sexta-feira, 12 de maio de 2023

⚜ ADAMUS - SÉRIE ALT - SHOUD 8


OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série ALT -  SHOUD 8 

Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN

Canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 6 de maio de 2023
www.crimsoncircle.com


LINDA: Bem-vindos de volta. Estamos aqui para mais um Shoud, para a canalização com Geoffrey Hoppe. Ele está se preparando para Adamus. Então, assim, este é o momento perfeito para vocês, não importa onde estejam, respirarem de maneira consciente. Então, respirem bem fundo, sentindo tudo que vocês são. Respirem bem fundo. Respirem na Presença. Deixem fluir, deixem que seja. Respirem bem fundo. É a respiração da vida. Digam ao seu corpo que vocês estão vivos. Respirem com o corpo, com a alma, com o Mestre, com tudo que vocês são. Respirem bem fundo e escolham o lugar seguro. É simplesmente uma questão de escolha. Respirem e fluam. Respirem e Permitam. Sempre Permitam. Permitam os mais elevados potenciais para cada um de nós. Respirem bem fundo. Inspirem a energia de Adamus. Ele está aqui para nós. Inspirem a si mesmos.

Aos Trabalhadores das Esferas

Acredito estar vendo um fantasma, e não sei quem é.
Ele me segue por aí fingindo existir.
Nunca me identifiquei tanto com nada nem ninguém, antes...
Não consigo explicar.

Vejo um anseio em seus olhos.
Não sei dizer o que é.
Tem algo sobre seu rosto que me deixa triste.
Ele tem muito medo, está assombrado.

Nunca me identifiquei tanto com nada nem ninguém, antes...
Não consigo explicar.

Educadamente, eu perguntei: “Você é real?”
Ele disse: “Olhe, me deixe provar que sou.”
Ele pousou a mão em minha mão.

Nenhum de nós pôde sentir.
“Não mate o mensageiro”, ele implorou.
“Você está vivo. Deixe de agir como se estivesse morto.”

Como um espelho, ele perguntou claramente:

“Não reconhece o motivo pelo qual você está aqui?”

É para se encantar.
Para se encantar.


Trabalhadores das Esferas, Bem-vindos ao Lar

ADAMUS: Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Bem-vindos ao Shoud 8 da Série ALT. Estou agora, aqui, me conectando com cada um de vocês, com todos que estão acompanhando on-line neste momento e posteriormente. Oh, pode ser daqui a anos e mais anos, mas ainda estaremos no mesmo ponto de Presença, no mesmo momento.

Vou aproveitar para inspirar vocês. E peço que façam a mesma coisa, que me inspirem, enquanto nós nos reunimos. Ah, temos muito o que dizer hoje, mas vamos aproveitar este lindo momento sagrado para simplesmente ficarmos juntos.

[Pausa]

Bem-vindos ao Lar, Trabalhadores das Esferas

Quero falar um pouco dos Trabalhadores das Esferas. Dos Trabalhadores das Esferas, daqueles que trabalharam nas outras esferas, criando o equilíbrio necessário para que ocorresse o evento da Cruz do Céu, o Apocalipse.

Muitos de vocês mergulharam fundo na consciência de massa, nas outras esferas, e em outros lugares também, mas foi na consciência onde vocês mais brilharam uma luz. Ela precisava disso.

Vejam, a consciência de massa não está realmente aqui, neste planeta físico chamado Terra. Na verdade, quaisquer pensamentos que vocês tenham na mente não estão realmente aqui, no cérebro. O cérebro, a mente não armazena um monte de pensamentos. Isso não seria possível. Eles ficam noutra esfera, mas vocês têm acesso a eles. A mente fica se conectando a eles constantemente. 

É uma esfera muito próxima, é claro, mas é onde está a consciência de massa. É como uma nuvem rodeando a Terra, mas não na Terra, exatamente. E muitos de vocês entraram lá na consciência de massa, bem fundo, porque, enquanto os que estavam aqui na Terra brilhando sua luz para o planeta, os Trabalhadores das Esferas estavam lá, brilhando a luz deles.

E, como é típico dos Shaumbra – quererem fazer tudo de uma vez, quererem fazer tudo com total paixão – vocês não só entraram na consciência de massa, como a assumiram como sendo seus próprios pensamentos. Seus próprios pensamentos. Essa foi talvez uma das coisas mais difíceis, porque, aí, vocês levaram isso pra dentro de si. Mesmo não sendo de vocês, vocês levaram isso pra dentro de si. Acreditaram que era tudo de vocês. Viveram isso, sonharam com isso, dormiram com isso, comeram isso como se fosse seu. Tudo pra que vocês pudessem brilhar sua luz nessa outra esfera da consciência de massa.

Foi heroico, foi impetuoso e causou um efeito. Foi por isso que ocorreu o Apocalipse, seu início ocorreu em 22 de março, seis curtas semanas atrás. E aqui estamos nós, agora, com os Trabalhadores das Esferas retornando, e também dando o devido crédito àqueles que permaneceram na Terra, que permaneceram inteiramente conscientes do trabalho sendo feito aqui, pois havia muita coisa que precisava ser feita aqui. 

Todos que trabalham com o Círculo Carmesim, ajudando, e outros humanos que trazem consciência para o planeta aterrando o caminho diariamente... dá um trabalho tremendo... E agora esse trabalho chegou ao fim. Os Trabalhadores das Esferas estão retornando ao lar. É hora de reconhecer o que vocês fizeram.

E o interessante é que muitos de vocês nem sabem realmente, ou nem se lembram, do que fizeram. Vocês ouvem o termo “Trabalhador das Esferas”, ouvem os atributos do Trabalhador das Esferas aqui no planeta. Mas o fato é que vocês levaram uma vida relativamente reservada, uma vida muito voltada para dentro. O fato é que vocês se cansavam demais com muita frequência. 

E, quando tentavam dar sentido às coisas, elas não pareciam fazer sentido, embora vocês tivessem mentes muito boas. Trabalhadores das Esferas e os Shaumbra, em geral, tendem a ter mentes muito boas. Então, vocês retornaram pra cá se perguntando que diabos vocês fizeram. A coisa ressoa com vocês. Vocês conseguem senti-la, mas ainda se perguntam o que vocês fizeram e, talvez também, qual é o impacto disso. Qual é o resultado de todo esse trabalho que vocês fizeram? O Apocalipse ocorreu, mas o que está mudando no planeta neste momento?

Este é um tempo de quietude, de quietude, quando vocês retornam, quando vocês, literal e metaforicamente, penduram suas asas. Suas asas podem ser retiradas agora – representando o trabalho das esferas que vocês realizaram. Vocês podem tirar as asas, pendurá-las, respirar bem fundo e relaxar com relação a tudo que vocês têm feito.

Vocês gastaram uma boa parte desta existência parcialmente aqui, com suas atividades diárias, mas, na maioria das vezes, vocês estavam nas outras esferas, e agora vocês voltam pra cá. Vocês penduram as asas. E este é um tempo de quietude. É um tempo de quietude porque grande parte do trabalho interno profundo está sendo feita. É uma recalibração de muitas coisas diferentes num nível profundo dentro de vocês. 

É um tempo de quietude porque a luz, agora, a luz que vocês ajudaram a tornar mais acessível, ela começa a vir pra vocês. Mas ela não chega e atinge vocês de frente. Não. Ela vem e começa a trabalhar no nível atômico, no nível subatômico. Ela começa a trabalhar com o seu DNA. Ela começa a trabalhar com o que chamam de corpo de luz em níveis muito profundos agora. É necessário. Ela tem que ser absorvida. Não é que no Apocalipse, em 22 de março, de repente, ela iria dar um tapa na cabeça de vocês, embora alguns provavelmente quisessem isso. Não - é um trabalho profundo, um trabalho silencioso.

Neste momento, agora, é hora de honrar o tempo de quietude. Seu corpo e sua mente estão passando por muitos ajustes. Vocês têm muitas perguntas sobre o que fizeram, o que devem fazer agora, e eu quero falar sobre isso. Não há nada neste momento que vocês devam fazer. O trabalho está pronto, vocês todos o realizaram, quer sejam Trabalhadores das Esferas, quer sejam trabalhadores da Terra, com exceção de Cauldre e Linda e da equipe do Círculo Carmesim, que ainda têm trabalho a fazer. Mas, para o restante de vocês, o trabalho, o trabalho árduo terminou, está pronto, e isso cria uma sensação meio estranha, um vazio: “O que devo fazer agora?” Nada, exceto deixar sua luz brilhar. Nada, exceto cuidar de si e curtir a vida.

