quarta-feira, 9 de março de 2011

A HISTÓRIA DE QUATRO SHAUMBRA


A HISTÓRIA DE QUATRO SHAUMBRA
Por Tobias




..."Agora, gostaríamos de começar esta lição com uma pequena história.

É a história de quatro Shaumbra caminhando pela estrada da ascensão.

Eles estavam a caminho pela Avenida Iluminação (risadas)
Caminhavam por esta avenida que parecia estar por aí no meio do nada.

Estavam curtindo o lindo sol do dia. Neste grupo de quatro humanos, havia dois homens e duas mulheres. Não conversavam muito entre si. Simplesmente curtiam o dia. Sabiam, bem como vocês, que há lindos dias nesta Avenida Iluminação, e há dias quando faz frio, venta e chove. Há dias quando você mal consegue ver a estrada, a não ser que caminhe por ela!

Então os quatro Trabalhadores de Luz estavam indo pela estrada, relaxados, suas cabeças nas nuvens, um pouco fora de seus corpos, uma tendência em muitos Shaumbra! (risadas)

De repente, uma serpente pulou de um arbusto para a estrada e parou bem em frente ao quarto humano, uma mulher que estava atrás do grupo. A serpente deslizou em sua direção e a tirou da estrada.

Agora, como você sabe, Shaumbra, em particular, tem medo de cobras.
Há uma boa razão para isso.

A serpente enrodilhou-se, levantou sua cabeça e dirigiu suas energias de medo diretamente através de seus olhos para os dela. Isto pôs abaixo tudo que ela aprendera ou estudara. Ficou totalmente perturbada. Ela gritou, e saiu correndo de volta numa velocidade incrível, voltou para o povoado de onde haviam saído naquela manhã. Ela saiu tão rápido que os outros no grupo não puderam sequer pegá-la e acalmá-la.

Ela estava cheia de medo!
Estava tão aterrorizada com esta serpente, que esqueceu cada ferramenta que havia aprendido.

(*) Nota Stela: Para saber mais sobre as Ferramentas, clique AQUI

A serpente estava muito satisfeita com seus atos e seu poder, pois sequer precisou fazer qualquer esforço. Ela aterrorizou aquele humano. Fora com ela! Imediatamente serpenteou de volta para o arbusto, fora das vistas, fora do caminho dos outros três humanos restantes.

Eles ficaram confusos. Não sabiam o que fazer. Ficaram tristes ao ver que uma pessoa de seu grupo tinha voltado correndo para o povoado e, provavelmente, não iria concluir sua caminhada nesta estrada da ascensão por um bom tempo. Eles conversaram brevemente e decidiram continuar seu caminho. Agradeceram e deram graças que pelo menos ninguém tinha se machucado.

Os três Shaumbra restantes continuaram no caminho, apreciando o dia, quando mais uma vez a serpente apareceu saindo de baixo de um arbusto. Num movimento rápido foi para a estrada, na direção de um dos homens. Levantou sua cabeça e abriu sua boca, expondo seus dentes pontiagudos.

O trabalhador da Luz disse, “Vou te matar. Você me dá raiva! Você tirou um dos nossos do caminho. Vou te matar de uma vez por todas!”

Ele tirou a navalha da bainha, fez um movimento com o braço para trás e quando estava para dar um golpe, a serpente se enrodilhou, liberou-se e picou-o na perna. Ele morreu instantaneamente. Ia matar a cobra, mas ela era muito mais esperta. Era muito mais rápida. Pegou-o desprevenido e o matou. A serpente escapou rapidamente de volta pra de baixo do arbusto, fora das vistas dos outros dois Shaumbra.

Os dois Shaumbra restantes enterraram seu amigo. Fizeram uma cerimônia. Choraram. Então decidiram continuar na estrada, mas agora havia um fardo pesado sobre eles – os acontecimentos de um Shaumbra ridiculamente assustado fugindo de volta para o povoado, e do outro que chegou ao que parece a morte final.

Eles continuaram a caminhar e, como vocês já sabem, a serpente mais uma vez saiu do arbusto, deslizou para a estrada e se colocou diretamente no caminho da mulher que restara.

A mulher Trabalhadora da Luz que restara, decidiu usar uma tática diferente desta vez. Ao invés de tentar matar a serpente, ela conversaria com ela sobre seus medos e raivas. Ela ajoelhou-se, fora do alcance da cobra.

