sexta-feira, 30 de outubro de 2009

KRYON: OS NOVE MEDOS



OS NOVES MEDOS
Kryon



Capítulo Doze, Livro 9
Canalizado ao vivo em New Orleans, Luisiana / Lyon, França, Março e Abril de 2002


Esta canalização foi transcrita como uma combinação de dois encontros com a mesma mensagem... transmitida ao vivo. Foi editada com palavras e pensamentos adicionais, para permitir uma maior clarificação e compreensão da palavra escrita.


Saudações, queridos Humanos.
Eu Sou Kryon, do Serviço Magnético.

Uma energia doce está a fluir para dentro desta sala. É a energia daqueles que vos acompanham em amor - irmãos e irmãs que, tal como vocês, não têm nem início nem fim. À medida que fluem para dentro desta sala, voltamos a fazer algumas reflexões: Poderá isto ser real? Será possível que, no quadro da experiência Humana, Deus possa falar à Humanidade tão directamente, com tanta compaixão, através de mensagens tão breves de amor e de esperança? Será possível que a voz que estão a ouvir neste momento – a mesma que ouviram durante todo o dia, mas que, agora, tem incorporada uma nova energia - possa dar voz ao Espírito? Será possível?

Lembrem-se de que em todas as zonas da Terra, todos os Manuscritos lhes foram entregues desta forma. A informação e as profecias mais profundas alguma vez feitas, foram transmitidas de Ser Humano a Ser Humano. Reparem que, no passado, nenhum dos anjos que vieram aqui ao longo da história da Terra escreveu manuscritos! Bem pelo contrário, só transmitiram mensagens. Os Humanos é que logo as transformaram em palavras... que depressa se tornaram divinas!

Todo o amor, todos os conselhos e toda a sabedoria foi dada de um Humano para outro Humano. Foi esta a forma usada e continua a ser, hoje em dia. Talvez tenham vindo aqui para ouvir palavras de sabedoria. A verdade, porém é que vieram para desfrutar da energia que invade esta sala. No entanto, vocês sabem – não sabem? - que o vosso núcleo é tão divino como qualquer outra coisa que possam imaginar.

Alguns poderão dizer: «Bem, eu cá gostava de voltar a ter esta experiência. Esta sala, de facto, tem uma energia muito boa...»

E nós repetimos: não precisam de voltar a uma reunião como esta para experimentarem a energia espiritual! Não precisam porque vocês dispõem desta mesma energia quando estão sozinhos. Já dissemos isto antes, e voltaremos a falar sobre este assunto esta noite. Mas, antes de começarem os ensinamentos, gostaríamos de recordar quem se encontra aqui. Não é por acaso que estão sentados nessas cadeiras, meus queridos Humanos, a ouvir ou a ler. Não importando o que possam pensar acerca das mensagens recebidas ao longo do dia de hoje, ou das personalidades que as transmitiram (Kryon refere-se à conferência e aos discursos proferidos durante o seminário), gostaríamos de vos convidar a sentir a energia de uma Família muito poderosa. O Espirito flui para dentro deste ambiente e cobre-os de amor.

Há aqui uma doçura tão doce, que chega a ser espessa! Alguns irão senti-la como se fossem «pressionados»; outros, como se lhes pegassem nas mãos; outros ainda, sentirão que lhes lavam os pés. Apesar de, frequentemente, falarmos por metáforas, asseguramos que isto é real. É real para nós e é real para vós. É onde o multidimensional se encontra com a vossa realidade - a 4ªD. É isto que faz com que esta energia seja tão especial.

É na dualidade, característica do «humanismo», que se encontra o desafio. Haverão de reconhecer que nós não possuímos qualquer dualidade; chegamos aqui, a um lugar como este e, com a vossa autorização, «tocamos» em cada um, sabendo perfeitamente quem são. Lembramo-nos da última vez que nos vimos. Mas não há dualidade suficientemente forte capaz de nos manter separados. Por isso fluímos tão fácil e livremente e vos podemos «tocar». É por isso que vos convidamos a sentir o toque do Espírito. Se sabem que o Ser Humano dispõe de livre-arbítrio, podem escolher sentar-se aqui e dizer: «Não, isto não pode ser real», ou dizer, simplesmente. «Sim, isto é real.»

Ao longo dos últimos onze anos, enquanto a Rede se deslocava, demos informação e saturámos com muito amor lugares como este. Introduzimos informação que já se converteu em conhecimento comum. Informámos acerca de como as coisas funcionam, de Física e da grelha de energia oculta, instruímos acerca da sintonização com outra dimensão, falámos do mundo e do que poderia acontecer. Referimos como alteraram a vossa realidade – mesmo a tempo de os vossos cientistas poderem divulgar que toda a matéria tem a capacidade de transformar a realidade!

Alguns dos temas abordados inicialmente pareciam ser incríveis e estranhos, mas... quantos deles já fazem parte dos discursos dos vossos cientistas? Eles já informaram que o tempo não existe e que há muitas dimensões na matéria do vosso próprio corpo; já descobriram corpúsculos que se movimentam acima da velocidade da luz, assim como anomalias na inversão do tempo. E, aqui estão vocês, neste momento, convivendo com o «incrível e estranho» que se tornou comum... vendo esses conceitos espirituais a serem aceites como ciência. Aqui estão, mergulhados num mundo novo!

Esta noite, gostaríamos de oferecer alguns ensinamentos que precisam de ouvir. É uma questão que raramente referimos... mas chegou o momento de ser abordada, porque a energia, agora, é distinta e há uma compreensão, uma sabedoria que, antes, não estava presente. É uma sabedoria que está a converter-se em interdimensionalidade, permitindo que os Humanos comecem a considerar o «armário» onde se fecharam durante tanto tempo. Os Humanos começam a ver tudo sob uma luz diferente, mais tolerante. Embora esta seja a «linha» da nova realidade, continua – e continuará - a existir a «linha» do livre-arbítrio.

Também debatemos a ascensão, falámos da vossa conversão em «Faróis de Luz», e conversámos acerca do vosso trabalho. Mas, hoje, iremos brindá-los com um tema que, no passado, talvez não pudesse ter sido compreendido correctamente. Abordaremos o tema do poder Humano, independentemente do que a vossa ciência possa dizer e do que lhes foi transmitido, durante a conferência a que assistiram. Vocês chamam-lhe Consciência; nós, porém, sempre lhe chamámos «poder». Falaremos, de novo, da escuridão e da luz.

