quinta-feira, 5 de setembro de 2013

NECESSITADO OU EM PAZ - 5 de Setembro de 2013: Lua Nova em Virgem


NECESSITADO OU EM PAZ
5 de Setembro de 2013: Lua Nova em Virgem
Sarah Varcas


A Lua Nova de hoje encontra-se no ápice de uma Pipa formada por Júpiter, Saturno/Nodo Norte e Quiron.

Nesta posição, ela nos lembra como os novos começos podem parecer insignificantes diante do vasto potencial que se encontra no coração do universo. Se deixarmos de apreciar este fato, poderemos não enxergar as minúsculas sementes de esperança e mudança plantadas em nossas vidas, enquanto voltamos nosso olhar para o horizonte em busca de sinais mais significativos de vida e acabamos dando-lhes as costas, desanimados por não termos encontrado nada.

“Olhe embaixo dos seus pés”, a Lua nos lembra agora – “A Mãe Terra o sustenta agora, neste lugar, não lá longe, numa linha do horizonte ilusória, que sempre se afasta quando você se aproxima dela. Suas raízes são alimentadas aqui, no momento presente, não lá onde você acredita que deveria estar.” 


Esta é uma lição repetida, mas que precisa ser reafirmada, e hoje a Lua está fazendo exatamente isto para nós. Temos tudo que precisamos aqui e agora. Não há nenhum outro lugar onde deveríamos estar e nenhum outro lugar aonde deveríamos ir. Aquelas vozes em nossas cabeças, que nos dizem o contrário, são de uma certeza enganosa e sacrificam a paz pela promessa de um futuro imaginário repleto de tudo o que acreditamos que deveria ser nosso.

Para honrar esta Lua Nova, podemos simplesmente parar, sentar e apenas ser, permitindo que sua energia nos envolva e preencha, pois assim fazendo, ela nos ajudará a reconhecer o que nós de fato precisamos e a descobrir que tudo isso já está ao nosso alcance; nada está faltando.

Com certeza, aquela voz em nossa cabeça imediatamente começará a falar: “Mas eu preciso disto, daquilo e daquilo outro que eu ainda não tenho!” 

Entretanto, se nada disso estiver aqui agora, é porque não precisamos.
É simples e profundo assim!

“Mas como posso não precisar dos meus entes queridos ao meu lado, se eles me abandonaram? Como posso não precisar da cura desta doença que me aflige? Como posso não precisar de paz, se o desespero tem sido minha companhia há tanto tempo? Como posso não precisar do dinheiro para pagar minhas contas?”…

Se não temos nada dessas coisas neste momento, é porque neste momento não precisamos de nenhuma delas. Só isto.

A Lua Nova em Virgem nos revela a vida através de uma lente de aumento focalizada neste segundo, e depois neste outro. Ela nos exorta a estarmos totalmente presentes, mesmo que seja apenas por um minuto, para permitirmos que o momento presente nos infunda com sua energia e espírito, à parte dos comentários que nossa mente deseja acrescentar.

A humanidade criou tantas coisas que pensamos que precisamos! E se as investirmos com um poder maior do que aquele que investimos na Verdade e na paz, essas coisas nos manterão enredados na densidade do mundo material.

Esta Lua Nova nos pergunta: “Você quer estar em paz ou quer estar necessitado?”

Se fizermos essa mesma pergunta a nós mesmos no momento desta Lua Nova, isto poderá nos ajudar a acessar as respostas que antes não estavam disponíveis em meio aos ruídos do medo e do desejo.

Se as Luas Novas tivessem tamanhos diferentes como as Luas Cheias, esta poderia ser bem pequenina, não por ser insignificante, mas porque sua verdade pode ser escrita no verso de um selo postal: “Temos o que precisamos.” 

É simples assim.

Feliz Lua Nova a todos!

Sarah Varcas

http://stelalecocq.blogspot.com/2013/09/necessitado-ou-em-paz-5-de-setembro-de.html
Fonte: http://astro-awakenings.co.uk/5th-september-2013-new-moon-in-virgo
Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br
© Sarah Varcas. Todos os direitos reservados. É dada permissão para compartilhar livremente este artigo em sua totalidade, desde que seja dado todo crédito ao autor. E que seja citado o site onde este texto é oferecido gratuitamente.
Imagem: Mahmoud Farshchian
Grata Vera!

LUZ!
STELA

2 comentários:

  1. O Silêncio entre as Palavras

    Agora, o braço não é mais o braço erguido num grito de gol.
    Agora, o braço é uma linha, um traço,
    um rastro espelhado e brilhante.
    E todas as figuras são assim:
    desenhos de luz, agrupamentos de pontos, de partículas,
    um quadro de impulsos, um processamento de sinais.
    E assim - dizem - recontam a vida.
    Agora, retiraram de mim a cobertura de carne,
    escorrem todo sangue,
    afinam os ossos em fios luminosos,
    e aí estou pelo salão, pelas casas, pelas cidades,
    parecida comigo.
    Um rascunho. Uma forma nebulosa, feita de luz e sombra.
    Como uma estrela. Agora, eu sou uma estrela.

    (Poema de Fernando Faro,
    do espetáculo "Trem Azul", Elis Regina)

    Querida Stela, que a Luz brilhe em você,
    que a Luz brilhe em todos
    e ilumine nossa amada mãe Terra!

    Um forte abraço,
    Amptalla

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