Disse, “Oh, querida serpente, você deve ter tido uma infância difícil! (muitas risadas) Querida serpente, levanto agora minhas mãos, não para atacá-la, mas vou te enviar energia e amor e vou te curar de todas as feridas de sua difícil infância. Oh, querida serpente, imagino que seu pai lhe bateu, e que é por isto que está com tanta raiva. (risadas) E querida serpente, vou cantar pra você uma canção de ninar para que se sinta melhor, para alimentar sua serpente interna" (mais risadas)

Agora, a serpente enrodilhou-se com um olhar diferente na face, parecia muito confusa. Aqui se encontrava um humano que não estava demonstrando raiva. Aqui estava um humano tentando modificá-la. Um humano tentando entendê-la. (mais risadas)

A serpente olhou para ela, e um grande sorriso surgiu em sua face.

E a mulher Shaumbra pensou, “Estou me conectando com ela, de coração para coração. Veja. Ela está sorrindo.”

De repente a serpente deu um bote e a picou. Ela morreu instantaneamente. (algumas risadas) E a cobra recuou para debaixo do arbusto, rindo, rindo e rindo para si mesma. “Aqui estava um humano, tentando mudar o mundo e a mim. Ela foi o mais fácil de todos os meus alvos!”

Agora, o Shaumbra que restou, nós o chamaremos de Samuel.

Agora, Samuel enterrou esta Trabalhadora da Luz, esta última curandeira. Samuel a enterrou. E agora estava muito preocupado. Ficou pensando sobre esta estrada da ascensão, a Avenida Iluminação. Não era lá uma coisa muito boa, pois agora um da sua espécie fora eliminado por medo e dois foram mortos. Ele sentou-se e pensou por um bom tempo se continuaria neste caminho.

Finalmente, ele disse, “A coisa é tão profunda em meu ser e em minha alma que eu preciso continuar.”

Ele continuou a caminhar mais cuidadosa e cautelosamente do que antes, mas continuou a caminhar. Como vocês já sabem, após um curto período de tempo, a serpente saiu assobiando do arbusto mais uma vez, sentindo-se agora mais revigorada e mais poderosa por ter eliminado três de uma maneira ou de outra.

A serpente veio direto na direção de Samuel.

Ela disse, “Não permitirei que dê nem mais um passo no caminho. Vou te matar agora, como aos outros com quem você caminhava.”

Agora, Samuel era muito parecido com cada um de vocês aqui. Samuel tinha sido muito diligente na integração de sua divindade interna, na busca de seu Eu Verdadeiro e em permanecer em seu espaço amoroso. Samuel lembrou-se de algumas coisas que aprendeu, mesmo neste momento aterrorizante.

Samuel olhou a serpente nos olhos, a qual estava enrodilhada pronta para o bote. A serpente estava reforçada em seu poder com o sangue de um humano pingando de sua boca. Estava deliciada consigo mesma.

Neste momento Samuel disse para si mesmo, “preciso tomar posse de minha divindade. Não é mais sobre mim. Me foi dito isto. Preciso tomar posse e permanecer num espaço de equilíbrio. Preciso inspirar – bem rápido agora. (breves risadas) Preciso inspirar minha divindade, pois foi isto que aprendi ser a verdade.”

Sem o conhecimento de Samuel e da serpente, uma águia estava circulando no alto, observando a série de acontecimentos. No momento em que Samuel inspirou, a águia desceu voluteando no ar, agarrou a serpente com suas garras fortes e vigorosas, subiu voando centenas de metros pelo ar, em círculos e giros com a serpente gritando e corcoveando em suas garras. Então a águia deixou a serpente cair para a morte no solo.

Samuel respirou novamente, mas desta vez de alívio.
Continuou em seu caminho, e pensou sobre os acontecimentos deste dia muito estranho.

Ele contemplou tudo o que havia acontecido. Pensou na águia, que realmente estava ali o tempo todo, esperando o momento apropriado para aparecer, esperando o momento apropriado de Samuel estar em seu equilíbrio e em sua divindade.

Samuel continuou a andar por seu caminho de iluminação, quando de repente outra cobra apareceu. Era parente da cobra que estava morta. Esta nova cobra estava com muita, muita raiva. Esta nova cobra saiu deslizante do arbusto e parou em frente a Samuel.

Tinha praticamente duas vezes o tamanho da primeira cobra. Enrodilhou-se a sua frente e disse, “Não tenha dúvidas de que o matarei agora, pois você matou minha parente. Vou dar o troco. Eu preciso, pois esta é a maneira de nosso deus cobra. Damos o troco a todos que nos fazem mal.”

