A ARTE DA AUTOACEITAÇÃO - PARTE FINAL
Dr. Ronald Alexander
Exercícios poderosos para abandonar o autojulgamento e os pensamentos negativos
5. MEMÓRIAS SAUDÁVEIS COMO ANTÍDOTOS
As memórias podem ser grandemente distorcidas por fortes e dolorosas emoções que causaram a criação de julgamentos egoístas insalubres. Quando imerso na experiência original, você provavelmente negligenciou evidências que contradiziam sua realidade emocional. À medida que você lembre que o incidente não foi inteiramente negativo, você pode encontrar uma força inesperada.
A mente tem a maravilhosa capacidade de experimentar emoções conectadas a uma memória, uma e outra vez ... Você pode usar uma memória saudável como um antídoto contra a dor emocional sempre que você se sentir não amado ou inseguro.
Às vezes, meus clientes insistem que nunca sentiram uma qualidade saudável. Eu digo que é como se o computador lhe desse a mensagem de erro "arquivo não encontrado" porque ele procurou na área errada do disco rígido.
Através da meditação consciente, podemos recuperar momentos que a mente consciente esqueceu e "restaurar o arquivo".
Depois de encontrar e restaurar esse arquivo, você pode reprogramar o seu sistema de crenças, escolhendo conscientemente a criação de uma nova rede neural que reforce o amor próprio e autoaceitação.
No entanto, se você decidir reter esse arquivo, você reforça a crença antiga e não saudável, garantindo que afetará sua autoimagem no futuro e limitará suas oportunidades de transformação criativa que levaria a uma maior satisfação.
Você pode retornar repetidamente a esta memória saudável, enquanto a usa como um antídoto positivo. Quando você faz, você reforçará um autojulgamento novo, conscientemente escolhido e saudável, que incentiva a autoaceitação.
CRIANDO UMA NOVA MEMÓRIA
Outra técnica para transformar um autojulgamento insalubre em algo saudável é reescrever conscientemente uma memória traumática. Isso diminui a intensidade dos sentimentos insalubres ligados a ela e estabelece novas redes neurais para se lembrar de uma experiência positiva e aprimorada (embora criada na imaginação) que ancora a autoaceitação.
Ao criar esta memória de cura, você garante que sempre que a memória original surgir em sua consciência, isso não causará tanta dor como costumava.
UMA MEMÓRIA CRIADA NA MEDITAÇÃO SAUDÁVEL
Depois de meditar durante vários minutos, volte a atenção para a cena de uma memória perturbadora, lembrando exatamente onde você estava, como sentiu-se na época (lembrando-se dos aspectos sensoriais que o ajudarão a remover sentimentos insalubres que surgirão em experiências semelhantes no futuro - por exemplo, se você geralmente se agita quando chove, porque você associa com essa memória desagradável).
Coloque-se completamente na cena.
Conforme a cena começa a se desenrolar, imagine-se sendo levado para cima por uma fonte invisível, e de onde você olha para antes de acontecer o drama.
Esteja ciente de que você está escrevendo o roteiro desta peça. E começa a reescrevê-la. Imagine que no momento do seu constrangimento, as pessoas ao seu redor expressam apoio, sorridentes e encorajando você a continuar.
Perceba o desconforto desse momento misturando-se com a sua coragem crescente e permita-se respirar profundamente.
Mova os sentimentos através do seu corpo enquanto você reescreve a cena para se desdobrar de forma a aliviar seu desconforto, e fazer com que você se sinta tranquilizado por ser amado e aceito pelas pessoas ao seu redor.
DEIXE IR O EU FALSO E A TÉCNICA DE “TORNAR-SE NINGUÉM”
O falso eu, também chamado de "ego" ou "mente egoica", é o eu com quem nos identificamos quando nos concentramos em nossas próprias necessidades ou importância. O falso eu não é "ruim", mas identificar-se apenas com esse eu, em vez do eu central, leva a pensamentos, sentimentos e comportamentos insalubres.
Quanto mais nos envolvemos na mente egoica, mais difícil é lidar com uma crise. O ego deve se afastar do caminho se quisermos mergulhar no processo de três etapas da transformação criativa.
No estado de mente aberta, a voz do ego é apenas um sussurro, afogado pelo apelo da nossa alma, o que sempre nos encaminha para uma maior autoaceitação.
O falso eu é excessivamente influenciado por vozes externas que internalizamos, vozes que dizem "Você não é bom o suficiente, a menos que ..." ou "Você sofrerá a menos que ..." O medo domina o pensamento do falso eu e faz com que nos tornemos consumidos, defensivos ou excessivamente identificados com os nossos papéis e situações.
Quando a mudança vem, o falso eu está alarmado e nos exorta a resistir em uma tentativa de evitar o sofrimento.
Para evitar que o falso eu se responsabilize, o professor espiritual Ram Dass sugere o passo dramático de uma prática que ele chama de "Tornar-se ninguém" – o que significa deixar suas noções preconcebidas sobre seus papéis e praticar a mente aberta, permitindo-se descobrir o que está além dos papéis que o falso eu se aferra ferozmente, porque mesmo o papel mais positivo pode nos limitar e nos reter.
Dentro de todos nós encontramos possibilidades que podem parecer absurdas para nós no momento presente. Para acessá-las, devemos passar pela arte da transformação criativa.
Parte I aqui
Parte II aqui
Parte III aqui
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Este artigo sobre cultivar a autoaceitação e superar o autojulgamento é um excerto, com permissão, do livro do Dr. Ronald Alexander, Wise Mind, Open Mind: Finding Purpose and Meaning in Times of Crisis, Loss and Change (New Harbinger Publications, 2009).
https://www.consciouslifestylemag.com/self-acceptance-self-judgment
Tradução resumida do artigo de Vilma Capuano - vilmacapuano@yahoo.com.br
Grata Vilma!
LUZ!
STELA
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