domingo, 18 de agosto de 2019

INCONSCIENTE E A CRIAÇÃO DA REALIDADE


INCONSCIENTE E A CRIAÇÃO DA REALIDADE
ELOHIM
Através de Vinícius Francis

Pergunta - Eu entendo que o pensamento é 100% consciente, nós sabemos o que estamos pensando. Por isso podemos controlar o que sentimos e consequentemente o que criamos. Mas e quanto ao subconsciente? Sabemos que ele também cria.

O que fazer com as criações indesejadas dele?

É dele que vem o contraste que experimentamos?

Elohim – Somos como a intensidade da sutil luz de uma vela. Embora seja uma pequena chama, traz consigo uma magnitude que, mesmo de olhos fechados, ainda percebe-se o seu brilho sob a pele que os cobrem.


Queremos ser como a chama dessa vela, suave para não vos queimar, ao mesmo tempo marcante, romântica, luminosa, apreciável. É notada por quem passa no ambiente. Clareia, mas não elimina totalmente o breu do lugar.

Assim, traz luz sem revelar todo o local de uma só vez. Desta forma, o sabor da descoberta do mesmo fica mais interessante. Vocês seguram a vela, e calmamente caminham pelo cômodo vendo parte por parte dele. Se acenderem a luz tradicional de vossas casas, verão todo o cômodo. Isso pode ser bom, porém, perde o sabor de descobrir coisa por coisa, sabor esse que só sentiriam se fossem guiados nesta experiência pela luz de uma vela.

Assim é com tudo o que ensinamos a vocês através de Vinícius. Assim é com tudo aquilo que passamos a ele, nesses dez anos de interação consciente. Dizemos “consciente” porque a vida inteira fomos sua inspiração inteligente e sempre fomos parte da voz de sua própria intuição.

E desde o começo de tudo isso, vamos em doses. Aquilo que foi combinado entre nós antes desta experiência na qual ele dirige um veículo biológico sólido não é passado de uma só vez. Vamos por partes, assim como um livro é escrito por capítulos. E acreditamos já estarmos dentro da questão levantada.

*Eu entendo que o pensamento é 100% consciente, nós sabemos o que estamos pensando. Por isso podemos controlar o que sentimos e consequentemente o que criamos. Mas e quanto ao subconsciente? Sabemos que ele também cria.

Elohim – Queremos fazer uma observação aqui. Os pensamentos não são cem por cento conscientes. Eles são em sua maior parte, inconscientes. Do contrário, teriam o total controle das manifestações em vossa vida e sabemos que não é assim.

Muito do que vocês pensam é induzido por elementos de seu inconsciente, ou mesmo, são informações que captam do ambiente. Vocês são verdadeiras antenas, seres energéticos altamente capacitados a interpretar ondas e informações. E vocês fazem isso o tempo todo.

Acham fantástico o que Vinícius faz com nossa inteligência quando a capta em forma de ensinamentos, como esta conversa que ocorre em nível bastante consciente, embora grande parte disso aconteça em nível inconsciente e ele nem perceba.

Entretanto, vocês fazem o mesmo que ele, o tempo todo. De onde vem aquela ideia que tiveram, de repente? De onde vem a inspiração, a intuição, aquela melodia que do nada começa a ser cantada em vossas mentes? Vocês são antenas.

Passam ao lado de alguém que está pensando em determinada música, pegam essa informação e começam a reproduzi-la na mente, como uma estação de rádio. E não percebem o que é esse fenômeno. O tempo todo fazem isso. (Obs: Mas, na maioria das vezes, de forma inconsciente.)

Então, dizemos que o pensamento é parcialmente consciente, embora tenham o poder de torná-lo muito mais consciente. Mas ainda não o fazem. Ele é, em sua maioria, muito mais inconsciente. Prossigamos.

*Mas e quanto ao subconsciente? Sabemos que ele também cria.

Elohim – O que seria criar, em vossa interpretação? Porque o pensamento, para nós, já é em si uma criação. Um simples respirar de vossas narinas é uma criação. Peguem um microscópio, observem o que acontece ali, estão criando simplesmente por respirar. Mas, no tocante à vossa realidade, o inconsciente armazena informação, toda informação, é um banco de dados sem limite.

E quem cria a sua realidade, o consciente ou o inconsciente? Os dois, diríamos. O consciente escolhe, o inconsciente armazena e libera a informação segundo o foco vibracional da parte consciente. Por isso dizemos, não importa quanta coisa coloquem em seu inconsciente, o que importa é o que estão acessando dele. E acessam conforme sentem.

*Existem pensamentos no subconsciente?

Elohim – Existe informação. Como dissemos, é um grande banco de dados. Tudo é informação. Assim como o pensamento é informação. E toda informação é energia. Assim como tudo é. O inconsciente é uma vasta rede de informação coletiva, não é só de vocês. Mas de todos os “vocês” que já vivenciaram, em consonância com a contribuição de muitos outros e da realidade em que vivem ou viveram.

Qual é a forma do inconsciente? - Vocês perguntariam - Porém, nós não podemos dizer que ele é como uma caixa, pois não há medidas de tamanho e forma como uma caixa. Não podemos dizer que ele é como a memória de um computador, porque ele não armazena informações do mesmo modo e seu espaço é infinitamente maior.

E agora, confundiremos vocês ainda mais, porque espaço não existe no inconsciente. Espaço e tempo não são medidas que se aplicam a todos os quadrantes do Universo. E se disséssemos que é uma dimensão? Vocês perguntariam? Onde ela está? E vos confundiríamos ainda mais se respondêssemos que não está em lugar algum, ele apenas é.