Uma vez que já demos mensagens parecidas, inclusivamente uma chamada «Escuridão e Luz», esta tratará dos «Matizes da Luz». Clarificando um pouco mais, vamos abordar os matizes do medo, através da explicação dos nove elementos que compõem o medo humano comum. Claro que esta mensagem não é para deprimir seja quem for. Trata-se de um ensinamento de elevação... partindo do tema do medo. Tem que ser assim, porque vocês começaram a ver o que é o medo e as suas consequências. Mas, para que possam compreendê-lo temos que, primeiro, falar da luz.
Ora, aqui têm uma informação que, assim de repente, poderá parecer assombrosa:

Ao visitarem os lugares mais obscuros do planeta, lugares que nunca sentiram qualquer vontade de visitar, lugares onde reina a mais baixa consciência possível, onde prevalece o desequilíbrio do desequilibrado, nesses lugares vocês encontram Seres Humanos a exercer o seu livre-arbítrio. A energia que eles escolheram é, simplesmente, um matiz da luz, uma vibração que estão a produzir... por uma questão de equilíbrio!

A escuridão é a ausência de uma luz mais brilhante. Há muitos matizes de luz, mas, qualquer experiência, desde a mais brilhante à mais escura é criada por Humanos no exercício do seu livre-arbítrio. Portanto, tal como dissemos anteriormente, certos Seres Humanos escolhem certas experiências, para dirigir o planeta na direcção do equilíbrio.

Poderão perguntar. «Qual a vibração média da luz? Dentro do espectro total da luz, onde se encontra o ‘normal’ para o planeta Terra?» Bom, foi, precisamente, o desvio para o «normal» que vos livrou do Armagedon e vos colocou na Nova Energia onde se encontram presentemente. Portanto, a resposta é que o «matiz médio», o «normal» foi deslocado para um matiz mais elevado.

Vocês são Família e são eternos. Vieram à Terra de livre vontade e podem vibrar qualquer energia que desejem. Bom, no fundo, isto é que é a «prova», não é verdade?

A mensagem para esta noite – os nove atributos do medo - é uma exposição, a revelação de que o Ser Humano pode criar a matiz de luz e escuridão que desejar. Perceberão que, algumas das coisas de que têm mais medo... são da vossa inteira responsabilidade! Vossa e de mais ninguém!

Esta informação talvez dê um safanão na doutrina que estudaram ou nalguma das «ideias feitas» a que aderiram. Por isso, ouçam, pois vamos falar acerca dos nove atributos do medo. À medida que formos passando por cada um, mostraremos donde provêm e como podem ser transmutados em luz.

Primeiro medo - o medo semente. Uma revisão

Vamos rever uma informação que já foi dada há dez anos... mas continua oportuna. É uma vibração energética, que emerge da própria essência do vosso ser – das camadas interdimensionais do ADN, que continua presente, quer nos que estão aqui sentados, quer nos que estão em casa. Trata-se do medo semente.

Muitos chegaram a este momento particular das suas vidas com os sentimentos e os atributos do «investigador». Vivem aquilo que reflecte a escolha que fizeram. Alguns, perceberam muito cedo que não se conformavam com as explicações disponíveis acerca da espiritualidade. Não foram simples seguidores, não fizeram as coisas como era «esperado» que fossem feitas. Desenvolveram, pois, uma filosofia espiritual própria. Estão aqui presentes, neste momento, porque reclamaram o poder de um Ser Humano encontrar a sua própria divindade. Sabem onde encontrar o próprio núcleo, sabem onde está o Profeta, sabem onde está o Livro – enfim, sabem que esses elementos espirituais de cada religião da Terra, estão dentro deles. «Descascam a cebola» da dualidade até encontrarem, e poderem usar, o seu próprio núcleo espiritual. Sabem que no seu interior há honestidade, aptidão, integridade, manifestação e alegria. Estes, são os trabalhadores da Luz!

Será o vosso caso? Se é, podemos dizer que vocês já passaram por este despertar... embora nem todos se dêem conta disso. Alguns só agora começaram a prestar atenção a estas filosofias e entraram nesta sala sem sequer saberem que iria haver uma canalização. No entanto, algum impulso vos trouxe aqui, não é verdade? Um «acaso», talvez? A estes Humanos direi o seguinte: já passaram por isto antes. Esta não é a primeira vez que despertam. Tudo isto vos é familiar? Soa verdadeiro? É claro que estou a falar para os monges e para as monjas, para os xamãs, para os homens e mulheres curadores, para os que morreram na fogueira por causa disto! Estou a falar para os que sacrificaram tudo por esta «causa»... e que aqui estão outra vez!

Os sentimentos deste planeta estão, presentemente, a deslocar-se para uma energia que, no passado, somente vocês experimentaram pessoalmente – algo sagrado e sábio – uma energia que se glorifica e cuja verdade pertence aos xamãs. Não obstante, aqui está, agora, à disposição das massas. No fundo, vocês estão a presenciar a chegada dos «Segredos das Escolas dos Mistérios» às estantes das livrarias populares - uma revelação que assusta alguns de vós.

Este é o medo seminal, o medo semente. Há quem deseje depositar este conhecimento numa estante qualquer e esquecê-lo. Mesmo hoje, alguns dos que estão na minha frente se perguntam: «Quanto tempo levará esta canalização? Não vou ouvir. Não desejo receber esta informação».

Sabem por que dizem isto? Porque estiveram lá e fizeram-no e, quando o fizeram sofreram muito pelo que fizeram. Alguns perderam a vida. Não, não foi nada agradável. E eis aqui a coisa novamente... algo que sentem a nível celular. Há muitos anos, muitos decidiram que, desta vez, não «passariam o testemunho»; decidiram que, desta vez, não seria necessário seguir o caminho espiritual. Bom... pois então eu tenho aqui boas notícias: a «cela» onde se fecharam com essa verdade, sobre a qual não querem falar, está a ser demolida. Assim sendo, é bem provável que tenham que vir a enfrentar essa verdade.

