Digo, é uma coisa fácil de se fazer?

JAN: Não, ainda estou trabalhando nisso. [Ela ri.] É.

ADAMUS Mas é uma coisa muito boa de se entender.

JAN: Sim, acho que sim.

ADAMUS: Ótimo.

JAN: Foi...

ADAMUS: E como você se sente de pé aqui?

JAN: Um pouco nervosa.

ADAMUS: Ótimo. Certo, mas você entrou num potencial hoje.

JAN: Entrei?

ADAMUS: Entrou.

JAN: Ah.

ADAMUS: Ficar de pé aqui, assim.

JAN: Uau! [Ela ri.]

ADAMUS: Sim, sim.

JAN: Certo! [Alguns aplausos]

ADAMUS: Obrigado.

JAN: Obrigada.

ADAMUS: Certo, mais duas pessoas.

LINDA: Estou acompanhando.

ADAMUS: Tenho outras coisas a abordar.

E agora todos estão pensando: “Ah, que bom. Só mais um depois do próximo. Ainda bem que só tem 2% de chance de eu ser chamado. Não deve ser eu” Sim?

MULHER SHAUMBRA 2: Boa tarde. Um dos maiores presentes deste processo que vivenciei é abrir-se para o permitir e permitir o Eu Existo, mas não só permitir o Eu Existo, mas sentir o Eu Existo no interior, dentro de mim, e sentir isso tão profundamente que se começa a viver o Eu Existo nas atividades diárias. E isso tem sido um presente e tanto, realmente entrar no sentimento profundo em relação a isso e no permitir. E saber que, juntamente com os sentidos humanos, nós entramos no Sentido do Mestre, de ir além da mente, além dos cinco sentidos. Nós nos abrimos a esse grande potencial que, simplesmente, permitimos e é um sentimento que acho que o humano não consegue ter. Ir além dele com a noção de ultrapassar os cinco sentidos, ultrapassar o estado mental. E vocês se abrem a essa expansão do infinito, de permitir esse Eu Existo dentro de vocês pra se tornarem o infinito sem começo, sem fim, sem encerramento e sentir isso dentro de vocês.

ADAMUS: Ótimo. Sentiram a paixão?

MULHER SHAUMBRA 2: Obrigada.

ADAMUS: Digo, você estava meio nervosa.

MULHER SHAUMBRA 2: Estou muito nervosa. Sim! [Ela ri.]

ADAMUS: Tá, mas, de fato, você...

MULHER SHAUMBRA 2: Tomei muito chá antes. [Alguns aplausos]

ADAMUS: Muito chá. [Adamus ri.] Mas você canalizou esse nervosismo transformando-o em paixão, e dava pra se sentir isso. Foi muito, muito bom. Obrigado. Última pessoa.

LINDA: JoAnne.

JOANNE: Você só quer que eu mostre a camisa do Broncos. [Ela está usando a camisa laranja “18”, de Peyton Manning, que jogará no Super Bowl amanhã, o campeonato anual de futebol americano; Broncos é um time de Denver, Colorado.]

LINDA: Bom, você está usando a camisa de um cara realmente de alta classe. Ham-hamm.

JOANNE: É verdade.

ADAMUS: É.

JOANNE: Oi, Peyton. [Eles riem.] Certo. Vai machucar.

ADAMUS: Você acha que Peyton está assistindo?

JOANNE: Claro que está!

ADAMUS: Oh, tudo bem.

JOANNE: Somos amiguinhos.

ADAMUS: Tá, tudo bem. [Ela ri.]

JOANNE: Bem, ele está um pouco ocupado agora. Ele vai assistir depois.

ADAMUS: Sim, sim. É.

JOANNE: Pessoal, vai machucar. Vocês vão ter que liberar muitas coisas que vêm carregando vida após vida após vida. Vai machucar. Então, sugiro que cuidem de si. Façam exercício. Comam muita comida fresca, tomem muita água e se amem. Dancem o máximo que puderem. Liberem muita coisa. Confiem em mim quando digo isso. E tem outra coisa. Não se desgastem com coisa pequena. Não sejam tão duros consigo mesmos. Não somos perfeitos. Quem quer ser perfeito? Não se desgastem com coisa pequena e se divirtam, certo? Woo-hoo!

ADAMUS: Obrigado. [Alguns aplausos] Obrigado. E, eu esqueci, tem mais uma pessoa que quero que fale. Querida Linda.

LINDA: Vou te matar...

ADAMUS: Ah, você não precisa de microfone. Vá em frente. Linda, você era professora. Aqui está sua turma de novatos no despertar, os virgens do despertar. Então, o que você diria a eles? Quer que eu escreva?

LINDA: Tem que ser algo que ainda não foi dito?

ADAMUS: Não. Qualquer coisa que você quiser. Qualquer coisa que quiser.

LINDA: [suspirando] Vou chorar.

ADAMUS: Seria uma boa dizer isso.

LINDA: A vida é uma experiência linda, se vocês permitirem que seja e aceitarem isso. E, quando fizerem isso, o seu verdadeiro Eu Sou imediatamente estará lá pra vocês. [Alguém diz: “Lindo.” E a plateia aplaude.]

ADAMUS: Certo.

LINDA: Não é justo. Todos os outros... blegh!

ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Certo, e podemos reduzir as luzes um pouco pra não ficarem ofuscando os olhos de vocês.

Resposta de Adamus

A aula de Adamus para os estudantes recém-despertos será um pouco diferente, como podem imaginar.

LINDA: Sério?!

