DEUS PERFEITO, MAS PARCIAL
Fátima D'Agostino
Por que alguns conseguem manter o equilíbrio?
Por que alguns sofrem tanto?
Por que tanta injustiça?
Por que tantos pobres e tão poucos ricos?
Por que tanta dor encobrindo a alegria de existir?
Queremos entender os resultados visíveis, não a fonte que os produziu.
Há fatos comprovados: somos energia. Ao ignorar a energia que somos, perpetuamos a crença da separação entre o ser humano e a natureza e permanecemos no papel de vítimas do sistema. A evolução intelectual nos deslocou do Todo e o Deus que acreditamos é um Deus quase humano: Perfeito, mas parcial.
Ao resistirmos ser parte de tudo que existe no universo, o inconsciente nos guia. Usamos o banco de dados, inclusive ancestrais, para localizar nas situações que se apresentam, os resultados que obtivemos, seja alegria ou dor.
Daí o êxito das psicoterapias, elas lidam com a narrativa, mas não com a essência. Daí, também, a busca de sentido para a vida. E muitos receiam o transumanismo, sem se dar conta de já serem movidos, aleatoriamente.
Atraímos energia pela vibração que emitimos e é difícil aceitar o que não podemos ver, mas é a verdade. Você está exatamente onde quer como quer e na companhia que atraiu. Para perpetuar a crença na dualidade e de que temos uma faceta de sucesso e outra de fracasso, postergamos a nossa individuação. Seguimos misturados no mar da inconsciência.
Para mim, muitas vezes foi mais importante ter aprovação do que ser eu mesma, pois nutria a sensação de amparo e aceitação. Quando você observa o que sente, consegue mudar a vibração e se desprega da posição de julgar entre o certo e o errado e a obsessão em querer classificar tudo, inclusive seus pensamentos.
Essa simples observação diminui, e muito, a reatividade. Pessoas reativas não são autônomas, apenas se defendem e é exaustivo conviver com alguém que não te vê como você é, mas como uma fonte de prazer ou de dor.
Saiba que esse alguém pode ser você mesmo, também. Frequentemente, nos perdemos na incessante lembrança de situações e diálogos vivenciados que não tem mais sentido se deslocados para o tempo atual. Tudo que existe são interações passageiras e a vida que somos é mutável.
A observação é necessária para identificarmos os vícios mentais e emocionais adquiridos pela espécie e nos individualizarmos. Pratique a imaginação criativa porque pensamento é sempre sobre fatos consumados. Seja a luz que você É.
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LUZ!
STELA
Mais uma vez maravilhoso e contundente. É preciso nos responsabilizarmos pela "vida que somos".
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