O medo seminal é o medo da iluminação, o medo de «descascar a cebola» da dualidade.
É o medo de encontrar o «profeta interno».

Esta é a vossa verdade... mas nós dizemos que se trata de um falso medo. Esta vibração está presente para que, constantemente, avaliem o que é real e o que não é. Este medo é, frequentemente, o «construtor» da cela em que se encontram fechados. A piada é que vocês são anjos de Deus! No entanto, aí estão, a um canto da cela, perguntando-se se o que está a passar-se aqui é real ou não!

Sabem, nós conhecemos os vossos nomes – refiro-me ao vosso nome eterno - aqueles nomes que cantamos em luz, quando os vemos, cada vez que regressam a Casa. Nós sabemos de tudo aquilo por que passaram e quem são, na realidade. Porém, tudo isto vos é ocultado, enquanto não saírem dessa cela onde se encafuaram!

Alguns transportam, no seu próprio ADN, memórias acerca do que implica ser iluminado – memórias essas que acabaram por gerar o medo de 4ªD de «voltar a fazê-lo». Desta vez, porém, é diferente, meus queridos Humanos, desta vez é diferente. Desta vez, isso não provocará catástrofes pessoais; desta vez não ocorrerá uma morte desnecessária. Pelo contrário, desta vez, essa é a razão pela qual voltaram ao planeta. Todas as vidas que passaram até agora ajudaram a criar esta Nova Energia.

Deixem-me perguntar o seguinte: faz algum sentido que tenham escolhido nascer neste planeta num tempo onde o Armagedon era uma enorme ameaça? O que é que vos atormentava para descerem à Terra num período tão perigoso? Conseguem ver-se, do outro lado do véu, na «fila de espera» para regressar? Talvez tenham dito ao anjo que estava ao vosso lado: «Estou danadinho p’ra chegar à Terra! Vou passar por um inferno desgraçado, vou ser esborrachado como um insecto e ser queimado vivo, juntamente com todos os meus filhos!... Vá lá, pessoal, despachem-se aí à frente!»...
Isto faz algum sentido para vocês?
No entanto... aqui estão!

É por esta mesma razão que, quem não compreende o amor de Deus, acredita que passar uns anos como Ser Humano tem que ser algum tipo de castigo! Bom, mas, em algum momento, terão que perguntar a vós mesmos: «Por que é que eu regressei, sabendo que, nesta altura, todas as profecias iriam convergir para criar o Armagedon?» Encarnaram, porque uma parte de vós sabia perfeitamente que a mudança de realidade era uma potencialidade que poderia manifestar-se. Vá lá... vocês sabem como funcionam estas coisas no nível celular! Vocês sabiam que detinham o poder de desencadear a transformação... e fizeram-no! Em consequência, aqui estão numa Nova Terra, com a promessa de uma Nova Energia, que, através de inúmeras mudanças, está a destroçar as velhas fundações para poderem voltar a construir em terreno seguro.

Se estes argumentos vos dizem alguma coisa, pois então, considerem que foram preparados para isto! Esta energia tem o vosso nome e, finalmente, chegou o momento de reivindicarem essa condição.

Segundo medo – Para as mulheres

Há outros medos, comuns aos Seres Humanos; dois deles estão relacionados com o género a que pertencem: masculino ou feminino. Apresentamos esta matéria a este grupo iluminado, porque sabemos que estes medos também vos afligem. Fazem parte da dualidade e surgem das profundezas de cada Ser Humano. Moram nas camadas interdimensionais do ADN e fazem parte do «humanismo» que vos é entregue quando chegam ao planeta.

Mulheres, vocês têm medo de ser abandonadas.

Permitam que a irmã Kryon lhes diga uma coisa: há imensas mulheres que receiam ser abandonadas. Não se manifesta em todos os casos, claro, mas ocorre tão frequentemente que deve ser mencionado. Mulheres: têm que concentrar-se no que este medo representa. Abandono por parte de quem?
Poderiam responder: «Ora essa! Medo de ser abandona por outros Humanos.»

Bom... então tenho aqui uma informaçãozinha para vocês.

Sabem o que é o «companheiro de alma»?
Sabem o que é a «alma gémea»?

Vocês vivem todas as vidas para encontrar essa pessoa, única, que as satisfará, que sempre estará presente e nunca as abandonará. Desejam apaixonar-se por essa energia. Mas... será que existe? Poderá existir? Podem estar felizes com uma relação mas, lá no fundo, sempre se perguntam se o «tal» não vos terá passado ao lado.
Quem está convosco será «ele», de facto?

Repetimos o que já dissemos: a vossa totalidade não está encarnada na Terra.
Ou seja, aquilo que vêem quando se olham ao espelho, não é o que são; é apenas uma peça - a parte que está na 4ªD e existe na dualidade. Há outra parte que, embora «separada», está convosco permanentemente. Chamam-lhe o Eu Superior!...

Há «bocados» vossos que contactam com a vossa própria energia.
Nem tudo o que são se encontra aqui. Há componentes do outro lado do véu, que estão para além do que conseguem ver - a fazer coisas que nem vos passa pela cabeça!
Tudo isto faz parte do plano de apoio para o vosso livre-arbítrio e livre escolha.

Finalmente, deixem-me dizer o seguinte:

A energia da «alma gémea», do «companheiro de alma», é o profundo desejo de cada Ser Humano se enamorar e de se unir com o seu «resto».

Isto é uma questão espiritual, que mostra as suas tonalidades espirituais sempre que pensam no assunto, não é assim?

Quando este casamento se celebra num nível interdimensional, vocês sintonizam-se a vós mesmas. É uma fusão que ocorre através da energia da chamada «trama cósmica universal», que passa através do véu e «toca» a vossa mão, uma parte de Deus. Uma vez isto feito nesta Nova Energia, querida Ser Humano, aquele «dar o nó» permanece sólido. Nesse momento, encontraram a «outra metade» que nunca se afastará, a «metade» por quem podem enamorar-se à vontade, e que nunca vos abandonará.
Jamais voltarão a estar «sozinhas». Nunca mais!