ADAMUS: Número um... Agora, vocês todos são os recém-despertos. Número um: não tem volta. Esqueçam isso. É tarde demais. Deviam ter pensado nisso antes. [Risadas] Vocês estão tão... [Alguém diz: “Ferrados.” E muitos riem.] Eu não ia dizer ferrados, como alguém disse. Eu ia dizer que vocês estão tão dentro do despertar agora. Ferrados. Esse é o meu ponto número um.

Meu ponto número dois: qualquer identificação, qualquer imagem que tenham de si será destruída, despedaçada, pulverizada nos próximos cinco, 10, talvez 20 anos. Superem isso, porque vai acontecer. Vai acontecer.

Esse “você” que está sentado aqui neste momento com esse grande sorriso de makyo na cara... [Alguém diz: “Ohh!” E alguns riem.] Isso é o que eu diria.

MULHER SHAUMBRA 3: Mas é verdade.

ADAMUS: Sim. É verdade. Basta lembrarem.

MULHER SHAUMBRA 3: É.

ADAMUS: Como falei pra todos vocês um tempo atrás.

Onde eu estava? Naquele grande sorriso de makyo na cara neste momento. Lembrem-se, porque vai levar um bom tempo até sorrirem novamente. [Risadas e comentários; alguém diz: “Aproveitem agora.”] Estou tratando desse elefante aqui, porque o caminho do despertar à mestria muda tudo.

Vocês percebem que não é o humano que segue em direção à perfeição, não é o humano que tenta ser um humano melhor. Aquilo que vocês desejavam de coração e alma é ser o divino, ser o Eu Sou. Então, serão tempos, mais momentos sim do que não, em que vocês vão se sentir absolutamente mal.

LINDA: Isso é empolgante...

ADAMUS: Emocionalmente... Shh! [para Linda] Estou falando. Alguém devia ter dito isso a todos vocês 15 anos atrás, certo?

Emocionalmente e fisicamente. E, quando isso acontece, entendam que é parte do despertar. Talvez não precise acontecer nas futuras gerações. Talvez os verdadeiros pioneiros, como vocês, passem por isso e iluminem o caminho, suavizem o caminho. Talvez. Mas vocês vão ser virados do avesso. Vocês vão ter um confronto com seus próprios demônios e dragões.

Será um pesadelo, e – e – todos vocês passarão por isso. Todos vocês, sem exceção, no final, chegarão à mestria, e não será nada do que pensam agora. Não será nada como imaginaram que seria. Será infinitamente melhor. Terá bem mais potenciais. Terá muito mais significado, e vocês não só falarão de amar a si mesmos, mas amarão a si mesmos em cada momento. Isso é o que vocês podem esperar.

Os próximos anos serão difíceis. Eu sei. Passei por isso, e esse grupo que veio antes de vocês, chamado Shaumbra, eles sabem como é difícil. Mas quero que vocês saibam agora mesmo, enquanto estão no início de seu despertar em direção à mestria, que nós – não apenas eu, mas nós – estaremos com vocês em cada passo do caminho. Eu pessoalmente, os que vieram realizar a mestria nesta existência e que se autodenominam Shaumbra, os que caminharam por alguns dos mais difíceis momentos, nós estaremos com vocês em cada passo do caminho. Isso é o que eu diria.

Assim, vamos respirar bem fundo. [Alguns aplausos] Obrigado. Obrigado. Obrigado. Porque eu quero tratar do elefante que está na sala com todos vocês. Eu quero tratar desse fato que estraçalha vocês em muitos níveis. Coloca vocês diante de partes de vocês que vocês não queriam encarar.

Não estamos tentando recrutar pessoas pra isso. Não estamos tentando vender as maravilhas da iluminação, de modo algum. Na realidade, nós, todos nós, temos feito um excelente trabalho de afastar as pessoas. [Algumas risadas] Mas justamente por isso. Por que pintar um quadro de makyo para as pessoas quando essa é a coisa mais difícil que farão? Quando se verão entre a cruz e a espada, em sua última vida na Terra, provavelmente? Quando enfrentarão um dos piores medos e desafios e se perguntarão se vão conseguir vencê-los, se perguntarão se isso está em seu interior?

E, então, as melhores coisas escritas que foram ditas aqui – [pra Linda] se puder mostrar: confiar, permitir. Isso é o básico depois que passam pelo início do despertar e começam a seguir em direção à mestria. Confiar e permitir. Confiar e permitir antes de se amarem, sim, mas esse ainda é um conceito nebuloso por aí – amar a si mesmo. Parece bom; poucas pessoas realmente sabem como fazer isso. Isso vem mais tarde. Confiar, permitir e entender que realmente não conseguem errar, embora vão pensar que sim. Vão pensar que cometeram o maior e mais estúpido dos erros: ter entrado nessa. E então vão perceber que foi o maior presente que poderiam dar a si mesmos.

Assim, vamos respirar fundo. Ah! Sim, e esses foram só os meus comentários iniciais. [Adamus ri.]

De fato, o que eu quero dizer antes de passarmos para a próxima coisa... Reparem na sabedoria que se apresentou aqui. Reparem na sabedoria que veio através de todos vocês, quando chegaram aqui e falaram. E, sim, há uma tendência, às vezes, de mostrar um pouco de makyo. Vejam, vocês estão diante de um grupo, numa transmissão pro mundo todo, mas estão começando a tratar de algumas coisas que são importantes pra vocês. Essa é a sabedoria de vocês. Isso é o que vocês aprenderam e é o que vocês vão compartilhar. E vamos abrir esse potencial, aqui, no Mês de Saint Germain. Vamos abrir esse potencial pra todos vocês, enquanto professores, quer estejam diante de um grupo de 50, que estão começando a despertar porque o livro de vocês acabou de sair... um livro que diz: “Iluminação: Não Faça Isso.” [Risadas] Não, estou falando sério. Seria um grande título.

