terça-feira, 2 de setembro de 2025

A INCONSCIÊNCIA SERVINDO O CAMPO INVISÍVEL


A INCONSCIÊNCIA SERVINDO O CAMPO INVISÍVEL
Marcia Vasques

"Família Cármica: a prisão"

“No centro da sala, diante da mesa / No fundo do prato, comida e tristeza / A gente se olha, se toca e se cala / E se desentende no instante em que fala / Medo, medo, medo, medo, medo, medo / Cada um guarda mais o seu segredo / A sua mão fechada, a sua boca aberta / O seu peito deserto, sua mão parada / Lacrada, e selada, e molhada de medo / Pai na cabeceira / É hora do almoço / Minha mãe me chama / É hora do almoço / Minha irmã mais nova / Negra cabeleira / Minha avó reclama / É hora do almoço / Ei, moço / E eu inda sou bem moço pra tanta tristeza / Deixemos de coisas, cuidemos da vida / Senão, chega à morte ou coisa parecida / E nos arrasta moço sem ter visto a vida...” ~ Belquior

Desde que o mundo é mundo, busca-se viver a vida.
O que é isso na inconsciência exatamente?

Estamos nos preparando para soltar tudo o que foi experimentado na inconsciência, não temos por onde escapar, os contratos serão cumpridos, é preciso encerrar, e não há como mudar o que está em curso, com todo apoio das energias e Leis Universais.

Desde que o mundo é mundo, busca-se o prazer, buscam-se as distrações, para tentar não viver a dor que o campo vem insistentemente promover em nossas vidas com os véus. Tentamos apagar o que as relações humanas de inconsciência cármica nos promove em dor e medo.

Belquior desenhou, e isso é um fato!

Durante eras obedecemos a um campo de segredos, de mágoas e de tristezas reprimidas, respondendo a estímulos energéticos em um campo intocável de energias de densidade.

Esse campo de segredos é o campo fenomenológico invisível, um aspecto da experiência humana, que agrega tudo o que se viveu por eras e eras em termos energéticos, impressos em cada ser humano, obrigando-os a repetir tais padrões de comportamentos e emoções.

O campo tem os desejos, influenciando a terceira dimensão por meio do que foi armazenado na quarta dimensão inferior, o depósito de lixo mental e emocional de toda a humanidade, (o inconsciente coletivo).

Cada ser humano, nascido neste planeta, faz a experiência de separação da Fonte, respondendo apenas a um campo específico, conforme o contrato, permanecendo nesse serviço de alimentar o sistema desse campo, até que despertem, lembrando-se da própria liberdade, ou a própria verdade em AMOR.

“Família: escravos domésticos”

Essa experiência é tão bem elaborada, que mantém a todos em prisão domiciliar, sem que percebam; não há como saber se existe outro sistema, ou outros sistemas, tão bem arquitetado como esse, mas sem dúvida, em termos de estratégia, a lei cármica é terrivelmente insuperável.

Haja vista que não é preciso cuidar dos encarcerados, cada um dá conta de se prender nas suas próprias emoções, medos, desejos, vaidades, crenças, doenças e comportamentos que o campo invisível sugere.

Mas, como tudo é impressionantemente perfeito, “também” dentro do jogo da inconsciência, o indivíduo acredita que é ele que está tomando as decisões, envaidecido pela arrogância que o campo determina. O campo diz: “vamos deixar que ele pense que ele manda”.

Em inconsciência, acreditam que as escolhas estão sendo feitas por eles mesmos; mas, uma hora o campo promove a queda, pois para o campo, a sequência do jogo se dá pela morte do hospedeiro. Lei cármica em ação.

Cada um que experimenta esse cárcere, quando encarna nessa prisão, luta bravamente para não sair, como crianças no parquinho de diversão, e o que recebe de prazer e distrações, para continuar alimentando a matrix, é o suficiente, principalmente para quem desconhece a grandeza que é, pois quando se descobrem em Energias Divinas perdem a ressonância com essa dimensão de escravidão.

A humanidade, desconhecendo a própria luz, a própria origem, serve-se das migalhas do sistema do campo invisível, retroalimentam-se do mesmo por eras, desdobrando-se para se manterem aprisionados na própria ignorância, justificada pelo véu do esquecimento.

O campo é uma egrégora inteligentíssima, ela não precisa se esforçar para manter os escravos, mesmo porque, só clama por liberdade quem reconhece que está preso.

O campo não é diretamente perceptível, mas já sabemos como se manifesta na vida do indivíduo, não é o oposto do invisível, não se trata de algo que não exista, mas sim de algo que não é diretamente apreendido pelos sentidos ou pela objetividade científica, mas é o que vem ditando as regras dessa civilização, impactando a vida de todos por eras.

O "invisível" pode ter um grande poder na vida de um indivíduo, influenciando os seus comportamentos, pensamentos e sentimentos, mesmo sem uma presença física direta.

Essas influências são centrais na experiência humana, não possuem forma física, sendo, portanto, "invisíveis" no sentido literal.

Todas as memórias e energias do campo familiar, da egrégora familiar comungam as mesmas energias da ancestralidade: os mortos; o campo dos que desapareceram, dos que se afastaram, ainda é presente e vivo do grupo inconsciente, todos ligados por frequência, em que estão impressas as regras do jogo.

Quer saber o que tem em campo? Olhe para as suas emoções, desejos, crenças e comportamentos. Decifre esse enigma e seja livre!

(Ralph Ellison, em "Homem Invisível", descreve a experiência de ser invisível não pela falta de corpo, mas pela recusa das pessoas em olhar e reconhecer o outro, um fenômeno social visto através da perspectiva fenomenológica.)