Podem percorrer este planeta, podem ir seja para onde for, que não voltarão a ter outro pensamento de abandono... porque tal será impossível. As energias que verdadeiramente importam, as energias do «tal», são aquelas a que, agora, dão a mão... para sempre. Daqui resulta um Ser Humano equilibrado, livre de medos. Desta forma, decerto reconhecem que este medo não ocorre por perderem alguma oportunidade oculta com outro Ser Humano. Este «casamento» é algo que sempre está disponível, para vós, através de vós.

Terceiro medo – para os homens

O irmão Kryon deseja falar agora para os homens presentes nesta sala: vocês têm medo do fracasso!

Este é um medo essencial desta cultura. Vocês têm as vossas próprias expectativas, as expectativas da vossa cultura, as expectativas da vossa família – e todos eles esperam que vocês tenham êxito! Diga-se de passagem que isto é apresentado sob uma forma linear.

Como é que sabem o que é o fracasso?
Porque se encontram demasiadamente concentrados na meta!

Homens, ouçam: há muitas carreiras que podem seguir. Há imensas histórias de êxito e, todas elas, se encontram umas por cima das outras no enquadramento temporal do «agora». Não obstante, vocês não podem ver que assim é. O que, frequentemente, consideram um fracasso faz com que caiam de joelhos... para poderem continuar com o trabalho que vieram fazer!

Quando andam por aí a pensar que talvez tenham fracassado ou com medo do que vos possa levar a fracassar, nós dizemos que talvez, somente talvez, a situação esteja a conduzir-vos para onde pediram para estar. Talvez esteja a levá-los para uma encruzilhada de caminhos onde, finalmente, podem aperceber-se de algo inconveniente, a evitar, o que vos levará a afastarem-se dessa situação, a terem a possibilidade de se dirigirem para aquilo que, verdadeiramente, aqui vos trouxe.

Constantemente o coração humano é pressionado com um «Estou a falhar... Vou fracassar...», embora este não seja o caso de muitos dos homens presentes nesta sala. Muitos dos presentes, tiveram a intenção de seguir um certo caminho, um caminho que consideram progressivo, o que vos levou a graduarem-se na área que escolheram seguir e que corresponde ao esquema linear que traçaram. Todavia, não conseguem ver a beleza desta programação, tal como não compreendem que, interdimensionalmente, não precisam de aprender uma coisa depois da outra (forma linear). Algumas vezes, aquilo que, num determinado momento, consideram como estúpido, pode vir a transformar-se numa questão essencial.

Não se julguem a vós mesmos, nem determinem o resultado;
ao contrário, celebrem o lugar exacto em que se encontram agora.

Sabem uma coisa? Isto também está relacionado com o medo número sete (ver adiante). Para mim, todos os nove medos estão a ocorrer simultaneamente. Quando chegarmos ao «medo sete» verão como isto se relaciona. Curiosamente, quando os somam (3+7), o resultado dá «um» - que representa a energia do começo, o medo seminal. Sabem, tudo isto se inter-relaciona. Todos estes nove medos se apresentam num círculo. Vamos! Vamos um pouco mais adiante... e somem: 1+2+3+4+5+6+7+8+9. A soma (45), quando reduzida, mostrará um círculo de «noves» (4+5=9).

Homens, estão a ouvir? Nem todas as coisas são o que parecem ser. O que vocês, na vossa 4ªD, consideram como um caminho, como um meta, ou um êxito, pode ser que não passe do início de algo diferente. Há coisas que não sabem. Há coisas que só vos serão reveladas à medida que forem caminhando, no tempo linear. Portanto, não se julguem a vós mesmos. Parem diante do Espírito e digam:

Diz-me o que tenho que saber!

Conseguem festejar o ponto em que a vossa vida se encontra, independentemente do que possa estar a acontecer? Podem levantar a mão e dizer que tudo está certo?
Podem dizer: «Eu sou divino?»

Bendito seja o Ser Humano que entende isto, porque, então, também entende que a sua calibração com a Rede, e com a Nova Energia, traz êxito e manifestação aos olhos de Deus. Assim sendo, quem julgam vocês que experimentou o fracasso? Este medo é um condicionamento Humano, o qual é anulado através da compreensão espiritual.

Outro ponto: Ao longo do caminho, tentaram fazer coisas das quais logo se descartaram por não terem resultado imediatamente? Repeliram-nas dizendo que a energia que lhes dava suporte não rendia nem recompensava os esforços? Lembram-se do relógio do Espírito? É atemporal!... Em nenhuma circunstância têm que se convencer que o que tentaram fazer no passado, continua a não funcionar agora, nem funcionará no futuro. Pensem no tempo imenso que gastaram!... Talvez tenha chegado o momento de rever este assunto: pode ser que não tenha funcionado no passado, mas talvez possam experimentar outra vez, agora. Saiam do enquadramento do tempo linear!


* * * * * * * * *

Os medos quatro, cinco e seis, têm todos um tema comum e estão relacionados, querem acreditem, quer não. Lembrem-se de que vos estamos a introduzir aos matizes da luz. Exporemos alguns dos temas acerca dos quais, normalmente, vocês não falam.
Antes do mais, tenham claro o que estamos a dizer: a Humanidade pode criar qualquer matiz de luz que deseje.

Os Seres Humanos podem criar qualquer energia que desejem, através do seu poder da co-criação.

Todos podem ir aos lugares mais obscuros e criarem ali a vibração que desejarem. Mas também são capazes de manifestar o poder obscuro, se assim quiserem. Sim, é verdade. Acaso julgam que o poder da consciência humana está limitada somente à criação de coisas luminosas? Claro que não. Dentro do livre-arbítrio, podem criar qualquer matiz. São precisos muitos matizes para criar a escuridão, mas isso é algo que está a acontecer permanentemente; essa tem sido, aliás, a forma através da qual muito foi manifestado no vosso planeta. Esse velho paradigma depende da consciência da massa populacional escravizada pelo medo – o que aumenta o poder da escuridão.

A primeiríssima escolha que a Humanidade teve de fazer, relacionou-se com o que seria considerado «normal». Isto é, qual a energia que passaria a existir no planeta? Dentro de que escala vibratória se moveria a Terra através da história que iria desenrolar-se, a qual culminaria no milénio presente? É por isso que vocês se encontram neste ponto da história... um ponto que ninguém teria podido imaginar.
Assim que o quarto medo é o medo de si mesmo.