Entendam, se fizessem um livro chamado “Iluminação: O Caminho, as Rosas e os Biscoitos”, seria igual ao que todos fazem. É. “Iluminação: Fique em Casa”. [Adamus ri.] Eu ouvi esse. “Iluminação: Não Faça Isso” e, então, em letras miúdas embaixo: “A menos que assuma totalmente um compromisso consigo mesmo.” Um bestseller, com certeza. Só o título; não importa realmente o que foi escrito dentro, mas... [Algumas risadas]

Bom... Mas eu quero comentar o que vocês todos sentiram e ouviram aqui hoje. Muita sabedoria, e vocês estavam olhando praquele “vocês” de 10, 15 anos atrás. Vocês pegaram as verdades simples que aprenderam e, agora, estão compartilhando, e são capazes de fazer isso com humor também. Verdadeiramente incrível. Cada um de vocês teve flashes na mente. O que vocês diriam a esse grupo de 50 que estão começando a despertar? E o que encorajo vocês a fazerem é entrar nessa coisa de mídia social e compartilhar com os outros. Eh! Compartilhem, mas sem crítica. Sem crítica. Compartilhem. Mostrem. Quais são as duas ou três coisas que diriam pra esse grupo?

Certo, vamos respirar bem fundo e seguir em frente. O Sentido do Mestre.

Sandra, pode me trazer mais café quente? Digo, bem quente. Esse ficou frio, de repente.

SANDRA: Tudo bem.

ADAMUS: Sim. Com um pouco de creme, sem açúcar, feito agorinha. Não da garrafa. [Algumas risadas]

SART: Você tem que ir pro Starbucks.

ADAMUS: Sem açúcar, com creme. Feito agora.

LINDA: Quer que ela vá ao Starbucks?

ADAMUS: Não, não, não. Façam aí. Vocês têm uma máquina aí atrás. Obrigado. Ei, eu sou um Mestre. E ela também é. Ela pode dizer, tranquilamente: “Faça você.” E eu provavelmente faria. [Algumas risadas] Sim. É um potencial.

SANDRA: Ainda tenho essa oportunidade? [Risadas]

ADAMUS: Não, acabou de expirar. É, expirou.

O Sentido do Mestre

Então, entramos agora no Sentido do Mestre, e vou falar sobre ele por um tempo. Vou falar sobre os cinco sentidos humanos e alguns de vocês vão ficar entediados e dizer: “Ele continua falando sobre isso.” Sim, até vocês perceberem. Há uma grande diferença entre ter informações, os fatos e números, e realmente incorporar, perceber e trazer isso pra experiência. Eu vou continuar falando sobre os sentidos humanos e o Sentido do Mestre. E, por favor, repito, chega de todos esses comentários: “Quero algo novo a cada mês.” Não, vocês só querem coisas pra se distraírem. Isto é a essência de onde estamos neste exato momento. Certo.

A primeira coisa que vocês vão perceber no Sentido do Mestre, e alguns [olhando pra câmera] já perceberam, a primeira coisa é a desorientação no tempo. A primeira coisa. É o básico. É a introdução. E, assim como vocês falaram pros estudantes antes, pros estudantes despertando, e passaram pra eles duas ou três coisas, agora vou falar com vocês, os Mestres, e dizer que a primeira coisa que vocês vão perceber com o Sentido do Mestre é uma desorientação no tempo. Isso pode deixá-los com enjoo. Pode fazê-los sentir realmente como se estivessem desmoronando, como se não tivessem mais pontos de referência, e pode certamente fazê-los sentir que estão ficando loucos.

Acabam certas coisas básicas a que vocês se prendiam – tempo e espaço, sendo a mais básica. Vocês começam a transformar isso e podem achar que estão ficando malucos.

O que estou dizendo a vocês, agora, queridos Mestres em ser, o que estou dizendo a vocês é pra ficarem bem com isso. Quando começarem a sentir uma completa desorientação, vertigem, falta de relação espacial, digo, do tipo que nunca tiveram antes, fiquem bem com isso, porque, se resistirem, se tentarem voltar pro chamado ponto de referência, sua jaula, se tentarem voltar, vocês vão anular os efeitos dessa condição de ser temporal e ser atemporal.

No Sentido do Mestre, vamos além do tempo. É mais ou menos diferente. E, a propósito, vocês vão conseguir ser ambos ao mesmo tempo, e isso realmente vai ser confuso pra mente. É a montanha-russa que vai pros dois lados na mesma hora. É realmente desorientador pra mente, e tudo bem. Então, estou dizendo isso como um dos dois ou três pontos importantes daqui pra frente, assim como vocês disseram aos estudantes como é iniciar o despertar. Vocês vão perder seus pontos de referência.

Rio de Espaço-tempo

Imaginem um instante, se puderem, que vocês estão de pé num rio com a água na altura dos ombros. É um rio pequeno, e a água está passando por vocês. Não é uma correnteza forte, não vai derrubá-los, mas vocês sentem a água. E vamos fazer como se fosse um merabh. Vamos colocar uma música. Então, vocês estão de pé... E vamos reduzir essas luzes.

[A música começa.]

Então, vocês estão de pé no rio de águas límpidas, é claro, e vocês podem sentir o fluxo da água ao redor do corpo. Vocês sentem a temperatura. Sentem que há uma força, uma pressão, enquanto a água passa por vocês.

Vocês sentem a suavidade da água. Mesmo que ela esteja empurrando vocês, é como um fluxo ao redor.

