O EU IDEALIZADO
Por Diogo Beltrame
A auto-aceitação é um elemento imprescindível para a sua felicidade. Ao se aceitar, pressupõe-se que você não está renegando a si mesmo, ainda que reconheça em si algum aspecto que precisa ser melhorado.
Você, que foi cobrado excessivamente na infância e que cujos pais super exigentes os comparavam a outros, sempre procurando demonstrar que era inferior, seguirá ao longo da vida com o sentimento de inadequação e de insuficiência. A cobrança exagerada o leva a exigir de si próprio a obrigação de fazer sempre mais, tudo para alcançar o reconhecimento do mundo.
Enquanto não formos capazes de aceitar que dificilmente poderemos ter sucesso o tempo todo e agradar a todos ao mesmo tempo, a ideia de inferioridade nos perseguirá como uma sombra.
É essencial que possamos reconhecer nossas limitações e almejar superá-las. Mas, ao mesmo tempo, é importante entender que algumas delas são impossíveis de serem vencidas, pois, simplesmente, fazem parte integrante de nossa natureza.
Cada ser humano nasce dotado de talentos e habilidades para determinadas ações, e isto difere enormemente de uma pessoa para outra. O que não significa ser necessariamente superior ou inferior.
Comparar-se é o que de pior se pode fazer. Pois, na comparação, deixamos de levar em conta que cada um constitui uma expressão única do divino.
Aceitar nossa natureza essencial e sermos capazes de reconhecer, tranquilamente, nossos pontos fortes, bem como as nossas debilidades, é a melhor maneira de nos ajustarmos ao mundo, sem depender de ser aplaudido por ele o tempo todo.
Portanto, continue a sua busca e melhore a cada dia. Mas compreenda que você, assim como qualquer outro ser humano encarnado neste planeta, está aqui para aprender; e para aprender é necessário experimentar, errar, acertar e, principalmente, viver aquilo que precisa ser vivido.
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LUZ!
STELA
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