Quarto medo – O medo de si mesmo

Este não é, de forma nenhuma, um medo seminal; ele é bem da 4ªD!

Há uma parte de vós que sabe – Ah!, como sabe! – que pode criar escuridão, se assim quiser. Assim, vocês têm medo de ir onde sabem que podem criar escuridão.

Alguns, nesta sala, já tiveram que entrar em lugares depressivos.
Contactaram com isso, bem de perto; conhecem o horror e o bloqueio que tal provoca no resto do seu cérebro; sabem qual é a forma de pensar, que tipo de pensamentos impera nesses lugares, e sabem o que se sente. Ora, tendo estado ali, têm medo de lá voltar. Este é o medo de si mesmo. Não se passa tal coisa com todos vós, mas ocorre em alguns casos, inclusivamente entre aqueles que estão a ler estas páginas. A potencialidade de o Ser Humano ser poderoso em todos os matizes da luz e da escuridão, cria, frequentemente, o medo de, ao visitarem a escuridão, poderem ficar lá. Isto é o medo de si mesmo.

Alguns poderão dizer: «Bom, isso não se passa comigo».

Pode ser que sim. Mas, repito, através do ADN, pode emergir qualquer um dos inúmeros matizes da luz, do mais escuro ao mais claro. Quem foi a lugares escuros sabe o que aquilo é... e não pretende lá voltar. É disto que estou a falar.

Mas, eis um toque de esperança: o Espírito Humano não permanecerá atascado num lugar onde exista a intenção de o transformar. Não há força alguma que o possa vencer... salvo vocês mesmos. Poderão ficar doentes e deprimidos por um tempo, mas jamais a vossa consciência permanecerá num estado em que não desejem estar. Mesmo na depressão mais obscura, há um parte de vós que grita: «Este não sou eu!»

Tal pensamento, por si só, ajudá-los-á a regressar. Por vezes, os Faróis de Luz fecham para reparações; outras vezes, precisam mesmo de descanso. Mas continuam a ser Faróis, colocados em zonas onde ajudarão outros a encontrar os seus caminhos. Mesmo quando está às escuras, o Farol sabe qual é o seu propósito.

Quinto medo – O medo do lado obscuro

Agora, vamos abordar aquilo a que se chama «o medo do obscuro».
Aqui têm uma informação, que sabem intuitivamente: essa coisa de «lado obscuro», pura e simplesmente não existe!

Através de toda a história da Humanidade, em todas as culturas, os Humanos relacionaram a energia da escuridão com outra Entidade, outro poder, que, por desejar ascender, tudo faz por agarrá-los e derrubá-los. Ao longo da vossa infância, tiveram medo dos «monstros» e outras Entidades que estavam ali para «agarrá-los»
Há quem vos tente impingir a ideia de que, quem não pensa de certa forma, será capturado por Entidades obscuras ou corre o sério risco de ser «possuído». Isto não é verdade, nem nunca foi!

São os Humanos que criam o seu lado obscuro, pois têm o poder da luz, tal como têm o poder da escuridão. Permitam-me ser mais especifico, pois alguns perguntaram: «Kryon, é possível que Seres Humanos tenham uma vibração tão baixa que lhes permita criar obscuridade noutra pessoa?» A resposta é: claro que é possível!

Um exemplo: o que é que acontece quando tentam encontrar o caminho para um certo sítio, numa casa quase às escuras? De repente, a pequena luz que facilitava a deslocação... desaparece.... e logo vocês ficam congelados! Agora, vejam: O que ocorre se o «caminho» que tentam encontrar é a vossa linha de vida? Vocês começam logo a sentir medo, ficam sem se poderem mexer. Sem luz, de repente, começam a perguntar-se que «outra coisa» pode estar ali... desatam a ouvir coisas... enfim, o medo começa a possuí-los. Mas, afinal, o que é que aconteceu? Bom, a luz, simplesmente, apagou-se; vocês, porém, criaram as condições para que o medo surgisse e fizesse o seu trabalho.

Há Humanos do «outro lado» capazes de vos enviar escuridão? Sim, há... e sempre houve quem estivesse em condições de fazer isso. Acaso não vos parece natural, meus caros, a capacidade de escolherem entre a escuridão e a luz? Acaso não faz sentido que a consciência se veria limitada se só pudesse enviar luz? No entanto, eis aqui o que também têm que saber – isso não vai continuar durante muito mais tempo!

O exemplo que acabámos de dar pode ser horripilante, a menos que quem está dentro na escuridão daquela casa, disponha de uma luz adicional. Reparem, não há igualdade nos matizes de luz; cada um deles é uma energia em si mesmo. Podem manifestar o matiz que desejarem, mas aquele que manifestarem tem a sua própria vibração.

Há muito tempo atrás, informámos que a luz é activa e que a escuridão é passiva. Os matizes possuem energias vastamente diferentes Quando se encontram numa casa escura e abrem uma porta, não é a escuridão que sai para o exterior; é a luz que entra! O que é que isto ensina em relação ao poder da luz? Ensina que os matizes de nível vibratório mais elevado são mais activos e mais poderosos; ensina que é mais fácil e mais rápido gerar uma energia positiva. São precisos mais Humanos para criar uma baixa vibração do que para criar uma mais elevada.

Considerem uma casa cheia de gente, totalmente às escuras. Se chegar um Trabalhador da Luz, toda a casa se ilumina. Àqueles que têm medo do escuro, vou dizer o seguinte: têm medo, porque ainda não compreenderam o vosso poder de se transformarem num Farol de Luz. Podem estar na situação mais obscura; podem estar rodeados daqueles que – às dezenas e dezenas – tratam de vos envolver em escuridão, no entanto, um só Ser Humano iluminado anulará toda a escuridão!

E vocês admiram-se por nós estarmos tão excitados? É que o matiz «normal» do planeta durante os últimos anos, simplesmente, subiu de nível! Já que, na vossa forma de pensamento linear da 3ªD, adoram criar plataformas, nós ajudaremos com o seguinte: colectivamente, este planeta decidiu elevar a energia considerada «normal», para outro registo de vibração. É por isso que vocês se encontram aqui, presentemente e a Rede está a ser ajustada.