Mas, como eu disse, essa luz que está chegando agora, de um jeito muito diferente para vocês, está trabalhando num nível profundo e Cauldre me pergunta todos os dias, provavelmente a cada hora de cada dia, quando vocês vão ver os efeitos disso? Quando será perceptível? 

Não quero marcar uma data exata pra isso, porque vocês sabem como são os humanos; eles vão assinalar no calendário. Mas darei uma pequena previsão. É um processo de cerca de três meses. Quando vocês retornam no trabalho das esferas, quando vocês voltam para o planeta, leva cerca de três meses para que um nível profundo e real de absorção comece a entrar em sua vida. Durante esse tempo, vocês se sentirão sonolentos, às vezes. Vocês sentirão dores no corpo, porque o corpo está passando por um processo acelerado neste momento em direção ao corpo de luz.

Vocês vão sentir, mais do que qualquer coisa, uma necessidade de fazer algo, porque vocês andaram muito ocupados, trabalhando, e é assim: “O que faço depois?” Não tem “depois” em termos de trabalho duro, e isso deveria ser um alívio. Deveria fazer vocês sorrirem. Não há novas tarefas. O trabalho foi feito. Não vamos criar novos trabalhos onde nenhum trabalho é realmente necessário. Vocês e os outros fizeram o que vieram fazer aqui. Então, agora, é hora de simplesmente relaxar em direção à Realização.

Agora não é hora, repito, de tomar grandes decisões. Agora é um tempo de quietude, um tempo de reflexão. Se forem fazer alguma coisa, sinta todo esse trabalho das esferas que vocês fizeram do outro lado.

Agora, muitos de vocês vão buscar... tipo, uma resposta mental. Vocês querem ver uma imagem. Como foi ficar flutuando nas nuvens com os outros? E, vejam, pra fazer o trabalho das esferas, vocês pegaram na enxada, no ancinho e na pá? Não. Não era assim. Vocês estavam lá para brilhar uma luz. Foi isso.

Agora, nós usamos o símbolo das asas de anjo, o que, repito, vejam, estão penduradas, intencionalmente... as asas de anjo bem ali... para lembrar a vocês é hora de pendurá-las, é hora de deixá-las de lado. 

Não há mais trabalhar a fazer. 
Vocês o concluíram. 

Agora, é hora de mais uma vez vocês acenderem... Cauldre gostou disso... acenderem, brilharem sua luz. 

E deixem que todas essas coisas comecem a trabalhar e realmente se aterrar num nível muito profundo dentro de vocês.

Também é hora, agora, de essa parte da mente de vocês que ficou dormente por tanto tempo, essa parte que podia se conectar com as outras esferas, comece a se abrir. Quando isso acontecer, vocês começarão a se lembrar mais sobre o trabalho que realizaram. Mas, repito, vocês não irão ver, necessariamente, uma imagem de vocês flutuando com suas asas nas nuvens. Vocês vão sentir a consciência de massa. Vocês vão sentir a dureza. Vocês vão sentir como era estar no meio da consciência de massa brilhando sua luz e assumindo tudo como se fosse seu. Assumindo como seus os problemas, o sofrimento, a pobreza, as questões de se estar num corpo físico.

Vocês começarão a sentir isso. Vocês começarão a realmente ver como era assumir tudo isso. Então, vocês começarão a perceber que, na verdade, essas coisas não eram realmente suas. Vocês não vieram pra cá, pra esta existência, cheios de porcaria. Vocês limparam muita coisa antes. E, depois, durante os tempos com Tobias, muitos de vocês meio que fizeram uma limpeza final, mas, ainda assim, assumiram todo o pragmatismo, todos os atributos da consciência de massa. 

Por quê? Se vocês estivessem no meio de tudo isso e realmente acreditassem que era tudo seu, essa luz de vocês poderia brilhar o suficiente para transmutar essas coisas, transformar todas essas energias, toda essa gravidade, transformar todos esses desafios e levá-los para a luz. E, também, ao mesmo tempo, trazer a energia escura. Falaremos sobre isso daqui a pouco.

Mas peço aos novos aqui que não se assustem com isso. Energia escura não tem a ver com o mal nem com Satã. Energia escura é simplesmente a antítese, o oposto das energias regulares da gravidade, do tempo, do espaço. É chamada de “energia escura” pelos físicos porque eles simplesmente não a compreendem. Mas nós compreendemos o que ela é e o que ela faz.

Então, agora, está vindo esse tempo em que vocês ficam nessa calmaria, sem tentar entender nada. Tudo virá até vocês. Quanto mais tentarem entender, mais, de certa forma, vocês afastam a coisa. Mas virá tudo até vocês. Vocês começarão a perceber o que fizeram todo esse tempo na consciência de massa, nas outras esferas. 

Alguns de vocês trabalharam juntamente com o Kryon, com as grades eletromagnéticas. Alguns de vocês trabalharam juntamente com as energias correspondentes de Gaia nas outras esferas para ajudar a fazer toda essa transformação. E não é que vocês estivessem focados apenas numa coisa só. Muitos de vocês fizeram várias coisas diferentes. Mas era importante ter a consciência baseada no humano, o fator humano em todo esse trabalho que foi realizado para que ocorresse a Cruz do Céu. E vocês o concluíram. Agora, voltem pra casa.

Algumas vezes, vocês podem se sentir enlevados, podem se sentir entusiasmados com o que fizeram. Outras vezes, podem se sentir deprimidos, tristes, com um vazio. E tudo faz parte do processo. E, por sinal, Cauldre, de vez em quando, pergunta por que não dissemos isso antes? Por inúmeras razões.

Uma é que vocês nos pediram que não disséssemos, que não falássemos sobre isso pra que vocês pudessem fazer o trabalho livremente, sem interferência, sem distração, sem acordar de manhã um ano atrás, dizendo: “Ugh! Estou ausente outro dia, nas esferas. Tenho que colocar minhas asas, ir pra lá e ficar nessa consciência de massa feia, tentando brilhar minha luz.” Eu acho que teria interferido com isso. Vocês queriam ir lá e sentir de modo muito profundo e real. 

Não posso ressaltar o suficiente como foi vocês mergulharem num poço de piche sem perceberem que estavam num poço de piche se tornando o poço de piche. E, ao mesmo tempo, tentando manter essa luz interior, enquanto imergiam lá. Quero dizer, com a cabeça toda imersa, vocês se sentem como o piche, vocês pensam como o piche, vocês agem como o piche. E assim foi ser um Trabalhador das Esferas.

Se vocês soubessem exatamente o que estavam fazendo e tivessem lembranças diárias da coisa, vocês poderiam não ter realizado o serviço ou poderiam ter se desequilibrado. Havia uma boa chance de se tornarem desequilibrados ao fazerem isso. Então, assim foi. 

Além disso, não se tratou apenas de entrarem na consciência de massa, mas também de lidarem com a dinâmica energética do planeta, de ajudar a fazer os ajustes antes que ocorresse a Cruz do Céu... pra que, quando ocorresse a Cruz do Céu, não houvesse desequilíbrio, não criasse desequilíbrio na Terra física, não criasse desequilíbrio na mente das pessoas.

A mente humana, neste momento, em geral, está muito desequilibrada. Está em terreno instável, e sofrer uma sobrecarga como resultado da Cruz do Céu poderia colocar meio mundo, ou mais, num estado de desequilíbrio.

O que aconteceu com a Cruz do Céu foi algo gracioso, tranquilo, fácil. Algumas luzes muito bonitas apareceram no céu, à noite, mas, além disso, não houve muito mais coisa. É porque, neste momento, isso está internalizando e em níveis muito profundos. Eu diria que se trata de um processo de uns três meses, o que nos coloca, ah, aproximadamente na terceira semana de junho. Mas não marquem no calendário. É diferente para cada um. Mas, em geral, vocês começarão a perceber isso.

