sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

A CURA


A CURA
Por Fatima D'Agostino

Algumas pessoas tem facilidade para escrever ou falar sobre suas experiências, visando inspirar pessoas. Muitas vezes, tomamos isso como uma receita ou remédio para a nossa alma. Como se poucos escolhidos distribuíssem gotas de sabedoria para os simples mortais.

Algumas vezes, sem nos dar conta, comparamos nosso processo ao que estamos recebendo do outro e o julgamento se estabelece, segregando os despertos, os quase lá ou os ainda inconscientes.


Ser luz, despertar, elevar a consciência, etc., são apenas palavras bonitas e remetem ao potencial de emanar paz, aceitação e confiança, pois são usadas, sempre, amorosamente.

Despertar a consciência é, simplesmente, prestar atenção ao que sua mente produz e assumir a responsabilidade pelo produto, seja o pensamento ou a emoção que emergem nas ações cotidianas.

Em qualquer interação, seja com familiares, amigos, colegas ou desconhecidos, quando um ato, palavra, ou a simples presença de alguém te incomoda, gerando raiva, medo, repulsa e você detecta na hora, você já está com a consciência desperta. É como ligar um interruptor, você quer iluminação, acende. E esse é o interruptor, identificar tais emoções no momento que emergem.

Pessoas inconscientes não percebem quando estão reagindo ou se vitimizando e pessoas conscientes percebem. Se você escolheu reconhecer que é uma alma na experiência física, esse é o grande desafio, aceitar o outro, pois intencionar mostrar que está errado gera conflitos e desvia sua atenção. É armadilha da mente.

O processo de redescobrir a luz que somos, é intima e individual, não uma lanterna que você empresta achando que a pilha do outro está fraca. Assim, as canalizações são setas indicando que o caminho é sempre para dentro de si. O que existe fora de nós são as manifestações do que somos. Isso é o que tantos escrevem: você cria a sua realidade.

Quando percebemos as emoções que usamos para nos defender de dores e frustrações, já estamos curados. Não precisa mudar o pensamento, se culpar, sentir remorso. Apenas observe.

A cura é aceitar o que tem usado para produzir palavras e sentimentos e escolher Ser luz, pura e simplesmente, transmutando suas feridas e dores na fonte criativa que você já é.

Apenas SER, sem desviar sua atenção para o fazer.

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Grata Fatima!

LUZ!
STELA





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