A diferença entre escuridão e luz, assim como o que está de permeio, recebeu um incremento como nunca recebera. E, aqueles que continuam entretidos a criar obscuridade, sentem cada vez mais dificuldade em encontrar lugares sem luz. Compreendem isto? Qualquer Entidade individual que se tenha manifestado através do véu, deu-vos esta informação: vocês, queridos Humanos, estão capacitados para criarem qualquer tipo de vibração. Tempos houve em que quase tudo possuía um lado obscuro... tão escuro que os segredos foram ocultados durante séculos.

Acaso notaram, nos últimos tempos, alguma diferença no que toca a conspirações e segredos? De facto, nada disso consegue manter-se, durante muito tempo, nessa energia! Pensam que todas as revelações com que se deparam são apenas coincidências? Dado que os níveis mais elevados estão a ser «abertos», segredos e conspirações deixaram de ter a «baixa vibração» para se agarrarem. Não têm, porque vocês iluminam esses «terrenos» com a vossa luz! Isto ocorre na política, nos negócios... até ao nível dos governantes dos países. Agora, o tema é: Responsabilidade. Acabou o tempo dos «escondidinhos».
O que isto vos diz sobre a luz e a escuridão? E sobre o equilíbrio no vossa planeta?

Sexto medo – O medo de outras Entidades

Este medo, também está relacionado com os anteriores, não é verdade? O medo das Entidades! Muitos desejam relacionar a escuridão com uma certa Entidade; outros, receiam tudo o que esteja fora da 4ªD.
Sim, seja lá o que for, se consegue atravessar uma parede, tem que ser péssimo!
Será que não compreendem que este medo refere-se ao núcleo daquilo que vocês são?

SERES HUMANOS: VOCÊS SÃO ENTIDADES INTERDIMENSIONAIS !

Sabem por que é que nem todos os vossos componentes estão «dentro» do corpo? Se estivessem, então, as leis da Física da 4ªD não funcionariam convosco. A multidimensionalidade é o vosso estado natural... tal como decidiram e concordaram que fosse. Se vos parece que são seres de 4ªD é, somente, porque concordaram - voluntariamente - que esse «estado natural» vos fosse ocultado através da dualidade!
Lembrem-se do seguinte: qualquer anjo divino com que se tenham deparado, começou o seu discurso com as seguintes palavras: «Não tenham medo.» Claro! As Entidades divinas no planeta sabem muito bem que o Ser Humano tende a recear o que não compreende.

Sim, há quem tenha medo das Entidades do lado obscuro.
A verdade, porém, é que não existe tal coisa!

Oh! muitos argumentariam: «Ora essa! Eu vi isto e aquilo..!»
Pois eu vos digo que isso não passa de uma projecção que outro Ser Humano lhes impôs... talvez, com a ajuda de outros, parados, silenciosamente, na retaguarda. Trata-se de um medo reforçado pelo vosso próprio medo... um trabalho de cooperação. Pode o medo manifestar magia? Sim, pode... se vocês cooperarem! O medo pode mostrar qualquer coisa que desejem... por não existir qualquer luz que vos permita ver a verdade!

Qual o significado disto? Presentemente, podem ajudar quem vos envia escuridão... desde que aceitem a ideia de que podem ajudá-los! Se «apagarem a luz» todos eles estarão ali, à vossa volta, assim como estará o ecrã negro onde tudo pode ser projectado. O «música» que dançarão na escuridão tem vários timbres... e todos infundem muito medo. Mas isso é da vossa escolha. O que têm que saber é: tudo o que se passa é Humano, independentemente do «rosto» que vos parece ver. Esta é a verdade.

Muitos receiam o que está a acontecer – precisamente aqui, neste momento.
Dirão: «Há uma Entidade chamada Kryon, que possuiu uma pessoa e está a falar através dela, durante esta reunião.» Pois deixem-me dizer-lhes que não é isso o que está a acontecer aqui, hoje. Notem o que estão a sentir aqui, agora? É medo ou segurança? O que está a acontecer aqui, pelo contrário, é uma fusão – de amor – entre o Ser Superior de um Humano e um Irmão/Irmã que vos traz mensagens de amor, do outro lado do véu. E o que é que pedimos que façam com tudo isto? Pedimos que discirnam por vós mesmos! Sempre vos entregámos a decisão. Acaso isto soa a truque? Parece como se tivéssemos um «plano»? Que engano! O nosso único «plano» é incrementar a vossa consciência e amor... e logo nos retiramos, permitindo que os Humanos façam o resto.

Chegou o momento de se lembrarem da vossa luz e do que se passou neste planeta. Vocês movimentam-se de um lado para o outro – vibram mais alto... e nem sequer o sabem. A questão que abordámos aqui, hoje, foi que alguns Humanos caminham em lugares sombrios... e não gostam; lidam mal com isso e rezam para serem retirados dali. Julgam ser «injusto» e acham que só estão a deixar «passar o tempo», até que Deus se lembre de responder à sua prece. Mas nós voltamos a dizer o seguinte: é bem provável que os lugares onde vão trabalhar ou, inclusivamente, aqueles lugares que são a vossa própria casa, precisem que lhes levem luz. Estão a ouvir? O que é que acontecerá se vocês são ali a única luz?

Este é o trabalho, Trabalhador da Luz!

Porém, nunca virão a saber de que forma «tocaram» uma determinada pessoa, quando estiveram ao seu lado; nunca saberão de que forma aqueles que vos rodeiam beneficiam por estarem perto do Farol, que tem o vosso rosto. O Farol fica ali toda a noite, às escuras, girando, girando e girando para que o comandante do barco possa rumar o seu navio para um porto seguro. O comandante do navio nunca se encontra com os faroleiros – nunca chega a saber como se chamam ou quem são. No entanto... vocês têm medo da energia da vossa verdadeira Entidade! Vocês até têm medo da Entidade Kryon.

Existe aqui uma grande dicotomia: enquanto nós celebramos a vossa luz... vocês receiam a escuridão!

Ah! Como vocês são de 4ªD!