Muitas das coisas que estamos tratando neste momento são coisas que vinham sendo trabalhadas há muito, muito tempo. Não aconteceram só recentemente. O trabalho das esferas não começou um ano atrás. Começou há 50, 60 anos o verdadeiro, o real, o sério trabalho das esferas. E, depois, ele se intensificou, é claro, nos últimos cinco, dez anos. Foi muito importante para o planeta e, repito... Cauldre vai me acusar de ser prepotente, mas estou simplesmente dizendo a vocês como é.

Primeiro, aqueles de nós no Conselho Carmesim, aqueles de nós na antiga Ordem do Arco, não sabíamos o que iria acontecer. Fizemos nossas avaliações ou nossos cálculos, mas não era como se soubéssemos tudo que iria acontecer, porque os humanos podem mudar as coisas a qualquer momento. Isto nunca foi realizado antes. Portanto, nós podíamos examinar como as coisas transcorreriam, mas não podíamos dizer com certeza que exatamente tais e tais coisas aconteceriam. 

Sabemos agora que foi feito com muita graciosidade. Sabemos agora que, quando os Trabalhadores das Esferas voltam, voltam pra casa, eles sentem diversas coisas: alívio e tristeza, impaciência e irritação. Mas, ainda assim, eles têm um sentimento de grande realização: “Eu fiz alguma coisa.” Mas, depois, muitos de vocês que sentiram que fizeram alguma coisa tentam entender o que foi usando a mente: “O que eu fiz?” E aí vocês ficam aborrecidos consigo mesmos porque não têm uma clara recordação do que foi.

Respirem fundo e fiquem calmos um tempinho. Vocês não vão, necessariamente, ter essas imagens, mas vocês começarão a sentir como foi e a recordar como foi estar no centro da consciência de massa. Quanto mais vocês se afastarem de lá, agora, das outras esferas, quanto mais vocês se afastarem do centro delas, mais vocês sentirão isso, e sentirão como é começar a deixar isso ir. 

Vocês não têm que voltar mais pra lá. A luz foi projetada. Os potenciais foram iluminados para os humanos. Outros, agora, assumirão parte do trabalho, mas não farão exatamente o que vocês fizeram, os mantenedores da energia. Esses não são mais vocês. Vocês não querem isso. Vocês têm outras coisas pra fazer na vida, agora, e falaremos sobre isso já, já.

Mas este é um período de quietude. Vocês não vão ver muita coisa acontecer no planeta. Parecerá muito como um dia qualquer atrás do outro, por um tempo. Na própria vida de vocês, vocês não terão, tipo, imensos insights a cada dia. Vocês terão pequenas iluminações, uma fluindo após outra e após outra. E, aí, em algum ponto, essa luz que está verdadeiramente se aterrando dentro de vocês vai começar a se manifestar em sua própria vida, no seu corpo, na sua mente. E vocês chegarão àquele ponto em que percebem que as coisas estão definitivamente diferentes.

Tenho que rir com Cauldre, às vezes, porque ele é, provavelmente, um dos mais impacientes de todos vocês. Ele fica dizendo: “O que vai acontecer agora, Adamus? O que vai acontecer?” E eu tenho que rir, porque, examinando a trajetória, examinando pra onde as coisas estão indo, é como se vocês fossem olhar pra trás e se sentir um pouco envergonhados de terem duvidado de que algo iria acontecer, porque vai, depois que a coisa aterrar, depois desse tempo de quietude.

Vamos respirar fundo com isso. Respirar bem fundo juntos.

Bem-vindos ao lar, Trabalhadores das Esferas. O ajuste nem sempre é fácil. Fica uma sensação, repito, de que deveriam estar fazendo alguma coisa, uma sensação de que deveriam se sentir enlevados e contentes. Neste momento, vocês estão nessa transição depois de todo esse trabalho duro, então, pendurem suas asas. Pendurem. Temos um tema de asas aqui hoje. Pendurem as asas, respirem fundo e comecem realmente a se permitir curtir a vida.

Três Atributos dos Shaumbra

Eu gostaria de falar agora sobre alguns atributos comuns aos Shaumbra que estão em vigor no que está acontecendo neste momento. Três atributos, particularmente. O primeiro é o atributo do serviço.

~ Atributo 1: Estar em Serviço

Uma das coisas comuns com os Shaumbra é que vocês tendem a se colocar em serviço para os outros. Se vocês realmente examinassem as energias dos Shaumbra ao redor do mundo, é muito, muito comum vocês cuidarem dos outros – membros da família, amigos. Meio que é um tipo de ocupação, de cura, de trabalho de terapia em que vocês cuidam dos outros. Mesmo que vocês não estejam diretamente envolvidos nessa área, de alguma forma vocês sempre estão cuidando dos outros. É um atributo muito, muito comum.

Como Trabalhadores das Esferas, vocês cuidavam dos outros, e foi o modus operandi de vocês em grande parte desta existência. E fica um sentimento estranho. Falei com uma Shaumbra recentemente, há cerca de três meses, e sua mãe tinha morrido. Ela cuidava da mãe há muito tempo e a mãe partiu. Foi uma liberação muito bonita e ela não estava muito triste com a partida da mãe, porque era hora. O corpo e a mente tinham envelhecido. 

Mas a Shaumbra, mesmo assim, sentiu meio que uma tristeza e uma depressão posteriormente. Não com relação à perda da mãe, porque essa Shaumbra continuou falando com a mãe, mesmo depois do DreamWalk. Era só um sentimento, tipo: “O que vou fazer agora? Passei tantos anos cuidando da minha mãe...” Era um sentimento de insatisfação: “Perdi toda a minha vida cuidando dos outros. Perdi os últimos 10, 12 anos da minha vida cuidando da minha mãe doente.” 

Vem um ressentimento e é tipo: “Mas e eu? Perdi minha vida cuidando dos outros?” E muitos de vocês sentem isso. Vocês cuidam dos filhos. Vocês cuidam da comunidade. Vocês cuidam do planeta. Vocês cuidam das outras esferas também.

Então, fica esse sentimento entranhado do serviço. É também uma das coisas que dá a vocês a maior das alegrias, mesmo que seja frustrante, às vezes. Dá a vocês a maior das alegrias, porque, como vocês sabem, um dos meus ditados é: “Somente um Mestre pode estar em serviço. Todos os demais são servos.”

Isso significa que, enquanto Mestres, vocês sabem que vocês estão servindo os outros, mas vocês não deixam ninguém roubar sua energia. Vocês não deixam ninguém levar nada de vocês. Vocês estão em serviço porque têm algo a oferecer. Vocês têm luz a oferecer. Vocês têm sabedoria a oferecer.

Algumas vezes, muitos Shaumbra acham que têm mais do que os outros. Não é egoísmo. É que vocês simplesmente sabem que vocês têm mais equilíbrio, vocês têm mais luz, vocês têm mais insight e sabedoria. Então, vocês se dispõem a ficar em serviço dos outros. 

Agora, é fácil entrar nessa armadilha e deixarem que os outros se aproveitem de vocês. E, algumas vezes, tivemos que conversar com vocês, como fez Tobias, dizendo: “Não façam isso. Vocês podem estar em serviço, mas não precisam deixar que tirem nada de vocês.” É a velha história sobre ensinar como pescar. Não dê a eles o peixe, mas ensine-os a pescar.

Assim, esse é um atributo muito comum, estar em serviço, e é meio desafiador no momento porque isso está chegando ao fim, essa coisa de trabalhar sempre para os outros. Vocês fizeram o trabalho de vocês. Não poderia haver chamado maior do que aquele que todos vocês seguiram. Entrar nessa consciência de massa densa e pegajosa nas outras esferas, imergindo por inteiro, o que seria um serviço maior que esse? 

Mesmo quando eu e alguns outros Mestres Ascensos advertimos vocês sobre isso, dizendo: “Vão brilhar sua luz estando do lado de fora da consciência de massa. Não entrem lá, porque vocês podem se perder, ao menos por um tempo. Vocês podem imergir lá e ser muito doloroso pra vocês de muitas formas, porque vão ter a tendência a acreditar que a coisa pertence a vocês, que a questão é sua, e não é.”