Vocês podem sentir sua presença. Ela tem uma presença definida, essa água. E está sempre lá. Esse fluxo é relativamente consistente, está sempre lá.

Esse fluxo, a sensação da água fluindo ao redor do corpo é um constante lembrete de que vocês estão no rio, de que estão na água. Fica dizendo, continuamente: “Você está aqui. Você está vivo. Você existe.” Porque vocês podem sentir a água passando em volta de vocês.

O espaço e o tempo são assim. Há um constante fluxo. Há uma espécie de pressão constante. Há uma espécie do que chamo de delicada resistência, uma resistência agradável. Em outras palavras, vocês podem senti-la. E, nesse caso, espaço e tempo estão passando por vocês, como podem sentir. Estão em cada parte da sua biologia, cada parte da sua mente.

Espaço e tempo são como o rio. Foi como um grande salto chegar ao entendimento de que vocês não estão seguindo no tempo e no espaço, de que eles estão fluindo através e ao redor de vocês. E, agora, neste exemplo, no rio, vocês os sentem vindo em direção a vocês, e isso meio que faz sentido: “Ah, é, o tempo e o espaço é que estão fluindo.”

E, se vocês mexerem a mão na água, ou a perna, o tempo e o espaço ou, neste caso, a água responde. Vocês não estão correndo pelo rio. Vocês não estão empurrando o rio quando andam. Ele flui ao redor de vocês. Esse é realmente o modo como funciona todo o princípio de Espaço-tempo.

Mas o que acontece é que agora há uma constante – o fluxo do rio. Ele é constante, está sempre lá, a ponto de vocês esquecerem que estão no rio. Vocês realmente começam a esquecer que há um fluxo. Vocês esquecem que há uma espécie de força. Vocês sentem a corrente. Vocês esquecem que há uma resistência ou um atrito. [Linda leva o café pra ele.]

É uma constante. Ela ancora vocês e, na verdade, o fluxo do rio realmente nunca muda, nem a temperatura, nem coisa alguma. Está sempre lá, igual.

Então, logo, logo, vocês começam a aceitar isso. Nunca questionam, nunca se perguntam como é não ter isso. Está sempre lá. Há uma conexão.

É assim que é, é assim que tem sido pra vocês o fluxo do tempo e do espaço. Mexam a perna, mexam a mão no rio. Mergulhem. Coloquem a cabeça na água. Ela responde a vocês. Flui ao redor de vocês.

Assim é o tempo e o espaço. E é assim que acontece com os humanos.

Certo, vamos respirar bem fundo com isso. Essa é, mais ou menos, a sensação geral, a dinâmica de tempo e espaço.

É a isso que vocês estão acostumados. Mas, como vocês já começaram a reparar, isso está começando a mudar. Está começando a mudar. Aqui está um exemplo da diferença.

Piscina Atemporal de Potenciais

Para o humano típico, o rio flui até ele, através dele e segue adiante. Ele não reconhece sequer isso. Ele acha que está andando pelo tempo e pelo espaço, mas ele está no rio. O que acontece quando vocês entram no Sentido do Mestre é que, de repente, vocês se veem numa situação diferente e é assim. [Coloquem] uma música.

[A música começa novamente.]

Agora, vocês estão numa grande e linda piscina aquecida. Só vocês. Ninguém mais. Água agradável, limpa e aquecida. E vocês vão pra debaixo d’água, se deixam submergir, meio que flutuando. Essa grande piscina está com água aquecida, bem na temperatura do corpo, então, vocês nem chegam a reparar na água.

E ela não está se movendo; só está lá. Não há pressão. Não há força. Vocês meio que estão flutuando. Permitam sentir isso um instante.

[Pausa]

Isso é mais ou menos como se fosse atemporal. Essa água está no momento do Agora. Não está empurrando vocês. Não está indo pra lugar nenhum. Vocês estão numa piscina de potenciais, potenciais atemporais.

[Pausa]

Eles estão lá. Vocês estão lá.

Isso é atemporalidade e é a primeira coisa que vão perceber como Mestres: “Isso é bom, mas o que eu faço com isso? Entããão... Eu só fico flutuando numa piscina de água aquecida. O que eu tenho que fazer?”

Primeiro, estejam conscientes da diferença entre estarem no rio que se move e, agora, imersos nessa piscina de água aquecida. Existem semelhanças. Ambos têm água. Mas todo o resto é meio diferente.

Aqui é atemporal, o que eu chamo de Momento Inefável, de Presença Inefável. Inefável significa sem descrição. Algo que não se tenta quantificar, que não se tenta definir.

Vocês ficam só flutuando. Sem serem puxados pra cá e pra lá. Só flutuando.

A Presença Inefável, o Eu Sou rodeado por esse oceano de potenciais que existem além do tempo e do espaço. Isso é que essa água representa – todos os potenciais.

É também tempo e espaço, mas é muito diferente do rio, porque, no momento em que vocês escolhem agora vivenciar algo, no momento em que escolhem ser criativos, no momento em que escolhem se expressar, de repente, essa água sem movimento, esse tempo e espaço que não se move, de repente, é ativado. De repente. Então, ele se move perfeitamente, inteiramente, em resposta ao desejo de vocês. Mas, diferente do rio, não flui pra eternidade. Vocês podem mudá-lo. Podem movê-lo. Podem adaptá-lo, ou melhor, ele se adapta a vocês, no momento em que vocês escolhem alguma coisa. E está fora do tempo e do espaço.

Não importa se vocês estão aqui nesta piscina de água, neste tempo e espaço sem movimento. Não importa se, neste momento, vocês estão escolhendo algo que o humano no rio pensava que estava na sua infância, porque não há tempo nem espaço, Mestres. Não há passado. Há apenas a Presença Inefável.