Sétimo medo – O medo de não encontrar o próprio caminho

O medo número sete relaciona-se com o medo número três, tal como já dissemos.
Trata-se do medo de não encontrar o próprio caminho.

Oh! Escutem-me: vocês caminham dentro de uma esfera. Pensam que se deslocam ao longo de uma linha recta, mas não é assim. O vosso caminho não é recto! Julgam que fazem uma coisa depois da outra e que as colocam numa linha de 2D. Interrogam-se acerca do futuro e consideram o passado, mas nunca os vêem juntos.

Alguns perguntaram: «Kryon, quando encontrarei o meu caminho?»
Bom, alguns já estão nele!
Outros questionam-se: «Ah!, quando encontrarei a minha missão?»

Vejam bem: o que aconteceria se um farol da costa pensasse assim: «Bom, ninguém me telefonou para me agradecer a luz com que ilumino as redondezas. Também nenhum comandante, de nenhum barco, me comunicou o quanto se sente agradecido por me encontrar aqui. Sendo assim... acho que vou apagar a minha luz... acho que me vou embora. Chegou o momento de me pôr a caminho, e ir à procura do que é suposto ser a minha missão.»

É isto que, realmente, querem fazer? O medo de não encontrar o próprio caminho, a «missão», está relacionado, quer com o medo seminal (número um), quer com o medo do fracasso (número três).

Como isto é algo muito linear, aqui fica a seguinte informação: celebrem o lugar onde estão, cada minuto de cada dia! Empilhados sobre o que consideram ser o tempo linear, estão todos os «agoras»!

É difícil explicar a interdimensionalidade a um Ser Humano de um simples dígito dimensional. Nós, porém, vemo-los de forma diferente daquela que vós próprios se vêem.

Ah! Pudéssemos nós mostrar-vos o brilho, mostrar o que fizeram... e o que estão a fazer!

Querido Ser Humano, tu não és o que vês no espelho. Vais muito para além disso. Por esta razão vos amamos como amamos. Vocês, literalmente, caminham sem poderem ver o que está à vossa volta... o que requer imensa coragem!

Oitavo medo – O medo da doença

Entre os iluminados, continua a haver quem, apesar disso, diga assim: «Você sabe, com certeza, as doenças que estão por aí, não é verdade? Alguma virá ter comigo, estou certo disso. Tenho um amigo que foi apanhado... Sim, a doença está por todo o lado!»

Tretas!

Oiçam isto: não importa até que ponto estejam predispostos geneticamente para «apanharem» uma doença, assim como também não interessa o que vos disseram, na velha energia, acerca de como funcionam as coisas. A verdade é que, nesse tempo, não era possível ver o «panorama» completo. Deitem borda fora todas essas velhas explicações e aceitem as novas condições!

Através da consciência humana, podem falar com a estrutura celular; podem limpá-la, renová-la, reforçá-la, despertá-la... e curá-la. Também podem falar com a doença.

Já hoje, aqui, foi posta a seguinte questão: «Biologicamente, somos feitos de quê?» E a resposta foi: de água! E, a seguir, foi demonstrado que a consciência humana pode transformar a água, profundamente.

Apercebam-se da lógica envolvida no seguinte:

A mesma consciência que pode transformar os padrões cristalinos da jarra de água que está na vossa frente, também é capaz de alterar a água que compõe o Ser Humano – a sua estrutura celular. Independentemente do que podem ter ouvido... esta é a verdade!

Se desejam estar embrulhados de medo, têm toda a liberdade para isso, pois trata-se do vosso livre-arbítrio; mas, se desejam o oposto, se preferem celebrar o ponto onde se encontram, o ponto para onde se encaminham, assim como o que pretendem que aconteça... isso cria luz. E, não tarda, começarão a rir-se do medo e a aperceberem-se de que não passa de uma anedota, de uma piada.

Bendito seja o Ser Humano que não conhece limites para a sua influência sobre a sua própria estrutura celular! Este é o novo paradigma. Os yoguis e xamãs da antiguidade demonstraram-no.

Agora... chegou a vossa vez!

Nono medo – O medo do futuro

E, agora, o medo final, que ficou guardado para o último número. A energia do «nove« é bem conhecida – trata-se do encerramento, da finalização. Então, e a energia do «onze»? A energia do «onze» é aquela onde se encontram. «Onze» é um numero-mestre que representa a Nova Terra, a energia que se encontra à vossa volta, é a jarra onde o «onze» está contido. É a conclusão do «velho», é a despedida de um velho paradigma, de uma energia esgotada. E, no entanto, aqui estão vocês - com um potencial de futuro extraordinário... cheios de medo do futuro!

Há quem pergunte: «Kryon, o que vai acontecer? O último acontecimento apanhou-nos de surpresa. Vem aí outro parecido? O que podemos fazer?»

Permitam-me que destaque um aspecto que talvez ainda não tenham percebido claramente:
Acaso, ultimamente, viram adivinhos a sair dos bosques? Eles costumam fazer isso, sabiam? Eles seguem o medo! E acaso se aperceberam de que havia menos «adivinhos» antes do «11.9»? Bom, mas, seis meses mais tarde... aí estão eles todos, à vossa volta!

Sabem, eles alimentam-se do medo; estão aqui dispostos a agravar a situação se vocês permitirem, montando cenários que criarão ainda mais medo. Eles são os que desejam anular a «energia superior ao normal» - essa pela qual vocês tanto trabalharam - para que tudo volte a ser como foi antes. Eles desejam que o matiz vibracional volte a ser aquele a que estavam acostumados.

Queridos Humanos, esta é a diferença entre o «velho» e o «novo» - esses são os que ficarão para trás.

Lembram-se dos ensinamentos que demos há uns tempos atrás? Não se pode retroceder a energia para uma condição inferior de consciência. A vontade não pode «des-conhecer» nada; a Terra não pode «des-fazer-se» do seu estado iluminado; não pode »des-criar» o que ocorreu nos últimos meses. Não obstante, os geradores do medo vão preparar uma quantidade de cenários para que o seu público preste atenção. Eles dirão: «Vá, tenham medo, porque isto está pela hora da morte!» E logo fornecerão as informações e as datas futuras da vossa ruína.