Quero aproveitar para pedir a vocês que sintam isso. Nada disso é problema de vocês. Vocês estiveram nas Escolas de Mistérios. Vocês estiveram... muitos de vocês estiveram lá nos tempos de Yeshua. Vocês estudaram o misticismo. Vocês estiveram em Atlântida, muitos de vocês. Vocês estão acima dessas coisas. Vocês poderiam ter alcançado a iluminação uma existência ou duas atrás. Mas, ainda assim, vocês disseram: “Vou me colocar no verdadeiro serviço, aqui, neste planeta. No verdadeiro serviço, vou imergir aí.”

Conseguem parar um instante, sentir isso e perceber que essas coisas não são suas? 
Mesmo que vocês tenham assumido como se fossem, elas não pertencem a vocês.

Vocês não ganham, necessariamente, pontos extras por assumir isso, mas isso teve, sim, um impacto imenso. Acho que os pontos extras estão no próprio sentimento de satisfação de vocês por saberem que fizeram isso, saberem que isso foi... não quero dizer que isso foi um sacrifício... foi um serviço grandioso. E, sim, houve sacrifícios. Vocês acabaram sofrendo por sempre achar que tinham que realizar algum trabalho.

Já pensaram nisso? Os humanos, em sua maioria, nem sempre pensam que precisam trabalhar alguma coisa em si mesmos. Eles passam os dias meio que sem fazer nada, sem aquilo que chamo de quase obsessão em sempre trabalhar nas coisas. Vocês, sim, porque sempre havia algo no qual trabalharem, sempre havia algo na consciência de massa, questões que vocês, então, viriam a assumir como sendo suas. E, então, por mais difícil que fosse às vezes, vocês tentavam colocar sua luz lá, enquanto fingiam que a coisa era de vocês. Mas, no final, vocês estavam lá em serviço para os outros.

O tempo de vocês com esse serviço, o tempo de vocês como Trabalhadores das Esferas, mesmo como Trabalhadores da Terra, pode terminar agora. Pendurem suas asas, por favor. Pendurem as asas. O que vocês fizeram foi altamente bem-sucedido. Vocês verão os resultados disso. Mas, agora, tirem as asas e parem de se perguntar se fizeram alguma coisa errada. Parem de se perguntar se houve algum efeito do seu trabalho. Isso é algo em que trabalhamos por eras e mais eras, e, enfim, está aqui.

Aproveitem este tempo de quietude. À medida que as coisas se amplificarem, não haverá mais trabalho a ser feito. Trata-se apenas de se a humanidade ou os indivíduos irão escolher ou não essa luz que vocês brilharam, os ajustes que vocês fizeram das outras esferas, o trabalho que vocês realizaram aqui no planeta. Agora, só depende deles.

Só depende daqueles que estão trabalhando com a tecnologia neste momento, seja na inteligência artificial, seja na comunidade médica. Será que eles vão se permitir perceber essa luz que foi plantada aí? 

Essa luz Crística que agora está disponível dentro da consciência de massa, será que vão usá-la nas invenções, nas descobertas, nas novas formas no planeta que trarão bem mais equidade, bem mais justiça? Só depende deles. 

Não há realmente nada mais que vocês possam fazer. Eh, vocês podem escrever alguns livros talvez. Podem falar sobre as confissões verdadeiras de um Trabalhador das Esferas, sobre o que vocês fizeram nas outras esferas. Mas no que diz respeito ao trabalho real agora, no que diz respeito a estar constantemente vigilante sobre levar sua consciência, sua luz a essas esferas, isso acabou. E isso é bom. E vocês são honrados pelo seu serviço.

Então, esse é o ponto número um com relação aos Shaumbra, meio que um daqueles atributos muito comuns: estar em constante serviço para os outros. Agora é a hora de deixar isso ir. Na verdade, isso não vai levar vocês muito mais longe, não vai levar o planeta muito mais longe nem a humanidade muito mais longe, o fato de vocês continuarem tentando trabalhar assim. 

Agora... continuem deixando sua luz brilhar, é claro, mas, agora, curtam a vida.

~ Atributo 2: Não Ser Visto Nem Ouvido

O segundo atributo é realmente relevante neste momento. Muitos de vocês queriam ser vistos e ouvidos de certa forma, mas não foram. Vocês se sentiam invisíveis e falando com as paredes. Só pra dar exemplos práticos, vocês entram num restaurante e os garçons, os atendentes, como queiram chamar, não veem vocês. Veem todos os demais. Anotam os pedidos de todo mundo, entregam os pratos, as contas, e ninguém sequer vê vocês.

Já faz tempo que vocês não são vistos nem ouvidos, e isso torna tudo muito difícil, uma vez que vocês têm tanta sabedoria inata, têm tanto a compartilhar. Vocês têm histórias a compartilhar, se não tiverem mais nada, mas vocês têm grande sabedoria, têm grande consideração a compartilhar com os outros. Mas eles quase não viam nem ouviam vocês. Era diferente nos encontros dos Shaumbra, quando se reuniam, porque vocês estavam com espíritos afins, então, podiam falar abertamente. Mas, junto de outros, era só frustração: “Será que não estão me vendo, nem me ouvindo?”

E também vinha aquele sentimento, mesmo quando vocês pensavam em realmente falar, realmente tentar chamar a atenção deles: “Fique quieto. Fique quieto.” Em parte, por causa das vidas passadas em que vocês foram perseguidos por se destacarem – independentemente do motivo, visões religiosas ou espirituais, visões sobre ciência, visões sobre magia. E vocês eram perseguidos. Então, vocês aprenderam a ficar quietos. 

Mas, em parte também, porque vocês sabiam, energeticamente, que, se, de repente, começassem a falar, a compartilhar suas verdades interiores profundas, isso exigiria tamanha energia – fosse escrevendo um livro, montando um site, dando palestras ou o que fosse, canalizando. Qualquer coisa exigiria uma tremenda quantidade de energia – e o primeiro chamado de vocês para o serviço foi nas outras esferas como Trabalhadores das Esferas.

Assim, vocês evitaram ser vistos e ser ouvidos, e isso é triste, difícil. Especialmente quando vocês sabem, lá dentro, que há tanta bondade em vocês, que há um amor absoluto por si mesmos e pelos outros, tanta bondade a ser compartilhada. Muitas vezes, mesmos seus companheiros, seus cônjuges, seus amores viam vocês como humanos, mas não viam vocês por quem vocês realmente são – seres angélicos com asas – e isso foi triste. Isso foi difícil. Ou seus filhos. 

E, muitas vezes, quando vocês tentavam falar com amigos sobre o que vocês sabiam e o que vocês sentiam, eles não viam vocês. Eles não queriam ver vocês desse jeito. Eles não queriam ver vocês assim. Eles zombaram, fugiram, se desvincularam de vocês, porque não queriam ver isso. Queriam apenas ver o humano e nem mesmo muito desse humano. Então, toda essa coisa pela qual os Shaumbra têm passado, há tanto tempo – não sendo vistos nem ouvidos – é uma boa notícia, e uma notícia difícil, ao mesmo tempo.

Agora chega um tempo em que vocês podem ser, se assim escolherem. Muitos de vocês optarão por não ser. Escolherão levar vidas relativamente reservadas. Muitos de vocês encontraram grande consolo em estar na natureza. Então, muitos estão se mudando para a natureza neste momento, ou para ficar mais perto dela, onde têm livre acesso, descobrindo que as cidades em que moravam eram lembretes constantes da densidade da consciência de massa que vocês suportaram nas outras esferas por tanto tempo. 

A consciência de massa está nas outras esferas, literalmente, mas se manifesta aqui – prédios, quilômetros e mais quilômetros de edifícios, ruas, poluição, barulho e outras pessoas. E vocês estão descobrindo, agora mesmo, a necessidade de se afastar de tudo isso, desse constante peso da consciência de massa encontrado nas cidades.

Agora, é um bom momento. Agora, é um bom momento. Se estavam pensando em se mudar para onde terão um pouco mais de espaço livre, ar limpo, menos pessoas – eu diria que menos pessoas é provavelmente o maior fator de todos –, agora é uma boa hora pra fazer isso, pra se liberarem dessas velhas conexões por estarem no meio da consciência de massa.

É difícil quando, em algum nível dentro de vocês, vocês reconhecem seus talentos e suas capacidades. Vocês sabem que viveram muitas existências desenvolvendo realmente a metafísica para o planeta. E vocês chegam a esta existência e não são vistos nem ouvidos. Mas isso foi só porque o restante do planeta não estava pronto. 