Agora, Samuel tinha estado pensando um bocado enquanto caminhava, desde que a primeira cobra havia sido morta. Ele sabia que havia sido um momento sagrado e abençoado o da chegada da águia. Ele também sabia que havia sido um ato divino, e sabia que havia mais a aprender de tudo isso.

Então enquanto caminhava pela estrada, pensando, ele se fez perguntas. “O que é que eu deveria saber sobre estes acontecimentos com a serpente? O que deveria fazer se isto acontecesse de novo comigo?”

Ele ouviu as respostas internas a suas perguntas.
Sabia que as respostas sempre vinham de dentro.

Samuel sabia que não poderia fechar os olhos desejando que a águia descesse mais uma vez. Sabia que era a hora de verdadeiramente tomar posse de sua divindade.

Ele olhou a serpente nos olhos e disse, “Cara serpente, o que é que você procura? Por que está em meu caminho?”

A cobra ficou chocada!
Nenhum humano jamais fizera esta pergunta.

Os humanos atuavam por medo ou raiva e às vezes por estupidez, mas nunca haviam disposto deste tipo de sabedoria. Eles nunca perguntaram, “Porque você está no meu caminho? O que é que tem pra mim?”

À sua pergunta, a cobra respondeu, “Caro Samuel, eu sou você. Não sou diferente de você. Não sou algum réptil exterior. Sou sua escuridão, e venho hoje aqui, ficando em seu caminho porque você, Samuel não gosta de mudanças. Você, Samuel tem questões que precisam de atenção. Estou aqui como uma mensageira para ajudar você a trazer à tona estas questões.”

Samuel pensou por um momento e então perguntou à cobra, “Mas se é assim tão simples, se é tão simples, então por que a primeira cobra matou e assustou os outros humanos? Por que você não poderia apenas chegar até nós e explicar porque está aqui?”

E a cobra balançou sua cabeça, que pequenininha que era (risadas) e disse, “Não é assim que a energia funciona. Apenas quando somos perguntadas, somente quando você tem curiosidade suficiente, apenas quando abre a porta, fazendo perguntas, nós podemos responder. Nós não queremos ser mudadas. Nós não queremos ser atacadas. Mas quando um humano chega até nós – a serpente interior – e pergunta, então nós devemos contar. Devemos partilhar.”

Agora então Samuel compreendeu seu novo poder, seu novo equilíbrio, e entendeu pela primeira vez porque a cobra havia sido enviada. Eles conversaram por muitas, muitas horas. Samuel aprendeu bastante através da experiência sobre si mesmo. Ele viu a escuridão e os medos que estavam dentro dele, expressos através da serpente.

Quando terminaram, Samuel disse à serpente, “Eu continuo não gostando de você. Continuo a não gostar quando você aparece em meu caminho. Eu continuo a não gostar do que você representa. Mas agora eu sei que você vem carregando uma dádiva. Agora sei que há uma razão para sua existência, e agora sei como me dirigir a você e o que fazer.”

Samuel continuou em sua estrada.
Houve serpentes ocasionais tentando pará-lo.



Ele compreendeu que era apenas um teste de seu próprio ser a ver se ele ainda permanecia em seu equilíbrio. Mas agora, cada vez que uma cobra aparecia diante de Samuel, ele sorria e dizia, “Por que você está aqui? O que é que eu deveria saber? Porque está aqui? O que é que você deseja?”

(pausa)

Queridos amigos, esta história possui muitos elementos energéticos.
Há muitas metáforas e símbolos contidos nestas palavras.
Seria bom revê-la de tempos em tempos.

É para saber que a escuridão dentro de você busca liberação. Lição Três da Série Ascensão – a escuridão dentro de você busca a liberação. A escuridão é a serpente a seus pés neste momento. É a serpente da história de Samuel. A escuridão interior busca liberação.

Quando você entra em seu novo status ascensional, continua a haver questões. Ainda há desequilíbrios. Eles vão aparecer, mas compreenda, como Samuel veio a compreender, que a escuridão em seu nível mais profundo são questões e energias dentro de você que procuram liberação. Isto é tudo.

Se você tem um desequilíbrio de medo, a escuridão vai fazer com que você escape para a aldeia de você veio. Se você mantém medos e permite que eles façam você esquecer tudo que aprendeu, que balancem você profundamente, você vai voltar correndo para o povoado, de volta para sua segurança. Esta serpente de medo e escuridão que aterrorizou você, fazendo-o retornar, não conseguiu realizar o que pretendia. Ela estava tentando aterrorizar você, mas na realidade estava procurando atenção.