Segundo eles, evidentemente, haverá planetas que destruirão a Terra... asteróides que se aproximarão... influências de alinhamentos astronómicos que afectarão a Terra. Claro que nada acontecerá, mas muitos – dependentes da vibração do medo - não se darão conta disso e continuarão a pedir novidades acerca das catástrofes. Tais mensagens têm mais de 1000 anos!

Não acham que chegou o momento de largar tudo isso e seguir em frente?

No entanto, se há quem continue nessa vibração, é porque a sua luz está «fraca»!

Tenho eu alguma prova de que, hoje, os «arautos do medo» são em maior número do que ontem? Não, não tenho. Mas permitam-me dizer algo em que podem pensar: onde estavam esses «agoirentos» no dia 10 de Setembro? Querem a resposta? Estavam nas suas grutas do medo, inventado coisas falsas que se deveriam temer. O mais engraçado é que, com isso, perderam o melhor!

O meu ponto é o seguinte:

O que aconteceu no «11.9» meteu tanto medo a alguns de vós, que agora, os «adivinhos»
permitem-se ter os medrosos como público atento!

Que significado tem isto para vocês? Significa que, para quem tem medo, afinal, nada mudou, quer em relação ao seu poder, quer em relação ao desafio que vos espera. Significa, simplesmente, que os medrosos, agora, estão em condições de reconhecer a situação em que se encontram.

O confronto, de facto, já começou!

O planeta, tal como previmos, está a fazer uma tomada de consciência! O confronto entre o «velho» e o «novo» faz agora parte do vosso quotidiano! A decisão de saírem da «cela» está à vossa disposição. Onde é que ficaram parados? Temos aqui um tema que, há bem pouco tempo, nem se falava nele: o que é que consideram como «normal» na vossa civilização? Colocámos estas mesmas perguntas em 1999, e, nessa altura, muitos ficaram com a sensação que era somente um tema «interessante».
Bom, não vos parece ter chegado o momento de darem outra olhadela ao assunto?

Vocês encontram-se dentro da energia da nova «linha» da realidade... sem qualquer profecia disponível! E esta linha está completamente aberta. Claro que os «profetizadores» estão a surgir para vos oferecer a rançosa «banha da cobra» dos velhos cenários de medo. Eles, porém, estão aqui - como têm que estar - para vos levar a escolher entre a escuridão e a luz. Vocês, porém, sabem algo que eles desconhecem: o grande potencial!... Oh! Durante quantos anos andámos a dizer que o potencial é a «Nova Jerusalém»? E vocês a pensarem que se tratava de algum tipo de sentença histórica e misteriosa!... Pois prestem atenção às notícias! O que vos parece que elas significam, agora?

Já ouviram isto repetidamente, quer da parte de Kryon, quer da parte dos que vieram antes de Kryon: «Nova Jerusalém» não é uma nova cidade em Israel. É uma metáfora da Terra solucionando o que não tem tido solução, de uma Terra movendo-se para um nível que ninguém conseguiu prever. É a reconstrução, pela terceira vez, de um Templo de Consciência. É o novo planeta, a Nova Terra.

Há muitas metáforas encerradas nisto, mas dizemos apenas o seguinte:

Não temam o futuro, Trabalhadores da Luz, o futuro que estão a controlar e a manifestar.

Vocês são os que abortaram o Armagedon; são os que olham para o relógio e reparam que são 11:11; são os que acariciam o Espírito - precisamente neste momento – criando a luz do mundo.


* * * * * * * * *

A Comitiva apercebe-se de que não falta muito para regressar através da fissura do véu, pela qual entrou, há pouco. O convite foi aberto a todos, para que todos sintam estas Entidades à vossa volta, movendo-se através de vós, pressionando-os de diversas formas e em distintos pontos.

Esta mensagem dos «nove medos» trouxe o convite para se casarem com o vosso Ser Superior, para se apaixonarem pela vossa «metade» que é divina, para se calibrarem e para celebrarem o futuro.

A mensagem de Kryon é de esperança, não é verdade? Sim, é. A mensagem de Kryon é de entusiasmo, não é assim? Mas, actualmente, não é uma mensagem de «Kryon»! Pelo contrário, é uma mensagem Humana, que dá, aos Seres Humanos de 4ªD, a sua própria mensagem de um futuro Humano interdimensional. É a vossa própria mensagem... embora se oculte tão convincentemente.
Por isso, estamos aqui.

Independentemente do que possam estar a enfrentar na vida, quando, dentro de momentos, se levantarem e saírem desta sala, procurem sair transformados, com uma nova consciência acerca da forma como tudo isto funciona... acerca dos potenciais de como as coisas poderão vir a funcionar. Mesmo que não acreditem numa única palavra do que ouviram, quem sabe se, agora, não estarão dispostos a fazer as vossas próprias perguntas. Investiguem a verdade do que foi dito. Provem a Nova Energia. Inclusivamente, rezem e meditem. Sempre que o fizerem, visando a compaixão, gera-se um «aperto de mão energético» - que é o inicio do processo de calibração.

E foi assim que, durante estes poucos minutos, visitámos a Família e fizemos uma reunião. Destacámos o que já sabem. Muitos estão a «descascar a cebola da dualidade»... embora haja outras palavras para descrever a situação. Uma delas é -«recordando». De forma que, em relação aos momentos que aqui passámos, poderia dizer-se que estivemos a ampliar a vossa própria memória daquilo que são. E isso é, de facto, a vossa verdade.

Repararam qual foi o medo que não foi referido nestes nove tipos de medo?
Foi o medo da morte! Sabem porquê? Porque, intuitivamente, os Humanos não têm medo de ir para Casa.

Desta forma, a Comitiva levanta as suas taças cheias de lágrimas – lágrimas de alegria que usou para lavar os vossos pés, e regressa pela fresta do véu por onde entrou para este lugar a que chamam o vosso «lar». E, assim, vos celebramos; celebramos o evento, celebramos a energia desta sala e celebramos a Família. Nós conhecemos todos vocês muito bem – todos!

Antes da partida, novamente gostaríamos de recordar a todos os Humanos presentes nesta sala, a todos os membros da Família, a todos os anjos que... vocês nunca estão sós – nunca!

Assim é.

KRYON


MUITA LUZ!
STELA

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