E não estou tentando massagear o ego de ninguém, além do meu mesmo. [Ele ri.] Mas não estou tentando fazer vocês se sentirem bem. Estou dizendo a vocês o que eu sei que é verdade. O restante do planeta não estava pronto para o que vocês tinham a oferecer. Realmente não estava. Mesmo agora, é muito... ele está pronto ou mais pronto, mas ainda há muitas pessoas que não estão prontas, e tudo bem. Não estamos tentando forçar ninguém. Não estamos tentando vender nada, nem conseguir adeptos.

Mas muitas pessoas agora estão prontas. Estão sofrendo. Estão buscando respostas verdadeiras. Elas não querem respostas de uma organização como a igreja ou de modalidades psiquiátricas ou psicológicas. Elas querem respostas verdadeiras, e querem que venham de pessoas verdadeiras. Não querem nem que, necessariamente, venham de Mestres Ascensos ou mesmo do Presidente do Clube dos Mestres Ascensos. Eles querem ouvi-las de vocês, de pessoas verdadeiras que passaram pela coisa, que não falam clichês, que falam de coração a coração.

Existem pessoas agora que estão prontas pra ver vocês. A pergunta é: Será que vocês estão prontos para serem vistos? Vocês não precisam disso. Vocês fizeram seu trabalho. Vocês não têm que passar por isso. Mas, talvez, talvez, agora, vocês sintam vontade de expressar parte disso, seja num livro, seja... tenho que acompanhar o Cauldre aqui... em blogs na Internet, filmes, músicas, textos ou o que for. Talvez apenas sentar e conversar com as pessoas que encontrarem num restaurante ou numa cafeteria, na praia ou em trilhas de caminhada. Mas agora vocês podem aparecer.

Agora, vocês podem aparecer porque vocês não vão esgotar sua energia; afinal, o outro trabalho terminou. Agora, vocês podem aparecer porque o planeta está bem mais pronto para ouvir o que vocês têm a dizer. E vocês não têm que atribuir isso ao Círculo Carmesim, a mim, a ninguém. 

Falem a partir do seu coração, porque grande parte do que dissemos ao longo dos anos e que se poderia dizer que vinha de mim, de Tobias ou de Kuthumi, estava realmente vindo de todos vocês, de todos os Shaumbra. Vocês são aqueles que reuniram tudo isso. Nós simplesmente meio que ajudamos a equilibrar a coisa e a devolvê-la para vocês. Falem com as pessoas a partir do seu coração.

A verdadeira pergunta agora é: vocês querem ser vistos? Vocês têm mais sabedoria do que nunca, e vocês percebem as armadilhas, digamos, de ser como uma celebridade. Muitos de vocês já estão balançando a cabeça: “Não, isso não é pra mim. Quero viver uma vida bem tranquila. Quero refletir sobre o trabalho que fiz. Quero refletir sobre como criamos o começo do Apocalipse. Quero ficar na natureza, talvez com alguns cães, gatos ou tartarugas.” Mas, não, ser o foco da atenção, para muitos de vocês, não será o que irão querer.

A questão nisso tudo é que eu quero deixar uma coisa muito, muito clara: vocês são vistos e ouvidos, e vocês sempre foram por aqueles de nós do outro lado, por aqueles de nós no Conselho Carmesim, pelos Mestres Ascensos. Brinco sobre os Mestres Ascensos terem inveja do meu grupo, os Shaumbra, sobre pegarem no meu pé, e parte disso é história, mas outra parte é, de fato, bem verdade, porque eles olham o trabalho que vocês fizeram e ficam impressionados. Também estão impressionados com o trabalho que eu fiz, mas estão muito impressionados com o que vocês realizaram.

Eles veem vocês. Eles ouvem vocês. Alguns dos maiores Mestres Ascensos realmente sabem quem vocês são. Eles sabem quem vocês são como humanos. Eles sabem quem vocês são como seres multidimensionais. Eles sabem do trabalho que vocês fizeram. E muitos deles, quando viram vocês nesta existência se tornando Trabalhadores das Esferas e entrando no lamaçal da consciência de massa, assumindo as coisas como sendo suas, eles mal puderam acreditar.

Eles têm grande honra por vocês. Vocês são vistos. E, um dia, quando esse dia chegar e vocês ascenderem deste planeta e forem para seu próprio domínio soberano, ainda assim, vocês poderão ser colegas dos outros Mestres Ascensos. Vocês ficarão surpresos quando vocês adentrarem o salão metafórico do Clube dos Mestres Ascensos e mais de 11 mil Mestres Ascensos, agora, se levantarem em respeito a vocês. Eles conhecerão seus nomes. Eles saberão o que vocês fizeram. Eles honrarão vocês por seu trabalho, porque eles viram e ouviram vocês. Vocês não eram invisíveis, ao menos nas outras esferas.

Então, esse é o segundo atributo comum dos Shaumbra, aquele sentimento de que não são vistos nem ouvidos. E isso é muito difícil quando se tem tanto a oferecer. É muito, muito difícil. Vocês querem gritar, às vezes. E, depois, vocês pensam em ser vistos e ouvidos, e uma outra parte de vocês fica, tipo... não, vocês não querem isso, pelo menos não neste momento. Mas eu quero reafirmar que vocês são vistos e ouvidos. E, agora, se quiserem, podem escrever aquele livro, podem aparecer, que eles estão prontos.

~ Atributo 3: Saber

O terceiro atributo sobre o qual quero falar hoje... o terceiro atributo é complicado. Ele leva muitos humanos inteligentes e talentosos à loucura ou à bebida, ou às duas coisas. É o saber; alguém saber que sabe, mas não saber como sabe. É o saber que vocês possuem há muito tempo de que existe algo mais do que é percebido pelos sentidos humanos e pensado pela mente humana. É o saber de que existe algo mais aí, mas sem saber como. Esse é talvez o mais difícil de todos os atributos.

Vocês sabiam desde tenra idade que havia algo mais. Vocês sabiam. Era muito óbvio pra vocês: “A vida é mais do que isto aqui.” E não se tratava apenas do pós-vida, do qual as igrejas falam, de vocês irem para o paraíso. Tipo: “Não, isso nem soa como certo. ‘Sair daqui e ser julgado de um jeito ou de outro e ir pro céu ou pro inferno passar o resto da eternidade?’ Não.” Vocês sabiam, mas como provar? Que prova tangível teriam? E, quando abrissem a boca e começassem a falar sobre isso, diriam: “Então, prove. Não é um fato científico. Poderia ser verdade.”

A ciência é linda, mas a ciência é apenas uma forma de explicar a realidade como ela normalmente é considerada. A ciência é apenas uma forma de dissecar o que a criação de vocês manifestou, mas não é a definitiva. Existe algo além da ciência. É a próxima coisa que será criada. A ciência não poderia sequer entender, porque não foi criada, ainda não a dissecaram.

Vocês tinham um saber de que havia algo mais, e isso podia levar uma pessoa como vocês à loucura, por não ser capaz de definir isso. Vocês procuraram nos livros, procuraram agora na Internet, tentando encontrar o que essa coisa é. Falaram com outras pessoas e a maioria delas não fazia ideia do que vocês estavam dizendo, do saber de que havia muito mais por aí. 

Mas, ainda assim, a mente meteu vocês numa arapuca. A consciência de massa meteu vocês numa arapuca, dizendo: “Não, tudo que existe está aqui, exceto depois que se morre. Aí, tem o céu ou o inferno. Mas isto é o que existe.” E vocês sabiam que havia uma física que ia bem além de qualquer coisa sobre a qual falavam no planeta.

Mas, então – como fazem tão bem os Shaumbra –, vocês disseram: “Quem sou eu para afirmar que essa física de fato existe? Alguém já teria falado sobre ela. Estaria num livro, em algum lugar. Alguém faria palestras a esse respeito. Então, devo estar inventando tudo isso. Devo estar iludido, sonhando acordado. Devo estar insatisfeito com a minha vida humana comum e, por isso, fico inventando moda.”

