quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

CONVERSAR BANAIS TE DÃO ÂNSIA DE VÔMITO?


CONVERSAR BANAIS TE DÃO ÂNSIA DE VÔMITO?
Por Natalie Gianelli
16 de dezembro de 2025

Aqui está a perspectiva do Dr. Peebles:


"À medida que você cresce e evolui, pode perceber que certas conversas simplesmente não te interessam mais. Assuntos que antes preenchiam mesas de jantar, filas de supermercado ou reuniões familiares podem agora parecer tediosos, inadequados ou como se pertencessem a uma época completamente diferente.

Você pode se pegar querendo se afastar dessas conversas — ou talvez se sentindo tentado a corrigi-las, elevá-las ou descartá-las completamente. Nesses momentos, convidamos você gentilmente a fazer uma pausa e refletir.

Existe alguma parte de você que se sente triste por não se encaixar mais da mesma forma? Existe alguma parte que se sente superior, irritada, ressentida ou simplesmente exausta de participar apenas para manter a paz?

O primeiro convite é sempre este: Como você está se sentindo? E então, qual mecanismo de defesa está se manifestando? Correção, rejeição, recuo, irritação — esses não são errados. São sinais. Frequentemente, pertencem à criança interior ou ao ego tentando te manter seguro, visto ou confortável.

A partir daqui, tranquilize sua criança interior, assegurando-lhe que ela está segura e profundamente amada. Então, enquanto você participa das conversas, permaneça presente em seu corpo. Quando perceber que o tédio, a irritação ou o julgamento estão surgindo, respire. Mexa os ombros, esfregue os joelhos, estale os dedos — volte para o corpo. Não se perca na mente.

Quando você permanece presente, mude o foco do que a pessoa está dizendo para o que ela está sentindo. Raramente os seres humanos se apegam ao assunto em si. O assunto é simplesmente um veículo — uma forma de expressar emoção. Quando você responde ao sentimento por trás das palavras, a conexão se torna possível. E a conexão, meus queridos, é o que vocês realmente desejam.

Que Deus os abençoe"

Almas Belas:

Pedi ao Dr. Peebles para falar sobre isso porque é algo com que eu pessoalmente luto — e muitos de vocês me disseram que também. O que me impactou profundamente foi o lembrete de primeiro nos conectarmos com nós mesmos: Como me sinto agora? E então, qual mecanismo de defesa está sendo acionado? Essa consciência por si só pode mudar tudo.

Sempre há algo a aprender com outra pessoa — mesmo quando o assunto em si parece irrelevante para nós. Alguém pode estar falando sobre fofocas de celebridades, moda, trânsito ou um papo furado no qual sua mente não quer gastar energia. Mesmo assim, existe a oportunidade de se conectar com o ser humano à sua frente.

Quando mudamos nossa intenção de aprender sobre o assunto para enxergar a pessoa, toda a conversa se transforma. Essa é uma prática espiritual. Enxergar além das palavras. Sentir a pessoa. Deixar que o momento seja sobre conexão, e não sobre conteúdo.

Essa prática também dissolve o ego suavemente — no melhor sentido. O ego adora nos dizer que somos inferiores porque não sabemos do que se trata a conversa, ou superiores porque "superamos" o assunto. De qualquer forma, ele quer nos separar. A conexão dissolve essa ilusão.

Muito amor para todos vocês!

~ Natalie

P.S.: Também notei algo importante em mim: quando tenho pouca paciência para conversas banais ou do dia a dia, geralmente é um sinal de que estou esgotada. Não que a conversa esteja errada, mas que preciso de mais dedicação, mais silêncio, mais tempo para me honrar. Quando me reconecto com meu interior, naturalmente recupero a capacidade de me conectar com o mundo exterior. Espero que isso seja útil.

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