Não importa.

Não importa, aqui, nesta piscina de potenciais de tempo e espaço, se vocês escolhem vivenciar algo que o humano lá no rio acha que está no futuro – acha que está lá adiante, em algum lugar, e não aqui nesta piscina – porque é atemporal.

Para o humano isso é incompreensível: “Como pode ser?” O humano esteve no rio por existências, mais existências, mais existências, e não conhece nada além do rio. Ele confia no rio. Depende do rio. Usa o rio pra justificar sua existência. Mas, aqui, no Sentido do Mestre, são só vocês nessa piscina aquecida de potenciais de Espaço-tempo.

Aquela criança que vocês foram, aquela criança que estava insegura em algum momento está aqui, agora, junto com o Mestre. O Mestre, que alguns diriam que é do futuro. Mas não. Eles estão aqui nesta piscina, com vocês, neste momento.

Aqueles seus aspectos com os quais vocês lutavam estão nesta piscina, neste momento, juntamente com o Eu totalmente integrado que vocês são. Estão todos bem aqui, totalmente integrados.

Vejam, não precisa haver tempo e espaço lineares. Vocês não precisam mais ficar de pé no rio. Diabos, os outros nem percebem que há um rio. Vocês podem ficar nesta piscina.

Essa criança que vocês foram que se sentia tão insegura pode estar aqui, bem agora, na absoluta segurança desta piscina, bem com esse Mestre. Esse Mestre que vocês estão tentando se tornar está bem aqui.

Não há separação. Não há distância. Estão todos aqui.

E, de repente, algo muito engraçado começa a acontecer, algo muito profundo começa a acontecer. Vejam, eles sempre estiveram aqui. Sempre, sempre. Eles sempre estiveram juntos e, de repente, essa criança, essa criança ferida e insegura percebe que também está integrada ao Mestre. Também. E.

O humano que vocês acham que são neste momento, que está tentando encontrar um caminho pelo rio, tentando se tornar o Mestre, de repente, percebe, nessa atemporalidade, que o Mestre já está aqui. Não há mais separação, e podem todos estar aqui. Podem todos compartilhar desta Presença Inefável.

De repente, tudo muda. De repente, essa criança insegura não está mais insegura. Esse adulto que fracassou algumas vezes não é mais um fracasso. Essa pessoa que está tentando se tornar Mestre não está mais tentando, porque, de repente, todos os potenciais são iluminados neste lugar sem tempo nem espaço. Vocês já estão lá.

Vocês não têm que curar a criança. Vocês não têm que justificar os erros. Vocês não têm que tentar ser Mestre. Estão todos aqui.

[Pausa]

E, então, de repente, neste lindo momento: “Estou me afogando! O que eu estava pensando?! Estou debaixo d’água. Estou flutuando nesta piscina. Bleggh! Eghh! Estou me afogando! Cadê... tenho que pegar ar!” Isso vai acontecer. [Risadas com a cara que Linda faz.]

Vocês prefeririam que dissesse “Oh, vocês vão aprender a se amar, será uma alegria só e vocês terão...”?

LINDA: Sim!

ADAMUS: Estou dizendo desde já o que vai... [Adamus ri.]

LINDA: Sim! Hoje, sim!

ADAMUS: Estou dizendo desde já que isso vai acontecer.

LINDA: [rindo] Deus!

ADAMUS: Porque a primeira coisa que vocês percebem com o Sentido do Mestre é que existe atemporalidade e que vocês vão estar no tempo também. Vocês ainda vão estar no rio e vão estar na piscina, em ambos ao mesmo tempo. E vocês vão ficar como se estivéssemos agora assim: “Oh, eu realmente gostei disso. A música é tão legal.”

A propósito, é do novo álbum do Yoham, Merabh Zone. [Adamus ri.] E vocês vão ficar: “Ah, isso é tão legal. Estou na piscina, só flutuando.” E, então, não mais que de repente, vocês vão ter aquela percepção de merda: “Não consigo respirar! Quanto tempo fiquei debaixo d’água?” É o humano gritando, dizendo: “O que está errado com você?! Você tem todo esse lance espiritual, mas está se esquecendo dos aspectos práticos como a necessidade de respirar. E você precisa ter um emprego e precisa comer. E você tem todos esses problemas do passado. E não consegue pagar o aluguel.”

Estão vendo o que acontece? Vão se acostumando. [Algumas risadas] Vão se acostumando.

E também vai haver uma desorientação de proporções significativas. Que não será ignorada por aqueles que, ao contrário, gostariam que tudo fosse lindo e maravilhoso.

Presença Inefável

Vocês vão se sentir totalmente desorientados, fisicamente. O seu corpo... bem, vocês já estão passando por isso, mas o corpo vai sentir: “O que está acontecendo?” Vai dar aquele grito, que nem eu fiz, dizendo: “Você está se afogando!” Vai ser o seu corpo dizendo: “Onde está o rio?! Precisamos do rio! Você está louco?! ‘Permita-se ter esta experiência’ – o que está errado com você?! Volte pro rio imediatamente. Sem aquela força, sem a pressão, sem ficar de pé no rio durante intermináveis existências, você vai morrer. Você vai pirar. Você vai enlouquecer.”

Estou fazendo o papel da mente. “O que está pensando? Você já fez isso antes. Lembra quando você se permitiu ter essas fantasias frívolas, com unicórnios e tudo mais, e o seu makyo? Estou tentando ajudá-lo. Volte pro maldito rio agora mesmo, como todo mundo. Fique lá e o rio vai passar. O que está pensando nessa piscina? E se a piscina for de outra pessoa? [Risadas] E se tiver jacaré nessa piscina? Você nem pode estar... você não tem uma piscina. Você não tem dinheiro suficiente pra ter uma piscina. E está boiando numa piscina?! E se houver jacarés que você não consegue ver, porque isso pode acontecer.” [Risadas; Adamus ri.]