Então, entendam o inconsciente como um emaranhado de informações que não tem forma e não está em lugar algum. Apenas é, assim como o que chamam de Deus. Não sabem nada sobre Ele, essa é a verdade. Contudo, acreditam piamente em sua existência e presença. Pois bem, encarem o inconsciente da mesma forma como encaram Deus. O inconsciente armazena informação. E isso é infinito dentro de sua medida de compreensão tridimensional.

*É dele que vem o contraste que experimentamos?

Elohim – Não. O contraste é produto da diversidade, é expressão da própria vida. O que chamam de Deus jamais se restringe. Ele cria sem parar, recria, desfaz, faz, emana, experiencia. Torna-se único em todos, E todos são únicos nele. E essa diversidade cria o entrelaçamento de informações pelas experiências.

Cada centelha vive de um jeito e é esse jeito único de cada um viver que cria uma versão específica da realidade. Essas versões se misturam, assim como as cores. E é graças ao preto que veem claramente o branco. Se não houvesse essa diversidade, vocês não saberiam diferenciar uma coisa da outra. Tudo seria como um grande refletor que emana uma luz tão potente, que nada veriam além de um clarão. A vida seria isso.

Tem de haver a diversidade, o diferente. Tem de haver muitos colapsando “n” coisas e tecendo com isso uma teia de informações que se misturam. E através dessa mistura, todas podem ser notadas ao se “esbarrarem” uma na outra. Isso é o contraste, alguém emanou pobreza, eu vejo pobreza, mas eu não gosto de pobreza. E logo adiante, eu vejo riqueza, alguém emanou riqueza. E no entrelaçamento da riqueza com a pobreza eu posso ver claramente as duas. Não somente ver, mas senti-las através da experiência e decidir qual delas eu escolherei.

*O que fazer com as criações indesejadas dele (do inconsciente)?

Elohim – O mesmo que fazem com as roupas de uma loja que não vos agradam. Vocês não entram numa loja para apreciar as peças que não querem, certo? Vocês não fazem assim - Eu odeio preto, então, fulano, vamos até aquela loja observar e experimentar as roupas pretas. - Não, vocês evitam as pretas. Vocês se dirigem àquelas que vos agradam. E experimentam-nas. E se não gostarem, passarão a ser tão desprezadas e evitadas quanto as pretas. Se gostam de roupas verdes, procurarão pelas verdes. Se não gostam das roupas pretas, evitarão as pretas e fim. Não é isso?

Agora, passemos esse entendimento para a realidade de vocês. Se o inconsciente é um grande banco de dados infinito onde armazenam o que desejam, concordam que há muita coisa armazenada ali que não serve mais, certo? Essas coisas podem ser eliminadas definitivamente? Não. Nada do que se cria, perdido pode ser. Tudo é armazenado. Talvez não sirva mais pra você, mas alguém pode se beneficiar de tal informação. Tudo o que se emana no Universo é informação. E toda ela é útil, de alguma forma. Não existe lata de lixo no cosmos, nem botão de delete.

Basta apenas que escolham o que querem dessa grade de informação. E aquilo que sentirem é convidado a vir à tona. Quanto mais sentem, mais convocam. Se contarem a história daquele episódio triste na infância que criou em vocês um trauma, vão sentir isso, vão convocar essa informação e ela virá em forma de experiência lhes dando mais e mais disso. Querem amor, mas não largam a história da rejeição. O que sentem é o que escolhem desse inconsciente.

Querem prosperidade? Pensem nela, sintam-na, ela está armazenada nesse banco de dados. Basta que sintam e então, cria-se com isso uma corrente de energia que transforma essa informação em manifestação na vossa realidade.

São símbolos, arquétipos, como vocês chamam. Sintam isso, e a informação disso virá pela ponte energética da sensação. E se manifestará. E será real. Sintam abandono e adivinhem? Virá amor? Não. Porque não foi isso que convocaram.

Não querem mais os efeitos do trauma? Parem de acessá-lo, parem de senti-lo.

Façam terapias, desipnotizem-se desse foco, cortem o elo com essa informação, tirem a realidade dela, por exemplo - Não foi comigo que aconteceu aquilo, foi com o vizinho, fim. - Comprem outras histórias. Mas vocês diriam – Isso não foi história, isso aconteceu. - E responderíamos – Tudo o que se vive não passa de uma grande história armazenada como informação. Basta que mudem a informação para que alterem a história.

Onde está o passado para que estejam certos de que aconteceu como aconteceu? Na memória? E se a perderem? Perde-se também a história.

Então, ela não existe, é apenas uma lembrança. E lembrança é uma informação criada, emanada, sentida. E voltamos ao mesmo, nada existe como de fato se diz, tudo é informação. Portanto, tudo pode ser alterado. Se entenderem isso mudarão tudo. Queremos que tratem tudo à vossa volta e que vos machuca tanto como meras “informações”, vocês podem fazer isso. São capazes.

Desidentifiquem-se dessa informação, escolham outras, validem-nas e assim, se farão reais.

E nisso, compreenderão o grande “jogo da vida”, não há lições pregadas a vocês, nem destinos impostos. Vocês são apenas antenas energéticas escolhendo reproduzir as informações com as quais se sintonizam. Parece vazio isso? Ótimo! Pois se é vazio pode ser preenchido. Então, preencham. Apreciamos essa interação.

Haja Luz!

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LUZ!
STELA





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Um comentário:

  1. Nossa, q mensagem incrível! Quebra de paradigmas total...q liberdade ela nos sugere, vendo a realidade dessa forma, tudo é possível. Nossa 'varinha mágica' são nossas sensações, como nos sentimos no presente, o resto é pura informação, q escolhemos se nos identificamos ou não. Gratidão, belíssimo ensinamento!

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