Vocês não inventaram nada. Vocês sabiam, mas não sabiam como explicar. Vocês não sabiam como quebrar a barreira, a força gravitacional que segura as coisas neste planeta. Essa força gravitacional que pega alguém como vocês, que tenta ir além para as outras esferas e joga de volta pra cá com uma nota presa na camisa, que diz: “Não tente novamente. Conforme-se. Fique na vida. Seja feliz assim. Não tente sair daí. Não tem nada lá.” 

É difícil, quando se sabe que tem alguma coisa lá, quando se sabe que essa coisa lá é talvez não só uma extensão daqui, do que está no planeta, como também é muito diferente de todas as formas possíveis – tem uma física diferente, uma dinâmica diferente –, quando se sabe que o verdadeiro vocês, sua alma, está lá, mas vocês não têm o telefone dela, não conhecem seu endereço, não sabem como chegar lá. Isso talvez tenha sido uma das coisas mais difíceis de todas.

Agora que as esferas se abriram, vocês podem ser corajosos e ousados para ir até lá. O que vocês percebem lá não vem necessariamente dos sentidos humanos nem passam pela mente humana. O que vocês percebem chega de um jeito diferente. É uma sensação. Não é algo intelectual; é sensorial. Vocês podem não ser capazes de definir no momento, mas acabarão conseguindo. Mas, agora, vocês podem ser destemidos, sabendo que existe mais do que isto aqui. Não se preocupem ainda em tentar descrever o que é. Trata-se de ter a experiência. Trata-se de sentir.

Esta coisa sobre a qual estamos falando – ir além das limitações da consciência humana, da inteligência humana e do pensamento humano – é aquilo que levou alguns dos grandes à loucura ao longo do tempo. Pitágoras – Kuthumi – sabia que havia bem mais coisa. Ele brincava com isso matematicamente, mas sabia que havia matemática mesmo além desta esfera. E ele acabou enlouquecendo depois de um tempo, porque ou ele não conseguia chegar lá ou ele não conseguia trazer a coisa pra cá. Esse véu, esse muro, essa barreira era forte demais, e começou a deixá-lo maluco, porque ele sabia que a coisa estava lá.

Ele sabia. Mas, depois, quando fazia seus cálculos habituais e falava com as pessoas, elas o faziam soar como louco, dizendo que ele era um sonhador, que não havia nada mais por aí. A vida é apenas matemática, ciência ou o que for. E ele sabia o tempo todo que havia muito mais coisa, sabia que havia algo mais por aí. É [como] ser aprisionado num lugar sem janela e sem porta, mas ter uma profunda lembrança interna de que existe algo mais. 

Não importa o que todo mundo nesse lugar diga: “Não, não tem nada lá. Por que teria alguma coisa lá? Está tudo bem aqui. Está tudo neste lugar e não tem nada lá.” E vocês sabiam. Vocês sabiam que o lugar não poderia existir, a menos que houvesse alguma coisa lá. Esta realidade não poderia existir se não houvesse algo mais.

Isso levou outros à loucura, como Lord Byron, van Gogh, Michelangelo. Agora, eles usavam a arte e se expressavam de forma a tentar entender isso. Mas também, quando saíam por aí, eram jogados de volta, o que fez com que muitos enlouquecessem. Benjamin Franklin, o estadista americano e brilhante inventor, sabia que havia bem mais coisa por aí. 

Agora, ele tinha que manter as aparências com a dignidade de um estadista. Ele precisava se conformar para não ser julgado pela extrema comunidade religiosa da época. Então, ele fingia, mas sabia que havia algo mais. E, no final, isso realmente começou a afetar sua mente, seu equilíbrio mental. Ele começou a fazer coisas muito estranhas, especialmente na idade mais avançada, sobre a qual não quero tratar aqui. Mas afetou muitos dos grandes no passado que sabiam que havia bem mais coisa, mesmo que não conseguissem acessar nada disso.

Às vezes, durante a noite, em seu estado de sonho, vocês vão até lá, porque vocês não são mentais, na maior parte do tempo. Vocês vão até lá, de modo não físico, mas não conseguem trazer nada pra cá. A mente interpreta a coisa erroneamente. Ela cria todos esses símbolos estranhos para os sonhos. As informações ficam truncadas e confusas, e é frustrante, porque, com muita frequência, vocês sabem que alguma coisa aconteceu, mas vocês têm lembranças de sonhos esquisitas que não fazem nenhum sentido. 

Aí, vocês escrevem: “É loucura da mente.” Foi porque vocês comeram pizza à noite no jantar. Primeiro, há muitos e muitos níveis no estado de sonho, não apenas um. Alguns estão mais proximamente associados à vida humana cotidiana. Mas vocês realmente saem nos estados de sonho, à noite. É uma questão de poder trazer a coisa pra cá. E, quando alguém não consegue, mesmo sabendo que há algo mais – metafísica avançada –, mas não consegue trazer pra cá, a pessoa enlouquece. E isso aconteceu com muitas pessoas talentosas, inteligentes, brilhantes, ao longo dos anos.

Nikola Tesla, sim. Alguém acabou de dizer o nome dele. Com certeza, Nikola Tesla foi mestre em entender que havia algo mais, que existiam outras esferas. E ele buscou vivenciá-las. Ele foi até elas por causa de suas invenções. Ele conseguia sentir como era trabalhar com a luz pura e, no final, trazê-la para o espectro elétrico. Ele sabia, mas, ainda assim, tentar isso aqui, nesta esfera, sob as circunstâncias, o equipamento que tinha... ele não conseguiu. Isso o deixou maluco. Ele ficou muito mal.

Então, queridos Shaumbra, esse é outro dos atributos que vocês tiveram que tolerar durante muito tempo. Agora, isso chega ao fim. Agora, vocês são livres para sentir essas outras esferas. Mas eu uso a palavra “sentir” de modo muito específico. É algo sensorial; não intelectual. Vocês não vão ter, digamos, um conceito matemático altamente avançado de imediato. Vocês não vão sair e passear entre as invenções que estão só esperando pra ser trazidas pra cá. É uma experiência sensorial que, no final, será traduzida para pensamentos e, depois, para a 3D. 

Mas, se não é uma coisa material, se é simplesmente metafísica, vocês são livres para explorá-la, sem ter que achar que estão malucos, sem ter que dizer pra si mesmos: “Ninguém falou sobre isso, então, quem sou eu?” Bem, quem são vocês? Vocês são seres de luz incríveis, e agora é a hora de começarem a imaginar, sem as restrições do véu, começarem a ir até as outras esferas e trazer pra cá essas coisas, com graça e facilidade, como uma experiência sensorial, mas sendo capazes de defini-las e descrevê-las.

Esses três atributos são muito fortes no momento, desempenhando um papel ao reentrarem novamente no planeta, se forem Trabalhadores das Esferas. Se forem Trabalhadores da Terra, em direção ao total entendimento do que pode acontecer agora.

Estar em serviço. O serviço não é mais necessário. 
Vocês concluíram isso. Ganharam seu diploma. Já têm seu reconhecimento.

Não ser visto. Isso pode mudar agora, se assim quiserem. 
Mas saibam que vocês sempre foram vistos pelos que estão do outro lado.

E depois essa coisa de saber que tem algo mais, mas não conseguir entender. Isso mudou. Permitam-se ser bastante destemidos agora. Não se segurem, não façam restrições mentais. E, sim, vocês sabem mais, agora. Sintam e vivenciem a coisa. Vejam isso como uma verdade, em vez de um conceito. Entendam que vocês não são malucos – nunca foram – por acharem que existe mais coisa por aí.

Esses são os três grandes atributos do momento. E eu sei que vamos seguir além dessas limitações. Mas agora é um tempo de quietude. Agora é um tempo para respirar fundo e sentir o que vocês fizeram. Sintam a luz que agora foi plantada e está germinando no planeta, a luz que tem a capacidade de fazer incríveis mudanças para a humanidade. Mas só depende das pessoas; não de vocês.

Não depende mais de vocês. Por favor. A luz está aí. 
Vocês fizeram o que disseram que fariam. Agora, é com elas.

Energias Escuras

Quero falar um pouco também das energias escuras. É o termo que os físicos dão atualmente ao outro lado do que chamam de forças gravitacionais, do tempo, do espaço, no planeta. 