E isso é a realidade, meus amigos. Assim como vocês falaram pros estudantes que estão entrando no despertar, estou falando pra vocês que estão entrando no Sentido do Mestre. A primeira coisa que vocês perdem é o equilíbrio ou a rigidez do tempo. É bem legal no início, porque você só vão ficar flutuando nessa atemporalidade, nessa Presença Inefável, assim: “Oh, Deus, como isso é bom. É tão libertador.” E, então, de repente – [bang!] –, realidade. A velha realidade. A realidade do rio.

Então, preparem-se pra isso. Está tudo bem pra vocês? Agora que vocês já sabem que isso vai acontecer, agora vão poder dizer: “Ah, sim, eu me lembro. Falamos sobre isso. Ah, agora não vou me preocupar. Agora, estou bem.”

Assim, vocês vão sentir os efeitos da atemporalidade. Aceitem. Sejam ousados e corajosos. Abram-se para os potenciais, está bem? Está bem? Este é o Mês de Saint Germain – historicamente, este sempre será o Mês de Saint Germain. Abram-se para os potenciais que existem na atemporalidade.

Nesse estado atemporal, o que acontece é... Estou usando exemplos clássicos – a criança ferida, o adulto fracassado e todo o resto; e o Mestre, o Mestre Ascenso integrado, que vai ao Clube dos Mestres Ascensos à noite, e os aspirantes a Mestres – estão todos lá. E vocês olham pra si como Mestres Ascensos, como quase Mestres, vocês olham e pensam: “Ah, eu consegui. Não lá longe no futuro; nesta piscina, nesta presença. Eu consegui.” E essa criancinha maltratada que se sentia insegura e tudo mais, que vocês tentavam curar, desenvolver e fazer com ela tudo que não precisavam fazer... só precisa ficar lá e dizer: “Oh! Ei, deu certo. Ótimo. Vou voltar a brincar agora, me divertir e não me preocupar com os resultados, porque deu tudo certo.”

Então, vocês perdem toda essa noção de tempo e, na atemporalidade, é incrível, porque vocês não têm mais os falsos véus e a falsa separação da vida linear que tinham, ficando de pé no rio.

Mas vocês se sentirão, às vezes, enjoados. Por favor, não comecem a tomar remédio pra vertigem nem nada disso. Talvez um suplemento natural, mas façam algum exercício. Façam algum exercício. Aí é que vocês vão ficar realmente desorientados, porque... [Adamus ri.] Não, é sério, façam exercício, não pra tentar forçar vocês a voltarem pro rio, mas pra liberar, em primeiro lugar, o conceito que vocês tinham de estar lá. E, quando terminarem com o exercício, vão pra piscina, a piscina aquecida. E apropriem-se dela, por sinal, e se livrem dos jacarés, se houver algum.

E, de repente, vocês perceberão: “Ei, essa coisa de Espaço-tempo...” – que realmente faz parte da projeção de plasma no Bon e todo o resto, a sua realidade – “Toda essa coisa de Espaço-tempo foi, de certa forma, um grande truque.” Espaço e tempo são como a água, a água aquecida numa piscina bacana à sua disposição. Vocês podem flutuar lá por um bom tempo. É uma grande piscina de potenciais. É só isso. Vocês flutuam, relaxam, fazem o que quiserem enquanto flutuam, escutam música. E, então, no momento em que desejarem se expressar e ter uma experiência, ter a criatividade se manifestando com tudo, então, vocês começam a sentir a correnteza, o movimento agora do tempo e do espaço em resposta absoluta a vocês.

Quando vocês estavam no rio e ele ficava só fluindo, fluindo, fluindo, vejam, ele não estava, de fato, respondendo pessoalmente a vocês. Mas, agora, na piscina, começa a responder pessoalmente. É incrível.

De repente, vocês veem o que podem criar, mas, no momento em que começam a brincar com isso, na grande piscina, no momento em que começam a brincar, vocês vão ouvir aquele grito do humano que está de pé no rio, dizendo: “Você está se afogando! O que está fazendo?” No momento em que vocês começam, basicamente, a se mexer e a se expressar na piscina, vocês sentem como o tempo e o espaço realmente respondem, realmente trazem as energias. É muito simples, impressionante e incrível que o humano vá gritar: “Ficou maluco agora. Tá doido. O que está pensando? Pra onde vai?” É quando você dá uma gargalhada, abre um grande sorriso e diz: “Não importa.” Porque, bem, sintam isso. O que é realmente mais real? O que é mais verdadeiro pra vocês?

Então, essa foi a primeira coisa. A segunda coisa... [Linda fica zombando.]

Vamos respirar fundo com isso. Temos a noite toda. [Ele fala com Linda.] Vocês [Linda e Caudre] só viajam amanhã à noite. [Algumas risadas] Vamos falar de uma segunda coisa.

Lugar Nenhum

Certo, [rindo] se uma árvore cai na floresta e não tem ninguém lá pra ouvir, vai fazer barulho?

Eu elaborei essa pergunta, por sinal, nas Escolas de Mistério. Fiz muitas coisas que nunca contei a vocês. [Algumas risadas] Então, se... E essa era uma boa pergunta na Escola de Mistério. Então, se a árvore cai e ninguém está lá pra ouvir, será que faz barulho? Sim ou não? [A plateia fica pensando e alguém pergunta: “Isso importa?”] Sim e não, mais ou menos. Mas não, realmente, porque... Podemos seguir nesse buraco de rato um tempão. Pra qualquer coisa ser real, existir, se manifestar, a consciência precisa estar presente. É. Consciência.