Sendo assim, não há dúvida da dificuldade que temos em olhar profundamente para as nossas prisões, e até mesmo para a nossa própria ignorância diante da nossa vida. Buscar compreender a existência, antes de conhecermos a Verdade que nos liberta do cárcere da lei cármica, é malhar em ferro frio.

A fenomenologia convida a olhar para além do óbvio, investigando a complexidade da experiência, para descobrir o que está oculto ou não aparente e que tem ditado as regras em nossas vidas.

Estamos falando de saída do grande tabuleiro que abastece a ignorância humana, estamos falando em entregar a experiência de uma forma literal, em que compreendido está que nosso verdadeiro valor não está mais no que conquistamos, aprendemos ou nos tornamos, pois isso ainda é mais do mesmo, isso ainda implica um processo de nascimento e morte, isso ainda é a velha energia.

Sem que possamos reconhecer aquilo a que estamos servindo, não há como escolher, são frequências que encontram ressonância, direcionam a entrar cada vez mais na ilusão tridimensional ou sair dela.

Entender o campo fenomenológico é compreender que nunca estamos sozinhos, estamos com o que vibramos nessa dimensão de experiência humano-mental, e a todo tempo tudo que tocamos e experimentamos como: sentimentos, comportamentos e desejos, é em serviço ao ego, fomentados pelo campo (familiar) que contratamos: servir na inconsciência.

Tudo o que foi vivido pela egrégora familiar será repetido indefinidamente até que alguém traga Luz em consciência para esse campo.

Isso é o que podemos definir como limpeza energética, que só pode ser feita, ou compreendida por quem já reconheceu como funciona o jogo.

É compreender que todos nós já experimentamos tudo por encarnações seguidas; é fácil imaginar o que vibramos por eras nesse campo, onde ficamos presos na herança familiar, a roda do Samsara, (a roda do Samsara é um termo do budismo e hinduísmo que representa o ciclo contínuo de nascimento, vida, morte e renascimento, impulsionado pela lei do carma (ou karma). Esse ciclo está intrinsecamente ligado ao sofrimento e à impermanência da existência, e a libertação só pode ser alcançada através da iluminação ou do conhecimento espiritual para romper com ele.)

Então, já sabemos a verdade sobre essa ilusão e também como funciona esse ciclo. Alcançar a iluminação não se refere mais a um recolhimento em um mosteiro, privados da vida “mundana”, muito pelo contrário, é viver a experiência em total consciência do que é preciso reconhecer em Luz para o encerramento.

É a possibilidade de sair da roda, olhando com verdade para tudo o que representamos nesse campo, sem julgamento ou culpa, por termos vivido as experiências. Só precisamos identificar os padrões e os espelhos que nos refletem a todo tempo.

As energias mais poderosas que vibram no campo invisível, submetendo a todos em verdadeiras guerras e dependências, é sem dúvida a do dinheiro e a da sexualidade.

Muitos estão compreendendo isso agora. Ninguém está sozinho na cama. É sempre mais que dois. Pessoas que não conseguem viver sem sexo estão ainda alimentando o campo invisível, muitos o fazem na dor, na carência, na barganha, no medo... É fácil imaginar o emaranhado do campo envolvido pela sexualidade, que se serve do indivíduo para alimentar o campo.

O campo dos vícios, das doenças, da rivalidade, da vaidade, tudo está sendo exposto.

O que estamos vendo é um final de contrato, todas essas energias potencializadas, precisando aparecer para reconhecimento.

Todas as atrocidades experimentadas dessas duas energias estão no campo do coletivo inconsciente. Verdadeiras aberrações sexuais estão sendo expostas por todo o mundo e a todo tempo, crimes hediondos por conta do dinheiro e do sexo são marcas registradas nesse planeta, em que essas duas energias estão potencializadas, as quais, por sua vez, potencializam a vaidade, transformando a verdadeira beleza em materiais sintéticos.

Compreender o nível de inconsciência que foi vivido nesse planeta é uma porta aberta para a saída, que dentro de cada um se vê ainda fechada.

Negar a Luz que está nesse planeta, com falas vazias em oposição à Verdade, não fará diferença no que está prestes a ser precipitado em nome do AMOR.

A beleza disso tudo está justamente na Lei do livre-arbítrio; quem ainda precisa dele, segue a vida na experiência tridimensional, amparado pelo Plano Maior em “espera”: entende-se por Plano Maior o próprio Plano de Alma, que só pode ser encerrado por cada um individualmente. A grandeza da Alma não pode interferir no campo cármico.

E quem não precisa mais da lei, agora segue em luz e, em Alma, servem em Verdade.

Decretem enquanto soltam a inconsciência!

“Em nome do AMOR e reconhecendo tudo o que foi praticado nessa linha do tempo, em que experimentei a inconsciência, em que o medo comandou o jogo, entrego a parte que me coube nesse campo, que deixo clarificado pelos olhos da compaixão.

Solto tudo o que experimentei em total gratidão, isentando todas as personagens de qualquer ligação energética de culpa, medo, julgamento, vergonha, vaidade e sexualidade, que na inconsciência alimentei no campo em que vibrei.

Em consciência UNIFICADA COM A FONTE, EU SOU uma nova proposta no campo que servi!

E assim compreendendo que o AMOR ressignifica tudo o que se viveu em ilusão, lanço-me nessa Sagrada Energia.

A Sagrada Presença EU SOU!”


Em Amor e Verdade,

~ Morada dos Mestres

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LUZ!
STELA


Um comentário:

  1. Obrigada Stela por este texto. Obrigada Marcia Vasques por sua Luz ✨✨✨

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