Energias escuras não significam algo ruim. Escuro simplesmente significa que é o reverso. Então, para todas as forças gravitacionais que seguram tudo neste planeta, há uma energia escura, uma força reversa que faz com que o universo expanda. Do contrário, vejam, se não fosse por essa gravidade reversa, tudo colapsaria, porque a gravidade é uma característica muito forte e propulsora para o cosmos. Mas sempre houve o oposto. Sempre houve a não gravidade ou o que chamam de energias escuras.

Essas energias escuras, no momento, estão se tornando muito acessíveis, e isso se dará no nível pessoal primeiro. Não pensem no planeta como um todo começando a expandir, ou todo o cosmos, mas dentro de si as energias escuras, que são a contraparte da gravidade regular, estão começando a atuar.

Agora, o que acontece aqui é uma coisa muito única, da qual falaremos mais, particularmente no Keahak. É que vocês tinham forças gravitacionais segurando sua realidade no lugar, mantendo uma ilusão de realidade. Isso é bom, porque fez vocês serem capazes de vivenciar este planeta, esta física. 

Agora, as energias escuras que sempre estiveram aí agora começam a se distinguir. Foram liberadas. Então, como pessoas, seres neste planeta agora, vocês terão um equilíbrio, a capacidade de segurar as coisas e a capacidade de expandir e se soltar. Elas começarão a trabalhar juntas com harmonia. Faz parte do trabalho que os Trabalhadores das Esferas fizeram, estabilizando as coisas com harmonia e com graça, de modo que não entrem em conflito, não se agridam.

Elas não são fatores da dualidade. As energias escuras e as forças gravitacionais regulares não são mais forças da dualidade. Esse é um ponto muito importante. Elas trabalham juntas, harmonicamente. Esse é o resultado do trabalho que os Trabalhadores das Esferas realizaram. 

Então, nós temos duas energias combatentes – uma tentando segurar; outra tentando soltar. Agora, vocês podem ter tudo isso. As coisas expandem e se abrem, sem serem mais restringidas pelas forças gravitacionais, e, ainda assim, a realidade que vocês escolherem para si permanecerá intacta. Permanecerá coesa. Não vai ficar flutuando por aí, como aconteceria sem a força da gravidade. Agora, vocês têm ambas trabalhando juntas.

É o começo do que falamos há muito tempo: a Nova Energia no planeta. É o começo disso. Que é quando vocês têm ambas, têm o que seriam forças opositoras, muito fortes, trabalhando juntas com harmonia a ponto de, no final, não haver diferença entre a gravidade que segura e as energias escuras que expandem. Elas estão juntas agora.

É um tanto difícil para a mente humana compreender, porque não dá pra ver como elas deixam de ser... como não há mais energia escura e gravidade regular. Acontece a mesma coisa com as energias masculina e feminina. De repente, vocês não precisam da dualidade. De repente, não há mais masculino nem feminino. De repente, essa palavra [dualidade] sai do vocabulário. [Ruído alto ao fundo, e Adamus se assusta.]

É só... Vamos respirar bem fundo aqui um instante. Um operador de câmera caiu aqui. 
Respirem bem fundo. Tragam sua luz e suas energias pra cá.

Respirem bem fundo. Respirem bem fundo.

[Pausa]

É uma excelente hora para sentirem sua luz.

Tudo está bem aqui no set. Mas as energias estão ficando meio pesadas aqui. 
Pode ser que para vocês, expectadores, também. Respirem bem fundo.

Certo...

Só pra que todos que estão acompanhando entendam, é que as energias aqui nesta sala estão particularmente densas hoje. Acho que todos aqui concordam. E meio que atingiram um dos operadores de câmera. Vocês entendem. Eles ficam focados no trabalho que fazem, sentindo tudo, tendo que antecipar quando vou me levantar e, bem, ela meio que entrou profundamente nas energias. Certo.

Tudo bem? Ótimo. Tudo certo. Ótimo.

Ah! Esse é o efeito que isso tem. Onde estávamos? Ah, falando de energias escuras e de expandir e, no final, não haver dualidade. Estamos nos dirigindo para essa coisa toda de Nova Energia. Não quero me estender aqui, mas é quando consciência e energia se juntam. Mas estou me adiantando aqui.

Assim, as energias escuras estão, agora, se tornando acessíveis, no sentido de que estão expandindo. Elas se abrem, tanto quanto seguram tudo junto. E é isso que está acontecendo na vida de vocês agora.

Então, ótimo. Vamos respirar fundo com isso.

Está tudo bem aqui, a propósito. Está tudo bem.

[Pausa]

Certo. Ótimo. Respirem fundo.

Merabh da Autoplenitude

Agora, eu gostaria de começar o merabh agora, um merabh especialmente desenhado para todos vocês hoje. Falamos sobre muita coisa aqui. Obviamente, a energia ficou meio pesada. Vamos colocar a música agora. Vamos colocar a música, enquanto iniciamos nosso merabh, um merabh muito especial para cada um de vocês.

[A música começa.]

Vocês passaram, ah, não só esta existência, mas muitas existências, em serviço.

Em serviço para a humanidade. E esse serviço não se tratava de andar de joelhos e sofrer. Quero dizer, foi o serviço puro de trazer luz. Vocês concordaram, muito tempo atrás, em trazer sua luz para este planeta, trazer consciência, e vocês fizeram isso.

Agora é hora de cuidarem de si mesmos. E alguns de vocês vão resistir a isso. 
Não estão habituados, não era assim que vocês levavam a vida, mas vou insistir nisso.

Pensem em si mesmos, cuidem de si mesmos.

Para alguns de vocês, isso vai contra a corrente: “Tenho que cuidar dos outros.” Não, na verdade, não.

Vocês estarão mais em serviço para eles agora se não cuidarem deles e cuidarem de si mesmos.

O tempo de cuidarem de todo mundo chegou ao fim. Vocês fizeram tudo que puderam. Qualquer coisa além disso, agora, qualquer coisa, bem, será teimosia da parte de vocês, ou talvez obsessão.

Eles têm tudo de que precisam. “Eles”, ou seja, sua família, seus amigos, a humanidade. Eles têm tudo de que precisam agora, com a luz que foi trazida para este planeta e que estava nas outras esferas. Tudo.

É quase um desserviço agora. Agora, se continuarem tentando cuidar de todo mundo, não será compaixão, não será deixá-los encontrar o próprio caminho, agora.

É hora de vocês cuidarem de si mesmos.

Isso vai contra a corrente para muitos de vocês, e já posso sentir a resistência. 
Vai contra a corrente. Vocês não estão habituados a isso.

Vocês estão muito acostumados com os detalhes diários de cuidar de todo mundo – de seus cães, seus filhos, seus cônjuges, seus familiares, suas comunidades. Não estou dizendo que é uma coisa ruim de se fazer. Não, o serviço que vocês realizaram foi lindo, mas vocês se esqueceram de si mesmos.

Vocês se esqueceram de si mesmos.

Não há nada, nada de errado ou de ruim em cuidar de si mesmos, de realmente amar a si mesmos e se colocarem em primeiro lugar.

Vocês viveram existências com a doutrinação das igrejas, organizações e tudo mais, dizendo que vocês tinham que cuidar de todo mundo. Mas, não. Vou insistir que vocês cuidem de si mesmos.

Seu corpo está passando por muita coisa neste momento de integração de toda essa luz. Sua mente está fazendo uma grande transformação no modo como vocês percebem a realidade, como pensam, como se tornam seres sensuais e não apenas seres intelectuais. Tudo isso está mudando, e vocês têm que cuidar de si mesmos.

Alguns de vocês eu sei que estão tendo dores no corpo e isso se deve, em parte, à integração da luz. Mas também porque vocês não estão cuidando de si mesmos.

Como é isso, cuidar de seu corpo? Bem, tendo o descanso necessário, se exercitando, recebendo massagens, fazendo as coisas de que gostam, seja algum esporte, seja dirigir um carro. Mas vocês nunca parecem encontrar tempo pra isso. Vocês estão sempre cuidando dos outros. E isso esgota vocês. E, mais do que tudo, isso não vai deixar vocês verdadeiramente apreciarem a beleza do trabalho que vocês têm feito, o de trazer a luz.

Esta palavra “egoísta” – “Ah, você é egoísta” – vamos tirá-la do vocabulário. 
Não existe realmente essa coisa de ser egoísta.