Quando você tenta matar a serpente como o segundo Trabalhador de Luz tentou, quando você vai atrás dela com raiva, você entra em desequilíbrio. Você descobriu isto dentro de si mesmo. Quando você está com raiva, quando alguma coisa acontece dentro de você e você fica com raiva dentro de si mesmo, você perde!

Raiva é um desequilíbrio. Compreenda isto quando a serpente estiver a sua frente, e você está com raiva, e você tira sua faca, e diz, “Vou cortar sua cabeça. Agora te corto.” Mesmo que consiga matar a serpente, ela voltará com todas as suas parentes. Ela estará aí porque a escuridão busca ser liberada. Você apenas infligiu raiva e dor nela. Mas ela vai persistir. Estará aí. Estará em seu caminho de ascensão e iluminação. A raiva não resolve o problema.

Olhem a situação mundial agora. Se seu país das Américas tivesse dado uma resposta raivosa imediata aos acontecimentos de 11 de setembro, o que num certo sentido, muitos destes terroristas teriam esperado, a situação teria ficado muito pior. Mas o mundo manteve um equilíbrio de energia, evitando qualquer violência imediata. Evitou-se um revide nas mesmas proporções. A raiva não resolverá o problema.

Agora, vamos dar uma olhada no terceiro Trabalhador da Luz, a mulher curandeira. Seu objetivo era mudar a serpente. Ela queria corrigir a serpente. A serpente queria ser liberada, mas não daquele jeito. Não desejava ser mudada para se encaixar num certo molde. A serpente não quer simpatia. Não queria um tipo de cura açucarado, que apenas funciona na superfície. A serpente estava ferindo dentro, a escuridão dentro de você. A serpente quer respostas verdadeiras, diretas e reais. Ela não precisa de um tipo de cura fofa.

Queremos também que pensem nisto. Os terroristas que estão aqui sabem que soluções fáceis não resolverão o problema. Seus parentes – as organizações de onde vieram antes de suas mortes – não reagirão tão bem se você sentar e dizer palavras vazias que não mostram sua força.

Nosso terceiro Trabalhador da Luz, a mulher não mostrou uma força interna. Ela não manteve sua divindade. Estava tentando mudar alguma coisa, tentando mudar o mundo e transformá-lo com um programa próprio, tentando mudá-lo conforme uma certa visão de como ela queria que fosse. É por isto que a serpente a picou e a matou.

Samuel, o quarto Trabalhador da Luz que estava equilibrado na energia masculina e feminina, soube que num momento difícil e aterrorizante não poderia pensar rápido o suficiente para puxar todas as suas ferramentas, quando confrontado com a primeira cobra. Mas sabia de uma coisa que era simplesmente respirar, inspirar a divindade.

Ao praticar isto todos os dias, vocês verão que se torna uma coisa inconsciente. Ao inspirar, a divindade vem junto. Samuel sabia que a respiração o traria a um equilíbrio e iria ancorar sua divindade.

E o que aconteceu, foi que uma águia, voando ali por cima, estava o tempo inteiro observando, esperando pegar um pedaço da cobra, mas aguardando o momento certo. Isto abriu uma porta. Um evento externo ocorreu, um acontecimento aparentemente de fora evitou a morte certa de Samuel.

Mas ele também teve a sabedoria de saber que deveria entender primeiro, a razão pela qual a serpente estava ali. Ele sabia, como você, que ela estava ali por alguma razão. É por isto que em sua jornada estrada afora, ele foi pensando no porque da serpente ali. Ele sabia, como você saberia, que havia uma razão. Ela estava ali por alguma razão.

Quando a escuridão aparece, e o medo surge e a serpente vem dentro de você, possua sua divindade. Permaneça em equilíbrio. Não tente mudar algo que ainda não compreende muito bem. Não tente matar esta coisa. Não fuja correndo assustado. Mantenha sua própria divindade.

Pergunte à escuridão dentro de você por que ela está aí. O que precisa ser liberado. Há um desequilíbrio de energia dentro de você precisando atenção. Talvez um velho remorso. Você não precisa voltar vida após vida para saber exatamente o que é. Seria perda de tempo e de energia.

Mas, talvez seja um velho remorso ou culpa.
Ou talvez seja parte de uma sabedoria por ser completada, assim que permanece em desequilíbrio dentro de você.

A serpente vai aparecer no tempo apropriado para que você saiba que há algo precisando ser liberado..."

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Para ler o shoud todo acesse: http://www.novasenergias.net/circulocarmesim/textos/TbAsc3.htm

Mensagem enviada por Thais Marzagão
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LUZ!!
STELA

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