Então, agora, vocês podem argumentar: “Tá, mas essa árvore cai e ainda faz barulho porque pode-se colocar um dispositivo pra medir...” – microfones, estatômetros ou seja lá qual for o nome – “... e vão registrar um barulho.” Bem, esse dispositivo não é parte da consciência ao medir isso?

Então, bom, esse argumento não serve porque a consciência estava presente.

EDITH: Talvez tenha uma raposa ou um esquilo que vão ouvir.

ADAMUS: Talvez tenha uma raposa ou um esquilo, mas é preciso ter consciência suficiente pra conseguir falar com a raposa ou o esquilo e perguntar: “Fez um barulho ontem à tarde, às 3:45h?” [Algumas risadas] E, então, se vocês tivessem esse tipo de consciência, talvez eles estivessem lá quando a árvore caiu e, talvez, tenha havido um barulho, mas, se não estivessem lá, será que houve?

Na verdade, podemos levar isso quase para um nível científico. Se ela caiu e vocês não estavam lá, não há consciência lá. E também não tem o dispositivo sensorial de vocês que é o ouvido. Na verdade, não faz nenhum som; faz uma vibração. Os ouvidos é que interpretam as coisas como sons. É. E a pergunta, então, seria: Faz alguma vibração? Mas vamos nos ater à coisa original, faz barulho? Não, se vocês não estiverem lá. E eu uso isso como exemplo pra dizer também que, com o Sentido do Mestre, superem o fato de que precisam ouvir. É a presença que está lá. E pode ser uma vibração que se percebe, pode ser algo diferente de ouvir ou mesmo ver. Isso dá um outro Shoud inteiro.

O que quero fazer agora, em relação a isso, é desenvolver essa pergunta: Um espaço existe sem consciência? Sem consciência. Outras dimensões por aí, que nunca foram, necessariamente, visitadas nem abriguem seres com alma, será que elas existem, então? Esta é a pergunta da árvore e do som na floresta feita para Mestres.

Se a consciência nunca foi lá, será que todas essas outras dimensões existem? E a razão pela qual eu apresento essa pergunta... A propósito, a resposta é não. A resposta é não. A consciência precisa estar presente para qualquer coisa se manifestar, se tornar real; do contrário, não existe.

Eu trago isso porque a próxima coisa que vocês vão perceber com o Sentido do Mestre é que vocês vão a lugares, agora – vocês sozinhos, vocês em grupo –, vocês vão a lugares que vocês presumiam que existiam, que assumiam que estavam lá. Vocês vão a dimensões; saem em jornadas para lugares que não existem. São chamados de Lugar Nenhum. Não existem. Ninguém esteve lá. Ninguém...

EDITH: E a Nova Terra?

ADAMUS: E a Nova Terra? É um assunto totalmente diferente. É um assunto totalmente diferente, Edith, que não quero tratar neste momento.

Vocês vão, em seu estado de ser atemporal e não espacial, a lugares que não estão nos céus. Não existem. E, no Sentido do Mestre, isso fará total sentido – ir a um lugar que nem está lá. Faz total sentido, mas, para o humano, esse é um desafio e tanto. É a velha pergunta: “Bem, se a árvore cai e ninguém está lá, isso faz barulho?” Se ninguém esteve lá, será que existe?

Vocês vão a... Não são realmente dimensões; são estados de consciência, estados de ser. E, quando vocês vão lá, a mente humana, o humano que está no rio, vai duvidar disso. É por isso que, bem no início deste longo Shoud, no comecinho, eu disse: “O que tem acontecido desde o primeiro dia do ano?” E, basicamente, a resposta foi “dúvida”.

Vocês vão lá com a consciência, com a percepção, mas vocês vão a esses estados de ser mais ou menos com a mente. A mente vai estar consciente disso, vai duvidar e vai dizer: “A menos que já estivesse lá...”, as esferas Próximas da Terra, os estados de sonho. “A menos que já existisse, como eu poderia estar aqui? Se não criei, não me esforcei pra chegar, subitamente estou aqui, mas nunca existiu isso aqui antes, então, devo estar ficando maluco. Devo ter inventado tudo isso.” E vocês não estão malucos. Não inventaram.

Existem esferas pra onde vocês irão que não são esferas de arcanjos, nem esferas de famílias espirituais, nem galáxias. São lugares que não existem neste momento. Estão no potencial grandioso de Lugar Nenhum. E vocês vão pra lá, geralmente em jornadas individuais, geralmente sozinhos. Será muitíssimo confuso pra mente. Ela quer pontos de referência. Quer o rio de tempo e espaço. Quer uma definição. Quer algo. E vocês vão lá no que eu chamo de Presença Inefável; indescritível, mesmo para... especialmente para a mente. Indefinível. E já vou dizendo... assim como vocês falaram pros estudantes que estão despertando, agora estou falando pra vocês, os Mestres... vai ser estranho e lindo ao mesmo tempo.

E, quando pensarem sobre isso, ou melhor, sentirem isso, vão querer um ponto de referência. Vão querer algo que... Sempre digo que a mente é associativa. Precisa de algo para associar tudo, mas vocês vão perceber coisas que... Bem, um bom exemplo... É um bom momento pra colocar uma música. E vamos fazer um merabhzinho com isso. [Algumas risadas]

Eu vou dar a vocês um bom exemplo, enquanto a música toca.

[A música começa.]