Eu uso a palavra “autoplenitude”, que é ser íntegro consigo mesmo. Fiquem sozinhos quando precisarem ficar. Parem de ter que atender e cuidar de todo mundo. Isso acabou. Qualquer coisa nesse sentido não trará mais nenhum bem.

Mais serviço, na verdade, não vai ajudar. 
Cauldre está me testando aqui, gritando comigo. Não, não vai.

Se fizerem isso porque acham que são obrigados, acham que faz parte da taxa emocional de vocês – taxa emocional que vocês têm que pagar cuidando dos outros porque vocês são humanos vivendo no planeta – não. Não! Isso acabou. Vocês fizeram isso em níveis que são incompreensíveis para a maioria dos outros humanos e mesmo para seres angélicos.

Quero que vocês cuidem de si mesmos agora sem sentir culpa por isso, sem sentir que precisam cuidar dos outros primeiro. Cuidem de vocês.

Atendam as necessidades emocionais de vocês, as necessidades físicas, as necessidades intelectuais de vocês.

Atendam as necessidades de amor de vocês.

Atendam as necessidades de prazer de vocês. 
Quaisquer que elas sejam. Eu insisto nisso.

Por quê? Cauldre está me perguntando: “Que direito eu tenho de insistir?” 

Bem, o direito de ser Saint Germain, porque eu verdadeiramente amo e cuido de cada um de vocês. Eu sei o que vocês fizeram. Vocês são vistos e ouvidos por mim. E eu sei agora que vocês precisam cuidar de si mesmos. 💜

Vocês podem seguir indefinidamente fazendo toda essa coisa de serviço para a humanidade e tudo mais. Não fará a menor diferença, porque o verdadeiro trabalho já está concluído. Agora, sentem e observem.

Observem como esse trabalho que vocês fizeram terá um efeito no planeta. Vocês podem sair e podem... o que quer que seja... Se vocês forem voluntários todos os dias para ajudar os outros... De fato, não vai fazer mais nenhum bem, além daquele que vocês já fizeram. É a minha colocação.

De fato, eu chamaria praticamente de obsessão, neurose, vocês acharem que têm que continuar ajudando os outros.

Agora, chegou a hora de vocês.

Chegou a hora de começarem a perceber o que vocês fizeram, o que vocês realizaram.

Quero que vocês observem a dança da luz na vida de vocês e em todo o planeta. 
Vocês não conseguirão se ficarem obsessivos em sempre cuidar dos outros.

Quero que vocês observem como essa luz dança no planeta e começa a fazer uma diferença.

Será que essa não é a melhor forma de satisfação? Ver os resultados do trabalho que vocês fizeram? É isso. É mais satisfatório do que aprender uma língua nova, mais satisfatório do que criar uma invenção de algum tipo, isso de ser capaz agora de observar como dança a luz. Recostem-se e relaxem, e não sintam que precisam continuar saindo por aí ajudando todo mundo.

Vocês são Mestres. Vocês são Mestres, e é hora, agora, de vocês oferecerem a si mesmos uma vida de Mestre. Isso não é egoísmo. Vocês não estarão pegando a energia de ninguém. Vocês não estarão tirando nada de ninguém. Vocês estarão, simplesmente, e finalmente, dando tudo a si mesmos.

Vamos respirar bem fundo neste merabh da autoplenitude.

Eu vou desafiar vocês. Será que vocês estão prontos pra isso?

Vocês estão prontos para receber sua própria luz?

Vocês estão prontos para reconhecer o trabalho que vocês têm feito, seja aqui na Terra ou nas outras esferas?

Vocês estão prontos para ser um verdadeiro Mestre e deixar que a energia sirva vocês, sem achar que precisam conquistá-la por estar sempre servindo os outros?

Isso não significa que vocês tenham que abandonar seus filhos, seu animal de estimação predileto nem sua família. Significa apenas que vocês estarão cuidando de si mesmos.

E, o que é muito lógico, vocês não conseguirão realmente cuidar dos outros até que cuidem de si mesmos. É muito lógico isso. Se vocês estão doentes, se vocês estão cansados, como irão sequer ajudá-los?

A maior ajuda que vocês poderão dar a todos neste momento é deixar que eles percebam que têm a mesma luz, têm as mesmas capacidades e potenciais que vocês têm. Isso é o que realmente ajudaria as pessoas.

Que ótimo momento para deixar ir, para liberar esse velho voto de serviço que está entranhado em vocês. Isso não tornará vocês uma pessoa ruim, de jeito nenhum. Se vocês pudessem simplesmente ver o que vocês, de fato, têm feito, esse pensamento jamais passaria pela sua mente: “Preciso continuar fazendo coisas para os outros a fim de ser uma boa pessoa.”

Vocês já concluíram isso.

Agora, se recostem e observem.

[Pausa]

Assim, repito, eu desafio cada um de vocês. 
Será que vocês estão prontos para pensarem em si mesmos?

Isso não significa que vocês vão atirar todo mundo na sarjeta. Significa que vocês vão levantar de manhã e cuidar de si mesmos – das suas necessidades, dos seus desejos, do seu corpo e da sua mente.

Não significa que vocês vão esquecer de dar almoço pra eles ou levá-los ao médico. Não se trata disso. Trata-se de uma prioridade energética o fato de vocês voltarem para o seu Eu.

Vocês pediriam a mesma coisa a eles ou a outros que vocês amassem e de quem cuidassem: “Cuidem de si mesmos.” Mas agora façam isso com vocês.

[Pausa]

Em última análise, vocês não conseguem mesmo fazer outra pessoa feliz ou triste. Vocês não conseguem resgatar ninguém. Em última análise, vocês simplesmente não vão conseguir isso.

Vocês podem fazer brilhar uma luz que irá ajudar as pessoas a ver os potenciais, mas vocês realmente não por fazer isso por elas, apesar de tudo.

Vamos respirar bem fundo, sentindo a luz do Eu, a própria luz que vocês têm brilhado para os outros por tanto tempo. Sintam essa luz em si mesmos, neste momento.

E deixem que ela permaneça lá, brilhando dentro de vocês, ressoando dentro de vocês.

[Pausa]

E, repito, não se trata de ser egoísta nem de vocês se acharem a coisa mais importante do mundo – o que, por sinal, vocês são. Trata-se de colocar as coisas novamente na perspectiva adequada depois de tanto tempo em serviço com sua luz. Cuidem de si mesmos.

É quando vocês penduram as asas.

É quando vocês se recostam na cadeira, talvez se sentindo cansados, exaustos, mas, espera-se, também sentindo profunda satisfação, dizendo: “Agora, nesses anos derradeiros – anos, décadas – são para mim. Eu adoro as outras pessoas. Nunca tentarei roubar a energia delas. Mas tenho que fazer algo por mim agora.” É o maior presente que vocês podem dar a si mesmos.

E eu sei disso por experiência própria, na minha última existência como Saint Germain. Eu tinha trabalhado – eu gostava do meu trabalho, mas trabalhei muito arduamente – para trazer uma nova energia de liberdade para o planeta. Mas, então, chegou um tempo em que eu disse: “Fiz tudo que pude fazer. Agora é com os humanos.” E passei os últimos anos da minha vida, sozinho, com meus cães favoritos, escrevendo livros, viajando um pouco, mas, acima de tudo, ficando comigo mesmo.

Vocês merecem isso, mas mais do que apenas alguns poucos anos.

Vocês absolutamente merecem isso, e eu insisto.

Vamos respirar bem fundo juntos em direção à autoplenitude.

[Pausa]

Com isso, queridos amigos, o lembrete constante de que tudo está bem em toda a criação.

Com isso, Eu Sou Adamus of Saint Germain. Obrigado.

LINDA: E assim é. Então, com isso, sigam inspirando a si mesmos, respirando a vida. Sintam realmente esta linda mensagem, este merabh de Adamus. Respirem. Sintam. Simplesmente, respirem e fluam, sempre Permitindo. Respirem bem fundo, bem fundo. Sintam dentro de si. Deixem que flua para seu interior e seu exterior. Obrigada por participarem deste Shoud 8 da Série ALT. Cuidem-se. E voltaremos em breve. Obrigada.

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Tradução de Inês Fernandes – inesfernandes1305@gmail.com
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STELA

 

 

 



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