sábado, 16 de maio de 2020

VOCÊ AMA, MAS SENTE-SE AMADO?


VOCÊ AMA, MAS SENTE-SE AMADO?
Por Fátima D'Agostino

É comum confiarmos em nossa capacidade de amar, entretanto, é comum, também, não nos sentirmos amados. Precisamos ouvir que somos amados e seguimos fazendo manutenção das relações.

São fecundos os estudos, análises, dicas, orientações psicológicas ou manuais sobre como salvar relações ditas adoecidas ou mantidas por um fio. É comum ouvir alguém dizendo: “fiz tudo que podia, agora entrego na mão de Deus porque minha consciência está tranquila”

Será que este amor, mesmo condicionado, não é um vislumbre do que somos?


Estamos, muito de nós, focados em nosso despertar e isso está causando quase que uma competição para ver quem chegará ao paraíso. Parece complicado, uma meta, uma mudança de comportamento, uma busca interna do que precisa ser curado, uma nova criação holística de nós mesmos e do mundo.

Calma, para tudo! É ilusão, não precisamos aprender nada, apenas nos lembrar. Somos AMOR e aqui, no corpo físico temos que sentir autoamor. Sentir isso cura todas as mazelas criadas para separar o eu do Todo. É voltar para casa.

Estamos viciados pelo hábito de amar condicionalmente, mantemos relacionamentos que nos proporcionem alegria, prazer, ombro amigo, escuta carinhosa, presença constante. Amamos quem nos proporciona tais emoções, mas para nos sentirmos amados, necessitamos, constantemente, de provas.

Julgamos o comportamento do outro a partir das nossas carências, se a pessoa está brava, agressiva, é porque fizemos algo ou, pior ainda, não nos ama mais. O amor condicional foi construído por pressupostos, tradições e crenças, tanto que existem profissionais, orientadores, manuais, etc. que dão conta de ajustar as relações.

Reconhecemos o nosso potencial de amar, mas não enxergamos esse potencial no outro porque nos sentimos menos ou mais, muitas vezes. Por isso sempre há dúvida nas relações afetivas. Dúvida que tem como apêndice o ciúme, a raiva, a insatisfação, o sofrimento e a solidão mantida a dois, três ou dez.

A certeza inconsciente do nosso potencial amoroso aciona o controle consciente sobre escolher experiências que nos dê satisfação e prazer. Desaprender comportamentos automáticos amparados por crenças é desafio do despertar. Nós sempre nos colocamos como iguais nas dores e experiências, como se fossemos bonecos de produção limitada.

Somos fractais da Fonte. Se você ora para Deus, para um santo ou anjo, está orando para você mesmo. Percebe o fio invisível e frágil que nos mantém na ignorância e nos separam da nossa perfeição? É o vício de achar que comigo será diferente, que eu amo e sou amado, que meus filhos são uma benção... até que nos frustrem, nos machuquem ou tomem caminhos diferentes do que traçamos mentalmente para eles e para a nossa relação.

Somos amor, amor incondicional.

Sobre o despertar, observe se está trocando crenças, querendo estabelecer novos paradigmas em cima do que já não se sustenta energeticamente. São avisos de chegada de novas ondas de luz no planeta, da influencia em nossas vidas dos planetas retrógrados, da lua cheia carregada de poder, amamos tudo isso, pois sustenta a expectativa de que nosso esforço para nos tornamos pessoas melhores, recairá sobre nós em forma de bençãos ou que essas energias nos guiarão à luz que somos.

Não tem o que esperar, o que temer, ansiar, somos parte da constante mudança universal. Agora, estamos percebendo isso, mas seguimos estabelecendo metas, para nós e para os outros, comparando consciências ou inconsciências. A nova frequência planetária nos impulsiona para a expressão do amor incondicional. Não falo aqui sobre acordar amanhã amando toda a população da Terra, isso é ilusão.

Os corpos físico, mental e emocional expressarão respeito e aceitação por todas as formas de vida quando coerentes com o coração (sentir) da nossa centelha imortal que sempre esteve sintonizada com o universo. Nosso conceito de amor está atrelado às nossas experiências de dor e de prazer.

É pela observação do que sentimos que aceitaremos que a criação mental coletiva nos fez vibrar dependência para sermos amados. Muitas vezes imagino que somos uma piada cósmica, pois procuramos o tempo todo fora o que já somos. Buscamos amar e ser amado quando somos o amor.

Criamos condições e limitamos o amor às nossas relações interpessoais e agora que a luz está iluminando o canto escuro, estamos criando procedimentos que nos levem de volta ao lugar que nunca saímos, só nos enfeitamos tanto que precisamos nos desnudar. Ao mesmo tempo, a armadilha de procurar tornar-se melhor perpetua o amor que conhecemos, condicional e personalizado.

Mas, felizmente, não dá mais, o planeta evoluiu nos libertando dos conceitos de certo e errado que nos acostumamos a triar para controlar tudo e todos. Estamos à deriva porque, muitos de nós, está oscilando entre frequências e leva algum tempo para assimilação energética, apenas o tempo de aceitar que você É amor. Não mais que isso!

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