Então, vocês todos conhecem as cores. Vocês estavam portando cores muito bonitas aqui, hoje. E vocês estão familiarizados com o espectro de cores. Muitos sabem como misturar cores pra obter outras cores. Mas um exemplo de ir a um lugar em que ninguém nunca foi, que não existe e que, de fato, não trabalharam pra criá-lo, é como uma cor que nunca notaram antes. Nem ninguém também. Uma cor. Não é verde, nem azul, laranja, preto ou branco, mas ainda assim é uma cor.

O Sentido do Mestre compreende isso totalmente, e não precisa ser uma cor cósmica nem algo que os anjos veem e os humanos não. O Mestre tem o saber de que há cores que nunca existiram, nunca foram vistas nem mesmo por Deus. Jamais, jamais.

Agora, isso é forte pra mente. É realmente muito forte. A mente fica: “Bem, não, alguém teve que fazê-la. Eu só vou olhar.”

Não. Há cores. Há espectros. Há dimensões que não existem, mesmo na mente de Deus. Existem lugares e espaços onde vocês estarão que ninguém nunca, jamais esteve, e vocês vão se perguntar como eles estão lá. Vocês vão se perguntar quem os criou, e há quanto tempo – esses lugares pra onde vocês irão –, e a quem eles pertencem. E vocês vão perceber que ninguém nunca esteve lá, jamais.

Isso é o que se chama de criatividade e Bon juntos. Essa inspiração, essa paixão, no pano de fundo do Bon, a tela onde qualquer realidade pode ser criada, e que ninguém fez.

Uma coisa é dizer que vocês vão sair numa jornada... digamos que, num feriado, vocês vão pra algum lugar em que estiveram antes. Coisa que muitas pessoas também fazem. Viajam no feriado, e vão pro mesmo lugar. Talvez mudem de hotel, mas o lugar é o mesmo. É confortável. Ou, então, às vezes, duas pessoas dizem: “Ah! Quero ir pro Japão. Nunca estive lá.” Mas outras pessoas já estiveram. Ele já está lá.

Então, meio que faz sentido. Vocês sobem num avião, seguem pro Japão, pela primeira vez, mas o lugar sempre esteve lá. Bem, esteve por um bom tempo. Então, vocês vivenciam o que outras pessoas já vivenciaram há tempos, comem comidas que outras pessoas têm comido há tempos.

O que acontece, se vocês saírem numa jornada pra um lugar que não existe, que não tem uma história? E onde ninguém jamais esteve, mas que, de repente, está lá. É muito incrível.

Mas, então, a mente vai dizer: “Você está se afogando. Respire! Você vai enlouquecer. Lembra quando você fez isso antes? Pare! Volte!” E é quando vocês, enquanto Mestres, com o Sentido do Mestre, respiram bem fundo em sua presença e percebem que não estão enlouquecendo. Vocês estão saindo do zoológico.

Vamos respirar bem fundo com isso e perceber que, aumentando ainda mais a confusão, vocês vão vivenciar isso simultaneamente com o chamado eu “rato de rio”. [Risadas] Vocês vão vivenciar isso simultaneamente, enquanto dirigem pela rua, vão ao supermercado, enfrentam o trânsito, pensam nos filhos, no que precisam fazer mais tarde, nas contas a pagar. Vai acontecer simultaneamente, na Presença Inefável.

E é quando vocês respiram bem fundo e dizem: “Estou tão “dentro” do meu Sentido do Mestre...”

É quando vocês param e se lembram deste dia, quando alguns de vocês subiram no palco, tentando transmitir aos recém-despertos, transmitir o que vai acontecer com eles, falar do que virá em seguida enquanto seguem do despertar para a mestria. Vocês vão se lembrar que foi uma distração brilhante neste Mês de Saint Germain, uma forma brilhante que encontrei de conseguir, agora, dizer pra vocês o que acontece, agora, com o Sentido do Mestre.

Tornar-se atemporal, ir a lugares que não existem nem nunca existiram não é coisa de maluco. É apenas parte da mestria.

O eu humano vai gritar. Vai tentar fazer de tudo pra impedir vocês. Vai ter dúvida. A dúvida que vocês vêm sentindo desde o primeiro dia do ano. E é quando vocês respiram fundo e dizem:

ADAMUS E A PLATEIA: Tudo está bem em toda a criação.

ADAMUS: Com isso, meus queridos Shaumbra, divirtam-se até nos encontrarmos novamente. Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]

LINDA: E assim é. Eu peço que cada um de nós permaneça respirando profundamente. Não só neste momento, mas em cada momento que for apropriado pra vocês. Continuem respirando fundo. Respirem fundo. Essa é uma verdadeira ferramenta da mestria. Neste momento, vamos encerrar esta apresentação, agradecendo a Geoffrey Hoppe, acho que agradecendo – agradecendo? [todos dizem que sim] – por canalizar Adamus Saint Germain. Obrigada por vocês estarem aqui e por participarem. E, enquanto encerramos, agradecemos novamente a equipe, a plateia e todos que estão acompanhando. Vamos passar o vídeo [do início] novamente. E, só pra lembrá-los, enquanto terminamos, ele é, de fato, baseado na animação O Profeta, de Kahlil Gibran, e a canção é Hypnosis, de Damien Rice. Então, é com esse vídeo que iremos terminar. Obrigada. Esperamos vê-los novamente em breve, no primeiro sábado de março. Muito obrigada. Obrigada por estarem aqui. Obrigada.

Por favor, respeite os créditos ao compartilhar
http://stelalecocq.blogspot.com/2016/02/adamus-shoud-6-caminhando-vida-sem-poder.html
Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com
Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999. O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior. Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos. Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor. Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site: www.crimsoncircle.com
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STELA



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