DISCERNIMENTO ENERGÉTICO
Por Juan Moliterni
O DESAFIO DE DISCERNIR A REALIDADE EM UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO
Vivemos numa época em que a pergunta "o que é real?" deixou de ser filosófica e se tornou uma necessidade do dia a dia.
Kryon descreve uma dupla perplexidade: por um lado, a mudança interna daqueles que sentem que a realidade espiritual e energética está se transformando e, por outro, o bombardeio externo de uma tecnologia capaz de imitar qualquer coisa – rostos, vozes, até mesmo seres falecidos – a ponto de confundir a própria percepção da verdade.
Essa confusão não é um erro no caminho, mas um sinal de mudança. A humanidade está cruzando um limiar onde a verdade não pode mais ser determinada de fora, mas de dentro. O que antes era validado pela autoridade, pela informação ou pelas aparências agora exige uma nova sensibilidade: discernimento energético.
A alma antiga se encontra em meio a esse turbilhão sensorial e simbólico. Sente o mundo que conhecia desmoronando, as estruturas do pensamento e as práticas espirituais parecem ter mudado de frequência. Contudo, essa perplexidade é também um convite: para confiar novamente na bússola do coração.
Kryon não emite um aviso de caos, mas sim uma instrução para o alinhamento. No ruído do mundo virtual, a alma aprende a reconhecer a vibração autêntica, aquela que traz paz, coerência e presença. O discernimento torna-se então o novo órgão espiritual, a capacidade de sentir se algo se origina do Campo da Verdade ou da ilusão coletiva.
Nesse contexto, “o desafio de discernir a realidade” não é um teste moral ou intelectual: é uma escola de consciência.
Através da confusão, a humanidade está sendo treinada para ouvir sem ruído, ver sem engano e responder com a alma, não com medo. Nesse ponto silencioso — o olho do furacão — nasce a certeza interior que nenhuma simulação pode imitar.
Kryon revela que o discernimento se tornou uma das faculdades mais preciosas desta Era. Não se trata de uma habilidade mental, mas de um sentido espiritual que surge quando o véu interior é levantado.
A alma ancestral, tendo percorrido múltiplas encarnações e caminhos de aprendizado, agora possui uma sensibilidade aguçada para perceber a verdade por trás das aparências. Nesta etapa da Mudança, o discernimento é a ferramenta que liberta a humanidade do antigo hábito de seguir autoridades externas.
Kryon nos convida a confiar na percepção direta: quando uma mensagem ou ensinamento leva ao medo, à desolação ou à impotência, não se origina do Campo. O verdadeiro conhecimento espiritual eleva, expande e oferece coerência.
Transformando a relação entre os seres humanos e o Criador
Kryon enfatiza que Deus não muda — a energia criativa é eterna e constante — mas a relação da humanidade com essa divindade pode ser transformada. O ponto crucial não é que o Criador altere Suas leis, mas que a humanidade eleve sua percepção delas.
Ao fazer isso, a humanidade muda sua maneira de se conectar com o divino: abandona a visão de um Deus distante e julgador e reconhece a presença sagrada dentro de si.
À medida que a consciência se expande, o véu entre a humanidade e o Criador se torna mais tênue. O sagrado deixa de ser um conceito e se torna um estado natural do ser. Essa mudança de relacionamento — de sujeito para parceiro, de crente para cocriador — é o alicerce sobre o qual a nova humanidade se ergue.
Kryon levanta uma questão: É possível mudar a natureza humana? Sua resposta é sim, mas não por meio de imposição externa ou esforço moral, e sim pelo despertar da consciência.
A natureza humana, como a conhecemos há séculos, tem sido marcada pela sobrevivência, pelo medo, pela competição e pela repetição de conflitos. Essa antiga energia, que moldou a história, começa a se dissipar quando a humanidade se lembra de sua natureza divina.
Sensibilidade extrema como caminho iniciático
Algumas pessoas nascem com uma alma mais delicada. Não se trata de uma fraqueza ou defeito, mas sim de uma constituição espiritual única. Essa hipersensibilidade transforma cada vibração do ambiente em um evento interno.
A dor alheia torna-se seu próprio eco; notícias, guerras e conflitos penetram sua armadura emocional com uma facilidade que os outros não conseguem compreender. Esse tipo de sensibilidade pode ser um fardo, pois expõe a alma a uma intensidade constante.
O mundo moderno — repleto de necessidades urgentes, perdas e tensões coletivas — impacta profundamente aqueles que possuem essa percepção aguçada. Para eles, cada ferimento humano se torna um chamado que ressoa no fundo de seus corações.
Contudo, essa sensibilidade não é um castigo. É o sintoma inconfundível de uma alma ancestral que retornou com uma memória vívida e um coração puro. O fardo reside não na sensibilidade em si, mas na falta de uma estrutura para sustentá-la.
É aí que o dom parece uma maldição: quando não se sabe como canalizar a avalanche emocional que chega sem aviso.
A transmutação do sentimento: do fardo à ação compassiva
A verdadeira transformação começa quando o indivíduo para de "absorver" e começa a "emitir". A empatia excessiva — que paralisa, exaure ou causa dor — tem o potencial de se transformar em uma corrente ativa de luz.
É uma mudança na postura interior: de carregar o sofrimento dos outros para apoiá-los com clareza.
A ação compassiva não é sentimentalismo. É energia em movimento. Envolve pegar essa sensibilidade aguçada e reconfigurá-la em um propósito:
– Em vez de se afundar com aqueles que sofrem, acompanhe-os a partir de uma vibração elevada;
– Em vez de fechar o coração para evitar sentir, abra-o com atenção plena direcionada;
– Em vez de ficar preso à tristeza, envie luz, constante como uma tocha que nunca se apaga.
A sensibilidade torna-se uma ferramenta quando é direcionada. A alma deixa de se dissipar e torna-se um canal. Ela não se confunde mais com a dor alheia: reconhece-a, honra-a e serve de ponte para um reino mais amplo e luminoso.
Aí reside a verdadeira maestria dos sensíveis: usar sua profunda percepção não para se perder na dor, mas para lembrar que toda sombra pode ser acolhida sem que o coração perca seu centro.
~ Juan
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